Agressor e namorada são processados por tentativa de homicídio contra Cristina Kirchner


Juíza federal responsável pelo caso ordena prisão preventiva dos réus, que já estão detidos, e fiança de cerca de R$ 3,5 milhões

Por Redação
Atualização:

O brasileiro Fernando Sabag Montiel e a namorada, Brenda Uliarte, foram processados nesta quinta-feira, 15, pela tentativa de homicídio contra a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner, ocorrida há duas semanas. Segundo a juíza María Eugenia Capuchetti, Sabag “é acusado de ter tentado premeditadamente matar Cristina Elisabet Fernández de Kirchner, contando com o planejamento e acordo prévio de Uliarte e de Agustina Mariel Díaz”. Capuchetti não tomou uma decisão sobre Díaz nem Nicolás Carrizo, um quarto preso no caso.

Os quatro detentos foram apelidados de “gangue do algodão-doce”, porque alguns de seus membros foram vistos nas proximidades da casa da vice vendendo algodão-doce dias antes do ataque.

A magistrada ordenou a prisão preventiva dos dois réus e fixou fiança em 100 milhões de pesos (cerca de R$ 3,5 milhões). A juíza federal mantém o caso sob sigilo, mas alguns aspectos da investigação vazaram para a imprensa argentina.

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Em uma combinação de imagens, Brenda Uliarte (E) e o namorado, o brasileiro Fernando Andres Sabag Montiel, em fotos de arquivo  Foto: Stringer/Telam/AFP

O ataque fracassado ocorreu em 1º de setembro, quando o brasileiro Sabag, de 35 anos, conseguiu se aproximar de Cristina no momento em que seus seguidores a cumprimentavam em frente à sua residência no Bairro da Recoleta, em Buenos Aires.

Ele apontou uma pistola calibre 32 carregada a poucos centímetros da cabeça da ex-presidente (2007-2015). Apesar de ter acionado duas vezes, a arma não disparou porque, segundo os especialistas, não havia bala na câmara. Ele foi preso no local.

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Uliarte, de 23 anos, também estava presente, mas deixou a cena após a prisão do namorado, como mostraram câmeras de vigilância. Ela foi presa três dias depois.

Sabag usa tatuagens neonazistas e Uliarte participou de manifestações antiperonistas e antigovernamentais com cartazes com guilhotinas e sacos de cadáveres. Além disso, fotos tiradas de telefones celulares e redes sociais os mostram em exposições de armas.

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O ataque ocorreu em meio às manifestações diárias em frente ao apartamento de Cristina depois que um promotor pediu 12 anos de prisão para a vice no âmbito de um julgamento por corrupção ainda em andamento, que ela considera uma perseguição política.

‘Deus e a Virgem’

A ex-presidente da Argentina e atual vice reapareceu em público nesta quinta-feira e disse estar viva “por causa de Deus e da Virgem”. “Sinto que estou viva por causa de Deus e da Virgem e senti que tinha de agradecer, cercada de sacerdotes, irmãs religiosas e pobres”, declarou Cristina durante uma reunião, no Senado, com um grupo de religiosos que realizam atividades em assentamentos precários.

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Cristina Kirchner em imagem de seu encontro com lideranças das Igreja Católica divulgada por sua assessoria Foto: Charo Larisgoitia/Cristina Fernandez de Kirchner's Press Service/AFP - 15/9/2022

Ela afirmou ter recebido um telefonema do papa Francisco em 2 de setembro, um dia depois do ataque, e que ele lhe disse que “os atos de ódio e violência são precedidos por palavras e verbos de ódio”.

“O mais grave não é o que poderia ter acontecido comigo, mas que o acordo social que existia desde 1983 foi quebrado”, disse Cristina, referindo-se à data em que o país recuperou a democracia./AFP e EFE

O brasileiro Fernando Sabag Montiel e a namorada, Brenda Uliarte, foram processados nesta quinta-feira, 15, pela tentativa de homicídio contra a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner, ocorrida há duas semanas. Segundo a juíza María Eugenia Capuchetti, Sabag “é acusado de ter tentado premeditadamente matar Cristina Elisabet Fernández de Kirchner, contando com o planejamento e acordo prévio de Uliarte e de Agustina Mariel Díaz”. Capuchetti não tomou uma decisão sobre Díaz nem Nicolás Carrizo, um quarto preso no caso.

Os quatro detentos foram apelidados de “gangue do algodão-doce”, porque alguns de seus membros foram vistos nas proximidades da casa da vice vendendo algodão-doce dias antes do ataque.

A magistrada ordenou a prisão preventiva dos dois réus e fixou fiança em 100 milhões de pesos (cerca de R$ 3,5 milhões). A juíza federal mantém o caso sob sigilo, mas alguns aspectos da investigação vazaram para a imprensa argentina.

Em uma combinação de imagens, Brenda Uliarte (E) e o namorado, o brasileiro Fernando Andres Sabag Montiel, em fotos de arquivo  Foto: Stringer/Telam/AFP

O ataque fracassado ocorreu em 1º de setembro, quando o brasileiro Sabag, de 35 anos, conseguiu se aproximar de Cristina no momento em que seus seguidores a cumprimentavam em frente à sua residência no Bairro da Recoleta, em Buenos Aires.

Ele apontou uma pistola calibre 32 carregada a poucos centímetros da cabeça da ex-presidente (2007-2015). Apesar de ter acionado duas vezes, a arma não disparou porque, segundo os especialistas, não havia bala na câmara. Ele foi preso no local.

Uliarte, de 23 anos, também estava presente, mas deixou a cena após a prisão do namorado, como mostraram câmeras de vigilância. Ela foi presa três dias depois.

Sabag usa tatuagens neonazistas e Uliarte participou de manifestações antiperonistas e antigovernamentais com cartazes com guilhotinas e sacos de cadáveres. Além disso, fotos tiradas de telefones celulares e redes sociais os mostram em exposições de armas.

O ataque ocorreu em meio às manifestações diárias em frente ao apartamento de Cristina depois que um promotor pediu 12 anos de prisão para a vice no âmbito de um julgamento por corrupção ainda em andamento, que ela considera uma perseguição política.

‘Deus e a Virgem’

A ex-presidente da Argentina e atual vice reapareceu em público nesta quinta-feira e disse estar viva “por causa de Deus e da Virgem”. “Sinto que estou viva por causa de Deus e da Virgem e senti que tinha de agradecer, cercada de sacerdotes, irmãs religiosas e pobres”, declarou Cristina durante uma reunião, no Senado, com um grupo de religiosos que realizam atividades em assentamentos precários.

Cristina Kirchner em imagem de seu encontro com lideranças das Igreja Católica divulgada por sua assessoria Foto: Charo Larisgoitia/Cristina Fernandez de Kirchner's Press Service/AFP - 15/9/2022

Ela afirmou ter recebido um telefonema do papa Francisco em 2 de setembro, um dia depois do ataque, e que ele lhe disse que “os atos de ódio e violência são precedidos por palavras e verbos de ódio”.

“O mais grave não é o que poderia ter acontecido comigo, mas que o acordo social que existia desde 1983 foi quebrado”, disse Cristina, referindo-se à data em que o país recuperou a democracia./AFP e EFE

O brasileiro Fernando Sabag Montiel e a namorada, Brenda Uliarte, foram processados nesta quinta-feira, 15, pela tentativa de homicídio contra a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner, ocorrida há duas semanas. Segundo a juíza María Eugenia Capuchetti, Sabag “é acusado de ter tentado premeditadamente matar Cristina Elisabet Fernández de Kirchner, contando com o planejamento e acordo prévio de Uliarte e de Agustina Mariel Díaz”. Capuchetti não tomou uma decisão sobre Díaz nem Nicolás Carrizo, um quarto preso no caso.

Os quatro detentos foram apelidados de “gangue do algodão-doce”, porque alguns de seus membros foram vistos nas proximidades da casa da vice vendendo algodão-doce dias antes do ataque.

A magistrada ordenou a prisão preventiva dos dois réus e fixou fiança em 100 milhões de pesos (cerca de R$ 3,5 milhões). A juíza federal mantém o caso sob sigilo, mas alguns aspectos da investigação vazaram para a imprensa argentina.

Em uma combinação de imagens, Brenda Uliarte (E) e o namorado, o brasileiro Fernando Andres Sabag Montiel, em fotos de arquivo  Foto: Stringer/Telam/AFP

O ataque fracassado ocorreu em 1º de setembro, quando o brasileiro Sabag, de 35 anos, conseguiu se aproximar de Cristina no momento em que seus seguidores a cumprimentavam em frente à sua residência no Bairro da Recoleta, em Buenos Aires.

Ele apontou uma pistola calibre 32 carregada a poucos centímetros da cabeça da ex-presidente (2007-2015). Apesar de ter acionado duas vezes, a arma não disparou porque, segundo os especialistas, não havia bala na câmara. Ele foi preso no local.

Uliarte, de 23 anos, também estava presente, mas deixou a cena após a prisão do namorado, como mostraram câmeras de vigilância. Ela foi presa três dias depois.

Sabag usa tatuagens neonazistas e Uliarte participou de manifestações antiperonistas e antigovernamentais com cartazes com guilhotinas e sacos de cadáveres. Além disso, fotos tiradas de telefones celulares e redes sociais os mostram em exposições de armas.

O ataque ocorreu em meio às manifestações diárias em frente ao apartamento de Cristina depois que um promotor pediu 12 anos de prisão para a vice no âmbito de um julgamento por corrupção ainda em andamento, que ela considera uma perseguição política.

‘Deus e a Virgem’

A ex-presidente da Argentina e atual vice reapareceu em público nesta quinta-feira e disse estar viva “por causa de Deus e da Virgem”. “Sinto que estou viva por causa de Deus e da Virgem e senti que tinha de agradecer, cercada de sacerdotes, irmãs religiosas e pobres”, declarou Cristina durante uma reunião, no Senado, com um grupo de religiosos que realizam atividades em assentamentos precários.

Cristina Kirchner em imagem de seu encontro com lideranças das Igreja Católica divulgada por sua assessoria Foto: Charo Larisgoitia/Cristina Fernandez de Kirchner's Press Service/AFP - 15/9/2022

Ela afirmou ter recebido um telefonema do papa Francisco em 2 de setembro, um dia depois do ataque, e que ele lhe disse que “os atos de ódio e violência são precedidos por palavras e verbos de ódio”.

“O mais grave não é o que poderia ter acontecido comigo, mas que o acordo social que existia desde 1983 foi quebrado”, disse Cristina, referindo-se à data em que o país recuperou a democracia./AFP e EFE

O brasileiro Fernando Sabag Montiel e a namorada, Brenda Uliarte, foram processados nesta quinta-feira, 15, pela tentativa de homicídio contra a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner, ocorrida há duas semanas. Segundo a juíza María Eugenia Capuchetti, Sabag “é acusado de ter tentado premeditadamente matar Cristina Elisabet Fernández de Kirchner, contando com o planejamento e acordo prévio de Uliarte e de Agustina Mariel Díaz”. Capuchetti não tomou uma decisão sobre Díaz nem Nicolás Carrizo, um quarto preso no caso.

Os quatro detentos foram apelidados de “gangue do algodão-doce”, porque alguns de seus membros foram vistos nas proximidades da casa da vice vendendo algodão-doce dias antes do ataque.

A magistrada ordenou a prisão preventiva dos dois réus e fixou fiança em 100 milhões de pesos (cerca de R$ 3,5 milhões). A juíza federal mantém o caso sob sigilo, mas alguns aspectos da investigação vazaram para a imprensa argentina.

Em uma combinação de imagens, Brenda Uliarte (E) e o namorado, o brasileiro Fernando Andres Sabag Montiel, em fotos de arquivo  Foto: Stringer/Telam/AFP

O ataque fracassado ocorreu em 1º de setembro, quando o brasileiro Sabag, de 35 anos, conseguiu se aproximar de Cristina no momento em que seus seguidores a cumprimentavam em frente à sua residência no Bairro da Recoleta, em Buenos Aires.

Ele apontou uma pistola calibre 32 carregada a poucos centímetros da cabeça da ex-presidente (2007-2015). Apesar de ter acionado duas vezes, a arma não disparou porque, segundo os especialistas, não havia bala na câmara. Ele foi preso no local.

Uliarte, de 23 anos, também estava presente, mas deixou a cena após a prisão do namorado, como mostraram câmeras de vigilância. Ela foi presa três dias depois.

Sabag usa tatuagens neonazistas e Uliarte participou de manifestações antiperonistas e antigovernamentais com cartazes com guilhotinas e sacos de cadáveres. Além disso, fotos tiradas de telefones celulares e redes sociais os mostram em exposições de armas.

O ataque ocorreu em meio às manifestações diárias em frente ao apartamento de Cristina depois que um promotor pediu 12 anos de prisão para a vice no âmbito de um julgamento por corrupção ainda em andamento, que ela considera uma perseguição política.

‘Deus e a Virgem’

A ex-presidente da Argentina e atual vice reapareceu em público nesta quinta-feira e disse estar viva “por causa de Deus e da Virgem”. “Sinto que estou viva por causa de Deus e da Virgem e senti que tinha de agradecer, cercada de sacerdotes, irmãs religiosas e pobres”, declarou Cristina durante uma reunião, no Senado, com um grupo de religiosos que realizam atividades em assentamentos precários.

Cristina Kirchner em imagem de seu encontro com lideranças das Igreja Católica divulgada por sua assessoria Foto: Charo Larisgoitia/Cristina Fernandez de Kirchner's Press Service/AFP - 15/9/2022

Ela afirmou ter recebido um telefonema do papa Francisco em 2 de setembro, um dia depois do ataque, e que ele lhe disse que “os atos de ódio e violência são precedidos por palavras e verbos de ódio”.

“O mais grave não é o que poderia ter acontecido comigo, mas que o acordo social que existia desde 1983 foi quebrado”, disse Cristina, referindo-se à data em que o país recuperou a democracia./AFP e EFE

O brasileiro Fernando Sabag Montiel e a namorada, Brenda Uliarte, foram processados nesta quinta-feira, 15, pela tentativa de homicídio contra a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner, ocorrida há duas semanas. Segundo a juíza María Eugenia Capuchetti, Sabag “é acusado de ter tentado premeditadamente matar Cristina Elisabet Fernández de Kirchner, contando com o planejamento e acordo prévio de Uliarte e de Agustina Mariel Díaz”. Capuchetti não tomou uma decisão sobre Díaz nem Nicolás Carrizo, um quarto preso no caso.

Os quatro detentos foram apelidados de “gangue do algodão-doce”, porque alguns de seus membros foram vistos nas proximidades da casa da vice vendendo algodão-doce dias antes do ataque.

A magistrada ordenou a prisão preventiva dos dois réus e fixou fiança em 100 milhões de pesos (cerca de R$ 3,5 milhões). A juíza federal mantém o caso sob sigilo, mas alguns aspectos da investigação vazaram para a imprensa argentina.

Em uma combinação de imagens, Brenda Uliarte (E) e o namorado, o brasileiro Fernando Andres Sabag Montiel, em fotos de arquivo  Foto: Stringer/Telam/AFP

O ataque fracassado ocorreu em 1º de setembro, quando o brasileiro Sabag, de 35 anos, conseguiu se aproximar de Cristina no momento em que seus seguidores a cumprimentavam em frente à sua residência no Bairro da Recoleta, em Buenos Aires.

Ele apontou uma pistola calibre 32 carregada a poucos centímetros da cabeça da ex-presidente (2007-2015). Apesar de ter acionado duas vezes, a arma não disparou porque, segundo os especialistas, não havia bala na câmara. Ele foi preso no local.

Uliarte, de 23 anos, também estava presente, mas deixou a cena após a prisão do namorado, como mostraram câmeras de vigilância. Ela foi presa três dias depois.

Sabag usa tatuagens neonazistas e Uliarte participou de manifestações antiperonistas e antigovernamentais com cartazes com guilhotinas e sacos de cadáveres. Além disso, fotos tiradas de telefones celulares e redes sociais os mostram em exposições de armas.

O ataque ocorreu em meio às manifestações diárias em frente ao apartamento de Cristina depois que um promotor pediu 12 anos de prisão para a vice no âmbito de um julgamento por corrupção ainda em andamento, que ela considera uma perseguição política.

‘Deus e a Virgem’

A ex-presidente da Argentina e atual vice reapareceu em público nesta quinta-feira e disse estar viva “por causa de Deus e da Virgem”. “Sinto que estou viva por causa de Deus e da Virgem e senti que tinha de agradecer, cercada de sacerdotes, irmãs religiosas e pobres”, declarou Cristina durante uma reunião, no Senado, com um grupo de religiosos que realizam atividades em assentamentos precários.

Cristina Kirchner em imagem de seu encontro com lideranças das Igreja Católica divulgada por sua assessoria Foto: Charo Larisgoitia/Cristina Fernandez de Kirchner's Press Service/AFP - 15/9/2022

Ela afirmou ter recebido um telefonema do papa Francisco em 2 de setembro, um dia depois do ataque, e que ele lhe disse que “os atos de ódio e violência são precedidos por palavras e verbos de ódio”.

“O mais grave não é o que poderia ter acontecido comigo, mas que o acordo social que existia desde 1983 foi quebrado”, disse Cristina, referindo-se à data em que o país recuperou a democracia./AFP e EFE

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