Paquistão: acidente com ônibus deixa ao menos 40 mortos e naufrágio tira a vida de 10 crianças


O coletivo com passageiros colidiu com um pilar e caiu de uma ponte em uma ravina, enquanto a embarcação com crianças virou no lago Tandam

Por Redação
Atualização:

QUETA - Pelo menos 51 pessoas morreram neste domingo, 29, em dois acidentes dramáticos que aconteceram com poucas horas de diferença no Paquistão: um ônibus que caiu de uma ponte e matou pelo menos 41 pessoas e um naufrágio que tirou a vida de 10 crianças.

Uma operação de resgate estava em andamento no lago Tandam, na província de Khyber Pakhtunkhwa, neste domingo, depois que um barco transportando entre 25 e 30 alunos de uma escola local que estavam em uma viagem virou, disse à AFP o policial Mir Rauf.

Dez crianças com idades entre 7 e 14 anos foram encontradas mortas e outras 11 foram resgatadas, das quais seis estão em estado crítico, disse a polícia. Ainda há nove desaparecidos.

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Horas antes, pelo menos 41 pessoas perderam a vida em um acidente de ônibus que explodiu após cair de uma ponte, no norte da cidade de Bela, distrito de Lasbela, província do Baluchistão (sudoeste).

O coletivo colidiu com um pilar e caiu de uma ponte em uma ravina, onde pegou fogo, de acordo com um funcionário do governo local. Ele transportava 48 passageiros de Queta, na província do Baluchistão, para Karachi, na vizinha província de Sindh. O acidente ocorreu próximo ao município de Bela, no distrito de Lasbela.

Os corpos das 41 pessoas - incluindo mulheres e crianças - foram retirados, disse Hamza Anjum Naddem, comissário assistente em Bela. Uma das três pessoas que sobreviveu ao acidente e conseguiu ser retirada dos destroços não resistiu aos ferimentos. Outros dois estão em estado crítico.

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“O acidente ocorreu devido ao excesso de velocidade e o ônibus bateu no pilar de uma ponte. Ele pegou fogo logo após cair na ravina”, disse ele.

Acidente com ônibus no Paquistão deixa ao menos 40 mortos.  Foto: EFE/EPA

Fotos do local mostraram o que restou do ônibus queimado perto da ponte. Os restos mortais de alguns dos mortos estavam alinhados em fileiras. “Foram levados para Karachi para testes de DNA”, disse Nadeem. Após a identificação, os corpos serão entregues a seus familiares, disse ele.

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Bombeiros e funcionários do Lasbela Welfare Trust e da Edhi Welfare Foundation realizaram a operação de resgate.

O ministro-chefe do Baluchistão, Mir Abdul Qudoos Bizenjo, lamentou a perda de vidas e ordenou que as autoridades forneçam as melhores acomodações médicas para os feridos.

Uma investigação será aberta para apurar os fatos e verificar se o condutor teria dormido ao volante.

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Acidentes de trânsito no Paquistão, frequentemente atribuídos a violações, são responsáveis por milhares de mortes a cada ano. Os ônibus costumam estar superlotados e o uso do cinto de segurança não é generalizado.

Em novembro, um ônibus caiu em um barranco no sul do país, matando 20 pessoas, 11 delas menores de idade.

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Em agosto, nos arredores de Multan, capital da província de Punjab, uma colisão entre um ônibus e um caminhão-tanque cheio de gasolina também causou vinte mortes.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 27 mil pessoas morreram nas estradas do Paquistão em 2018, a última estatística conhecida.

Equipes de resgate procuram as vítimas afogadas nas águas da barragem de Tanda depois que um barco que transportava estudantes virou.  Foto: Basit Shah/AFP
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Naufrágios com inúmeras mortes também são comuns no país, onde muitos navios navegam em más condições e lotados de gente.

Muitos paquistaneses não sabem nadar, principalmente as mulheres, vítimas de tradições conservadoras. A roupa completa que eles têm que usar torna difícil para eles sobreviverem quando essas tragédias ocorrem na água. /AP e AFP

QUETA - Pelo menos 51 pessoas morreram neste domingo, 29, em dois acidentes dramáticos que aconteceram com poucas horas de diferença no Paquistão: um ônibus que caiu de uma ponte e matou pelo menos 41 pessoas e um naufrágio que tirou a vida de 10 crianças.

Uma operação de resgate estava em andamento no lago Tandam, na província de Khyber Pakhtunkhwa, neste domingo, depois que um barco transportando entre 25 e 30 alunos de uma escola local que estavam em uma viagem virou, disse à AFP o policial Mir Rauf.

Dez crianças com idades entre 7 e 14 anos foram encontradas mortas e outras 11 foram resgatadas, das quais seis estão em estado crítico, disse a polícia. Ainda há nove desaparecidos.

Horas antes, pelo menos 41 pessoas perderam a vida em um acidente de ônibus que explodiu após cair de uma ponte, no norte da cidade de Bela, distrito de Lasbela, província do Baluchistão (sudoeste).

O coletivo colidiu com um pilar e caiu de uma ponte em uma ravina, onde pegou fogo, de acordo com um funcionário do governo local. Ele transportava 48 passageiros de Queta, na província do Baluchistão, para Karachi, na vizinha província de Sindh. O acidente ocorreu próximo ao município de Bela, no distrito de Lasbela.

Os corpos das 41 pessoas - incluindo mulheres e crianças - foram retirados, disse Hamza Anjum Naddem, comissário assistente em Bela. Uma das três pessoas que sobreviveu ao acidente e conseguiu ser retirada dos destroços não resistiu aos ferimentos. Outros dois estão em estado crítico.

“O acidente ocorreu devido ao excesso de velocidade e o ônibus bateu no pilar de uma ponte. Ele pegou fogo logo após cair na ravina”, disse ele.

Acidente com ônibus no Paquistão deixa ao menos 40 mortos.  Foto: EFE/EPA

Fotos do local mostraram o que restou do ônibus queimado perto da ponte. Os restos mortais de alguns dos mortos estavam alinhados em fileiras. “Foram levados para Karachi para testes de DNA”, disse Nadeem. Após a identificação, os corpos serão entregues a seus familiares, disse ele.

Bombeiros e funcionários do Lasbela Welfare Trust e da Edhi Welfare Foundation realizaram a operação de resgate.

O ministro-chefe do Baluchistão, Mir Abdul Qudoos Bizenjo, lamentou a perda de vidas e ordenou que as autoridades forneçam as melhores acomodações médicas para os feridos.

Uma investigação será aberta para apurar os fatos e verificar se o condutor teria dormido ao volante.

Acidentes de trânsito no Paquistão, frequentemente atribuídos a violações, são responsáveis por milhares de mortes a cada ano. Os ônibus costumam estar superlotados e o uso do cinto de segurança não é generalizado.

Em novembro, um ônibus caiu em um barranco no sul do país, matando 20 pessoas, 11 delas menores de idade.

Em agosto, nos arredores de Multan, capital da província de Punjab, uma colisão entre um ônibus e um caminhão-tanque cheio de gasolina também causou vinte mortes.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 27 mil pessoas morreram nas estradas do Paquistão em 2018, a última estatística conhecida.

Equipes de resgate procuram as vítimas afogadas nas águas da barragem de Tanda depois que um barco que transportava estudantes virou.  Foto: Basit Shah/AFP

Naufrágios com inúmeras mortes também são comuns no país, onde muitos navios navegam em más condições e lotados de gente.

Muitos paquistaneses não sabem nadar, principalmente as mulheres, vítimas de tradições conservadoras. A roupa completa que eles têm que usar torna difícil para eles sobreviverem quando essas tragédias ocorrem na água. /AP e AFP

QUETA - Pelo menos 51 pessoas morreram neste domingo, 29, em dois acidentes dramáticos que aconteceram com poucas horas de diferença no Paquistão: um ônibus que caiu de uma ponte e matou pelo menos 41 pessoas e um naufrágio que tirou a vida de 10 crianças.

Uma operação de resgate estava em andamento no lago Tandam, na província de Khyber Pakhtunkhwa, neste domingo, depois que um barco transportando entre 25 e 30 alunos de uma escola local que estavam em uma viagem virou, disse à AFP o policial Mir Rauf.

Dez crianças com idades entre 7 e 14 anos foram encontradas mortas e outras 11 foram resgatadas, das quais seis estão em estado crítico, disse a polícia. Ainda há nove desaparecidos.

Horas antes, pelo menos 41 pessoas perderam a vida em um acidente de ônibus que explodiu após cair de uma ponte, no norte da cidade de Bela, distrito de Lasbela, província do Baluchistão (sudoeste).

O coletivo colidiu com um pilar e caiu de uma ponte em uma ravina, onde pegou fogo, de acordo com um funcionário do governo local. Ele transportava 48 passageiros de Queta, na província do Baluchistão, para Karachi, na vizinha província de Sindh. O acidente ocorreu próximo ao município de Bela, no distrito de Lasbela.

Os corpos das 41 pessoas - incluindo mulheres e crianças - foram retirados, disse Hamza Anjum Naddem, comissário assistente em Bela. Uma das três pessoas que sobreviveu ao acidente e conseguiu ser retirada dos destroços não resistiu aos ferimentos. Outros dois estão em estado crítico.

“O acidente ocorreu devido ao excesso de velocidade e o ônibus bateu no pilar de uma ponte. Ele pegou fogo logo após cair na ravina”, disse ele.

Acidente com ônibus no Paquistão deixa ao menos 40 mortos.  Foto: EFE/EPA

Fotos do local mostraram o que restou do ônibus queimado perto da ponte. Os restos mortais de alguns dos mortos estavam alinhados em fileiras. “Foram levados para Karachi para testes de DNA”, disse Nadeem. Após a identificação, os corpos serão entregues a seus familiares, disse ele.

Bombeiros e funcionários do Lasbela Welfare Trust e da Edhi Welfare Foundation realizaram a operação de resgate.

O ministro-chefe do Baluchistão, Mir Abdul Qudoos Bizenjo, lamentou a perda de vidas e ordenou que as autoridades forneçam as melhores acomodações médicas para os feridos.

Uma investigação será aberta para apurar os fatos e verificar se o condutor teria dormido ao volante.

Acidentes de trânsito no Paquistão, frequentemente atribuídos a violações, são responsáveis por milhares de mortes a cada ano. Os ônibus costumam estar superlotados e o uso do cinto de segurança não é generalizado.

Em novembro, um ônibus caiu em um barranco no sul do país, matando 20 pessoas, 11 delas menores de idade.

Em agosto, nos arredores de Multan, capital da província de Punjab, uma colisão entre um ônibus e um caminhão-tanque cheio de gasolina também causou vinte mortes.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 27 mil pessoas morreram nas estradas do Paquistão em 2018, a última estatística conhecida.

Equipes de resgate procuram as vítimas afogadas nas águas da barragem de Tanda depois que um barco que transportava estudantes virou.  Foto: Basit Shah/AFP

Naufrágios com inúmeras mortes também são comuns no país, onde muitos navios navegam em más condições e lotados de gente.

Muitos paquistaneses não sabem nadar, principalmente as mulheres, vítimas de tradições conservadoras. A roupa completa que eles têm que usar torna difícil para eles sobreviverem quando essas tragédias ocorrem na água. /AP e AFP

QUETA - Pelo menos 51 pessoas morreram neste domingo, 29, em dois acidentes dramáticos que aconteceram com poucas horas de diferença no Paquistão: um ônibus que caiu de uma ponte e matou pelo menos 41 pessoas e um naufrágio que tirou a vida de 10 crianças.

Uma operação de resgate estava em andamento no lago Tandam, na província de Khyber Pakhtunkhwa, neste domingo, depois que um barco transportando entre 25 e 30 alunos de uma escola local que estavam em uma viagem virou, disse à AFP o policial Mir Rauf.

Dez crianças com idades entre 7 e 14 anos foram encontradas mortas e outras 11 foram resgatadas, das quais seis estão em estado crítico, disse a polícia. Ainda há nove desaparecidos.

Horas antes, pelo menos 41 pessoas perderam a vida em um acidente de ônibus que explodiu após cair de uma ponte, no norte da cidade de Bela, distrito de Lasbela, província do Baluchistão (sudoeste).

O coletivo colidiu com um pilar e caiu de uma ponte em uma ravina, onde pegou fogo, de acordo com um funcionário do governo local. Ele transportava 48 passageiros de Queta, na província do Baluchistão, para Karachi, na vizinha província de Sindh. O acidente ocorreu próximo ao município de Bela, no distrito de Lasbela.

Os corpos das 41 pessoas - incluindo mulheres e crianças - foram retirados, disse Hamza Anjum Naddem, comissário assistente em Bela. Uma das três pessoas que sobreviveu ao acidente e conseguiu ser retirada dos destroços não resistiu aos ferimentos. Outros dois estão em estado crítico.

“O acidente ocorreu devido ao excesso de velocidade e o ônibus bateu no pilar de uma ponte. Ele pegou fogo logo após cair na ravina”, disse ele.

Acidente com ônibus no Paquistão deixa ao menos 40 mortos.  Foto: EFE/EPA

Fotos do local mostraram o que restou do ônibus queimado perto da ponte. Os restos mortais de alguns dos mortos estavam alinhados em fileiras. “Foram levados para Karachi para testes de DNA”, disse Nadeem. Após a identificação, os corpos serão entregues a seus familiares, disse ele.

Bombeiros e funcionários do Lasbela Welfare Trust e da Edhi Welfare Foundation realizaram a operação de resgate.

O ministro-chefe do Baluchistão, Mir Abdul Qudoos Bizenjo, lamentou a perda de vidas e ordenou que as autoridades forneçam as melhores acomodações médicas para os feridos.

Uma investigação será aberta para apurar os fatos e verificar se o condutor teria dormido ao volante.

Acidentes de trânsito no Paquistão, frequentemente atribuídos a violações, são responsáveis por milhares de mortes a cada ano. Os ônibus costumam estar superlotados e o uso do cinto de segurança não é generalizado.

Em novembro, um ônibus caiu em um barranco no sul do país, matando 20 pessoas, 11 delas menores de idade.

Em agosto, nos arredores de Multan, capital da província de Punjab, uma colisão entre um ônibus e um caminhão-tanque cheio de gasolina também causou vinte mortes.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 27 mil pessoas morreram nas estradas do Paquistão em 2018, a última estatística conhecida.

Equipes de resgate procuram as vítimas afogadas nas águas da barragem de Tanda depois que um barco que transportava estudantes virou.  Foto: Basit Shah/AFP

Naufrágios com inúmeras mortes também são comuns no país, onde muitos navios navegam em más condições e lotados de gente.

Muitos paquistaneses não sabem nadar, principalmente as mulheres, vítimas de tradições conservadoras. A roupa completa que eles têm que usar torna difícil para eles sobreviverem quando essas tragédias ocorrem na água. /AP e AFP

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