Agência dos EUA autoriza imunizante da Pfizer e vacinação deve começar na próxima semana


Cerca de 2,9 milhões de doses começarão a ser distribuídas aos Estados americanos nas próximas 24 horas

Por Beatriz Bulla e correspondente

A agência americana que regula medicamentos e alimentos, a Food and Drug Administration (FDA), autorizou nesta sexta-feira, 11, o uso emergencial do imunizante contra covid-19 desenvolvido pela farmacêutica Pfizer e pelo laboratório BioNTech. Cerca de 2,9 milhões de doses começarão a ser distribuídas aos Estados americanos nas próximas 24 horas e a vacinação nos Estados Unidos contra covid-19 pode ter início na segunda-feira, 14.

Antes da vacinação, o Centro de Controle de Doenças (CDC) precisa dar a autorização final sobre os grupos a receberem a vacina. O órgão já expediu orientações sobre a ordem de vacinação dos americanos e o aval é considerado um passo meramente protocolar, previsto para acontecer neste domingo.

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Food and Drug Administration (FDA) autorizouuso emergencial do imunizante contra covid-19 Foto: Mount Sinai Health System/AFP

Na quinta-feira, um comitê consultivo da FDA recomendou a liberação do uso emergencial da vacina no país. Ao longo da sexta-feira, fontes do órgão informaram que o aval poderia ser dado apenas no domingo ou depois disso, em razão de procedimentos burocráticos. O presidente dos EUA, Donald Trump, pressionou a agência a dar uma resposta ainda na sexta-feira. No Twitter, Trump disse que o FDA é uma "tartaruga grande, velha e lenta" no manuseio de vacinas e ordenou que o responsável pelo comando da agência, Stephen Hahn, lançasse "as benditas vacinas AGORA". “Pare de jogar e comece a salvar vidas!!!”, disse Trump.

Fontes do governo informaram à imprensa americana que o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, disse a Hahn que apresentasse sua renúncia se a agência não aprovasse a primeira vacina contra o coronavírus do país até o final desta sexta-feira.

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Trump já se queixou de não ter uma vacina aprovada no país antes da eleição americana e mostrou incômodo com o fato de o Reino Unido ter iniciado a vacinação antes. A Pfizer e a BioNTech concluíram os estudos clínicos da vacina em 18 de novembro. O processo de avaliação da vacina é mais demorado nos EUA, onde as autoridades de saúde fazem uma análise independente dos dados. Em outros países, como no Reino Unido, a análise é feita com base nos dados divulgados pelas farmacêuticas.

Em pronunciamento na sexta-feira, o presidente eleito Joe Biden disse aos americanos que é preciso ter confiança no processo de teste e aprovação da vacina. "Eu quero ser claro: é preciso ter confiança nisso. Não há interferência política", disse Biden. "Somos gratos aos cientistas e especialistas que avaliaram a segurança e a eficácia" da vacina, disse Biden.

O governo americano planeja que o epidemiologista Anthony Fauci seja vacinado em público para aumentar a confiança dos americanos no imunizante.

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Os estudos clínicos mostraram que a vacina desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech é segura e tem 95% de eficácia. Esta foi a primeira vacina contra covid-19 autorizada pelos reguladores americanos. O Reino Unido foi o primeiro país a aprovar o uso do imunizante e a vacinação dos britânicos começou na última terça-feira. O Canadá também autorizou o uso da vacina nesta semana e deve começar a vacinação na semana que vem.

Os EUA vivem uma nova onda de contágio de covid-19, que tem obrigado governadores e prefeitos a impor novas medidas restritivas ao comércio e à população. Nesta sexta-feira, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou que os salões internos de restaurantes da cidade de Nova York precisarão ser fechados novamente. O Estado foi o epicentro da primeira onda de contaminação nos EUA em abril. Os EUA tiveram 2.923 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas e mais de 225 mil novas infecções. No total, mais de 294 mil pessoas morreram no país desde o início da pandemia em razão do coronavírus.

Os primeiros a receberem a vacina serão profissionais de saúde e moradores e trabalhadores de casas de repouso e clínicas médicas. Há cerca de 24 milhões de pessoas que se encaixam nestas categorias no país. Os EUA prometem vacinar 20 milhões de pessoas ainda em dezembro, o que exige 40 milhões de doses de vacina.Para isso, o governo conta com a futura autorização da FDA a uma segunda vacina, a produzida pela farmacêutica americana Moderna. A reunião do comitê consultivo da agência americana para avaliar a vacina da Moderna acontecerá no dia 17 de dezembro.

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A chancela da FDA ao imunizante da Pfizer pode estimular outros países a seguirem o mesmo passo, já que a análise da agência foi feita de forma independente e não apenas com base nas informações das farmacêuticas, como feito no Reino Unido, o que é visto por especialistas como um critério de credibilidade. Especialistas como o médico e advogado sanitarista Daniel Dourado o passo nos EUA pode ter impacto no Brasil, onde o uso da vacina da Pfizer tem sido discutido como possibilidade pelo governo federal. Segundo Dourado, legislação aprovada pelo Congresso em maio concede autorização excepcional para distribuição de medicamentos que sejam essenciais no combate à pandemia e registrados em ao menos uma de quatro autoridades estrangeiras, sendo a FDA uma delas.

A agência americana que regula medicamentos e alimentos, a Food and Drug Administration (FDA), autorizou nesta sexta-feira, 11, o uso emergencial do imunizante contra covid-19 desenvolvido pela farmacêutica Pfizer e pelo laboratório BioNTech. Cerca de 2,9 milhões de doses começarão a ser distribuídas aos Estados americanos nas próximas 24 horas e a vacinação nos Estados Unidos contra covid-19 pode ter início na segunda-feira, 14.

Antes da vacinação, o Centro de Controle de Doenças (CDC) precisa dar a autorização final sobre os grupos a receberem a vacina. O órgão já expediu orientações sobre a ordem de vacinação dos americanos e o aval é considerado um passo meramente protocolar, previsto para acontecer neste domingo.

Food and Drug Administration (FDA) autorizouuso emergencial do imunizante contra covid-19 Foto: Mount Sinai Health System/AFP

Na quinta-feira, um comitê consultivo da FDA recomendou a liberação do uso emergencial da vacina no país. Ao longo da sexta-feira, fontes do órgão informaram que o aval poderia ser dado apenas no domingo ou depois disso, em razão de procedimentos burocráticos. O presidente dos EUA, Donald Trump, pressionou a agência a dar uma resposta ainda na sexta-feira. No Twitter, Trump disse que o FDA é uma "tartaruga grande, velha e lenta" no manuseio de vacinas e ordenou que o responsável pelo comando da agência, Stephen Hahn, lançasse "as benditas vacinas AGORA". “Pare de jogar e comece a salvar vidas!!!”, disse Trump.

Fontes do governo informaram à imprensa americana que o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, disse a Hahn que apresentasse sua renúncia se a agência não aprovasse a primeira vacina contra o coronavírus do país até o final desta sexta-feira.

Trump já se queixou de não ter uma vacina aprovada no país antes da eleição americana e mostrou incômodo com o fato de o Reino Unido ter iniciado a vacinação antes. A Pfizer e a BioNTech concluíram os estudos clínicos da vacina em 18 de novembro. O processo de avaliação da vacina é mais demorado nos EUA, onde as autoridades de saúde fazem uma análise independente dos dados. Em outros países, como no Reino Unido, a análise é feita com base nos dados divulgados pelas farmacêuticas.

Em pronunciamento na sexta-feira, o presidente eleito Joe Biden disse aos americanos que é preciso ter confiança no processo de teste e aprovação da vacina. "Eu quero ser claro: é preciso ter confiança nisso. Não há interferência política", disse Biden. "Somos gratos aos cientistas e especialistas que avaliaram a segurança e a eficácia" da vacina, disse Biden.

O governo americano planeja que o epidemiologista Anthony Fauci seja vacinado em público para aumentar a confiança dos americanos no imunizante.

Os estudos clínicos mostraram que a vacina desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech é segura e tem 95% de eficácia. Esta foi a primeira vacina contra covid-19 autorizada pelos reguladores americanos. O Reino Unido foi o primeiro país a aprovar o uso do imunizante e a vacinação dos britânicos começou na última terça-feira. O Canadá também autorizou o uso da vacina nesta semana e deve começar a vacinação na semana que vem.

Os EUA vivem uma nova onda de contágio de covid-19, que tem obrigado governadores e prefeitos a impor novas medidas restritivas ao comércio e à população. Nesta sexta-feira, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou que os salões internos de restaurantes da cidade de Nova York precisarão ser fechados novamente. O Estado foi o epicentro da primeira onda de contaminação nos EUA em abril. Os EUA tiveram 2.923 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas e mais de 225 mil novas infecções. No total, mais de 294 mil pessoas morreram no país desde o início da pandemia em razão do coronavírus.

Os primeiros a receberem a vacina serão profissionais de saúde e moradores e trabalhadores de casas de repouso e clínicas médicas. Há cerca de 24 milhões de pessoas que se encaixam nestas categorias no país. Os EUA prometem vacinar 20 milhões de pessoas ainda em dezembro, o que exige 40 milhões de doses de vacina.Para isso, o governo conta com a futura autorização da FDA a uma segunda vacina, a produzida pela farmacêutica americana Moderna. A reunião do comitê consultivo da agência americana para avaliar a vacina da Moderna acontecerá no dia 17 de dezembro.

A chancela da FDA ao imunizante da Pfizer pode estimular outros países a seguirem o mesmo passo, já que a análise da agência foi feita de forma independente e não apenas com base nas informações das farmacêuticas, como feito no Reino Unido, o que é visto por especialistas como um critério de credibilidade. Especialistas como o médico e advogado sanitarista Daniel Dourado o passo nos EUA pode ter impacto no Brasil, onde o uso da vacina da Pfizer tem sido discutido como possibilidade pelo governo federal. Segundo Dourado, legislação aprovada pelo Congresso em maio concede autorização excepcional para distribuição de medicamentos que sejam essenciais no combate à pandemia e registrados em ao menos uma de quatro autoridades estrangeiras, sendo a FDA uma delas.

A agência americana que regula medicamentos e alimentos, a Food and Drug Administration (FDA), autorizou nesta sexta-feira, 11, o uso emergencial do imunizante contra covid-19 desenvolvido pela farmacêutica Pfizer e pelo laboratório BioNTech. Cerca de 2,9 milhões de doses começarão a ser distribuídas aos Estados americanos nas próximas 24 horas e a vacinação nos Estados Unidos contra covid-19 pode ter início na segunda-feira, 14.

Antes da vacinação, o Centro de Controle de Doenças (CDC) precisa dar a autorização final sobre os grupos a receberem a vacina. O órgão já expediu orientações sobre a ordem de vacinação dos americanos e o aval é considerado um passo meramente protocolar, previsto para acontecer neste domingo.

Food and Drug Administration (FDA) autorizouuso emergencial do imunizante contra covid-19 Foto: Mount Sinai Health System/AFP

Na quinta-feira, um comitê consultivo da FDA recomendou a liberação do uso emergencial da vacina no país. Ao longo da sexta-feira, fontes do órgão informaram que o aval poderia ser dado apenas no domingo ou depois disso, em razão de procedimentos burocráticos. O presidente dos EUA, Donald Trump, pressionou a agência a dar uma resposta ainda na sexta-feira. No Twitter, Trump disse que o FDA é uma "tartaruga grande, velha e lenta" no manuseio de vacinas e ordenou que o responsável pelo comando da agência, Stephen Hahn, lançasse "as benditas vacinas AGORA". “Pare de jogar e comece a salvar vidas!!!”, disse Trump.

Fontes do governo informaram à imprensa americana que o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, disse a Hahn que apresentasse sua renúncia se a agência não aprovasse a primeira vacina contra o coronavírus do país até o final desta sexta-feira.

Trump já se queixou de não ter uma vacina aprovada no país antes da eleição americana e mostrou incômodo com o fato de o Reino Unido ter iniciado a vacinação antes. A Pfizer e a BioNTech concluíram os estudos clínicos da vacina em 18 de novembro. O processo de avaliação da vacina é mais demorado nos EUA, onde as autoridades de saúde fazem uma análise independente dos dados. Em outros países, como no Reino Unido, a análise é feita com base nos dados divulgados pelas farmacêuticas.

Em pronunciamento na sexta-feira, o presidente eleito Joe Biden disse aos americanos que é preciso ter confiança no processo de teste e aprovação da vacina. "Eu quero ser claro: é preciso ter confiança nisso. Não há interferência política", disse Biden. "Somos gratos aos cientistas e especialistas que avaliaram a segurança e a eficácia" da vacina, disse Biden.

O governo americano planeja que o epidemiologista Anthony Fauci seja vacinado em público para aumentar a confiança dos americanos no imunizante.

Os estudos clínicos mostraram que a vacina desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech é segura e tem 95% de eficácia. Esta foi a primeira vacina contra covid-19 autorizada pelos reguladores americanos. O Reino Unido foi o primeiro país a aprovar o uso do imunizante e a vacinação dos britânicos começou na última terça-feira. O Canadá também autorizou o uso da vacina nesta semana e deve começar a vacinação na semana que vem.

Os EUA vivem uma nova onda de contágio de covid-19, que tem obrigado governadores e prefeitos a impor novas medidas restritivas ao comércio e à população. Nesta sexta-feira, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou que os salões internos de restaurantes da cidade de Nova York precisarão ser fechados novamente. O Estado foi o epicentro da primeira onda de contaminação nos EUA em abril. Os EUA tiveram 2.923 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas e mais de 225 mil novas infecções. No total, mais de 294 mil pessoas morreram no país desde o início da pandemia em razão do coronavírus.

Os primeiros a receberem a vacina serão profissionais de saúde e moradores e trabalhadores de casas de repouso e clínicas médicas. Há cerca de 24 milhões de pessoas que se encaixam nestas categorias no país. Os EUA prometem vacinar 20 milhões de pessoas ainda em dezembro, o que exige 40 milhões de doses de vacina.Para isso, o governo conta com a futura autorização da FDA a uma segunda vacina, a produzida pela farmacêutica americana Moderna. A reunião do comitê consultivo da agência americana para avaliar a vacina da Moderna acontecerá no dia 17 de dezembro.

A chancela da FDA ao imunizante da Pfizer pode estimular outros países a seguirem o mesmo passo, já que a análise da agência foi feita de forma independente e não apenas com base nas informações das farmacêuticas, como feito no Reino Unido, o que é visto por especialistas como um critério de credibilidade. Especialistas como o médico e advogado sanitarista Daniel Dourado o passo nos EUA pode ter impacto no Brasil, onde o uso da vacina da Pfizer tem sido discutido como possibilidade pelo governo federal. Segundo Dourado, legislação aprovada pelo Congresso em maio concede autorização excepcional para distribuição de medicamentos que sejam essenciais no combate à pandemia e registrados em ao menos uma de quatro autoridades estrangeiras, sendo a FDA uma delas.

A agência americana que regula medicamentos e alimentos, a Food and Drug Administration (FDA), autorizou nesta sexta-feira, 11, o uso emergencial do imunizante contra covid-19 desenvolvido pela farmacêutica Pfizer e pelo laboratório BioNTech. Cerca de 2,9 milhões de doses começarão a ser distribuídas aos Estados americanos nas próximas 24 horas e a vacinação nos Estados Unidos contra covid-19 pode ter início na segunda-feira, 14.

Antes da vacinação, o Centro de Controle de Doenças (CDC) precisa dar a autorização final sobre os grupos a receberem a vacina. O órgão já expediu orientações sobre a ordem de vacinação dos americanos e o aval é considerado um passo meramente protocolar, previsto para acontecer neste domingo.

Food and Drug Administration (FDA) autorizouuso emergencial do imunizante contra covid-19 Foto: Mount Sinai Health System/AFP

Na quinta-feira, um comitê consultivo da FDA recomendou a liberação do uso emergencial da vacina no país. Ao longo da sexta-feira, fontes do órgão informaram que o aval poderia ser dado apenas no domingo ou depois disso, em razão de procedimentos burocráticos. O presidente dos EUA, Donald Trump, pressionou a agência a dar uma resposta ainda na sexta-feira. No Twitter, Trump disse que o FDA é uma "tartaruga grande, velha e lenta" no manuseio de vacinas e ordenou que o responsável pelo comando da agência, Stephen Hahn, lançasse "as benditas vacinas AGORA". “Pare de jogar e comece a salvar vidas!!!”, disse Trump.

Fontes do governo informaram à imprensa americana que o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, disse a Hahn que apresentasse sua renúncia se a agência não aprovasse a primeira vacina contra o coronavírus do país até o final desta sexta-feira.

Trump já se queixou de não ter uma vacina aprovada no país antes da eleição americana e mostrou incômodo com o fato de o Reino Unido ter iniciado a vacinação antes. A Pfizer e a BioNTech concluíram os estudos clínicos da vacina em 18 de novembro. O processo de avaliação da vacina é mais demorado nos EUA, onde as autoridades de saúde fazem uma análise independente dos dados. Em outros países, como no Reino Unido, a análise é feita com base nos dados divulgados pelas farmacêuticas.

Em pronunciamento na sexta-feira, o presidente eleito Joe Biden disse aos americanos que é preciso ter confiança no processo de teste e aprovação da vacina. "Eu quero ser claro: é preciso ter confiança nisso. Não há interferência política", disse Biden. "Somos gratos aos cientistas e especialistas que avaliaram a segurança e a eficácia" da vacina, disse Biden.

O governo americano planeja que o epidemiologista Anthony Fauci seja vacinado em público para aumentar a confiança dos americanos no imunizante.

Os estudos clínicos mostraram que a vacina desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech é segura e tem 95% de eficácia. Esta foi a primeira vacina contra covid-19 autorizada pelos reguladores americanos. O Reino Unido foi o primeiro país a aprovar o uso do imunizante e a vacinação dos britânicos começou na última terça-feira. O Canadá também autorizou o uso da vacina nesta semana e deve começar a vacinação na semana que vem.

Os EUA vivem uma nova onda de contágio de covid-19, que tem obrigado governadores e prefeitos a impor novas medidas restritivas ao comércio e à população. Nesta sexta-feira, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou que os salões internos de restaurantes da cidade de Nova York precisarão ser fechados novamente. O Estado foi o epicentro da primeira onda de contaminação nos EUA em abril. Os EUA tiveram 2.923 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas e mais de 225 mil novas infecções. No total, mais de 294 mil pessoas morreram no país desde o início da pandemia em razão do coronavírus.

Os primeiros a receberem a vacina serão profissionais de saúde e moradores e trabalhadores de casas de repouso e clínicas médicas. Há cerca de 24 milhões de pessoas que se encaixam nestas categorias no país. Os EUA prometem vacinar 20 milhões de pessoas ainda em dezembro, o que exige 40 milhões de doses de vacina.Para isso, o governo conta com a futura autorização da FDA a uma segunda vacina, a produzida pela farmacêutica americana Moderna. A reunião do comitê consultivo da agência americana para avaliar a vacina da Moderna acontecerá no dia 17 de dezembro.

A chancela da FDA ao imunizante da Pfizer pode estimular outros países a seguirem o mesmo passo, já que a análise da agência foi feita de forma independente e não apenas com base nas informações das farmacêuticas, como feito no Reino Unido, o que é visto por especialistas como um critério de credibilidade. Especialistas como o médico e advogado sanitarista Daniel Dourado o passo nos EUA pode ter impacto no Brasil, onde o uso da vacina da Pfizer tem sido discutido como possibilidade pelo governo federal. Segundo Dourado, legislação aprovada pelo Congresso em maio concede autorização excepcional para distribuição de medicamentos que sejam essenciais no combate à pandemia e registrados em ao menos uma de quatro autoridades estrangeiras, sendo a FDA uma delas.

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