Sem chuva, cafeicultor inicia colheita


Chuva prolongada neste ano atrasou a safra do grão e vem[br]mantendo baixo o volume comercializado

Por Fábio Marin

Mais uma semana de tempo seco em todo o Estado de São Paulo. O clima mantém a tendência de queda da umidade do solo, que chegou a 35% da capacidade máxima de retenção em Ilha Solteira e Votuporanga. Apesar da redução, a condição ainda é considerada favorável se comparada ao regime típico de chuvas nesta época do ano. O regime de chuva bem distribuído e com bons volumes até o início de junho garantiu o suprimento hídrico para as culturas perenes sem irrigação. As pastagens também se beneficiaram com o clima, que permitiu que os pecuaristas mantivessem o gado no pasto em melhores condições do que nos anos anteriores. A chuva também trouxe benefício para os cafezais, mas atrasou o início da colheita nesta safra, explicando o baixo volume de café negociado no mercado até o momento. Com isso, os produtores têm aproveitado o tempo seco para acelerar a derriça e a secagem dos grãos, recuperando o atraso observado entre maio e junho. Nos canaviais, o tempo seco permite que as usinas recuperem o tempo perdido, mas o excesso de umidade reduziu o teor de açúcar da cana colhida até o momento, baixando o rendimento industrial para a produção de açúcar e álcool. Entretanto, se o tempo seco e a queda da umidade do solo continuarem, esse quadro deve ser revertido até o mês de agosto. *Fábio Marin é pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária. Para mais informações sobre tempo e clima, acesse www.agritempo.gov.br

Mais uma semana de tempo seco em todo o Estado de São Paulo. O clima mantém a tendência de queda da umidade do solo, que chegou a 35% da capacidade máxima de retenção em Ilha Solteira e Votuporanga. Apesar da redução, a condição ainda é considerada favorável se comparada ao regime típico de chuvas nesta época do ano. O regime de chuva bem distribuído e com bons volumes até o início de junho garantiu o suprimento hídrico para as culturas perenes sem irrigação. As pastagens também se beneficiaram com o clima, que permitiu que os pecuaristas mantivessem o gado no pasto em melhores condições do que nos anos anteriores. A chuva também trouxe benefício para os cafezais, mas atrasou o início da colheita nesta safra, explicando o baixo volume de café negociado no mercado até o momento. Com isso, os produtores têm aproveitado o tempo seco para acelerar a derriça e a secagem dos grãos, recuperando o atraso observado entre maio e junho. Nos canaviais, o tempo seco permite que as usinas recuperem o tempo perdido, mas o excesso de umidade reduziu o teor de açúcar da cana colhida até o momento, baixando o rendimento industrial para a produção de açúcar e álcool. Entretanto, se o tempo seco e a queda da umidade do solo continuarem, esse quadro deve ser revertido até o mês de agosto. *Fábio Marin é pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária. Para mais informações sobre tempo e clima, acesse www.agritempo.gov.br

Mais uma semana de tempo seco em todo o Estado de São Paulo. O clima mantém a tendência de queda da umidade do solo, que chegou a 35% da capacidade máxima de retenção em Ilha Solteira e Votuporanga. Apesar da redução, a condição ainda é considerada favorável se comparada ao regime típico de chuvas nesta época do ano. O regime de chuva bem distribuído e com bons volumes até o início de junho garantiu o suprimento hídrico para as culturas perenes sem irrigação. As pastagens também se beneficiaram com o clima, que permitiu que os pecuaristas mantivessem o gado no pasto em melhores condições do que nos anos anteriores. A chuva também trouxe benefício para os cafezais, mas atrasou o início da colheita nesta safra, explicando o baixo volume de café negociado no mercado até o momento. Com isso, os produtores têm aproveitado o tempo seco para acelerar a derriça e a secagem dos grãos, recuperando o atraso observado entre maio e junho. Nos canaviais, o tempo seco permite que as usinas recuperem o tempo perdido, mas o excesso de umidade reduziu o teor de açúcar da cana colhida até o momento, baixando o rendimento industrial para a produção de açúcar e álcool. Entretanto, se o tempo seco e a queda da umidade do solo continuarem, esse quadro deve ser revertido até o mês de agosto. *Fábio Marin é pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária. Para mais informações sobre tempo e clima, acesse www.agritempo.gov.br

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