Aliado radical de Netanyahu visita Esplanada das Mesquitas em Israel e tensão com palestinos aumenta


No passado, grupos radicais palestinos responderam com lançamento de foguetes a visitas de autoridades israelenses ao local

Por Redação

JERUSALÉM - O novo ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, visitou a Esplanada das Mesquitas nesta terça-feira, 3, e irritou militantes palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. O Hamas, que controla Gaza, acusou Ben-Gvir - um líder da direita radical que se aliou ao premiê Binyamin Netanyahu e assumiu o cargo no fim de 2022 -de tentar provocar uma escalada de violência na região. No passado, grupos radicais palestinos responderam com lançamento de foguetes a visitas de autoridades israelenses ao local.

A Esplanada das Mesquitas, o terceiro local mais sagrado do Islã e o mais sagrado do Judaísmo, fica na Cidade Velha de Jerusalém, no setor palestino ocupado e anexado por Israel.

Não muçulmanos podem ir lá em determinados horários, mas não podem rezar. Nos últimos anos, porém, um número crescente de judeus nacionalistas têm ido ao lugar para fazer orações, o que os palestinos denunciam como uma provocação.

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Itamar Ben Gvir, ministro de Segurança Nacional, participa de reunião em Jerusalém  Foto: ATEF SAFADI / AFP

Ben-Gvir, líder do partido de extrema direita Poder Judaico, que foi várias vezes à Esplanada como deputado, já havia anunciado sua intenção de ir como ministro.

“O Monte do Templo é o lugar mais importante para o povo de Israel, mantemos a liberdade de movimento para muçulmanos e cristãos, mas os judeus também subirão ao Monte do Templo e aqueles que fazem ameaças deverão ser tratados com mão de ferro”, disse Ben-Gvir após a visita.

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“Nosso povo palestino continuará defendendo seus lugares sagrados e a Mesquita de Al-Aqsa”, reagiu o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem. O Fattah, que controla a Cisjordânia, também criticou a visita. Trata-se de uma “provocação sem precedentes”, declarou o Ministério das Relações Exteriores palestino em Ramallah, na Cisjordânia ocupada.

“Nosso governo não cederá às ameaças do Hamas”, respondeu Ben Gvir na manhã de hoje. “Se o Hamas acredita que me ameaçar vai me dissuadir, que entenda que os tempos mudaram.”

Ben Gvir quer que os agentes israelenses possam usar mais a força contra radicais palestinos. Ele também defende a anexação israelense da Cisjordânia, onde cerca de 2,9 milhões de palestinos e 475 mil israelenses vivem em assentamentos.

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Tensão histórica

O ministro realizou a visita acompanhado por membros das forças de segurança israelenses, enquanto um drone sobrevoava a Esplanada.Após a partida do ministro, a situação no local se acalmou e fiéis e visitantes puderam entrar no local sem impedimentos. A intenção de Ben Gvir, conhecido por seus comentários incendiários sobre os palestinos, de visitar a Esplanada levantou temores de violência.

Em 2000, a visita de Ariel Sharon, então chefe da oposição de direita de Israel, a este local sagrado foi vista como uma provocação pelos palestinos. No dia seguinte, confrontos sangrentos entre palestinos e policiais israelenses marcaram o início da Segunda Intifada.

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Em maio de 2021, após a violência na Esplanada e em outras partes de Jerusalém Oriental, o Hamas disparou foguetes contra Israel, iniciando uma guerra de 11 dias. /AFP e EFE

JERUSALÉM - O novo ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, visitou a Esplanada das Mesquitas nesta terça-feira, 3, e irritou militantes palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. O Hamas, que controla Gaza, acusou Ben-Gvir - um líder da direita radical que se aliou ao premiê Binyamin Netanyahu e assumiu o cargo no fim de 2022 -de tentar provocar uma escalada de violência na região. No passado, grupos radicais palestinos responderam com lançamento de foguetes a visitas de autoridades israelenses ao local.

A Esplanada das Mesquitas, o terceiro local mais sagrado do Islã e o mais sagrado do Judaísmo, fica na Cidade Velha de Jerusalém, no setor palestino ocupado e anexado por Israel.

Não muçulmanos podem ir lá em determinados horários, mas não podem rezar. Nos últimos anos, porém, um número crescente de judeus nacionalistas têm ido ao lugar para fazer orações, o que os palestinos denunciam como uma provocação.

Itamar Ben Gvir, ministro de Segurança Nacional, participa de reunião em Jerusalém  Foto: ATEF SAFADI / AFP

Ben-Gvir, líder do partido de extrema direita Poder Judaico, que foi várias vezes à Esplanada como deputado, já havia anunciado sua intenção de ir como ministro.

“O Monte do Templo é o lugar mais importante para o povo de Israel, mantemos a liberdade de movimento para muçulmanos e cristãos, mas os judeus também subirão ao Monte do Templo e aqueles que fazem ameaças deverão ser tratados com mão de ferro”, disse Ben-Gvir após a visita.

“Nosso povo palestino continuará defendendo seus lugares sagrados e a Mesquita de Al-Aqsa”, reagiu o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem. O Fattah, que controla a Cisjordânia, também criticou a visita. Trata-se de uma “provocação sem precedentes”, declarou o Ministério das Relações Exteriores palestino em Ramallah, na Cisjordânia ocupada.

“Nosso governo não cederá às ameaças do Hamas”, respondeu Ben Gvir na manhã de hoje. “Se o Hamas acredita que me ameaçar vai me dissuadir, que entenda que os tempos mudaram.”

Ben Gvir quer que os agentes israelenses possam usar mais a força contra radicais palestinos. Ele também defende a anexação israelense da Cisjordânia, onde cerca de 2,9 milhões de palestinos e 475 mil israelenses vivem em assentamentos.

Tensão histórica

O ministro realizou a visita acompanhado por membros das forças de segurança israelenses, enquanto um drone sobrevoava a Esplanada.Após a partida do ministro, a situação no local se acalmou e fiéis e visitantes puderam entrar no local sem impedimentos. A intenção de Ben Gvir, conhecido por seus comentários incendiários sobre os palestinos, de visitar a Esplanada levantou temores de violência.

Em 2000, a visita de Ariel Sharon, então chefe da oposição de direita de Israel, a este local sagrado foi vista como uma provocação pelos palestinos. No dia seguinte, confrontos sangrentos entre palestinos e policiais israelenses marcaram o início da Segunda Intifada.

Em maio de 2021, após a violência na Esplanada e em outras partes de Jerusalém Oriental, o Hamas disparou foguetes contra Israel, iniciando uma guerra de 11 dias. /AFP e EFE

JERUSALÉM - O novo ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, visitou a Esplanada das Mesquitas nesta terça-feira, 3, e irritou militantes palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. O Hamas, que controla Gaza, acusou Ben-Gvir - um líder da direita radical que se aliou ao premiê Binyamin Netanyahu e assumiu o cargo no fim de 2022 -de tentar provocar uma escalada de violência na região. No passado, grupos radicais palestinos responderam com lançamento de foguetes a visitas de autoridades israelenses ao local.

A Esplanada das Mesquitas, o terceiro local mais sagrado do Islã e o mais sagrado do Judaísmo, fica na Cidade Velha de Jerusalém, no setor palestino ocupado e anexado por Israel.

Não muçulmanos podem ir lá em determinados horários, mas não podem rezar. Nos últimos anos, porém, um número crescente de judeus nacionalistas têm ido ao lugar para fazer orações, o que os palestinos denunciam como uma provocação.

Itamar Ben Gvir, ministro de Segurança Nacional, participa de reunião em Jerusalém  Foto: ATEF SAFADI / AFP

Ben-Gvir, líder do partido de extrema direita Poder Judaico, que foi várias vezes à Esplanada como deputado, já havia anunciado sua intenção de ir como ministro.

“O Monte do Templo é o lugar mais importante para o povo de Israel, mantemos a liberdade de movimento para muçulmanos e cristãos, mas os judeus também subirão ao Monte do Templo e aqueles que fazem ameaças deverão ser tratados com mão de ferro”, disse Ben-Gvir após a visita.

“Nosso povo palestino continuará defendendo seus lugares sagrados e a Mesquita de Al-Aqsa”, reagiu o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem. O Fattah, que controla a Cisjordânia, também criticou a visita. Trata-se de uma “provocação sem precedentes”, declarou o Ministério das Relações Exteriores palestino em Ramallah, na Cisjordânia ocupada.

“Nosso governo não cederá às ameaças do Hamas”, respondeu Ben Gvir na manhã de hoje. “Se o Hamas acredita que me ameaçar vai me dissuadir, que entenda que os tempos mudaram.”

Ben Gvir quer que os agentes israelenses possam usar mais a força contra radicais palestinos. Ele também defende a anexação israelense da Cisjordânia, onde cerca de 2,9 milhões de palestinos e 475 mil israelenses vivem em assentamentos.

Tensão histórica

O ministro realizou a visita acompanhado por membros das forças de segurança israelenses, enquanto um drone sobrevoava a Esplanada.Após a partida do ministro, a situação no local se acalmou e fiéis e visitantes puderam entrar no local sem impedimentos. A intenção de Ben Gvir, conhecido por seus comentários incendiários sobre os palestinos, de visitar a Esplanada levantou temores de violência.

Em 2000, a visita de Ariel Sharon, então chefe da oposição de direita de Israel, a este local sagrado foi vista como uma provocação pelos palestinos. No dia seguinte, confrontos sangrentos entre palestinos e policiais israelenses marcaram o início da Segunda Intifada.

Em maio de 2021, após a violência na Esplanada e em outras partes de Jerusalém Oriental, o Hamas disparou foguetes contra Israel, iniciando uma guerra de 11 dias. /AFP e EFE

JERUSALÉM - O novo ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, visitou a Esplanada das Mesquitas nesta terça-feira, 3, e irritou militantes palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. O Hamas, que controla Gaza, acusou Ben-Gvir - um líder da direita radical que se aliou ao premiê Binyamin Netanyahu e assumiu o cargo no fim de 2022 -de tentar provocar uma escalada de violência na região. No passado, grupos radicais palestinos responderam com lançamento de foguetes a visitas de autoridades israelenses ao local.

A Esplanada das Mesquitas, o terceiro local mais sagrado do Islã e o mais sagrado do Judaísmo, fica na Cidade Velha de Jerusalém, no setor palestino ocupado e anexado por Israel.

Não muçulmanos podem ir lá em determinados horários, mas não podem rezar. Nos últimos anos, porém, um número crescente de judeus nacionalistas têm ido ao lugar para fazer orações, o que os palestinos denunciam como uma provocação.

Itamar Ben Gvir, ministro de Segurança Nacional, participa de reunião em Jerusalém  Foto: ATEF SAFADI / AFP

Ben-Gvir, líder do partido de extrema direita Poder Judaico, que foi várias vezes à Esplanada como deputado, já havia anunciado sua intenção de ir como ministro.

“O Monte do Templo é o lugar mais importante para o povo de Israel, mantemos a liberdade de movimento para muçulmanos e cristãos, mas os judeus também subirão ao Monte do Templo e aqueles que fazem ameaças deverão ser tratados com mão de ferro”, disse Ben-Gvir após a visita.

“Nosso povo palestino continuará defendendo seus lugares sagrados e a Mesquita de Al-Aqsa”, reagiu o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem. O Fattah, que controla a Cisjordânia, também criticou a visita. Trata-se de uma “provocação sem precedentes”, declarou o Ministério das Relações Exteriores palestino em Ramallah, na Cisjordânia ocupada.

“Nosso governo não cederá às ameaças do Hamas”, respondeu Ben Gvir na manhã de hoje. “Se o Hamas acredita que me ameaçar vai me dissuadir, que entenda que os tempos mudaram.”

Ben Gvir quer que os agentes israelenses possam usar mais a força contra radicais palestinos. Ele também defende a anexação israelense da Cisjordânia, onde cerca de 2,9 milhões de palestinos e 475 mil israelenses vivem em assentamentos.

Tensão histórica

O ministro realizou a visita acompanhado por membros das forças de segurança israelenses, enquanto um drone sobrevoava a Esplanada.Após a partida do ministro, a situação no local se acalmou e fiéis e visitantes puderam entrar no local sem impedimentos. A intenção de Ben Gvir, conhecido por seus comentários incendiários sobre os palestinos, de visitar a Esplanada levantou temores de violência.

Em 2000, a visita de Ariel Sharon, então chefe da oposição de direita de Israel, a este local sagrado foi vista como uma provocação pelos palestinos. No dia seguinte, confrontos sangrentos entre palestinos e policiais israelenses marcaram o início da Segunda Intifada.

Em maio de 2021, após a violência na Esplanada e em outras partes de Jerusalém Oriental, o Hamas disparou foguetes contra Israel, iniciando uma guerra de 11 dias. /AFP e EFE

JERUSALÉM - O novo ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, visitou a Esplanada das Mesquitas nesta terça-feira, 3, e irritou militantes palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. O Hamas, que controla Gaza, acusou Ben-Gvir - um líder da direita radical que se aliou ao premiê Binyamin Netanyahu e assumiu o cargo no fim de 2022 -de tentar provocar uma escalada de violência na região. No passado, grupos radicais palestinos responderam com lançamento de foguetes a visitas de autoridades israelenses ao local.

A Esplanada das Mesquitas, o terceiro local mais sagrado do Islã e o mais sagrado do Judaísmo, fica na Cidade Velha de Jerusalém, no setor palestino ocupado e anexado por Israel.

Não muçulmanos podem ir lá em determinados horários, mas não podem rezar. Nos últimos anos, porém, um número crescente de judeus nacionalistas têm ido ao lugar para fazer orações, o que os palestinos denunciam como uma provocação.

Itamar Ben Gvir, ministro de Segurança Nacional, participa de reunião em Jerusalém  Foto: ATEF SAFADI / AFP

Ben-Gvir, líder do partido de extrema direita Poder Judaico, que foi várias vezes à Esplanada como deputado, já havia anunciado sua intenção de ir como ministro.

“O Monte do Templo é o lugar mais importante para o povo de Israel, mantemos a liberdade de movimento para muçulmanos e cristãos, mas os judeus também subirão ao Monte do Templo e aqueles que fazem ameaças deverão ser tratados com mão de ferro”, disse Ben-Gvir após a visita.

“Nosso povo palestino continuará defendendo seus lugares sagrados e a Mesquita de Al-Aqsa”, reagiu o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem. O Fattah, que controla a Cisjordânia, também criticou a visita. Trata-se de uma “provocação sem precedentes”, declarou o Ministério das Relações Exteriores palestino em Ramallah, na Cisjordânia ocupada.

“Nosso governo não cederá às ameaças do Hamas”, respondeu Ben Gvir na manhã de hoje. “Se o Hamas acredita que me ameaçar vai me dissuadir, que entenda que os tempos mudaram.”

Ben Gvir quer que os agentes israelenses possam usar mais a força contra radicais palestinos. Ele também defende a anexação israelense da Cisjordânia, onde cerca de 2,9 milhões de palestinos e 475 mil israelenses vivem em assentamentos.

Tensão histórica

O ministro realizou a visita acompanhado por membros das forças de segurança israelenses, enquanto um drone sobrevoava a Esplanada.Após a partida do ministro, a situação no local se acalmou e fiéis e visitantes puderam entrar no local sem impedimentos. A intenção de Ben Gvir, conhecido por seus comentários incendiários sobre os palestinos, de visitar a Esplanada levantou temores de violência.

Em 2000, a visita de Ariel Sharon, então chefe da oposição de direita de Israel, a este local sagrado foi vista como uma provocação pelos palestinos. No dia seguinte, confrontos sangrentos entre palestinos e policiais israelenses marcaram o início da Segunda Intifada.

Em maio de 2021, após a violência na Esplanada e em outras partes de Jerusalém Oriental, o Hamas disparou foguetes contra Israel, iniciando uma guerra de 11 dias. /AFP e EFE

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