Absolvido em impeachment, Trump pode ser incriminado por liderar ataque ao Capitólio na Justiça


Defensores de invasores presos alegam que eles agiram sob influência do presidente, e ação criminal irá expor detalhes que ameaçam a reputação do ex-presidente

Por Redação

WASHINGTON - A absolvição de Donald Trump em seu segundo julgamento de impeachment no sábado, se por um lado o livrou de consequências políticas mais graves agora, não encerra os problemas do ex-presidente com a Justiça no âmbito das investigações do ataque ao Capitólio no mês passado.

Apesar de os funcionários do Departamento de Justiça que conduzem o inquérito sobre a invasão terem informado não planejarem fazer de Trump o foco principal da investigação, as provas que estão reunindo podem tornar mais compreensível seu papel no ataque.

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Foto: Brendan Smialowski / AFP
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E, a médio e longo prazos, podem prejudicar sua imagem e seus possíveis planos de concorrer de novo à Presidência em 2024.

Como alegaram os deputados democratas que lideraram a acusação no processo de impeachment, muitos dos manifestantes acreditavam que estavam respondendo a uma convocação de Trump em 6 de janeiro.

A investigação apura se alguns grupos extremistas pró-Trump, motivados pela falsa teoria do presidente de que houve fraude na eleição, conspiraram juntos para planejar a insurreição.

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Mais de 10 suspeitos já culparam o presidente por parte da violência. O número provavelmente aumentará, conforme mais prisões forem feitas e estratégias legais forem desenvolvidas.

Alguns juristas questionaram se é viável culpar Trump em casos relacionados ao ataque ao Capitólio, observando que os réus teriam de provar não apenas que acreditavam que ele autorizou suas ações, mas também que tal crença era razoável. Mas mesmo que tentar responsabilizar Trump possa se mostrar ineficaz em um julgamento, mantém o foco negativo no ex-presidente.

“Se isso era uma conspiração, Trump era o líder”, disse Jonathan Zucker, o advogado de Dominic Pezzola, membro do grupo de extrema direita Proud Boys que foi acusado de obstruir policiais que vigiam o Capitólio. “Era ele quem mandava.”

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Durante o julgamento, a defesa de Trump alegou que as afirmações do presidente, tanto em suas falsas denúncias de fraude como em seu discurso logo antes da invasão, não incitaram o ataque contra a ordem democrática e são protegidas pela Primeira Emenda da Constituição, que garante a liberdade de expressão.

Danos à reputação

Após o veredicto no Senado, o ex-presidente disse em um comunicado que o processo fazia parte de uma campanha sem precedentes de “caça às bruxas”. Segundo fontes de seu entorno citadas anonimamente pela CNN, reservadamente ele tem manifestado preocupação com a investigação.

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À medida que ela avança e mais provas são reunidas, Trump, mesmo sem ser condenado, pode sofrer mais danos à sua reputação.

As provas funcionam como lembretes contínuos do tumulto e revelam relações desconhecidas entre ele e os invasores.

Uma investigação do New York Times descobriu que pelo menos seis membros da milícia de extrema direita Oath Keepers, além de invadirem o Capitólio, forneceram serviços de segurança na véspera da invasão para Roger Stone, amigo de longa data de Trump.

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Stone é um criminoso condenado que foi perdoado por Trump em seus últimos dias de governo, e tem longo histórico como agente político dos bastidores, autoproclamando-se um “trapaceiro sujo”.

A investigação criminal da invasão do Congresso também está nos cálculos de figurões republicanos que se posicionaram contra Trump, ainda que de forma ambivalente, como o líder da minoria no Senado, Mitch McConnell.

Um dos principais facilitadores de Trump durante o seu mandato, quando liderava a maioria republicana no Senado, McConneel usou palavras duras para criticá-lo no julgamento do impeachment, dizendo que Trump foi “prática e moralmente responsável por provocar os eventos do dia” e que suas ações antes do ataque “foram um descumprimento escandaloso e vergonhoso do seu dever”.

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E, apesar de votar pela absolvição no impeachment, ele deixou aberta a porta para sua condenação pela Justiça criminal.

“O presidente Trump ainda pode responder por tudo o que fez quando estava no cargo. Ele não se safou de nada ainda. Ainda”, disse McConnell logo após a votação.

Renovação republicana

Segundo analistas, ele pretende conduzir um processo de renovação no Partido Republicano, diminuindo a influência do trumpismo.

Já o senador Bill Cassidy, um dos sete republicanos a votarem pela condenação do ex-presidente e que foi alvo de uma censura do partido na Louisiana no sábado por seu voto, disse acreditar que muitos eleitores compartilharão o seu entendimento em breve.

“Estou muito confiante de que, com o passar do tempo, as pessoas assumirão essa posição”, disse Cassidy na rede ABC.

Além das investigações federais, Trump ainda pode ver-se alvo de acusações criminais na capital, Washington, onde o procurador-geral, Karl Racine, cogita abrir um processo contra o ex-presidente por seu papel na invasão do Capitólio.

Às investigações sobre os eventos no Congresso somam-se outros processos, em que Trump está direta ou indiretamente envolvido. Há uma investigação na Geórgia, sobre a pressão feita pelo ex-presidente sobre autoridades eleitorais do estado para que anulassem os resultados da votação.

O presidente pode ser alvo de até dez acusações em processos judiciais diferentes, sobretudo ligados às suas finanças.

WASHINGTON - A absolvição de Donald Trump em seu segundo julgamento de impeachment no sábado, se por um lado o livrou de consequências políticas mais graves agora, não encerra os problemas do ex-presidente com a Justiça no âmbito das investigações do ataque ao Capitólio no mês passado.

Apesar de os funcionários do Departamento de Justiça que conduzem o inquérito sobre a invasão terem informado não planejarem fazer de Trump o foco principal da investigação, as provas que estão reunindo podem tornar mais compreensível seu papel no ataque.

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Foto: Brendan Smialowski / AFP

E, a médio e longo prazos, podem prejudicar sua imagem e seus possíveis planos de concorrer de novo à Presidência em 2024.

Como alegaram os deputados democratas que lideraram a acusação no processo de impeachment, muitos dos manifestantes acreditavam que estavam respondendo a uma convocação de Trump em 6 de janeiro.

A investigação apura se alguns grupos extremistas pró-Trump, motivados pela falsa teoria do presidente de que houve fraude na eleição, conspiraram juntos para planejar a insurreição.

Mais de 10 suspeitos já culparam o presidente por parte da violência. O número provavelmente aumentará, conforme mais prisões forem feitas e estratégias legais forem desenvolvidas.

Alguns juristas questionaram se é viável culpar Trump em casos relacionados ao ataque ao Capitólio, observando que os réus teriam de provar não apenas que acreditavam que ele autorizou suas ações, mas também que tal crença era razoável. Mas mesmo que tentar responsabilizar Trump possa se mostrar ineficaz em um julgamento, mantém o foco negativo no ex-presidente.

“Se isso era uma conspiração, Trump era o líder”, disse Jonathan Zucker, o advogado de Dominic Pezzola, membro do grupo de extrema direita Proud Boys que foi acusado de obstruir policiais que vigiam o Capitólio. “Era ele quem mandava.”

Durante o julgamento, a defesa de Trump alegou que as afirmações do presidente, tanto em suas falsas denúncias de fraude como em seu discurso logo antes da invasão, não incitaram o ataque contra a ordem democrática e são protegidas pela Primeira Emenda da Constituição, que garante a liberdade de expressão.

Danos à reputação

Após o veredicto no Senado, o ex-presidente disse em um comunicado que o processo fazia parte de uma campanha sem precedentes de “caça às bruxas”. Segundo fontes de seu entorno citadas anonimamente pela CNN, reservadamente ele tem manifestado preocupação com a investigação.

À medida que ela avança e mais provas são reunidas, Trump, mesmo sem ser condenado, pode sofrer mais danos à sua reputação.

As provas funcionam como lembretes contínuos do tumulto e revelam relações desconhecidas entre ele e os invasores.

Uma investigação do New York Times descobriu que pelo menos seis membros da milícia de extrema direita Oath Keepers, além de invadirem o Capitólio, forneceram serviços de segurança na véspera da invasão para Roger Stone, amigo de longa data de Trump.

Stone é um criminoso condenado que foi perdoado por Trump em seus últimos dias de governo, e tem longo histórico como agente político dos bastidores, autoproclamando-se um “trapaceiro sujo”.

A investigação criminal da invasão do Congresso também está nos cálculos de figurões republicanos que se posicionaram contra Trump, ainda que de forma ambivalente, como o líder da minoria no Senado, Mitch McConnell.

Um dos principais facilitadores de Trump durante o seu mandato, quando liderava a maioria republicana no Senado, McConneel usou palavras duras para criticá-lo no julgamento do impeachment, dizendo que Trump foi “prática e moralmente responsável por provocar os eventos do dia” e que suas ações antes do ataque “foram um descumprimento escandaloso e vergonhoso do seu dever”.

E, apesar de votar pela absolvição no impeachment, ele deixou aberta a porta para sua condenação pela Justiça criminal.

“O presidente Trump ainda pode responder por tudo o que fez quando estava no cargo. Ele não se safou de nada ainda. Ainda”, disse McConnell logo após a votação.

Renovação republicana

Segundo analistas, ele pretende conduzir um processo de renovação no Partido Republicano, diminuindo a influência do trumpismo.

Já o senador Bill Cassidy, um dos sete republicanos a votarem pela condenação do ex-presidente e que foi alvo de uma censura do partido na Louisiana no sábado por seu voto, disse acreditar que muitos eleitores compartilharão o seu entendimento em breve.

“Estou muito confiante de que, com o passar do tempo, as pessoas assumirão essa posição”, disse Cassidy na rede ABC.

Além das investigações federais, Trump ainda pode ver-se alvo de acusações criminais na capital, Washington, onde o procurador-geral, Karl Racine, cogita abrir um processo contra o ex-presidente por seu papel na invasão do Capitólio.

Às investigações sobre os eventos no Congresso somam-se outros processos, em que Trump está direta ou indiretamente envolvido. Há uma investigação na Geórgia, sobre a pressão feita pelo ex-presidente sobre autoridades eleitorais do estado para que anulassem os resultados da votação.

O presidente pode ser alvo de até dez acusações em processos judiciais diferentes, sobretudo ligados às suas finanças.

WASHINGTON - A absolvição de Donald Trump em seu segundo julgamento de impeachment no sábado, se por um lado o livrou de consequências políticas mais graves agora, não encerra os problemas do ex-presidente com a Justiça no âmbito das investigações do ataque ao Capitólio no mês passado.

Apesar de os funcionários do Departamento de Justiça que conduzem o inquérito sobre a invasão terem informado não planejarem fazer de Trump o foco principal da investigação, as provas que estão reunindo podem tornar mais compreensível seu papel no ataque.

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Foto: Brendan Smialowski / AFP

E, a médio e longo prazos, podem prejudicar sua imagem e seus possíveis planos de concorrer de novo à Presidência em 2024.

Como alegaram os deputados democratas que lideraram a acusação no processo de impeachment, muitos dos manifestantes acreditavam que estavam respondendo a uma convocação de Trump em 6 de janeiro.

A investigação apura se alguns grupos extremistas pró-Trump, motivados pela falsa teoria do presidente de que houve fraude na eleição, conspiraram juntos para planejar a insurreição.

Mais de 10 suspeitos já culparam o presidente por parte da violência. O número provavelmente aumentará, conforme mais prisões forem feitas e estratégias legais forem desenvolvidas.

Alguns juristas questionaram se é viável culpar Trump em casos relacionados ao ataque ao Capitólio, observando que os réus teriam de provar não apenas que acreditavam que ele autorizou suas ações, mas também que tal crença era razoável. Mas mesmo que tentar responsabilizar Trump possa se mostrar ineficaz em um julgamento, mantém o foco negativo no ex-presidente.

“Se isso era uma conspiração, Trump era o líder”, disse Jonathan Zucker, o advogado de Dominic Pezzola, membro do grupo de extrema direita Proud Boys que foi acusado de obstruir policiais que vigiam o Capitólio. “Era ele quem mandava.”

Durante o julgamento, a defesa de Trump alegou que as afirmações do presidente, tanto em suas falsas denúncias de fraude como em seu discurso logo antes da invasão, não incitaram o ataque contra a ordem democrática e são protegidas pela Primeira Emenda da Constituição, que garante a liberdade de expressão.

Danos à reputação

Após o veredicto no Senado, o ex-presidente disse em um comunicado que o processo fazia parte de uma campanha sem precedentes de “caça às bruxas”. Segundo fontes de seu entorno citadas anonimamente pela CNN, reservadamente ele tem manifestado preocupação com a investigação.

À medida que ela avança e mais provas são reunidas, Trump, mesmo sem ser condenado, pode sofrer mais danos à sua reputação.

As provas funcionam como lembretes contínuos do tumulto e revelam relações desconhecidas entre ele e os invasores.

Uma investigação do New York Times descobriu que pelo menos seis membros da milícia de extrema direita Oath Keepers, além de invadirem o Capitólio, forneceram serviços de segurança na véspera da invasão para Roger Stone, amigo de longa data de Trump.

Stone é um criminoso condenado que foi perdoado por Trump em seus últimos dias de governo, e tem longo histórico como agente político dos bastidores, autoproclamando-se um “trapaceiro sujo”.

A investigação criminal da invasão do Congresso também está nos cálculos de figurões republicanos que se posicionaram contra Trump, ainda que de forma ambivalente, como o líder da minoria no Senado, Mitch McConnell.

Um dos principais facilitadores de Trump durante o seu mandato, quando liderava a maioria republicana no Senado, McConneel usou palavras duras para criticá-lo no julgamento do impeachment, dizendo que Trump foi “prática e moralmente responsável por provocar os eventos do dia” e que suas ações antes do ataque “foram um descumprimento escandaloso e vergonhoso do seu dever”.

E, apesar de votar pela absolvição no impeachment, ele deixou aberta a porta para sua condenação pela Justiça criminal.

“O presidente Trump ainda pode responder por tudo o que fez quando estava no cargo. Ele não se safou de nada ainda. Ainda”, disse McConnell logo após a votação.

Renovação republicana

Segundo analistas, ele pretende conduzir um processo de renovação no Partido Republicano, diminuindo a influência do trumpismo.

Já o senador Bill Cassidy, um dos sete republicanos a votarem pela condenação do ex-presidente e que foi alvo de uma censura do partido na Louisiana no sábado por seu voto, disse acreditar que muitos eleitores compartilharão o seu entendimento em breve.

“Estou muito confiante de que, com o passar do tempo, as pessoas assumirão essa posição”, disse Cassidy na rede ABC.

Além das investigações federais, Trump ainda pode ver-se alvo de acusações criminais na capital, Washington, onde o procurador-geral, Karl Racine, cogita abrir um processo contra o ex-presidente por seu papel na invasão do Capitólio.

Às investigações sobre os eventos no Congresso somam-se outros processos, em que Trump está direta ou indiretamente envolvido. Há uma investigação na Geórgia, sobre a pressão feita pelo ex-presidente sobre autoridades eleitorais do estado para que anulassem os resultados da votação.

O presidente pode ser alvo de até dez acusações em processos judiciais diferentes, sobretudo ligados às suas finanças.

WASHINGTON - A absolvição de Donald Trump em seu segundo julgamento de impeachment no sábado, se por um lado o livrou de consequências políticas mais graves agora, não encerra os problemas do ex-presidente com a Justiça no âmbito das investigações do ataque ao Capitólio no mês passado.

Apesar de os funcionários do Departamento de Justiça que conduzem o inquérito sobre a invasão terem informado não planejarem fazer de Trump o foco principal da investigação, as provas que estão reunindo podem tornar mais compreensível seu papel no ataque.

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Foto: Brendan Smialowski / AFP

E, a médio e longo prazos, podem prejudicar sua imagem e seus possíveis planos de concorrer de novo à Presidência em 2024.

Como alegaram os deputados democratas que lideraram a acusação no processo de impeachment, muitos dos manifestantes acreditavam que estavam respondendo a uma convocação de Trump em 6 de janeiro.

A investigação apura se alguns grupos extremistas pró-Trump, motivados pela falsa teoria do presidente de que houve fraude na eleição, conspiraram juntos para planejar a insurreição.

Mais de 10 suspeitos já culparam o presidente por parte da violência. O número provavelmente aumentará, conforme mais prisões forem feitas e estratégias legais forem desenvolvidas.

Alguns juristas questionaram se é viável culpar Trump em casos relacionados ao ataque ao Capitólio, observando que os réus teriam de provar não apenas que acreditavam que ele autorizou suas ações, mas também que tal crença era razoável. Mas mesmo que tentar responsabilizar Trump possa se mostrar ineficaz em um julgamento, mantém o foco negativo no ex-presidente.

“Se isso era uma conspiração, Trump era o líder”, disse Jonathan Zucker, o advogado de Dominic Pezzola, membro do grupo de extrema direita Proud Boys que foi acusado de obstruir policiais que vigiam o Capitólio. “Era ele quem mandava.”

Durante o julgamento, a defesa de Trump alegou que as afirmações do presidente, tanto em suas falsas denúncias de fraude como em seu discurso logo antes da invasão, não incitaram o ataque contra a ordem democrática e são protegidas pela Primeira Emenda da Constituição, que garante a liberdade de expressão.

Danos à reputação

Após o veredicto no Senado, o ex-presidente disse em um comunicado que o processo fazia parte de uma campanha sem precedentes de “caça às bruxas”. Segundo fontes de seu entorno citadas anonimamente pela CNN, reservadamente ele tem manifestado preocupação com a investigação.

À medida que ela avança e mais provas são reunidas, Trump, mesmo sem ser condenado, pode sofrer mais danos à sua reputação.

As provas funcionam como lembretes contínuos do tumulto e revelam relações desconhecidas entre ele e os invasores.

Uma investigação do New York Times descobriu que pelo menos seis membros da milícia de extrema direita Oath Keepers, além de invadirem o Capitólio, forneceram serviços de segurança na véspera da invasão para Roger Stone, amigo de longa data de Trump.

Stone é um criminoso condenado que foi perdoado por Trump em seus últimos dias de governo, e tem longo histórico como agente político dos bastidores, autoproclamando-se um “trapaceiro sujo”.

A investigação criminal da invasão do Congresso também está nos cálculos de figurões republicanos que se posicionaram contra Trump, ainda que de forma ambivalente, como o líder da minoria no Senado, Mitch McConnell.

Um dos principais facilitadores de Trump durante o seu mandato, quando liderava a maioria republicana no Senado, McConneel usou palavras duras para criticá-lo no julgamento do impeachment, dizendo que Trump foi “prática e moralmente responsável por provocar os eventos do dia” e que suas ações antes do ataque “foram um descumprimento escandaloso e vergonhoso do seu dever”.

E, apesar de votar pela absolvição no impeachment, ele deixou aberta a porta para sua condenação pela Justiça criminal.

“O presidente Trump ainda pode responder por tudo o que fez quando estava no cargo. Ele não se safou de nada ainda. Ainda”, disse McConnell logo após a votação.

Renovação republicana

Segundo analistas, ele pretende conduzir um processo de renovação no Partido Republicano, diminuindo a influência do trumpismo.

Já o senador Bill Cassidy, um dos sete republicanos a votarem pela condenação do ex-presidente e que foi alvo de uma censura do partido na Louisiana no sábado por seu voto, disse acreditar que muitos eleitores compartilharão o seu entendimento em breve.

“Estou muito confiante de que, com o passar do tempo, as pessoas assumirão essa posição”, disse Cassidy na rede ABC.

Além das investigações federais, Trump ainda pode ver-se alvo de acusações criminais na capital, Washington, onde o procurador-geral, Karl Racine, cogita abrir um processo contra o ex-presidente por seu papel na invasão do Capitólio.

Às investigações sobre os eventos no Congresso somam-se outros processos, em que Trump está direta ou indiretamente envolvido. Há uma investigação na Geórgia, sobre a pressão feita pelo ex-presidente sobre autoridades eleitorais do estado para que anulassem os resultados da votação.

O presidente pode ser alvo de até dez acusações em processos judiciais diferentes, sobretudo ligados às suas finanças.

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