Acidente nuclear em usina da Ucrânia está ‘perigosamente próximo’, alerta agência da ONU


Agência Internacional de Energia Atômica identificou três ataques à central desde abril, mas não conseguiu determinar se Rússia ou Ucrânia os lançou

Por Redação

VIENA - A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, alertou na segunda-feira, 15, que os ataques à usina ucraniana de Zaporizhzhia, na Guerra da Ucrânia, estão colocando o mundo “perigosamente” perto de um acidente nuclear. A maior central atômica da Europa foi alvo de uma série de ataques com drones desde o início de abril, e a Rússia e a Ucrânia trocam acusações sobre sua autoria.

“Estes ataques imprudentes devem cessar imediatamente”, disse Rafael Grossi, diretor-geral da agência, pertante o Conselho de Segurança. “Embora, felizmente, desta vez não tenham levado a um incidente radiológico, aumentam significativamente o risco… onde a segurança nuclear já está comprometida”, declarou.

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“Estamos nos aproximando perigosamente de um acidente nuclear” advertiu Grossi ao condenar os ataques, sem atribuir culpa a qualquer dos dois países. O diretor-geral disse que a AIEA conseguiu confirmar três ataques contra a Central Nuclear de Zaporizhzhia desde 7 de abril, mas que a natureza controlada remotamente dos drones torna impossível determinar definitivamente quem os lançou, declarando, apenas, que os ataques foram realizados “com uma infinidade de drones”.

A usina fica situada no sul da Ucrânia e está ocupada desde março de 2022 pela Rússia. Embora os seis reatores da central estejam agora em desligamento a frio, “os perigos potenciais de um acidente nuclear grave continuam sendo muito reais”, segundo Grossi.

Rafael Grossi, diretor-geral da AIEA, advertiu na segunda-feira, 15, perante o Conselho de Segurança da ONU, sobre os riscos dos ataques contra Zaporizhzhia, que é a maior central nuclear da Europa. Foto: Joe Klamar/AFP
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A Ucrânia e seus aliados responsabilizaram novamente na segunda-feira a Rússia pelos perigos no local, com os Estados Unidos dizendo: “A Rússia não se importa com esses riscos”. Moscou, por sua vez, disse que a Ucrânia era a culpada. “O relatório da AIEA não identifica qual lado está por trás dos ataques”, disse o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia. “Sabemos muito bem quem é.”

A instalação de Zaporizhzhia é uma das 10 maiores usinas nucleares do mundo. Os combates na parte sul da Ucrânia, onde está localizado, levantaram o espectro de um potencial desastre nuclear como o de Chernobil em 1986, onde um reator explodiu e espalhou radiação mortal por uma vasta área.

Desde a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, o conselho de governo da AIEA adotou quatro resoluções que condenam as ações da Rússia contra as instalações nucleares ucranianas./AFP e Associated Press.

VIENA - A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, alertou na segunda-feira, 15, que os ataques à usina ucraniana de Zaporizhzhia, na Guerra da Ucrânia, estão colocando o mundo “perigosamente” perto de um acidente nuclear. A maior central atômica da Europa foi alvo de uma série de ataques com drones desde o início de abril, e a Rússia e a Ucrânia trocam acusações sobre sua autoria.

“Estes ataques imprudentes devem cessar imediatamente”, disse Rafael Grossi, diretor-geral da agência, pertante o Conselho de Segurança. “Embora, felizmente, desta vez não tenham levado a um incidente radiológico, aumentam significativamente o risco… onde a segurança nuclear já está comprometida”, declarou.

“Estamos nos aproximando perigosamente de um acidente nuclear” advertiu Grossi ao condenar os ataques, sem atribuir culpa a qualquer dos dois países. O diretor-geral disse que a AIEA conseguiu confirmar três ataques contra a Central Nuclear de Zaporizhzhia desde 7 de abril, mas que a natureza controlada remotamente dos drones torna impossível determinar definitivamente quem os lançou, declarando, apenas, que os ataques foram realizados “com uma infinidade de drones”.

A usina fica situada no sul da Ucrânia e está ocupada desde março de 2022 pela Rússia. Embora os seis reatores da central estejam agora em desligamento a frio, “os perigos potenciais de um acidente nuclear grave continuam sendo muito reais”, segundo Grossi.

Rafael Grossi, diretor-geral da AIEA, advertiu na segunda-feira, 15, perante o Conselho de Segurança da ONU, sobre os riscos dos ataques contra Zaporizhzhia, que é a maior central nuclear da Europa. Foto: Joe Klamar/AFP

A Ucrânia e seus aliados responsabilizaram novamente na segunda-feira a Rússia pelos perigos no local, com os Estados Unidos dizendo: “A Rússia não se importa com esses riscos”. Moscou, por sua vez, disse que a Ucrânia era a culpada. “O relatório da AIEA não identifica qual lado está por trás dos ataques”, disse o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia. “Sabemos muito bem quem é.”

A instalação de Zaporizhzhia é uma das 10 maiores usinas nucleares do mundo. Os combates na parte sul da Ucrânia, onde está localizado, levantaram o espectro de um potencial desastre nuclear como o de Chernobil em 1986, onde um reator explodiu e espalhou radiação mortal por uma vasta área.

Desde a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, o conselho de governo da AIEA adotou quatro resoluções que condenam as ações da Rússia contra as instalações nucleares ucranianas./AFP e Associated Press.

VIENA - A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, alertou na segunda-feira, 15, que os ataques à usina ucraniana de Zaporizhzhia, na Guerra da Ucrânia, estão colocando o mundo “perigosamente” perto de um acidente nuclear. A maior central atômica da Europa foi alvo de uma série de ataques com drones desde o início de abril, e a Rússia e a Ucrânia trocam acusações sobre sua autoria.

“Estes ataques imprudentes devem cessar imediatamente”, disse Rafael Grossi, diretor-geral da agência, pertante o Conselho de Segurança. “Embora, felizmente, desta vez não tenham levado a um incidente radiológico, aumentam significativamente o risco… onde a segurança nuclear já está comprometida”, declarou.

“Estamos nos aproximando perigosamente de um acidente nuclear” advertiu Grossi ao condenar os ataques, sem atribuir culpa a qualquer dos dois países. O diretor-geral disse que a AIEA conseguiu confirmar três ataques contra a Central Nuclear de Zaporizhzhia desde 7 de abril, mas que a natureza controlada remotamente dos drones torna impossível determinar definitivamente quem os lançou, declarando, apenas, que os ataques foram realizados “com uma infinidade de drones”.

A usina fica situada no sul da Ucrânia e está ocupada desde março de 2022 pela Rússia. Embora os seis reatores da central estejam agora em desligamento a frio, “os perigos potenciais de um acidente nuclear grave continuam sendo muito reais”, segundo Grossi.

Rafael Grossi, diretor-geral da AIEA, advertiu na segunda-feira, 15, perante o Conselho de Segurança da ONU, sobre os riscos dos ataques contra Zaporizhzhia, que é a maior central nuclear da Europa. Foto: Joe Klamar/AFP

A Ucrânia e seus aliados responsabilizaram novamente na segunda-feira a Rússia pelos perigos no local, com os Estados Unidos dizendo: “A Rússia não se importa com esses riscos”. Moscou, por sua vez, disse que a Ucrânia era a culpada. “O relatório da AIEA não identifica qual lado está por trás dos ataques”, disse o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia. “Sabemos muito bem quem é.”

A instalação de Zaporizhzhia é uma das 10 maiores usinas nucleares do mundo. Os combates na parte sul da Ucrânia, onde está localizado, levantaram o espectro de um potencial desastre nuclear como o de Chernobil em 1986, onde um reator explodiu e espalhou radiação mortal por uma vasta área.

Desde a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, o conselho de governo da AIEA adotou quatro resoluções que condenam as ações da Rússia contra as instalações nucleares ucranianas./AFP e Associated Press.

VIENA - A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, alertou na segunda-feira, 15, que os ataques à usina ucraniana de Zaporizhzhia, na Guerra da Ucrânia, estão colocando o mundo “perigosamente” perto de um acidente nuclear. A maior central atômica da Europa foi alvo de uma série de ataques com drones desde o início de abril, e a Rússia e a Ucrânia trocam acusações sobre sua autoria.

“Estes ataques imprudentes devem cessar imediatamente”, disse Rafael Grossi, diretor-geral da agência, pertante o Conselho de Segurança. “Embora, felizmente, desta vez não tenham levado a um incidente radiológico, aumentam significativamente o risco… onde a segurança nuclear já está comprometida”, declarou.

“Estamos nos aproximando perigosamente de um acidente nuclear” advertiu Grossi ao condenar os ataques, sem atribuir culpa a qualquer dos dois países. O diretor-geral disse que a AIEA conseguiu confirmar três ataques contra a Central Nuclear de Zaporizhzhia desde 7 de abril, mas que a natureza controlada remotamente dos drones torna impossível determinar definitivamente quem os lançou, declarando, apenas, que os ataques foram realizados “com uma infinidade de drones”.

A usina fica situada no sul da Ucrânia e está ocupada desde março de 2022 pela Rússia. Embora os seis reatores da central estejam agora em desligamento a frio, “os perigos potenciais de um acidente nuclear grave continuam sendo muito reais”, segundo Grossi.

Rafael Grossi, diretor-geral da AIEA, advertiu na segunda-feira, 15, perante o Conselho de Segurança da ONU, sobre os riscos dos ataques contra Zaporizhzhia, que é a maior central nuclear da Europa. Foto: Joe Klamar/AFP

A Ucrânia e seus aliados responsabilizaram novamente na segunda-feira a Rússia pelos perigos no local, com os Estados Unidos dizendo: “A Rússia não se importa com esses riscos”. Moscou, por sua vez, disse que a Ucrânia era a culpada. “O relatório da AIEA não identifica qual lado está por trás dos ataques”, disse o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia. “Sabemos muito bem quem é.”

A instalação de Zaporizhzhia é uma das 10 maiores usinas nucleares do mundo. Os combates na parte sul da Ucrânia, onde está localizado, levantaram o espectro de um potencial desastre nuclear como o de Chernobil em 1986, onde um reator explodiu e espalhou radiação mortal por uma vasta área.

Desde a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, o conselho de governo da AIEA adotou quatro resoluções que condenam as ações da Rússia contra as instalações nucleares ucranianas./AFP e Associated Press.

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