Soja: é hora de controlar o percevejo


Inseto surge agora, quando a maior parte das lavouras está formando as vagens, para se alimentar dos grãos

Por Tania Rabello

Os sojicultores devem ficar atentos, na atual fase das lavouras, quando a maioria está formando vagens, ao surgimento do percevejo-da-soja. A praga, explica a pesquisadora Beatriz Correa-Ferreira, da Embrapa Soja, ataca diretamente os grãos de soja, afetando sua qualidade e causando prejuízos na venda da safra. Beatriz explica que o percevejo-da-soja age da seguinte maneira: com a vagem ainda nova, ele introduz seu aparelho bucal - semelhante a um estilete - na vagem para sugar o grão. O ataque pode prosseguir nas vagens até pouco antes da maturação do grão. ''O grão maduro é muito duro e o inseto não consegue sugá-lo'', diz. ''O orifício que o inseto abre na vagem também vira porta de entrada para fungos e doenças.'' Espécies Há pelo menos quatro espécies de percevejo-da-soja. O principal é o percevejo marrom (Euschistus heros), mais abundante do norte do Paraná ao Brasil Central. Há também o percevejo verde pequeno (Piezodorus guildinii), com maior capacidade de causar dano à semente de soja, e o percevejo verde (Nezara viridula), mais comum no Sul do País. Além destes, outros de menor importância são o percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus) e Acrosternum sp., Edessa meditabunda e Thyanta perditor. As recomendações da Embrapa para o controle do percevejo são para que somente se iniciem aplicações de defensivos caso a infestação esteja acima de determinado nível. ''No caso da soja para semente, 1 percevejo por metro; para soja para grão, 2 percevejos por metro'', explica a pesquisadora, acrescentando que é importante contar também os insetos jovens, e não só os adultos, pois aqueles também têm capacidade de prejudicar os grãos. ''Ninfas - ou insetos jovens a partir do terceiro estágio de desenvolvimento - já sugam o grão também'', diz. Para coletar os insetos e calcular o nível de infestação, deve-se utilizar a técnica do pano-debatida. A pesquisadora frisa que é importante fazer o controle apenas a partir daquele nível de infestação citado. ''Há quem opte por fazer controles preventivos, o que não é correto, pois elimina potenciais inimigos naturais do percevejo antes mesmo de ele estar atacando, aumenta o custo de produção com pulverizações muitas vezes desnecessárias e pode, ainda, criar resistência aos princípios ativos dos produtos utilizados.'' INFORMAÇÕES: Embrapa, www.cnpso.embrapa.br/alerta

Os sojicultores devem ficar atentos, na atual fase das lavouras, quando a maioria está formando vagens, ao surgimento do percevejo-da-soja. A praga, explica a pesquisadora Beatriz Correa-Ferreira, da Embrapa Soja, ataca diretamente os grãos de soja, afetando sua qualidade e causando prejuízos na venda da safra. Beatriz explica que o percevejo-da-soja age da seguinte maneira: com a vagem ainda nova, ele introduz seu aparelho bucal - semelhante a um estilete - na vagem para sugar o grão. O ataque pode prosseguir nas vagens até pouco antes da maturação do grão. ''O grão maduro é muito duro e o inseto não consegue sugá-lo'', diz. ''O orifício que o inseto abre na vagem também vira porta de entrada para fungos e doenças.'' Espécies Há pelo menos quatro espécies de percevejo-da-soja. O principal é o percevejo marrom (Euschistus heros), mais abundante do norte do Paraná ao Brasil Central. Há também o percevejo verde pequeno (Piezodorus guildinii), com maior capacidade de causar dano à semente de soja, e o percevejo verde (Nezara viridula), mais comum no Sul do País. Além destes, outros de menor importância são o percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus) e Acrosternum sp., Edessa meditabunda e Thyanta perditor. As recomendações da Embrapa para o controle do percevejo são para que somente se iniciem aplicações de defensivos caso a infestação esteja acima de determinado nível. ''No caso da soja para semente, 1 percevejo por metro; para soja para grão, 2 percevejos por metro'', explica a pesquisadora, acrescentando que é importante contar também os insetos jovens, e não só os adultos, pois aqueles também têm capacidade de prejudicar os grãos. ''Ninfas - ou insetos jovens a partir do terceiro estágio de desenvolvimento - já sugam o grão também'', diz. Para coletar os insetos e calcular o nível de infestação, deve-se utilizar a técnica do pano-debatida. A pesquisadora frisa que é importante fazer o controle apenas a partir daquele nível de infestação citado. ''Há quem opte por fazer controles preventivos, o que não é correto, pois elimina potenciais inimigos naturais do percevejo antes mesmo de ele estar atacando, aumenta o custo de produção com pulverizações muitas vezes desnecessárias e pode, ainda, criar resistência aos princípios ativos dos produtos utilizados.'' INFORMAÇÕES: Embrapa, www.cnpso.embrapa.br/alerta

Os sojicultores devem ficar atentos, na atual fase das lavouras, quando a maioria está formando vagens, ao surgimento do percevejo-da-soja. A praga, explica a pesquisadora Beatriz Correa-Ferreira, da Embrapa Soja, ataca diretamente os grãos de soja, afetando sua qualidade e causando prejuízos na venda da safra. Beatriz explica que o percevejo-da-soja age da seguinte maneira: com a vagem ainda nova, ele introduz seu aparelho bucal - semelhante a um estilete - na vagem para sugar o grão. O ataque pode prosseguir nas vagens até pouco antes da maturação do grão. ''O grão maduro é muito duro e o inseto não consegue sugá-lo'', diz. ''O orifício que o inseto abre na vagem também vira porta de entrada para fungos e doenças.'' Espécies Há pelo menos quatro espécies de percevejo-da-soja. O principal é o percevejo marrom (Euschistus heros), mais abundante do norte do Paraná ao Brasil Central. Há também o percevejo verde pequeno (Piezodorus guildinii), com maior capacidade de causar dano à semente de soja, e o percevejo verde (Nezara viridula), mais comum no Sul do País. Além destes, outros de menor importância são o percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus) e Acrosternum sp., Edessa meditabunda e Thyanta perditor. As recomendações da Embrapa para o controle do percevejo são para que somente se iniciem aplicações de defensivos caso a infestação esteja acima de determinado nível. ''No caso da soja para semente, 1 percevejo por metro; para soja para grão, 2 percevejos por metro'', explica a pesquisadora, acrescentando que é importante contar também os insetos jovens, e não só os adultos, pois aqueles também têm capacidade de prejudicar os grãos. ''Ninfas - ou insetos jovens a partir do terceiro estágio de desenvolvimento - já sugam o grão também'', diz. Para coletar os insetos e calcular o nível de infestação, deve-se utilizar a técnica do pano-debatida. A pesquisadora frisa que é importante fazer o controle apenas a partir daquele nível de infestação citado. ''Há quem opte por fazer controles preventivos, o que não é correto, pois elimina potenciais inimigos naturais do percevejo antes mesmo de ele estar atacando, aumenta o custo de produção com pulverizações muitas vezes desnecessárias e pode, ainda, criar resistência aos princípios ativos dos produtos utilizados.'' INFORMAÇÕES: Embrapa, www.cnpso.embrapa.br/alerta

Os sojicultores devem ficar atentos, na atual fase das lavouras, quando a maioria está formando vagens, ao surgimento do percevejo-da-soja. A praga, explica a pesquisadora Beatriz Correa-Ferreira, da Embrapa Soja, ataca diretamente os grãos de soja, afetando sua qualidade e causando prejuízos na venda da safra. Beatriz explica que o percevejo-da-soja age da seguinte maneira: com a vagem ainda nova, ele introduz seu aparelho bucal - semelhante a um estilete - na vagem para sugar o grão. O ataque pode prosseguir nas vagens até pouco antes da maturação do grão. ''O grão maduro é muito duro e o inseto não consegue sugá-lo'', diz. ''O orifício que o inseto abre na vagem também vira porta de entrada para fungos e doenças.'' Espécies Há pelo menos quatro espécies de percevejo-da-soja. O principal é o percevejo marrom (Euschistus heros), mais abundante do norte do Paraná ao Brasil Central. Há também o percevejo verde pequeno (Piezodorus guildinii), com maior capacidade de causar dano à semente de soja, e o percevejo verde (Nezara viridula), mais comum no Sul do País. Além destes, outros de menor importância são o percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus) e Acrosternum sp., Edessa meditabunda e Thyanta perditor. As recomendações da Embrapa para o controle do percevejo são para que somente se iniciem aplicações de defensivos caso a infestação esteja acima de determinado nível. ''No caso da soja para semente, 1 percevejo por metro; para soja para grão, 2 percevejos por metro'', explica a pesquisadora, acrescentando que é importante contar também os insetos jovens, e não só os adultos, pois aqueles também têm capacidade de prejudicar os grãos. ''Ninfas - ou insetos jovens a partir do terceiro estágio de desenvolvimento - já sugam o grão também'', diz. Para coletar os insetos e calcular o nível de infestação, deve-se utilizar a técnica do pano-debatida. A pesquisadora frisa que é importante fazer o controle apenas a partir daquele nível de infestação citado. ''Há quem opte por fazer controles preventivos, o que não é correto, pois elimina potenciais inimigos naturais do percevejo antes mesmo de ele estar atacando, aumenta o custo de produção com pulverizações muitas vezes desnecessárias e pode, ainda, criar resistência aos princípios ativos dos produtos utilizados.'' INFORMAÇÕES: Embrapa, www.cnpso.embrapa.br/alerta

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