Líder da extrema direita da Alemanha defende em entrevista que país deixe a União Europeia


Em entrevista ao Financial Times, Alice Weidel afirma que Reino Unido é ‘modelo para a Alemanha’

Por Redação
Atualização:

Alice Weidel, uma das líderes do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla original), elogiou a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) e afirmou que país é um “modelo para a Alemanha” em entrevista ao Financial Times, publicada nesta segunda-feira, 22. Segundo ela, caso a AfD chegue ao poder, deve realizar um referendo semelhante ao Brexit sobre a permanência da Alemanha no bloco.

Weidel disse que um governo do partido buscaria reformar a UE e eliminar seu “déficit democrático” e limitar os poderes da Comissão Europeia. “Mas se uma reforma não for possível, se não conseguirmos reconstruir a soberania dos Estados membros da UE, deveríamos deixar o povo decidir, assim como o Reino Unido fez”, disse ela. “E poderíamos ter um referendo sobre o ‘Dexit’ — a saída da Alemanha da UE”, afirmou ela para o jornal. De acordo com o FT, pesquisas sugerem que a grande maioria dos alemães votaria pela permanência na UE.

A co-líder do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), Alice Weidel  Foto: Michele Tantussi/AFP
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O AfD foi fundado como um partido eurocético (descrença na União Europeia) em 2013 e entrou pela primeira vez no Bundestag, o Parlamento alemão, em 2017. Pesquisas agora o colocam em segundo lugar a nível nacional, com cerca de 23%, muito acima dos 10,3% que obteve durante as últimas eleições federais em 2021.

O partido está no centro das atenções após uma reportagem do meio de comunicação Correctiv revelar, na semana passada, uma reunião entre extremistas de direita, ocorrida recentemente, para discutir a deportação de milhões de imigrantes, incluindo alguns com cidadania alemã. Figuras do extremista Movimento Identitário e membros do partido do Alternativa para a Alemanha participaram dessa reunião, segundo o Correctiv.

O AfD procurou se distanciar da reunião extremista, dizendo que não tinha ligações organizacionais ou financeiras com o evento, que não era responsável pelo que foi discutido lá e que os membros que participaram fizeram isso a título puramente pessoal.

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Protestos contra o AfD foram realizadas em várias cidades alemãs entre sexta, 19, e o último domingo, 21, com políticos dizendo que o partido representa umaa ameaça às instituições democráticas do país. Na entrevista ao FT, Weidel condenou a própria reportagem do Correctiv - ela já havia rompido com um conselheiro que esteve no encontro.

“Foi apenas uma tentativa de criminalizar a ideia de repatriar legalmente pessoas que não têm permissão para permanecer aqui, ou que estão sujeitas a uma ordem de deportação”, afirmou ela ao FT. “A AfD é o partido que defende a aplicação das leis deste país.”

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Weidel diz que o conceito de “remigração” significa expulsar pessoas que “adquiriram cidadania ilegalmente sob falsos pretextos” ou “com dupla nacionalidade suspeitos de terrorismo ou condenados por crimes”.

Alice Weidel, uma das líderes do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla original), elogiou a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) e afirmou que país é um “modelo para a Alemanha” em entrevista ao Financial Times, publicada nesta segunda-feira, 22. Segundo ela, caso a AfD chegue ao poder, deve realizar um referendo semelhante ao Brexit sobre a permanência da Alemanha no bloco.

Weidel disse que um governo do partido buscaria reformar a UE e eliminar seu “déficit democrático” e limitar os poderes da Comissão Europeia. “Mas se uma reforma não for possível, se não conseguirmos reconstruir a soberania dos Estados membros da UE, deveríamos deixar o povo decidir, assim como o Reino Unido fez”, disse ela. “E poderíamos ter um referendo sobre o ‘Dexit’ — a saída da Alemanha da UE”, afirmou ela para o jornal. De acordo com o FT, pesquisas sugerem que a grande maioria dos alemães votaria pela permanência na UE.

A co-líder do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), Alice Weidel  Foto: Michele Tantussi/AFP

O AfD foi fundado como um partido eurocético (descrença na União Europeia) em 2013 e entrou pela primeira vez no Bundestag, o Parlamento alemão, em 2017. Pesquisas agora o colocam em segundo lugar a nível nacional, com cerca de 23%, muito acima dos 10,3% que obteve durante as últimas eleições federais em 2021.

O partido está no centro das atenções após uma reportagem do meio de comunicação Correctiv revelar, na semana passada, uma reunião entre extremistas de direita, ocorrida recentemente, para discutir a deportação de milhões de imigrantes, incluindo alguns com cidadania alemã. Figuras do extremista Movimento Identitário e membros do partido do Alternativa para a Alemanha participaram dessa reunião, segundo o Correctiv.

O AfD procurou se distanciar da reunião extremista, dizendo que não tinha ligações organizacionais ou financeiras com o evento, que não era responsável pelo que foi discutido lá e que os membros que participaram fizeram isso a título puramente pessoal.

Protestos contra o AfD foram realizadas em várias cidades alemãs entre sexta, 19, e o último domingo, 21, com políticos dizendo que o partido representa umaa ameaça às instituições democráticas do país. Na entrevista ao FT, Weidel condenou a própria reportagem do Correctiv - ela já havia rompido com um conselheiro que esteve no encontro.

“Foi apenas uma tentativa de criminalizar a ideia de repatriar legalmente pessoas que não têm permissão para permanecer aqui, ou que estão sujeitas a uma ordem de deportação”, afirmou ela ao FT. “A AfD é o partido que defende a aplicação das leis deste país.”

Weidel diz que o conceito de “remigração” significa expulsar pessoas que “adquiriram cidadania ilegalmente sob falsos pretextos” ou “com dupla nacionalidade suspeitos de terrorismo ou condenados por crimes”.

Alice Weidel, uma das líderes do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla original), elogiou a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) e afirmou que país é um “modelo para a Alemanha” em entrevista ao Financial Times, publicada nesta segunda-feira, 22. Segundo ela, caso a AfD chegue ao poder, deve realizar um referendo semelhante ao Brexit sobre a permanência da Alemanha no bloco.

Weidel disse que um governo do partido buscaria reformar a UE e eliminar seu “déficit democrático” e limitar os poderes da Comissão Europeia. “Mas se uma reforma não for possível, se não conseguirmos reconstruir a soberania dos Estados membros da UE, deveríamos deixar o povo decidir, assim como o Reino Unido fez”, disse ela. “E poderíamos ter um referendo sobre o ‘Dexit’ — a saída da Alemanha da UE”, afirmou ela para o jornal. De acordo com o FT, pesquisas sugerem que a grande maioria dos alemães votaria pela permanência na UE.

A co-líder do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), Alice Weidel  Foto: Michele Tantussi/AFP

O AfD foi fundado como um partido eurocético (descrença na União Europeia) em 2013 e entrou pela primeira vez no Bundestag, o Parlamento alemão, em 2017. Pesquisas agora o colocam em segundo lugar a nível nacional, com cerca de 23%, muito acima dos 10,3% que obteve durante as últimas eleições federais em 2021.

O partido está no centro das atenções após uma reportagem do meio de comunicação Correctiv revelar, na semana passada, uma reunião entre extremistas de direita, ocorrida recentemente, para discutir a deportação de milhões de imigrantes, incluindo alguns com cidadania alemã. Figuras do extremista Movimento Identitário e membros do partido do Alternativa para a Alemanha participaram dessa reunião, segundo o Correctiv.

O AfD procurou se distanciar da reunião extremista, dizendo que não tinha ligações organizacionais ou financeiras com o evento, que não era responsável pelo que foi discutido lá e que os membros que participaram fizeram isso a título puramente pessoal.

Protestos contra o AfD foram realizadas em várias cidades alemãs entre sexta, 19, e o último domingo, 21, com políticos dizendo que o partido representa umaa ameaça às instituições democráticas do país. Na entrevista ao FT, Weidel condenou a própria reportagem do Correctiv - ela já havia rompido com um conselheiro que esteve no encontro.

“Foi apenas uma tentativa de criminalizar a ideia de repatriar legalmente pessoas que não têm permissão para permanecer aqui, ou que estão sujeitas a uma ordem de deportação”, afirmou ela ao FT. “A AfD é o partido que defende a aplicação das leis deste país.”

Weidel diz que o conceito de “remigração” significa expulsar pessoas que “adquiriram cidadania ilegalmente sob falsos pretextos” ou “com dupla nacionalidade suspeitos de terrorismo ou condenados por crimes”.

Alice Weidel, uma das líderes do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla original), elogiou a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) e afirmou que país é um “modelo para a Alemanha” em entrevista ao Financial Times, publicada nesta segunda-feira, 22. Segundo ela, caso a AfD chegue ao poder, deve realizar um referendo semelhante ao Brexit sobre a permanência da Alemanha no bloco.

Weidel disse que um governo do partido buscaria reformar a UE e eliminar seu “déficit democrático” e limitar os poderes da Comissão Europeia. “Mas se uma reforma não for possível, se não conseguirmos reconstruir a soberania dos Estados membros da UE, deveríamos deixar o povo decidir, assim como o Reino Unido fez”, disse ela. “E poderíamos ter um referendo sobre o ‘Dexit’ — a saída da Alemanha da UE”, afirmou ela para o jornal. De acordo com o FT, pesquisas sugerem que a grande maioria dos alemães votaria pela permanência na UE.

A co-líder do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), Alice Weidel  Foto: Michele Tantussi/AFP

O AfD foi fundado como um partido eurocético (descrença na União Europeia) em 2013 e entrou pela primeira vez no Bundestag, o Parlamento alemão, em 2017. Pesquisas agora o colocam em segundo lugar a nível nacional, com cerca de 23%, muito acima dos 10,3% que obteve durante as últimas eleições federais em 2021.

O partido está no centro das atenções após uma reportagem do meio de comunicação Correctiv revelar, na semana passada, uma reunião entre extremistas de direita, ocorrida recentemente, para discutir a deportação de milhões de imigrantes, incluindo alguns com cidadania alemã. Figuras do extremista Movimento Identitário e membros do partido do Alternativa para a Alemanha participaram dessa reunião, segundo o Correctiv.

O AfD procurou se distanciar da reunião extremista, dizendo que não tinha ligações organizacionais ou financeiras com o evento, que não era responsável pelo que foi discutido lá e que os membros que participaram fizeram isso a título puramente pessoal.

Protestos contra o AfD foram realizadas em várias cidades alemãs entre sexta, 19, e o último domingo, 21, com políticos dizendo que o partido representa umaa ameaça às instituições democráticas do país. Na entrevista ao FT, Weidel condenou a própria reportagem do Correctiv - ela já havia rompido com um conselheiro que esteve no encontro.

“Foi apenas uma tentativa de criminalizar a ideia de repatriar legalmente pessoas que não têm permissão para permanecer aqui, ou que estão sujeitas a uma ordem de deportação”, afirmou ela ao FT. “A AfD é o partido que defende a aplicação das leis deste país.”

Weidel diz que o conceito de “remigração” significa expulsar pessoas que “adquiriram cidadania ilegalmente sob falsos pretextos” ou “com dupla nacionalidade suspeitos de terrorismo ou condenados por crimes”.

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