A China ataca as ideias ocidentais


Documento lista ameaças ao poder do PC chinês

Por Chris Buckley

Os quadros do Partido Comunista da China têm lotado auditórios em todo o país para um público ansioso por ouvir um alerta sombrio e sigiloso feito pelos líderes do mais alto escalão. A advertência é que o poder escapará de suas mãos a não ser que o PC consiga erradicar sete correntes subversivas que percorrem a sociedade chinesa.Os sete perigos foram listados num memorando, conhecido como Documento nº 9, que traz a inconfundível marca de Xi Jinping, novo líder da China. O primeiro risco é a democracia constitucional ocidental. Os outros incluem a promoção de valores universais dos direitos humanos, de conceitos sobre a liberdade de imprensa, a participação cívica de inspiração ocidental, o neoliberalismo ardentemente de mercado e as críticas "niilistas" ao passado traumático do partido.Ao mesmo tempo que procurava preparar algumas reformas econômicas para expor a China ao mercado, Xi empreendeu uma campanha para fortalecer a autoridade do partido. As advertências internas aos quadros mostram que a imagem confiante que Xi apresenta em público é acompanhada pelo temor de que o PC seja vulnerável a uma crise econômica, à revolta contra a corrupção e aos desafios dos liberais impacientes por mudanças políticas.CONSERVADOR"As forças ocidentais hostis à China e os dissidentes não cessam de infiltrar-se constantemente na esfera ideológica", diz o Documento nº 9, que não foi publicado abertamente. O New York Times teve acesso a uma versão do texto, que foi verificada por quatro fontes próximas a funcionários de alto escalão, incluindo o editor de um jornal do PC.Os alertas não foram em vão. Desde que a circular foi divulgada, as publicações oficiais e os sites do governo atacaram energicamente o constitucionalismo e a sociedade civil, conceitos que não eram proibidos. A linha intransigente de Xi decepcionou os liberais chineses, alguns dos quais gostaram de sua ascensão ao poder, vista como uma oportunidade de mudanças políticas. Em vez disso, Xi adotou uma surpreendente guinada conservadora. TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA

Os quadros do Partido Comunista da China têm lotado auditórios em todo o país para um público ansioso por ouvir um alerta sombrio e sigiloso feito pelos líderes do mais alto escalão. A advertência é que o poder escapará de suas mãos a não ser que o PC consiga erradicar sete correntes subversivas que percorrem a sociedade chinesa.Os sete perigos foram listados num memorando, conhecido como Documento nº 9, que traz a inconfundível marca de Xi Jinping, novo líder da China. O primeiro risco é a democracia constitucional ocidental. Os outros incluem a promoção de valores universais dos direitos humanos, de conceitos sobre a liberdade de imprensa, a participação cívica de inspiração ocidental, o neoliberalismo ardentemente de mercado e as críticas "niilistas" ao passado traumático do partido.Ao mesmo tempo que procurava preparar algumas reformas econômicas para expor a China ao mercado, Xi empreendeu uma campanha para fortalecer a autoridade do partido. As advertências internas aos quadros mostram que a imagem confiante que Xi apresenta em público é acompanhada pelo temor de que o PC seja vulnerável a uma crise econômica, à revolta contra a corrupção e aos desafios dos liberais impacientes por mudanças políticas.CONSERVADOR"As forças ocidentais hostis à China e os dissidentes não cessam de infiltrar-se constantemente na esfera ideológica", diz o Documento nº 9, que não foi publicado abertamente. O New York Times teve acesso a uma versão do texto, que foi verificada por quatro fontes próximas a funcionários de alto escalão, incluindo o editor de um jornal do PC.Os alertas não foram em vão. Desde que a circular foi divulgada, as publicações oficiais e os sites do governo atacaram energicamente o constitucionalismo e a sociedade civil, conceitos que não eram proibidos. A linha intransigente de Xi decepcionou os liberais chineses, alguns dos quais gostaram de sua ascensão ao poder, vista como uma oportunidade de mudanças políticas. Em vez disso, Xi adotou uma surpreendente guinada conservadora. TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA

Os quadros do Partido Comunista da China têm lotado auditórios em todo o país para um público ansioso por ouvir um alerta sombrio e sigiloso feito pelos líderes do mais alto escalão. A advertência é que o poder escapará de suas mãos a não ser que o PC consiga erradicar sete correntes subversivas que percorrem a sociedade chinesa.Os sete perigos foram listados num memorando, conhecido como Documento nº 9, que traz a inconfundível marca de Xi Jinping, novo líder da China. O primeiro risco é a democracia constitucional ocidental. Os outros incluem a promoção de valores universais dos direitos humanos, de conceitos sobre a liberdade de imprensa, a participação cívica de inspiração ocidental, o neoliberalismo ardentemente de mercado e as críticas "niilistas" ao passado traumático do partido.Ao mesmo tempo que procurava preparar algumas reformas econômicas para expor a China ao mercado, Xi empreendeu uma campanha para fortalecer a autoridade do partido. As advertências internas aos quadros mostram que a imagem confiante que Xi apresenta em público é acompanhada pelo temor de que o PC seja vulnerável a uma crise econômica, à revolta contra a corrupção e aos desafios dos liberais impacientes por mudanças políticas.CONSERVADOR"As forças ocidentais hostis à China e os dissidentes não cessam de infiltrar-se constantemente na esfera ideológica", diz o Documento nº 9, que não foi publicado abertamente. O New York Times teve acesso a uma versão do texto, que foi verificada por quatro fontes próximas a funcionários de alto escalão, incluindo o editor de um jornal do PC.Os alertas não foram em vão. Desde que a circular foi divulgada, as publicações oficiais e os sites do governo atacaram energicamente o constitucionalismo e a sociedade civil, conceitos que não eram proibidos. A linha intransigente de Xi decepcionou os liberais chineses, alguns dos quais gostaram de sua ascensão ao poder, vista como uma oportunidade de mudanças políticas. Em vez disso, Xi adotou uma surpreendente guinada conservadora. TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA

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