Alemães estarão 'vacinados, curados ou mortos' no fim do inverno, diz ministro da saúde


Ministro da Saúde Jens Spahn fez declaração nesta segunda-feira, 22, em função do avanço da pandemia no país, pedindo que os não vacinados procurassem imunização

Por Redação

Os alemães estarão "vacinados, curados ou mortos" até o fim do inverno em função do avanço da covid-19 pelo país. Pelo menos foi isso que afirmou o ministro da Saúde Jens Spahn, nesta segunda-feira, 22, em um cenário no qual autoridades europeias discutem maneiras de conter uma quarta onda do coronavírus.

"Provavelmente no final deste inverno - como às vezes é dito com cinismo - quase todo mundo na Alemanha estará vacinado, curado ou morto", declarou Spahn. De acordo com o ministro, o cenário projetado leva em consideração a propagação da variante delta, classificada por ele como "muito, muito perigosa".

continua após a publicidade

Além da frase impactante, o ministro também pediu que os cidadãos do país tomem a vacina de maneira "urgente", pois o índice nacional de pessoas que receberam as doses continua inferior à observada em muitos países europeus.

O ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn Foto: Sascha Steinbach/EFE/EPA

Com o número de novas contaminações diárias superando o recorde de 65 mil casos, o país - especialmente regiões do sul e do leste - é duramente atingido pela nova onda de contaminações que especialistas em saúde pública e políticos atribuem a uma taxa de vacinação de aproximadamente 68%, uma das mais baixas da Europa Ocidental. 

continua após a publicidade

Diante do avanço do vírus, que já matou mais de 99 mil pessoas no país desde seu surgimento, Angela Merkel e seu provável sucessor Olaf Scholz decidiram na semana passada aumentar as restrições para os não vacinados.

No entanto, em reunião com dirigentes da União Democrata Cristã (CDU), a chanceler Angela Merkeladvertiu para uma "situação dramática", e que as restrições atuais "não são mais suficientes". Ainda durante o encontro, realizado nesta segunda-feira, 22, Merkel afirmou que, com a atual evolução e os recordes diários de casos, a situação "será pior do que tudo o que vimos até agora".

Em Cologne, na Alemanha, placa sinaliza que apenas pessoas vacinadas ou recuperadas de covid-19 podem entrar em mercado. Foto: REUTERS/Thilo Schmuelgen
continua após a publicidade

Em entrevista coletiva, Spahn afirmou que o país enfrenta uma situação muito difícil em termos de ocupação hospitaliar, em função da nova onda de covid-19. "Estamos vendo essa onda se espalhando gradativamente para o oeste", acrescentou ele em um momento em que os serviços de terapia intensiva estão atingindo a saturação, principalmente por falta de pessoal.

Isso já está causando "sobrecarga aguda" dos hospitais de algumas regiões, tornando necessária a transferência de pacientes, alertou Gernot Marx, presidente da Federação Alemã de Medicina Intensiva. 

Apesar do cenário de alerta, as autoridades alemãs estão relutantes em impor uma vacinação obrigatória no país em meio a uma mudança de governo. Um porta-voz do governo de Merkel declarou que "entende" o início do debate, mas que "uma decisão não foi tomada e não será tomada por este governo". 

continua após a publicidade

A coalizão do provável futuro chanceler Olaf Scholz, formada por social-democratas, Verdes e liberais descartou até agora tal medida para todos, enquanto os dirigentes das regiões apelaram à obrigação de vacinação para os profissionais da saúde em hospitais e instituições para idosos./AFP e NYT

Os alemães estarão "vacinados, curados ou mortos" até o fim do inverno em função do avanço da covid-19 pelo país. Pelo menos foi isso que afirmou o ministro da Saúde Jens Spahn, nesta segunda-feira, 22, em um cenário no qual autoridades europeias discutem maneiras de conter uma quarta onda do coronavírus.

"Provavelmente no final deste inverno - como às vezes é dito com cinismo - quase todo mundo na Alemanha estará vacinado, curado ou morto", declarou Spahn. De acordo com o ministro, o cenário projetado leva em consideração a propagação da variante delta, classificada por ele como "muito, muito perigosa".

Além da frase impactante, o ministro também pediu que os cidadãos do país tomem a vacina de maneira "urgente", pois o índice nacional de pessoas que receberam as doses continua inferior à observada em muitos países europeus.

O ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn Foto: Sascha Steinbach/EFE/EPA

Com o número de novas contaminações diárias superando o recorde de 65 mil casos, o país - especialmente regiões do sul e do leste - é duramente atingido pela nova onda de contaminações que especialistas em saúde pública e políticos atribuem a uma taxa de vacinação de aproximadamente 68%, uma das mais baixas da Europa Ocidental. 

Diante do avanço do vírus, que já matou mais de 99 mil pessoas no país desde seu surgimento, Angela Merkel e seu provável sucessor Olaf Scholz decidiram na semana passada aumentar as restrições para os não vacinados.

No entanto, em reunião com dirigentes da União Democrata Cristã (CDU), a chanceler Angela Merkeladvertiu para uma "situação dramática", e que as restrições atuais "não são mais suficientes". Ainda durante o encontro, realizado nesta segunda-feira, 22, Merkel afirmou que, com a atual evolução e os recordes diários de casos, a situação "será pior do que tudo o que vimos até agora".

Em Cologne, na Alemanha, placa sinaliza que apenas pessoas vacinadas ou recuperadas de covid-19 podem entrar em mercado. Foto: REUTERS/Thilo Schmuelgen

Em entrevista coletiva, Spahn afirmou que o país enfrenta uma situação muito difícil em termos de ocupação hospitaliar, em função da nova onda de covid-19. "Estamos vendo essa onda se espalhando gradativamente para o oeste", acrescentou ele em um momento em que os serviços de terapia intensiva estão atingindo a saturação, principalmente por falta de pessoal.

Isso já está causando "sobrecarga aguda" dos hospitais de algumas regiões, tornando necessária a transferência de pacientes, alertou Gernot Marx, presidente da Federação Alemã de Medicina Intensiva. 

Apesar do cenário de alerta, as autoridades alemãs estão relutantes em impor uma vacinação obrigatória no país em meio a uma mudança de governo. Um porta-voz do governo de Merkel declarou que "entende" o início do debate, mas que "uma decisão não foi tomada e não será tomada por este governo". 

A coalizão do provável futuro chanceler Olaf Scholz, formada por social-democratas, Verdes e liberais descartou até agora tal medida para todos, enquanto os dirigentes das regiões apelaram à obrigação de vacinação para os profissionais da saúde em hospitais e instituições para idosos./AFP e NYT

Os alemães estarão "vacinados, curados ou mortos" até o fim do inverno em função do avanço da covid-19 pelo país. Pelo menos foi isso que afirmou o ministro da Saúde Jens Spahn, nesta segunda-feira, 22, em um cenário no qual autoridades europeias discutem maneiras de conter uma quarta onda do coronavírus.

"Provavelmente no final deste inverno - como às vezes é dito com cinismo - quase todo mundo na Alemanha estará vacinado, curado ou morto", declarou Spahn. De acordo com o ministro, o cenário projetado leva em consideração a propagação da variante delta, classificada por ele como "muito, muito perigosa".

Além da frase impactante, o ministro também pediu que os cidadãos do país tomem a vacina de maneira "urgente", pois o índice nacional de pessoas que receberam as doses continua inferior à observada em muitos países europeus.

O ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn Foto: Sascha Steinbach/EFE/EPA

Com o número de novas contaminações diárias superando o recorde de 65 mil casos, o país - especialmente regiões do sul e do leste - é duramente atingido pela nova onda de contaminações que especialistas em saúde pública e políticos atribuem a uma taxa de vacinação de aproximadamente 68%, uma das mais baixas da Europa Ocidental. 

Diante do avanço do vírus, que já matou mais de 99 mil pessoas no país desde seu surgimento, Angela Merkel e seu provável sucessor Olaf Scholz decidiram na semana passada aumentar as restrições para os não vacinados.

No entanto, em reunião com dirigentes da União Democrata Cristã (CDU), a chanceler Angela Merkeladvertiu para uma "situação dramática", e que as restrições atuais "não são mais suficientes". Ainda durante o encontro, realizado nesta segunda-feira, 22, Merkel afirmou que, com a atual evolução e os recordes diários de casos, a situação "será pior do que tudo o que vimos até agora".

Em Cologne, na Alemanha, placa sinaliza que apenas pessoas vacinadas ou recuperadas de covid-19 podem entrar em mercado. Foto: REUTERS/Thilo Schmuelgen

Em entrevista coletiva, Spahn afirmou que o país enfrenta uma situação muito difícil em termos de ocupação hospitaliar, em função da nova onda de covid-19. "Estamos vendo essa onda se espalhando gradativamente para o oeste", acrescentou ele em um momento em que os serviços de terapia intensiva estão atingindo a saturação, principalmente por falta de pessoal.

Isso já está causando "sobrecarga aguda" dos hospitais de algumas regiões, tornando necessária a transferência de pacientes, alertou Gernot Marx, presidente da Federação Alemã de Medicina Intensiva. 

Apesar do cenário de alerta, as autoridades alemãs estão relutantes em impor uma vacinação obrigatória no país em meio a uma mudança de governo. Um porta-voz do governo de Merkel declarou que "entende" o início do debate, mas que "uma decisão não foi tomada e não será tomada por este governo". 

A coalizão do provável futuro chanceler Olaf Scholz, formada por social-democratas, Verdes e liberais descartou até agora tal medida para todos, enquanto os dirigentes das regiões apelaram à obrigação de vacinação para os profissionais da saúde em hospitais e instituições para idosos./AFP e NYT

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.