49º dia da guerra: Biden manda nova ajuda militar para conter ofensiva russa e Kiev acusa Moscou de usar armas incendiárias


Na expectativa da grande batalha no leste, mais de mil fuzileiros navais da Ucrânia teriam se rendido em Mariupol após perderem o controle do porto da cidade

Atualização:

Neste 49º dia de guerra, a Casa Branca subiu sua aposta para conter a iminente ofensiva da Rússia na região de Donbas, no leste da Ucrânia. O presidente dos EUA, Joe Biden, em conversa com seu colega ucraniano, Volodmir Zelenski, autorizou o envio de mais US$ 800 milhões em armas avançadas e munições para a resistência ucraniana.

No arsenal americano, segundo Biden, foram incluídos sistemas de artilharia, munição e blindados. De acordo com John Kirby, porta-voz do Pentágono, alguns equipamentos militares que serão fornecidos à Ucrânia são tão sensíveis que exigirão treinamento.

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Na expectativa da grande batalha na região, mais de mil fuzileiros navais da Ucrânia teriam se rendido em Mariupol após perderem o controle do porto da cidade para as tropas russas, segundo o Ministério da Defesa da Rússia.

Soldado patrulha rua de na Severodonetsk, na região de Donbass Foto: RONALDO SCHEMIDT / AFP

A captura do distrito industrial de Azovstal, onde os fuzileiros navais estão escondidos, daria aos russos o controle total de Mariupol, o principal porto ucraniano do Mar de Azov, reforçaria um corredor terrestre ao sul e expandiria a ocupação russa no leste do país.

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Nesta cidade, os russos estão sendo acusados pelos ucranianos de terem usado bombas de fósforo em um ataque no fim de semana. Nesta quarta-feira, Zelenski reforçou a acusação em um discurso ao Parlamento da Estônia, por teleconferência.

Segundo ele, a Rússia teria usado bombas de fósforo branco. O líder não apresentou evidências e a Rússia nega as acusações. As bombas de fósforo são armas incendiárias. Seu uso em áreas com civis é proibido no mundo inteiro por uma convenção da ONU de 1997, que veta o uso de fósforo branco durante combates.

De qualquer forma, para a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), a Rússia já infringiu o direito internacional humanitário ao atacar deliberadamente civis durante a invasão da Ucrânia. Segundo um relatório elaborado por seus especialistas, aqueles que ordenaram ataques a uma maternidade e a um teatro que era usado de abrigo por civis em Mariupol cometeram crimes de guerra. Saiba mais sobre o 49º dia da guerra na Ucrânia:

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Ajuda dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu sinal verde nesta quarta-feira, 13, a uma nova ajuda militar maciça para a Ucrânia, que inclui veículos blindados, artilharia e helicópteros. Durante um telefonema com seu homólogo ucraniano, Volodmir Zelenski, Biden anunciou uma nova parcela de ajuda no valor de US$ 800 milhões (cerca de R$ 3,7 bilhões), segundo um comunicado da Casa Branca.

Esta ajuda inclui equipamentos “muito eficazes que já entregamos” à Ucrânia, mas também “novas capacidades”, entre elas “sistemas de artilharia” e “meios de transporte blindados”, informou o governo, que afirma ter autorizado o transporte de helicópteros. O objetivo desta nova ajuda é, segundo Washington, ajudar a Ucrânia a enfrentar uma vasta ofensiva russa no leste do país.

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Rendição

Ainda nesta quarta-feira, mais de mil fuzileiros navais da Ucrânia se renderam em Mariupol, no sudeste do país, e perderam o controle do porto da cidade para as tropas russas, segundo o Ministério de Defesa da Rússia. O estado-maior da Ucrânia confirmou que os russos realizaram ataques na cidade e no porto, mas disse que não possuía informações sobre rendição.

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Mais de 1.000 soldados ucranianos se renderam às tropas russas na cidade de Mariupol, cercada há várias semanas.

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A captura do distrito industrial de Azovstal, onde os fuzileiros navais estão escondidos, daria aos russos o controle total de Mariupol, o principal porto ucraniano do Mar de Azov, reforçaria um corredor terrestre ao sul e expandiria a ocupação russa no leste do país.

Cercada e bombardeada por tropas russas durante semanas e palco de alguns dos combates mais pesados da guerra, Mariupol seria a primeira grande cidade a cair desde que a Rússia invadiu a Ucrânia no dia 24 de fevereiro.

Bombas incendiárias

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Aumentando os temores de que o conflito tenha atingindo a fase das armas químicas, Zelenski acusou a Rússia de ter usado bombas de fósforo branco, proibidas por uma convenção da ONU. Em discurso ao Parlamento da Estônia por teleconferência, Zelenski disse que a Rússia está usando bombas de fósforo na Ucrânia, acusando Moscou de usar táticas terroristas contra civis. O líder não apresentou evidências da acusação.

As bombas de fósforo são armas incendiárias. Seu uso em áreas com civis é proibido no mundo inteiro por uma convenção da ONU de 1997, que veta o uso de fósforo branco durante combates.

‘Crimes de guerra’

Para a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), em seu ataque na região, a Rússia infringiu o direito internacional humanitário ao atacar deliberadamente civis, e os que ordenaram ataques a uma maternidade e teatro que se abrigaram na cidade sitiada de Mariupol cometeram crimes de guerra, determinaram seus especialistas em um relatório publicado nesta quarta-feira, 13.

O órgão de segurança com sede em Viena acusou a Rússia de visar amplamente hospitais, escolas, prédios residenciais e instalações de água em suas operações militares, levando a mortes e ferimentos de civis.

Neste 49º dia de guerra, a Casa Branca subiu sua aposta para conter a iminente ofensiva da Rússia na região de Donbas, no leste da Ucrânia. O presidente dos EUA, Joe Biden, em conversa com seu colega ucraniano, Volodmir Zelenski, autorizou o envio de mais US$ 800 milhões em armas avançadas e munições para a resistência ucraniana.

No arsenal americano, segundo Biden, foram incluídos sistemas de artilharia, munição e blindados. De acordo com John Kirby, porta-voz do Pentágono, alguns equipamentos militares que serão fornecidos à Ucrânia são tão sensíveis que exigirão treinamento.

Na expectativa da grande batalha na região, mais de mil fuzileiros navais da Ucrânia teriam se rendido em Mariupol após perderem o controle do porto da cidade para as tropas russas, segundo o Ministério da Defesa da Rússia.

Soldado patrulha rua de na Severodonetsk, na região de Donbass Foto: RONALDO SCHEMIDT / AFP

A captura do distrito industrial de Azovstal, onde os fuzileiros navais estão escondidos, daria aos russos o controle total de Mariupol, o principal porto ucraniano do Mar de Azov, reforçaria um corredor terrestre ao sul e expandiria a ocupação russa no leste do país.

Nesta cidade, os russos estão sendo acusados pelos ucranianos de terem usado bombas de fósforo em um ataque no fim de semana. Nesta quarta-feira, Zelenski reforçou a acusação em um discurso ao Parlamento da Estônia, por teleconferência.

Segundo ele, a Rússia teria usado bombas de fósforo branco. O líder não apresentou evidências e a Rússia nega as acusações. As bombas de fósforo são armas incendiárias. Seu uso em áreas com civis é proibido no mundo inteiro por uma convenção da ONU de 1997, que veta o uso de fósforo branco durante combates.

De qualquer forma, para a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), a Rússia já infringiu o direito internacional humanitário ao atacar deliberadamente civis durante a invasão da Ucrânia. Segundo um relatório elaborado por seus especialistas, aqueles que ordenaram ataques a uma maternidade e a um teatro que era usado de abrigo por civis em Mariupol cometeram crimes de guerra. Saiba mais sobre o 49º dia da guerra na Ucrânia:

Ajuda dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu sinal verde nesta quarta-feira, 13, a uma nova ajuda militar maciça para a Ucrânia, que inclui veículos blindados, artilharia e helicópteros. Durante um telefonema com seu homólogo ucraniano, Volodmir Zelenski, Biden anunciou uma nova parcela de ajuda no valor de US$ 800 milhões (cerca de R$ 3,7 bilhões), segundo um comunicado da Casa Branca.

Esta ajuda inclui equipamentos “muito eficazes que já entregamos” à Ucrânia, mas também “novas capacidades”, entre elas “sistemas de artilharia” e “meios de transporte blindados”, informou o governo, que afirma ter autorizado o transporte de helicópteros. O objetivo desta nova ajuda é, segundo Washington, ajudar a Ucrânia a enfrentar uma vasta ofensiva russa no leste do país.

Rendição

Ainda nesta quarta-feira, mais de mil fuzileiros navais da Ucrânia se renderam em Mariupol, no sudeste do país, e perderam o controle do porto da cidade para as tropas russas, segundo o Ministério de Defesa da Rússia. O estado-maior da Ucrânia confirmou que os russos realizaram ataques na cidade e no porto, mas disse que não possuía informações sobre rendição.

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Mais de 1.000 soldados ucranianos se renderam às tropas russas na cidade de Mariupol, cercada há várias semanas.

A captura do distrito industrial de Azovstal, onde os fuzileiros navais estão escondidos, daria aos russos o controle total de Mariupol, o principal porto ucraniano do Mar de Azov, reforçaria um corredor terrestre ao sul e expandiria a ocupação russa no leste do país.

Cercada e bombardeada por tropas russas durante semanas e palco de alguns dos combates mais pesados da guerra, Mariupol seria a primeira grande cidade a cair desde que a Rússia invadiu a Ucrânia no dia 24 de fevereiro.

Bombas incendiárias

Aumentando os temores de que o conflito tenha atingindo a fase das armas químicas, Zelenski acusou a Rússia de ter usado bombas de fósforo branco, proibidas por uma convenção da ONU. Em discurso ao Parlamento da Estônia por teleconferência, Zelenski disse que a Rússia está usando bombas de fósforo na Ucrânia, acusando Moscou de usar táticas terroristas contra civis. O líder não apresentou evidências da acusação.

As bombas de fósforo são armas incendiárias. Seu uso em áreas com civis é proibido no mundo inteiro por uma convenção da ONU de 1997, que veta o uso de fósforo branco durante combates.

‘Crimes de guerra’

Para a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), em seu ataque na região, a Rússia infringiu o direito internacional humanitário ao atacar deliberadamente civis, e os que ordenaram ataques a uma maternidade e teatro que se abrigaram na cidade sitiada de Mariupol cometeram crimes de guerra, determinaram seus especialistas em um relatório publicado nesta quarta-feira, 13.

O órgão de segurança com sede em Viena acusou a Rússia de visar amplamente hospitais, escolas, prédios residenciais e instalações de água em suas operações militares, levando a mortes e ferimentos de civis.

Neste 49º dia de guerra, a Casa Branca subiu sua aposta para conter a iminente ofensiva da Rússia na região de Donbas, no leste da Ucrânia. O presidente dos EUA, Joe Biden, em conversa com seu colega ucraniano, Volodmir Zelenski, autorizou o envio de mais US$ 800 milhões em armas avançadas e munições para a resistência ucraniana.

No arsenal americano, segundo Biden, foram incluídos sistemas de artilharia, munição e blindados. De acordo com John Kirby, porta-voz do Pentágono, alguns equipamentos militares que serão fornecidos à Ucrânia são tão sensíveis que exigirão treinamento.

Na expectativa da grande batalha na região, mais de mil fuzileiros navais da Ucrânia teriam se rendido em Mariupol após perderem o controle do porto da cidade para as tropas russas, segundo o Ministério da Defesa da Rússia.

Soldado patrulha rua de na Severodonetsk, na região de Donbass Foto: RONALDO SCHEMIDT / AFP

A captura do distrito industrial de Azovstal, onde os fuzileiros navais estão escondidos, daria aos russos o controle total de Mariupol, o principal porto ucraniano do Mar de Azov, reforçaria um corredor terrestre ao sul e expandiria a ocupação russa no leste do país.

Nesta cidade, os russos estão sendo acusados pelos ucranianos de terem usado bombas de fósforo em um ataque no fim de semana. Nesta quarta-feira, Zelenski reforçou a acusação em um discurso ao Parlamento da Estônia, por teleconferência.

Segundo ele, a Rússia teria usado bombas de fósforo branco. O líder não apresentou evidências e a Rússia nega as acusações. As bombas de fósforo são armas incendiárias. Seu uso em áreas com civis é proibido no mundo inteiro por uma convenção da ONU de 1997, que veta o uso de fósforo branco durante combates.

De qualquer forma, para a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), a Rússia já infringiu o direito internacional humanitário ao atacar deliberadamente civis durante a invasão da Ucrânia. Segundo um relatório elaborado por seus especialistas, aqueles que ordenaram ataques a uma maternidade e a um teatro que era usado de abrigo por civis em Mariupol cometeram crimes de guerra. Saiba mais sobre o 49º dia da guerra na Ucrânia:

Ajuda dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu sinal verde nesta quarta-feira, 13, a uma nova ajuda militar maciça para a Ucrânia, que inclui veículos blindados, artilharia e helicópteros. Durante um telefonema com seu homólogo ucraniano, Volodmir Zelenski, Biden anunciou uma nova parcela de ajuda no valor de US$ 800 milhões (cerca de R$ 3,7 bilhões), segundo um comunicado da Casa Branca.

Esta ajuda inclui equipamentos “muito eficazes que já entregamos” à Ucrânia, mas também “novas capacidades”, entre elas “sistemas de artilharia” e “meios de transporte blindados”, informou o governo, que afirma ter autorizado o transporte de helicópteros. O objetivo desta nova ajuda é, segundo Washington, ajudar a Ucrânia a enfrentar uma vasta ofensiva russa no leste do país.

Rendição

Ainda nesta quarta-feira, mais de mil fuzileiros navais da Ucrânia se renderam em Mariupol, no sudeste do país, e perderam o controle do porto da cidade para as tropas russas, segundo o Ministério de Defesa da Rússia. O estado-maior da Ucrânia confirmou que os russos realizaram ataques na cidade e no porto, mas disse que não possuía informações sobre rendição.

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Mais de 1.000 soldados ucranianos se renderam às tropas russas na cidade de Mariupol, cercada há várias semanas.

A captura do distrito industrial de Azovstal, onde os fuzileiros navais estão escondidos, daria aos russos o controle total de Mariupol, o principal porto ucraniano do Mar de Azov, reforçaria um corredor terrestre ao sul e expandiria a ocupação russa no leste do país.

Cercada e bombardeada por tropas russas durante semanas e palco de alguns dos combates mais pesados da guerra, Mariupol seria a primeira grande cidade a cair desde que a Rússia invadiu a Ucrânia no dia 24 de fevereiro.

Bombas incendiárias

Aumentando os temores de que o conflito tenha atingindo a fase das armas químicas, Zelenski acusou a Rússia de ter usado bombas de fósforo branco, proibidas por uma convenção da ONU. Em discurso ao Parlamento da Estônia por teleconferência, Zelenski disse que a Rússia está usando bombas de fósforo na Ucrânia, acusando Moscou de usar táticas terroristas contra civis. O líder não apresentou evidências da acusação.

As bombas de fósforo são armas incendiárias. Seu uso em áreas com civis é proibido no mundo inteiro por uma convenção da ONU de 1997, que veta o uso de fósforo branco durante combates.

‘Crimes de guerra’

Para a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), em seu ataque na região, a Rússia infringiu o direito internacional humanitário ao atacar deliberadamente civis, e os que ordenaram ataques a uma maternidade e teatro que se abrigaram na cidade sitiada de Mariupol cometeram crimes de guerra, determinaram seus especialistas em um relatório publicado nesta quarta-feira, 13.

O órgão de segurança com sede em Viena acusou a Rússia de visar amplamente hospitais, escolas, prédios residenciais e instalações de água em suas operações militares, levando a mortes e ferimentos de civis.

Neste 49º dia de guerra, a Casa Branca subiu sua aposta para conter a iminente ofensiva da Rússia na região de Donbas, no leste da Ucrânia. O presidente dos EUA, Joe Biden, em conversa com seu colega ucraniano, Volodmir Zelenski, autorizou o envio de mais US$ 800 milhões em armas avançadas e munições para a resistência ucraniana.

No arsenal americano, segundo Biden, foram incluídos sistemas de artilharia, munição e blindados. De acordo com John Kirby, porta-voz do Pentágono, alguns equipamentos militares que serão fornecidos à Ucrânia são tão sensíveis que exigirão treinamento.

Na expectativa da grande batalha na região, mais de mil fuzileiros navais da Ucrânia teriam se rendido em Mariupol após perderem o controle do porto da cidade para as tropas russas, segundo o Ministério da Defesa da Rússia.

Soldado patrulha rua de na Severodonetsk, na região de Donbass Foto: RONALDO SCHEMIDT / AFP

A captura do distrito industrial de Azovstal, onde os fuzileiros navais estão escondidos, daria aos russos o controle total de Mariupol, o principal porto ucraniano do Mar de Azov, reforçaria um corredor terrestre ao sul e expandiria a ocupação russa no leste do país.

Nesta cidade, os russos estão sendo acusados pelos ucranianos de terem usado bombas de fósforo em um ataque no fim de semana. Nesta quarta-feira, Zelenski reforçou a acusação em um discurso ao Parlamento da Estônia, por teleconferência.

Segundo ele, a Rússia teria usado bombas de fósforo branco. O líder não apresentou evidências e a Rússia nega as acusações. As bombas de fósforo são armas incendiárias. Seu uso em áreas com civis é proibido no mundo inteiro por uma convenção da ONU de 1997, que veta o uso de fósforo branco durante combates.

De qualquer forma, para a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), a Rússia já infringiu o direito internacional humanitário ao atacar deliberadamente civis durante a invasão da Ucrânia. Segundo um relatório elaborado por seus especialistas, aqueles que ordenaram ataques a uma maternidade e a um teatro que era usado de abrigo por civis em Mariupol cometeram crimes de guerra. Saiba mais sobre o 49º dia da guerra na Ucrânia:

Ajuda dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu sinal verde nesta quarta-feira, 13, a uma nova ajuda militar maciça para a Ucrânia, que inclui veículos blindados, artilharia e helicópteros. Durante um telefonema com seu homólogo ucraniano, Volodmir Zelenski, Biden anunciou uma nova parcela de ajuda no valor de US$ 800 milhões (cerca de R$ 3,7 bilhões), segundo um comunicado da Casa Branca.

Esta ajuda inclui equipamentos “muito eficazes que já entregamos” à Ucrânia, mas também “novas capacidades”, entre elas “sistemas de artilharia” e “meios de transporte blindados”, informou o governo, que afirma ter autorizado o transporte de helicópteros. O objetivo desta nova ajuda é, segundo Washington, ajudar a Ucrânia a enfrentar uma vasta ofensiva russa no leste do país.

Rendição

Ainda nesta quarta-feira, mais de mil fuzileiros navais da Ucrânia se renderam em Mariupol, no sudeste do país, e perderam o controle do porto da cidade para as tropas russas, segundo o Ministério de Defesa da Rússia. O estado-maior da Ucrânia confirmou que os russos realizaram ataques na cidade e no porto, mas disse que não possuía informações sobre rendição.

Seu navegador não suporta esse video.

Mais de 1.000 soldados ucranianos se renderam às tropas russas na cidade de Mariupol, cercada há várias semanas.

A captura do distrito industrial de Azovstal, onde os fuzileiros navais estão escondidos, daria aos russos o controle total de Mariupol, o principal porto ucraniano do Mar de Azov, reforçaria um corredor terrestre ao sul e expandiria a ocupação russa no leste do país.

Cercada e bombardeada por tropas russas durante semanas e palco de alguns dos combates mais pesados da guerra, Mariupol seria a primeira grande cidade a cair desde que a Rússia invadiu a Ucrânia no dia 24 de fevereiro.

Bombas incendiárias

Aumentando os temores de que o conflito tenha atingindo a fase das armas químicas, Zelenski acusou a Rússia de ter usado bombas de fósforo branco, proibidas por uma convenção da ONU. Em discurso ao Parlamento da Estônia por teleconferência, Zelenski disse que a Rússia está usando bombas de fósforo na Ucrânia, acusando Moscou de usar táticas terroristas contra civis. O líder não apresentou evidências da acusação.

As bombas de fósforo são armas incendiárias. Seu uso em áreas com civis é proibido no mundo inteiro por uma convenção da ONU de 1997, que veta o uso de fósforo branco durante combates.

‘Crimes de guerra’

Para a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), em seu ataque na região, a Rússia infringiu o direito internacional humanitário ao atacar deliberadamente civis, e os que ordenaram ataques a uma maternidade e teatro que se abrigaram na cidade sitiada de Mariupol cometeram crimes de guerra, determinaram seus especialistas em um relatório publicado nesta quarta-feira, 13.

O órgão de segurança com sede em Viena acusou a Rússia de visar amplamente hospitais, escolas, prédios residenciais e instalações de água em suas operações militares, levando a mortes e ferimentos de civis.

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