Ataque mais mortal contra Israel desde o início da guerra com o Hamas mata 24 soldados


Explosivos demoliram dois prédios no centro de Gaza que desabaram com os militares dentro nesta segunda-feira

Por Redação
Atualização:

JERUSALÉM - O Exército israelense disse nesta terça-feira, 23, que 24 soldados foram mortos na Faixa de Gaza no ataque mais mortal contra suas forças na guerra de três meses contra o grupo terrorista Hamas em uma explosão nas proximidades da fronteira entre o enclave palestino e Israel.

Os soldados estavam preparando explosivos para demolir dois prédios no centro de Gaza na segunda-feira, 22, quando um terrorista do Hamas disparou uma granada propelida por foguete contra um tanque nas proximidades, disse o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz do Exército. A explosão acionou os explosivos, fazendo com que os dois prédios de dois andares desabassem sobre os soldados que estavam lá dentro.

Hagari apontou que os soldados, que eram reservistas, trabalhavam para remover edifícios e infraestrutura do grupo terrorista Hamas de perto da fronteira entre Israel e Gaza, para que as pessoas pudessem regressar em segurança às suas casas no sul de Israel.

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A população israelense que vive próxima da fronteira entre Israel e o enclave palestino foi retirada da região após o inicio da guerra no dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense e mataram mais de 1.200 pessoas, além de terem sequestrado 240. Após o ataque, as forças israelenses iniciaram uma ofensiva contra o Hamas em Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre. Segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista, mais de 25 mil pessoas morreram no enclave palestino desde o inicio da guerra.

Soldados israelenses operam dentro da Faixa de Gaza em meio a batalhas contínuas entre Israel e o grupo terrorista Hamas  Foto: Forças de Defesa de Israel / AFP

O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu prometeu seguir em frente até que Israel vença a guerra e acabe com o grupo terrorista Hamas. O político também disse que Tel-Aviv que irá libertar os mais de 100 reféns israelenses que seguem na Faixa de Gaza.

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Netanyahu apontou que Israel “viveu um dos dias mais difíceis desde o início da guerra” e que o exército estava investigando o incidente. “Precisamos aprender as lições necessárias e fazer tudo para preservar a vida dos nossos soldados”, disse ele em um comunicado na terça-feira, acrescentando.

Pedido de cessar-fogo

As famílias dos reféns e muitos de seus apoiadores pediram que Israel chegasse a um acordo de cessar-fogo, dizendo que o tempo está se esgotando para trazer os reféns vivos para casa. Na segunda-feira, 22, dezenas de parentes de reféns invadiram uma reunião do comitê parlamentar, exigindo um acordo para obter a libertação de seus entes queridos.

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Políticos israelenses e lideranças militares já admitiram que o objetivo de destruir o grupo terrorista Hamas e libertar os reféns na Faixa de Gaza é incompatível. A morte de soldados pode ter um peso ainda maior em Israel, um país onde o serviço militar é em grande parte obrigatório e um rito de passagem.

Em um pronunciamento no domingo, 21, Netanyahu voltou a rejeitar um acordo para libertar os reféns. “Só a vitória total garantirá a eliminação do Hamas e o regresso de todos os nossos reféns”, disse o primeiro-ministro em um comunicado, acrescentando que enfatizou esta posição em uma ligação com o presidente dos Estados UnidosJoe Biden, no final de semana.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversa com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em Tel-Aviv, Israel  Foto: Kenny Holston/ NYT
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Em novembro, o grupo terrorista Hamas e Israel chegaram a um acordo para a libertação de reféns, com a intermediação de Catar, Egito e Estados Unidos. O acordo envolveu uma trégua de sete dias e a libertação de mais de 100 reféns. Tel-Aviv acredita que o Hamas ainda conta com mais de 130 sequestrados na Faixa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram a morte de 28 sequestrados que ainda estão detidos pelo Hamas, citando novas informações e descobertas obtidas por tropas que operam em Gaza.

O The Wall Street Journal apontou que EUA, Catar e Egito estão pressionando Israel e o grupo terrorista Hamas a concordarem com um acordo no qual todos os reféns seriam libertados antes de uma eventual retirada total das forças militares de Israel em Gaza. Na semana passada, um acordo envolvendo a entrega de medicamentos vitais a reféns israelenses foi feito com a mediação do Catar e da França.

Familiares protestam por um acordo entre Israel e o grupo terrorista Hamas pela libertação dos mais de 100 reféns israelenses que estão na Faixa de Gaza  Foto: Ohad Zwigenberg/ AP
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Crise humanitária em Gaza

A ofensiva militar israelense causou destruição generalizada no enclave palestino e deslocou cerca de 85% da população de Gaza. As Nações Unidas e as agências de ajuda internacional afirmam que os combates desencadearam um desastre humanitário, com um quarto dos 2,3 milhões de habitantes da área enfrentando a fome.

A porta-voz da ONU, Juliette Touma, visitou o enclave palestino e gravou um vídeo divulgado pela ONU na terça-feira que mostra pessoas deitadas no chão em instalações médicas superlotadas e recebendo tratamento rudimentar para feridas. O vídeo também mostra famílias fazendo fila para comer e vivendo em moradias improvisadas.

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“Estas não são condições destinadas aos seres humanos”, disse Touma, acrescentando que a situação era “absolutamente desesperadora”.

A ONU afirmou que a sua capacidade de fornecer ajuda foi prejudicada por intensos combates e cortes de energia nas redes telefónicas de Gaza durante dias seguidos, bem como por restrições à sua capacidade de se deslocar pelo território e chegar aos hospitais./com AP e NYT

JERUSALÉM - O Exército israelense disse nesta terça-feira, 23, que 24 soldados foram mortos na Faixa de Gaza no ataque mais mortal contra suas forças na guerra de três meses contra o grupo terrorista Hamas em uma explosão nas proximidades da fronteira entre o enclave palestino e Israel.

Os soldados estavam preparando explosivos para demolir dois prédios no centro de Gaza na segunda-feira, 22, quando um terrorista do Hamas disparou uma granada propelida por foguete contra um tanque nas proximidades, disse o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz do Exército. A explosão acionou os explosivos, fazendo com que os dois prédios de dois andares desabassem sobre os soldados que estavam lá dentro.

Hagari apontou que os soldados, que eram reservistas, trabalhavam para remover edifícios e infraestrutura do grupo terrorista Hamas de perto da fronteira entre Israel e Gaza, para que as pessoas pudessem regressar em segurança às suas casas no sul de Israel.

A população israelense que vive próxima da fronteira entre Israel e o enclave palestino foi retirada da região após o inicio da guerra no dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense e mataram mais de 1.200 pessoas, além de terem sequestrado 240. Após o ataque, as forças israelenses iniciaram uma ofensiva contra o Hamas em Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre. Segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista, mais de 25 mil pessoas morreram no enclave palestino desde o inicio da guerra.

Soldados israelenses operam dentro da Faixa de Gaza em meio a batalhas contínuas entre Israel e o grupo terrorista Hamas  Foto: Forças de Defesa de Israel / AFP

O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu prometeu seguir em frente até que Israel vença a guerra e acabe com o grupo terrorista Hamas. O político também disse que Tel-Aviv que irá libertar os mais de 100 reféns israelenses que seguem na Faixa de Gaza.

Netanyahu apontou que Israel “viveu um dos dias mais difíceis desde o início da guerra” e que o exército estava investigando o incidente. “Precisamos aprender as lições necessárias e fazer tudo para preservar a vida dos nossos soldados”, disse ele em um comunicado na terça-feira, acrescentando.

Pedido de cessar-fogo

As famílias dos reféns e muitos de seus apoiadores pediram que Israel chegasse a um acordo de cessar-fogo, dizendo que o tempo está se esgotando para trazer os reféns vivos para casa. Na segunda-feira, 22, dezenas de parentes de reféns invadiram uma reunião do comitê parlamentar, exigindo um acordo para obter a libertação de seus entes queridos.

Políticos israelenses e lideranças militares já admitiram que o objetivo de destruir o grupo terrorista Hamas e libertar os reféns na Faixa de Gaza é incompatível. A morte de soldados pode ter um peso ainda maior em Israel, um país onde o serviço militar é em grande parte obrigatório e um rito de passagem.

Em um pronunciamento no domingo, 21, Netanyahu voltou a rejeitar um acordo para libertar os reféns. “Só a vitória total garantirá a eliminação do Hamas e o regresso de todos os nossos reféns”, disse o primeiro-ministro em um comunicado, acrescentando que enfatizou esta posição em uma ligação com o presidente dos Estados UnidosJoe Biden, no final de semana.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversa com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em Tel-Aviv, Israel  Foto: Kenny Holston/ NYT

Em novembro, o grupo terrorista Hamas e Israel chegaram a um acordo para a libertação de reféns, com a intermediação de Catar, Egito e Estados Unidos. O acordo envolveu uma trégua de sete dias e a libertação de mais de 100 reféns. Tel-Aviv acredita que o Hamas ainda conta com mais de 130 sequestrados na Faixa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram a morte de 28 sequestrados que ainda estão detidos pelo Hamas, citando novas informações e descobertas obtidas por tropas que operam em Gaza.

O The Wall Street Journal apontou que EUA, Catar e Egito estão pressionando Israel e o grupo terrorista Hamas a concordarem com um acordo no qual todos os reféns seriam libertados antes de uma eventual retirada total das forças militares de Israel em Gaza. Na semana passada, um acordo envolvendo a entrega de medicamentos vitais a reféns israelenses foi feito com a mediação do Catar e da França.

Familiares protestam por um acordo entre Israel e o grupo terrorista Hamas pela libertação dos mais de 100 reféns israelenses que estão na Faixa de Gaza  Foto: Ohad Zwigenberg/ AP

Crise humanitária em Gaza

A ofensiva militar israelense causou destruição generalizada no enclave palestino e deslocou cerca de 85% da população de Gaza. As Nações Unidas e as agências de ajuda internacional afirmam que os combates desencadearam um desastre humanitário, com um quarto dos 2,3 milhões de habitantes da área enfrentando a fome.

A porta-voz da ONU, Juliette Touma, visitou o enclave palestino e gravou um vídeo divulgado pela ONU na terça-feira que mostra pessoas deitadas no chão em instalações médicas superlotadas e recebendo tratamento rudimentar para feridas. O vídeo também mostra famílias fazendo fila para comer e vivendo em moradias improvisadas.

“Estas não são condições destinadas aos seres humanos”, disse Touma, acrescentando que a situação era “absolutamente desesperadora”.

A ONU afirmou que a sua capacidade de fornecer ajuda foi prejudicada por intensos combates e cortes de energia nas redes telefónicas de Gaza durante dias seguidos, bem como por restrições à sua capacidade de se deslocar pelo território e chegar aos hospitais./com AP e NYT

JERUSALÉM - O Exército israelense disse nesta terça-feira, 23, que 24 soldados foram mortos na Faixa de Gaza no ataque mais mortal contra suas forças na guerra de três meses contra o grupo terrorista Hamas em uma explosão nas proximidades da fronteira entre o enclave palestino e Israel.

Os soldados estavam preparando explosivos para demolir dois prédios no centro de Gaza na segunda-feira, 22, quando um terrorista do Hamas disparou uma granada propelida por foguete contra um tanque nas proximidades, disse o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz do Exército. A explosão acionou os explosivos, fazendo com que os dois prédios de dois andares desabassem sobre os soldados que estavam lá dentro.

Hagari apontou que os soldados, que eram reservistas, trabalhavam para remover edifícios e infraestrutura do grupo terrorista Hamas de perto da fronteira entre Israel e Gaza, para que as pessoas pudessem regressar em segurança às suas casas no sul de Israel.

A população israelense que vive próxima da fronteira entre Israel e o enclave palestino foi retirada da região após o inicio da guerra no dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense e mataram mais de 1.200 pessoas, além de terem sequestrado 240. Após o ataque, as forças israelenses iniciaram uma ofensiva contra o Hamas em Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre. Segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista, mais de 25 mil pessoas morreram no enclave palestino desde o inicio da guerra.

Soldados israelenses operam dentro da Faixa de Gaza em meio a batalhas contínuas entre Israel e o grupo terrorista Hamas  Foto: Forças de Defesa de Israel / AFP

O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu prometeu seguir em frente até que Israel vença a guerra e acabe com o grupo terrorista Hamas. O político também disse que Tel-Aviv que irá libertar os mais de 100 reféns israelenses que seguem na Faixa de Gaza.

Netanyahu apontou que Israel “viveu um dos dias mais difíceis desde o início da guerra” e que o exército estava investigando o incidente. “Precisamos aprender as lições necessárias e fazer tudo para preservar a vida dos nossos soldados”, disse ele em um comunicado na terça-feira, acrescentando.

Pedido de cessar-fogo

As famílias dos reféns e muitos de seus apoiadores pediram que Israel chegasse a um acordo de cessar-fogo, dizendo que o tempo está se esgotando para trazer os reféns vivos para casa. Na segunda-feira, 22, dezenas de parentes de reféns invadiram uma reunião do comitê parlamentar, exigindo um acordo para obter a libertação de seus entes queridos.

Políticos israelenses e lideranças militares já admitiram que o objetivo de destruir o grupo terrorista Hamas e libertar os reféns na Faixa de Gaza é incompatível. A morte de soldados pode ter um peso ainda maior em Israel, um país onde o serviço militar é em grande parte obrigatório e um rito de passagem.

Em um pronunciamento no domingo, 21, Netanyahu voltou a rejeitar um acordo para libertar os reféns. “Só a vitória total garantirá a eliminação do Hamas e o regresso de todos os nossos reféns”, disse o primeiro-ministro em um comunicado, acrescentando que enfatizou esta posição em uma ligação com o presidente dos Estados UnidosJoe Biden, no final de semana.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversa com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em Tel-Aviv, Israel  Foto: Kenny Holston/ NYT

Em novembro, o grupo terrorista Hamas e Israel chegaram a um acordo para a libertação de reféns, com a intermediação de Catar, Egito e Estados Unidos. O acordo envolveu uma trégua de sete dias e a libertação de mais de 100 reféns. Tel-Aviv acredita que o Hamas ainda conta com mais de 130 sequestrados na Faixa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram a morte de 28 sequestrados que ainda estão detidos pelo Hamas, citando novas informações e descobertas obtidas por tropas que operam em Gaza.

O The Wall Street Journal apontou que EUA, Catar e Egito estão pressionando Israel e o grupo terrorista Hamas a concordarem com um acordo no qual todos os reféns seriam libertados antes de uma eventual retirada total das forças militares de Israel em Gaza. Na semana passada, um acordo envolvendo a entrega de medicamentos vitais a reféns israelenses foi feito com a mediação do Catar e da França.

Familiares protestam por um acordo entre Israel e o grupo terrorista Hamas pela libertação dos mais de 100 reféns israelenses que estão na Faixa de Gaza  Foto: Ohad Zwigenberg/ AP

Crise humanitária em Gaza

A ofensiva militar israelense causou destruição generalizada no enclave palestino e deslocou cerca de 85% da população de Gaza. As Nações Unidas e as agências de ajuda internacional afirmam que os combates desencadearam um desastre humanitário, com um quarto dos 2,3 milhões de habitantes da área enfrentando a fome.

A porta-voz da ONU, Juliette Touma, visitou o enclave palestino e gravou um vídeo divulgado pela ONU na terça-feira que mostra pessoas deitadas no chão em instalações médicas superlotadas e recebendo tratamento rudimentar para feridas. O vídeo também mostra famílias fazendo fila para comer e vivendo em moradias improvisadas.

“Estas não são condições destinadas aos seres humanos”, disse Touma, acrescentando que a situação era “absolutamente desesperadora”.

A ONU afirmou que a sua capacidade de fornecer ajuda foi prejudicada por intensos combates e cortes de energia nas redes telefónicas de Gaza durante dias seguidos, bem como por restrições à sua capacidade de se deslocar pelo território e chegar aos hospitais./com AP e NYT

JERUSALÉM - O Exército israelense disse nesta terça-feira, 23, que 24 soldados foram mortos na Faixa de Gaza no ataque mais mortal contra suas forças na guerra de três meses contra o grupo terrorista Hamas em uma explosão nas proximidades da fronteira entre o enclave palestino e Israel.

Os soldados estavam preparando explosivos para demolir dois prédios no centro de Gaza na segunda-feira, 22, quando um terrorista do Hamas disparou uma granada propelida por foguete contra um tanque nas proximidades, disse o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz do Exército. A explosão acionou os explosivos, fazendo com que os dois prédios de dois andares desabassem sobre os soldados que estavam lá dentro.

Hagari apontou que os soldados, que eram reservistas, trabalhavam para remover edifícios e infraestrutura do grupo terrorista Hamas de perto da fronteira entre Israel e Gaza, para que as pessoas pudessem regressar em segurança às suas casas no sul de Israel.

A população israelense que vive próxima da fronteira entre Israel e o enclave palestino foi retirada da região após o inicio da guerra no dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense e mataram mais de 1.200 pessoas, além de terem sequestrado 240. Após o ataque, as forças israelenses iniciaram uma ofensiva contra o Hamas em Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre. Segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista, mais de 25 mil pessoas morreram no enclave palestino desde o inicio da guerra.

Soldados israelenses operam dentro da Faixa de Gaza em meio a batalhas contínuas entre Israel e o grupo terrorista Hamas  Foto: Forças de Defesa de Israel / AFP

O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu prometeu seguir em frente até que Israel vença a guerra e acabe com o grupo terrorista Hamas. O político também disse que Tel-Aviv que irá libertar os mais de 100 reféns israelenses que seguem na Faixa de Gaza.

Netanyahu apontou que Israel “viveu um dos dias mais difíceis desde o início da guerra” e que o exército estava investigando o incidente. “Precisamos aprender as lições necessárias e fazer tudo para preservar a vida dos nossos soldados”, disse ele em um comunicado na terça-feira, acrescentando.

Pedido de cessar-fogo

As famílias dos reféns e muitos de seus apoiadores pediram que Israel chegasse a um acordo de cessar-fogo, dizendo que o tempo está se esgotando para trazer os reféns vivos para casa. Na segunda-feira, 22, dezenas de parentes de reféns invadiram uma reunião do comitê parlamentar, exigindo um acordo para obter a libertação de seus entes queridos.

Políticos israelenses e lideranças militares já admitiram que o objetivo de destruir o grupo terrorista Hamas e libertar os reféns na Faixa de Gaza é incompatível. A morte de soldados pode ter um peso ainda maior em Israel, um país onde o serviço militar é em grande parte obrigatório e um rito de passagem.

Em um pronunciamento no domingo, 21, Netanyahu voltou a rejeitar um acordo para libertar os reféns. “Só a vitória total garantirá a eliminação do Hamas e o regresso de todos os nossos reféns”, disse o primeiro-ministro em um comunicado, acrescentando que enfatizou esta posição em uma ligação com o presidente dos Estados UnidosJoe Biden, no final de semana.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversa com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em Tel-Aviv, Israel  Foto: Kenny Holston/ NYT

Em novembro, o grupo terrorista Hamas e Israel chegaram a um acordo para a libertação de reféns, com a intermediação de Catar, Egito e Estados Unidos. O acordo envolveu uma trégua de sete dias e a libertação de mais de 100 reféns. Tel-Aviv acredita que o Hamas ainda conta com mais de 130 sequestrados na Faixa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram a morte de 28 sequestrados que ainda estão detidos pelo Hamas, citando novas informações e descobertas obtidas por tropas que operam em Gaza.

O The Wall Street Journal apontou que EUA, Catar e Egito estão pressionando Israel e o grupo terrorista Hamas a concordarem com um acordo no qual todos os reféns seriam libertados antes de uma eventual retirada total das forças militares de Israel em Gaza. Na semana passada, um acordo envolvendo a entrega de medicamentos vitais a reféns israelenses foi feito com a mediação do Catar e da França.

Familiares protestam por um acordo entre Israel e o grupo terrorista Hamas pela libertação dos mais de 100 reféns israelenses que estão na Faixa de Gaza  Foto: Ohad Zwigenberg/ AP

Crise humanitária em Gaza

A ofensiva militar israelense causou destruição generalizada no enclave palestino e deslocou cerca de 85% da população de Gaza. As Nações Unidas e as agências de ajuda internacional afirmam que os combates desencadearam um desastre humanitário, com um quarto dos 2,3 milhões de habitantes da área enfrentando a fome.

A porta-voz da ONU, Juliette Touma, visitou o enclave palestino e gravou um vídeo divulgado pela ONU na terça-feira que mostra pessoas deitadas no chão em instalações médicas superlotadas e recebendo tratamento rudimentar para feridas. O vídeo também mostra famílias fazendo fila para comer e vivendo em moradias improvisadas.

“Estas não são condições destinadas aos seres humanos”, disse Touma, acrescentando que a situação era “absolutamente desesperadora”.

A ONU afirmou que a sua capacidade de fornecer ajuda foi prejudicada por intensos combates e cortes de energia nas redes telefónicas de Gaza durante dias seguidos, bem como por restrições à sua capacidade de se deslocar pelo território e chegar aos hospitais./com AP e NYT

JERUSALÉM - O Exército israelense disse nesta terça-feira, 23, que 24 soldados foram mortos na Faixa de Gaza no ataque mais mortal contra suas forças na guerra de três meses contra o grupo terrorista Hamas em uma explosão nas proximidades da fronteira entre o enclave palestino e Israel.

Os soldados estavam preparando explosivos para demolir dois prédios no centro de Gaza na segunda-feira, 22, quando um terrorista do Hamas disparou uma granada propelida por foguete contra um tanque nas proximidades, disse o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz do Exército. A explosão acionou os explosivos, fazendo com que os dois prédios de dois andares desabassem sobre os soldados que estavam lá dentro.

Hagari apontou que os soldados, que eram reservistas, trabalhavam para remover edifícios e infraestrutura do grupo terrorista Hamas de perto da fronteira entre Israel e Gaza, para que as pessoas pudessem regressar em segurança às suas casas no sul de Israel.

A população israelense que vive próxima da fronteira entre Israel e o enclave palestino foi retirada da região após o inicio da guerra no dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense e mataram mais de 1.200 pessoas, além de terem sequestrado 240. Após o ataque, as forças israelenses iniciaram uma ofensiva contra o Hamas em Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre. Segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista, mais de 25 mil pessoas morreram no enclave palestino desde o inicio da guerra.

Soldados israelenses operam dentro da Faixa de Gaza em meio a batalhas contínuas entre Israel e o grupo terrorista Hamas  Foto: Forças de Defesa de Israel / AFP

O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu prometeu seguir em frente até que Israel vença a guerra e acabe com o grupo terrorista Hamas. O político também disse que Tel-Aviv que irá libertar os mais de 100 reféns israelenses que seguem na Faixa de Gaza.

Netanyahu apontou que Israel “viveu um dos dias mais difíceis desde o início da guerra” e que o exército estava investigando o incidente. “Precisamos aprender as lições necessárias e fazer tudo para preservar a vida dos nossos soldados”, disse ele em um comunicado na terça-feira, acrescentando.

Pedido de cessar-fogo

As famílias dos reféns e muitos de seus apoiadores pediram que Israel chegasse a um acordo de cessar-fogo, dizendo que o tempo está se esgotando para trazer os reféns vivos para casa. Na segunda-feira, 22, dezenas de parentes de reféns invadiram uma reunião do comitê parlamentar, exigindo um acordo para obter a libertação de seus entes queridos.

Políticos israelenses e lideranças militares já admitiram que o objetivo de destruir o grupo terrorista Hamas e libertar os reféns na Faixa de Gaza é incompatível. A morte de soldados pode ter um peso ainda maior em Israel, um país onde o serviço militar é em grande parte obrigatório e um rito de passagem.

Em um pronunciamento no domingo, 21, Netanyahu voltou a rejeitar um acordo para libertar os reféns. “Só a vitória total garantirá a eliminação do Hamas e o regresso de todos os nossos reféns”, disse o primeiro-ministro em um comunicado, acrescentando que enfatizou esta posição em uma ligação com o presidente dos Estados UnidosJoe Biden, no final de semana.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversa com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em Tel-Aviv, Israel  Foto: Kenny Holston/ NYT

Em novembro, o grupo terrorista Hamas e Israel chegaram a um acordo para a libertação de reféns, com a intermediação de Catar, Egito e Estados Unidos. O acordo envolveu uma trégua de sete dias e a libertação de mais de 100 reféns. Tel-Aviv acredita que o Hamas ainda conta com mais de 130 sequestrados na Faixa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram a morte de 28 sequestrados que ainda estão detidos pelo Hamas, citando novas informações e descobertas obtidas por tropas que operam em Gaza.

O The Wall Street Journal apontou que EUA, Catar e Egito estão pressionando Israel e o grupo terrorista Hamas a concordarem com um acordo no qual todos os reféns seriam libertados antes de uma eventual retirada total das forças militares de Israel em Gaza. Na semana passada, um acordo envolvendo a entrega de medicamentos vitais a reféns israelenses foi feito com a mediação do Catar e da França.

Familiares protestam por um acordo entre Israel e o grupo terrorista Hamas pela libertação dos mais de 100 reféns israelenses que estão na Faixa de Gaza  Foto: Ohad Zwigenberg/ AP

Crise humanitária em Gaza

A ofensiva militar israelense causou destruição generalizada no enclave palestino e deslocou cerca de 85% da população de Gaza. As Nações Unidas e as agências de ajuda internacional afirmam que os combates desencadearam um desastre humanitário, com um quarto dos 2,3 milhões de habitantes da área enfrentando a fome.

A porta-voz da ONU, Juliette Touma, visitou o enclave palestino e gravou um vídeo divulgado pela ONU na terça-feira que mostra pessoas deitadas no chão em instalações médicas superlotadas e recebendo tratamento rudimentar para feridas. O vídeo também mostra famílias fazendo fila para comer e vivendo em moradias improvisadas.

“Estas não são condições destinadas aos seres humanos”, disse Touma, acrescentando que a situação era “absolutamente desesperadora”.

A ONU afirmou que a sua capacidade de fornecer ajuda foi prejudicada por intensos combates e cortes de energia nas redes telefónicas de Gaza durante dias seguidos, bem como por restrições à sua capacidade de se deslocar pelo território e chegar aos hospitais./com AP e NYT

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