100 dias de guerra: Israel seguirá no confronto até o fim do grupo terrorista Hamas, diz Netanyahu


Conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza completou 100 dias neste domingo, 14

Por Redação
Atualização:

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, prometeu neste domingo, 14, em um discurso televisionado, que “ninguém irá deter” as Forças de Defesa de Israel (FDI) até a sua “vitória total” na Faixa de Gaza, em uma declaração que marcou os 100 dias da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas no enclave palestino.

O conflito começou no dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense e mataram mais de 1.200 pessoas, além de terem sequestrado 240. Este foi o maior ataque terrorista contra judeus desde o Holocausto. Após o ataque, as forças israelenses iniciaram uma ofensiva militar no enclave palestino, com bombardeios aéreos e ofensiva terrestre, deixando mais de 23 mil mortos, segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, participa de uma reunião de seu gabinete em Jerusalém, Israel  Foto: Ronen Zvulun/EFE
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Em um discurso que ocorreu dois dias após as audiências na Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, onde a África do Sul acusa Israel de genocídio em Gaza, o primeiro-ministro apontou que Israel irá continuar lutando até que o grupo terrorista Hamas seja eliminado e todos os reféns sejam libertados.

“Restauraremos a segurança tanto no sul como no norte. Ninguém nos impedirá – nem Haia, nem o eixo do mal e nem mais ninguém”, disse ele, em uma referência ao Irã e o apoio de Teerã aos Houthis, no Iêmen, e Hezbollah, no Líbano.

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Combates devem continuar no sul de Gaza

O Exército de Israel apontou que os combates em Gaza devem ficar concentrados no centro e no sul da Faixa de Gaza. O general Herzi Halevi afirmou que a pressão militar contra o grupo terrorista Hamas era a única maneira de trazer de volta os reféns que permanecem em Gaza.

Halevi afirmou também que as forças israelenses irão investigar as falhas de segurança que fizeram com que o ataque terrorista do Hamas fosse possível, embora a data do inquérito ainda não tenha sido determinada.

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Protestos

No sábado, 13, véspera da data que marca os 100 dias de guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, milhares de manifestantes se juntaram em frente à Casa Branca para pedir o fim da operação militar israelense em Gaza. Protestos como esse foram vistos também em Londres, Roma e Paris.

Os manifestantes na capital americana criticavam o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por conta do seu apoio a Israel durante a ofensiva militar. Bandeiras da África do Sul também estiveram presentes no protesto, em um sinal de apoio ao país africano em sua acusação de genocídio contra Israel na Corte Internacional de Justiça.

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Diversas pessoas que participaram dos protestos disseram que não tinham certeza se iriam votar em Biden nas eleições presidenciais americanas, marcadas para novembro. O atual presidente deve enfrentar o ex-presidente americano Donald Trump, que é o favorito para conseguir a nomeação do Partido Republicano.

A Pro-Palestinian protester holds a placard depicting US President Joe Biden (L on poster) and Israel's Prime Minister Benjamin Netanyahu (R on poster) as they gather in front of the US Consulate in Sandton, Johannesburg, on January 13, 2024. Thousands of civilians, both Palestinians and Israelis, have died since October 7, 2023, after Palestinian Hamas militants based in the Gaza Strip entered southern Israel in an unprecedented attack triggering a war declared by Israel on Hamas with retaliatory bombings on Gaza. (Photo by DAVIDE LONGARI / AFP) Foto: DAVIDE LONGARI / AFP

Reféns em Gaza

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A simbólica data de 100 dias de guerra também marca o número de dias que 132 reféns israelenses estão na Faixa de Gaza. Em dezembro, 105 sequestrados foram libertados pelo grupo terrorista Hamas após um acordo intermediado por Catar, Egito e Estados Unidos, mas um novo acordo ainda não foi concretizado, em meio a uma escalada regional do conflito.

No sábado, 13, o gabinete do primeiro-ministro israelense confirmou que um acordo foi alcançado para a entrega de medicamentos vitais aos reféns israelenses que estão no enclave palestino. Segundo Netanayhu, os medicamentos devem ser transferidos ao enclave palestino nos próximos dias. O Canal 12 de Israel apontou que a Cruz Vermelha deve facilitar a entrega dos suprimentos aos reféns.

Segundo informações do jornal israelense Times of Israel, a lista de medicamentos que seria enviada aos reféns inclui suprimentos de importância vital. Médicos de Israel apontam que reféns israelenses em Gaza precisam de remédios para doenças crônicas, cardíacas, pressão alta e asma./com W.Post e AP

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, prometeu neste domingo, 14, em um discurso televisionado, que “ninguém irá deter” as Forças de Defesa de Israel (FDI) até a sua “vitória total” na Faixa de Gaza, em uma declaração que marcou os 100 dias da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas no enclave palestino.

O conflito começou no dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense e mataram mais de 1.200 pessoas, além de terem sequestrado 240. Este foi o maior ataque terrorista contra judeus desde o Holocausto. Após o ataque, as forças israelenses iniciaram uma ofensiva militar no enclave palestino, com bombardeios aéreos e ofensiva terrestre, deixando mais de 23 mil mortos, segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, participa de uma reunião de seu gabinete em Jerusalém, Israel  Foto: Ronen Zvulun/EFE

Em um discurso que ocorreu dois dias após as audiências na Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, onde a África do Sul acusa Israel de genocídio em Gaza, o primeiro-ministro apontou que Israel irá continuar lutando até que o grupo terrorista Hamas seja eliminado e todos os reféns sejam libertados.

“Restauraremos a segurança tanto no sul como no norte. Ninguém nos impedirá – nem Haia, nem o eixo do mal e nem mais ninguém”, disse ele, em uma referência ao Irã e o apoio de Teerã aos Houthis, no Iêmen, e Hezbollah, no Líbano.

Combates devem continuar no sul de Gaza

O Exército de Israel apontou que os combates em Gaza devem ficar concentrados no centro e no sul da Faixa de Gaza. O general Herzi Halevi afirmou que a pressão militar contra o grupo terrorista Hamas era a única maneira de trazer de volta os reféns que permanecem em Gaza.

Halevi afirmou também que as forças israelenses irão investigar as falhas de segurança que fizeram com que o ataque terrorista do Hamas fosse possível, embora a data do inquérito ainda não tenha sido determinada.

Protestos

No sábado, 13, véspera da data que marca os 100 dias de guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, milhares de manifestantes se juntaram em frente à Casa Branca para pedir o fim da operação militar israelense em Gaza. Protestos como esse foram vistos também em Londres, Roma e Paris.

Os manifestantes na capital americana criticavam o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por conta do seu apoio a Israel durante a ofensiva militar. Bandeiras da África do Sul também estiveram presentes no protesto, em um sinal de apoio ao país africano em sua acusação de genocídio contra Israel na Corte Internacional de Justiça.

Diversas pessoas que participaram dos protestos disseram que não tinham certeza se iriam votar em Biden nas eleições presidenciais americanas, marcadas para novembro. O atual presidente deve enfrentar o ex-presidente americano Donald Trump, que é o favorito para conseguir a nomeação do Partido Republicano.

A Pro-Palestinian protester holds a placard depicting US President Joe Biden (L on poster) and Israel's Prime Minister Benjamin Netanyahu (R on poster) as they gather in front of the US Consulate in Sandton, Johannesburg, on January 13, 2024. Thousands of civilians, both Palestinians and Israelis, have died since October 7, 2023, after Palestinian Hamas militants based in the Gaza Strip entered southern Israel in an unprecedented attack triggering a war declared by Israel on Hamas with retaliatory bombings on Gaza. (Photo by DAVIDE LONGARI / AFP) Foto: DAVIDE LONGARI / AFP

Reféns em Gaza

A simbólica data de 100 dias de guerra também marca o número de dias que 132 reféns israelenses estão na Faixa de Gaza. Em dezembro, 105 sequestrados foram libertados pelo grupo terrorista Hamas após um acordo intermediado por Catar, Egito e Estados Unidos, mas um novo acordo ainda não foi concretizado, em meio a uma escalada regional do conflito.

No sábado, 13, o gabinete do primeiro-ministro israelense confirmou que um acordo foi alcançado para a entrega de medicamentos vitais aos reféns israelenses que estão no enclave palestino. Segundo Netanayhu, os medicamentos devem ser transferidos ao enclave palestino nos próximos dias. O Canal 12 de Israel apontou que a Cruz Vermelha deve facilitar a entrega dos suprimentos aos reféns.

Segundo informações do jornal israelense Times of Israel, a lista de medicamentos que seria enviada aos reféns inclui suprimentos de importância vital. Médicos de Israel apontam que reféns israelenses em Gaza precisam de remédios para doenças crônicas, cardíacas, pressão alta e asma./com W.Post e AP

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, prometeu neste domingo, 14, em um discurso televisionado, que “ninguém irá deter” as Forças de Defesa de Israel (FDI) até a sua “vitória total” na Faixa de Gaza, em uma declaração que marcou os 100 dias da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas no enclave palestino.

O conflito começou no dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense e mataram mais de 1.200 pessoas, além de terem sequestrado 240. Este foi o maior ataque terrorista contra judeus desde o Holocausto. Após o ataque, as forças israelenses iniciaram uma ofensiva militar no enclave palestino, com bombardeios aéreos e ofensiva terrestre, deixando mais de 23 mil mortos, segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, participa de uma reunião de seu gabinete em Jerusalém, Israel  Foto: Ronen Zvulun/EFE

Em um discurso que ocorreu dois dias após as audiências na Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, onde a África do Sul acusa Israel de genocídio em Gaza, o primeiro-ministro apontou que Israel irá continuar lutando até que o grupo terrorista Hamas seja eliminado e todos os reféns sejam libertados.

“Restauraremos a segurança tanto no sul como no norte. Ninguém nos impedirá – nem Haia, nem o eixo do mal e nem mais ninguém”, disse ele, em uma referência ao Irã e o apoio de Teerã aos Houthis, no Iêmen, e Hezbollah, no Líbano.

Combates devem continuar no sul de Gaza

O Exército de Israel apontou que os combates em Gaza devem ficar concentrados no centro e no sul da Faixa de Gaza. O general Herzi Halevi afirmou que a pressão militar contra o grupo terrorista Hamas era a única maneira de trazer de volta os reféns que permanecem em Gaza.

Halevi afirmou também que as forças israelenses irão investigar as falhas de segurança que fizeram com que o ataque terrorista do Hamas fosse possível, embora a data do inquérito ainda não tenha sido determinada.

Protestos

No sábado, 13, véspera da data que marca os 100 dias de guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, milhares de manifestantes se juntaram em frente à Casa Branca para pedir o fim da operação militar israelense em Gaza. Protestos como esse foram vistos também em Londres, Roma e Paris.

Os manifestantes na capital americana criticavam o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por conta do seu apoio a Israel durante a ofensiva militar. Bandeiras da África do Sul também estiveram presentes no protesto, em um sinal de apoio ao país africano em sua acusação de genocídio contra Israel na Corte Internacional de Justiça.

Diversas pessoas que participaram dos protestos disseram que não tinham certeza se iriam votar em Biden nas eleições presidenciais americanas, marcadas para novembro. O atual presidente deve enfrentar o ex-presidente americano Donald Trump, que é o favorito para conseguir a nomeação do Partido Republicano.

A Pro-Palestinian protester holds a placard depicting US President Joe Biden (L on poster) and Israel's Prime Minister Benjamin Netanyahu (R on poster) as they gather in front of the US Consulate in Sandton, Johannesburg, on January 13, 2024. Thousands of civilians, both Palestinians and Israelis, have died since October 7, 2023, after Palestinian Hamas militants based in the Gaza Strip entered southern Israel in an unprecedented attack triggering a war declared by Israel on Hamas with retaliatory bombings on Gaza. (Photo by DAVIDE LONGARI / AFP) Foto: DAVIDE LONGARI / AFP

Reféns em Gaza

A simbólica data de 100 dias de guerra também marca o número de dias que 132 reféns israelenses estão na Faixa de Gaza. Em dezembro, 105 sequestrados foram libertados pelo grupo terrorista Hamas após um acordo intermediado por Catar, Egito e Estados Unidos, mas um novo acordo ainda não foi concretizado, em meio a uma escalada regional do conflito.

No sábado, 13, o gabinete do primeiro-ministro israelense confirmou que um acordo foi alcançado para a entrega de medicamentos vitais aos reféns israelenses que estão no enclave palestino. Segundo Netanayhu, os medicamentos devem ser transferidos ao enclave palestino nos próximos dias. O Canal 12 de Israel apontou que a Cruz Vermelha deve facilitar a entrega dos suprimentos aos reféns.

Segundo informações do jornal israelense Times of Israel, a lista de medicamentos que seria enviada aos reféns inclui suprimentos de importância vital. Médicos de Israel apontam que reféns israelenses em Gaza precisam de remédios para doenças crônicas, cardíacas, pressão alta e asma./com W.Post e AP

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, prometeu neste domingo, 14, em um discurso televisionado, que “ninguém irá deter” as Forças de Defesa de Israel (FDI) até a sua “vitória total” na Faixa de Gaza, em uma declaração que marcou os 100 dias da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas no enclave palestino.

O conflito começou no dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense e mataram mais de 1.200 pessoas, além de terem sequestrado 240. Este foi o maior ataque terrorista contra judeus desde o Holocausto. Após o ataque, as forças israelenses iniciaram uma ofensiva militar no enclave palestino, com bombardeios aéreos e ofensiva terrestre, deixando mais de 23 mil mortos, segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, participa de uma reunião de seu gabinete em Jerusalém, Israel  Foto: Ronen Zvulun/EFE

Em um discurso que ocorreu dois dias após as audiências na Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, onde a África do Sul acusa Israel de genocídio em Gaza, o primeiro-ministro apontou que Israel irá continuar lutando até que o grupo terrorista Hamas seja eliminado e todos os reféns sejam libertados.

“Restauraremos a segurança tanto no sul como no norte. Ninguém nos impedirá – nem Haia, nem o eixo do mal e nem mais ninguém”, disse ele, em uma referência ao Irã e o apoio de Teerã aos Houthis, no Iêmen, e Hezbollah, no Líbano.

Combates devem continuar no sul de Gaza

O Exército de Israel apontou que os combates em Gaza devem ficar concentrados no centro e no sul da Faixa de Gaza. O general Herzi Halevi afirmou que a pressão militar contra o grupo terrorista Hamas era a única maneira de trazer de volta os reféns que permanecem em Gaza.

Halevi afirmou também que as forças israelenses irão investigar as falhas de segurança que fizeram com que o ataque terrorista do Hamas fosse possível, embora a data do inquérito ainda não tenha sido determinada.

Protestos

No sábado, 13, véspera da data que marca os 100 dias de guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, milhares de manifestantes se juntaram em frente à Casa Branca para pedir o fim da operação militar israelense em Gaza. Protestos como esse foram vistos também em Londres, Roma e Paris.

Os manifestantes na capital americana criticavam o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por conta do seu apoio a Israel durante a ofensiva militar. Bandeiras da África do Sul também estiveram presentes no protesto, em um sinal de apoio ao país africano em sua acusação de genocídio contra Israel na Corte Internacional de Justiça.

Diversas pessoas que participaram dos protestos disseram que não tinham certeza se iriam votar em Biden nas eleições presidenciais americanas, marcadas para novembro. O atual presidente deve enfrentar o ex-presidente americano Donald Trump, que é o favorito para conseguir a nomeação do Partido Republicano.

A Pro-Palestinian protester holds a placard depicting US President Joe Biden (L on poster) and Israel's Prime Minister Benjamin Netanyahu (R on poster) as they gather in front of the US Consulate in Sandton, Johannesburg, on January 13, 2024. Thousands of civilians, both Palestinians and Israelis, have died since October 7, 2023, after Palestinian Hamas militants based in the Gaza Strip entered southern Israel in an unprecedented attack triggering a war declared by Israel on Hamas with retaliatory bombings on Gaza. (Photo by DAVIDE LONGARI / AFP) Foto: DAVIDE LONGARI / AFP

Reféns em Gaza

A simbólica data de 100 dias de guerra também marca o número de dias que 132 reféns israelenses estão na Faixa de Gaza. Em dezembro, 105 sequestrados foram libertados pelo grupo terrorista Hamas após um acordo intermediado por Catar, Egito e Estados Unidos, mas um novo acordo ainda não foi concretizado, em meio a uma escalada regional do conflito.

No sábado, 13, o gabinete do primeiro-ministro israelense confirmou que um acordo foi alcançado para a entrega de medicamentos vitais aos reféns israelenses que estão no enclave palestino. Segundo Netanayhu, os medicamentos devem ser transferidos ao enclave palestino nos próximos dias. O Canal 12 de Israel apontou que a Cruz Vermelha deve facilitar a entrega dos suprimentos aos reféns.

Segundo informações do jornal israelense Times of Israel, a lista de medicamentos que seria enviada aos reféns inclui suprimentos de importância vital. Médicos de Israel apontam que reféns israelenses em Gaza precisam de remédios para doenças crônicas, cardíacas, pressão alta e asma./com W.Post e AP

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, prometeu neste domingo, 14, em um discurso televisionado, que “ninguém irá deter” as Forças de Defesa de Israel (FDI) até a sua “vitória total” na Faixa de Gaza, em uma declaração que marcou os 100 dias da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas no enclave palestino.

O conflito começou no dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense e mataram mais de 1.200 pessoas, além de terem sequestrado 240. Este foi o maior ataque terrorista contra judeus desde o Holocausto. Após o ataque, as forças israelenses iniciaram uma ofensiva militar no enclave palestino, com bombardeios aéreos e ofensiva terrestre, deixando mais de 23 mil mortos, segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, participa de uma reunião de seu gabinete em Jerusalém, Israel  Foto: Ronen Zvulun/EFE

Em um discurso que ocorreu dois dias após as audiências na Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, onde a África do Sul acusa Israel de genocídio em Gaza, o primeiro-ministro apontou que Israel irá continuar lutando até que o grupo terrorista Hamas seja eliminado e todos os reféns sejam libertados.

“Restauraremos a segurança tanto no sul como no norte. Ninguém nos impedirá – nem Haia, nem o eixo do mal e nem mais ninguém”, disse ele, em uma referência ao Irã e o apoio de Teerã aos Houthis, no Iêmen, e Hezbollah, no Líbano.

Combates devem continuar no sul de Gaza

O Exército de Israel apontou que os combates em Gaza devem ficar concentrados no centro e no sul da Faixa de Gaza. O general Herzi Halevi afirmou que a pressão militar contra o grupo terrorista Hamas era a única maneira de trazer de volta os reféns que permanecem em Gaza.

Halevi afirmou também que as forças israelenses irão investigar as falhas de segurança que fizeram com que o ataque terrorista do Hamas fosse possível, embora a data do inquérito ainda não tenha sido determinada.

Protestos

No sábado, 13, véspera da data que marca os 100 dias de guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, milhares de manifestantes se juntaram em frente à Casa Branca para pedir o fim da operação militar israelense em Gaza. Protestos como esse foram vistos também em Londres, Roma e Paris.

Os manifestantes na capital americana criticavam o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por conta do seu apoio a Israel durante a ofensiva militar. Bandeiras da África do Sul também estiveram presentes no protesto, em um sinal de apoio ao país africano em sua acusação de genocídio contra Israel na Corte Internacional de Justiça.

Diversas pessoas que participaram dos protestos disseram que não tinham certeza se iriam votar em Biden nas eleições presidenciais americanas, marcadas para novembro. O atual presidente deve enfrentar o ex-presidente americano Donald Trump, que é o favorito para conseguir a nomeação do Partido Republicano.

A Pro-Palestinian protester holds a placard depicting US President Joe Biden (L on poster) and Israel's Prime Minister Benjamin Netanyahu (R on poster) as they gather in front of the US Consulate in Sandton, Johannesburg, on January 13, 2024. Thousands of civilians, both Palestinians and Israelis, have died since October 7, 2023, after Palestinian Hamas militants based in the Gaza Strip entered southern Israel in an unprecedented attack triggering a war declared by Israel on Hamas with retaliatory bombings on Gaza. (Photo by DAVIDE LONGARI / AFP) Foto: DAVIDE LONGARI / AFP

Reféns em Gaza

A simbólica data de 100 dias de guerra também marca o número de dias que 132 reféns israelenses estão na Faixa de Gaza. Em dezembro, 105 sequestrados foram libertados pelo grupo terrorista Hamas após um acordo intermediado por Catar, Egito e Estados Unidos, mas um novo acordo ainda não foi concretizado, em meio a uma escalada regional do conflito.

No sábado, 13, o gabinete do primeiro-ministro israelense confirmou que um acordo foi alcançado para a entrega de medicamentos vitais aos reféns israelenses que estão no enclave palestino. Segundo Netanayhu, os medicamentos devem ser transferidos ao enclave palestino nos próximos dias. O Canal 12 de Israel apontou que a Cruz Vermelha deve facilitar a entrega dos suprimentos aos reféns.

Segundo informações do jornal israelense Times of Israel, a lista de medicamentos que seria enviada aos reféns inclui suprimentos de importância vital. Médicos de Israel apontam que reféns israelenses em Gaza precisam de remédios para doenças crônicas, cardíacas, pressão alta e asma./com W.Post e AP

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