Acusado de abuso, deputado republicano se suicida nos EUA


Pastor Dan Johnson, congressista pelo Estado de Kentucky, era suspeito de assédio contra garota de 17 anos

LOUISVILLE, EUA - O republicano Dan Johnson, deputado do Estado de Kentucky, acusado de abusar sexualmente de uma adolescente, se matou com um tiro na cabeça na noite de quarta-feira, 13. Dois dias antes, o Kentucky Center for Investigative Reporting, um grupo de jornalistas investigativos, publicou o relato de uma jovem de 17 anos que teria sido assediada por ele no porão de sua casa, em 2013.

Johnson, de 57 anos, era pastor de uma igreja de Louisville. Na terça-feira, do púlpito, ele negou as acusações, disse que eram “falsas” e faziam parte de uma “estratégia nacional para derrotar os políticos republicanos mais conservadores”. No fim, ele se solidarizou com Roy Moore, o candidato do partido no Senado, que foi derrotado pelo democrata Doug Jones, no Estado do Alabama, na mesma noite. 

No dia seguinte, no entanto, seus companheiros deputados decidiram abrir um investigação e pediram publicamente que ele renunciasse. Horas antes de ser encontrado morto, Johnson divulgou uma mensagem em seu Facebook na qual pedia para que seus seguidores amparassem sua mulher. Ele alegou também sofrer de transtorno de estresse pós-traumático. “É uma doença que acabará com a minha vida. Não consigo mais suportá-la. Ela me venceu nesta vida, mas o Paraíso é o meu lar”, escreveu o republicano, que aparece ao lado de Donald Trump na foto de seu perfil.

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De acordo com Dave Billings, xerife do condado de Bullitt encarregado da investigação, Johnson encostou o carro logo após uma ponte na estrada Greenwell Ford Road e disparou uma única vez na cabeça. 

Jonhson foi eleito para o Congresso de Kentucky em 2016, quando os republicanos alcançaram uma maioria no Legislativo estadual pela primeira vez em 100 anos. Conservador religioso, ele foi eleito apesar de companheiros de partido terem pedido que retirasse sua candidatura em razão de publicações racistas no Facebook, nas quais ele comparava o então presidente Barack Obama e a primeira-dama, Michelle, a macacos.

“Dan se foi, mas a história de sua vida ainda está longe de acabar”, disse a viúva, Rebecca Johnson. “Estes linchamentos hi-tech, com base em mentiras e meias-verdades, não podem prevalecer.” Rebecca, que estava casada havia 30 anos, disse que pretende se candidatar ao cargo que o marido deixou vago. 

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Nos últimos dias, três políticos do alto escalão americano renunciaram em razão de escândalos sexuais. O senador Al Franken e o deputado John Conyers, do Partido Democrata, e o deputado Trent Franks, republicano, anunciaram a retirada da política após denúncias de assédio. Na segunda-feira, mais de cinquenta deputadas pediram que o Congresso abra uma investigação sobre as denúncias de assédio sexual contra Trump. / AFP e EFE

LOUISVILLE, EUA - O republicano Dan Johnson, deputado do Estado de Kentucky, acusado de abusar sexualmente de uma adolescente, se matou com um tiro na cabeça na noite de quarta-feira, 13. Dois dias antes, o Kentucky Center for Investigative Reporting, um grupo de jornalistas investigativos, publicou o relato de uma jovem de 17 anos que teria sido assediada por ele no porão de sua casa, em 2013.

Johnson, de 57 anos, era pastor de uma igreja de Louisville. Na terça-feira, do púlpito, ele negou as acusações, disse que eram “falsas” e faziam parte de uma “estratégia nacional para derrotar os políticos republicanos mais conservadores”. No fim, ele se solidarizou com Roy Moore, o candidato do partido no Senado, que foi derrotado pelo democrata Doug Jones, no Estado do Alabama, na mesma noite. 

No dia seguinte, no entanto, seus companheiros deputados decidiram abrir um investigação e pediram publicamente que ele renunciasse. Horas antes de ser encontrado morto, Johnson divulgou uma mensagem em seu Facebook na qual pedia para que seus seguidores amparassem sua mulher. Ele alegou também sofrer de transtorno de estresse pós-traumático. “É uma doença que acabará com a minha vida. Não consigo mais suportá-la. Ela me venceu nesta vida, mas o Paraíso é o meu lar”, escreveu o republicano, que aparece ao lado de Donald Trump na foto de seu perfil.

De acordo com Dave Billings, xerife do condado de Bullitt encarregado da investigação, Johnson encostou o carro logo após uma ponte na estrada Greenwell Ford Road e disparou uma única vez na cabeça. 

Jonhson foi eleito para o Congresso de Kentucky em 2016, quando os republicanos alcançaram uma maioria no Legislativo estadual pela primeira vez em 100 anos. Conservador religioso, ele foi eleito apesar de companheiros de partido terem pedido que retirasse sua candidatura em razão de publicações racistas no Facebook, nas quais ele comparava o então presidente Barack Obama e a primeira-dama, Michelle, a macacos.

“Dan se foi, mas a história de sua vida ainda está longe de acabar”, disse a viúva, Rebecca Johnson. “Estes linchamentos hi-tech, com base em mentiras e meias-verdades, não podem prevalecer.” Rebecca, que estava casada havia 30 anos, disse que pretende se candidatar ao cargo que o marido deixou vago. 

Nos últimos dias, três políticos do alto escalão americano renunciaram em razão de escândalos sexuais. O senador Al Franken e o deputado John Conyers, do Partido Democrata, e o deputado Trent Franks, republicano, anunciaram a retirada da política após denúncias de assédio. Na segunda-feira, mais de cinquenta deputadas pediram que o Congresso abra uma investigação sobre as denúncias de assédio sexual contra Trump. / AFP e EFE

LOUISVILLE, EUA - O republicano Dan Johnson, deputado do Estado de Kentucky, acusado de abusar sexualmente de uma adolescente, se matou com um tiro na cabeça na noite de quarta-feira, 13. Dois dias antes, o Kentucky Center for Investigative Reporting, um grupo de jornalistas investigativos, publicou o relato de uma jovem de 17 anos que teria sido assediada por ele no porão de sua casa, em 2013.

Johnson, de 57 anos, era pastor de uma igreja de Louisville. Na terça-feira, do púlpito, ele negou as acusações, disse que eram “falsas” e faziam parte de uma “estratégia nacional para derrotar os políticos republicanos mais conservadores”. No fim, ele se solidarizou com Roy Moore, o candidato do partido no Senado, que foi derrotado pelo democrata Doug Jones, no Estado do Alabama, na mesma noite. 

No dia seguinte, no entanto, seus companheiros deputados decidiram abrir um investigação e pediram publicamente que ele renunciasse. Horas antes de ser encontrado morto, Johnson divulgou uma mensagem em seu Facebook na qual pedia para que seus seguidores amparassem sua mulher. Ele alegou também sofrer de transtorno de estresse pós-traumático. “É uma doença que acabará com a minha vida. Não consigo mais suportá-la. Ela me venceu nesta vida, mas o Paraíso é o meu lar”, escreveu o republicano, que aparece ao lado de Donald Trump na foto de seu perfil.

De acordo com Dave Billings, xerife do condado de Bullitt encarregado da investigação, Johnson encostou o carro logo após uma ponte na estrada Greenwell Ford Road e disparou uma única vez na cabeça. 

Jonhson foi eleito para o Congresso de Kentucky em 2016, quando os republicanos alcançaram uma maioria no Legislativo estadual pela primeira vez em 100 anos. Conservador religioso, ele foi eleito apesar de companheiros de partido terem pedido que retirasse sua candidatura em razão de publicações racistas no Facebook, nas quais ele comparava o então presidente Barack Obama e a primeira-dama, Michelle, a macacos.

“Dan se foi, mas a história de sua vida ainda está longe de acabar”, disse a viúva, Rebecca Johnson. “Estes linchamentos hi-tech, com base em mentiras e meias-verdades, não podem prevalecer.” Rebecca, que estava casada havia 30 anos, disse que pretende se candidatar ao cargo que o marido deixou vago. 

Nos últimos dias, três políticos do alto escalão americano renunciaram em razão de escândalos sexuais. O senador Al Franken e o deputado John Conyers, do Partido Democrata, e o deputado Trent Franks, republicano, anunciaram a retirada da política após denúncias de assédio. Na segunda-feira, mais de cinquenta deputadas pediram que o Congresso abra uma investigação sobre as denúncias de assédio sexual contra Trump. / AFP e EFE

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