Aliança com Brasil respalda política dos EUA na Venezuela


Para especialista, apoio de Brasília a uma possível intervenção americana no país seria fundamental

Por Beatriz Bulla, correspondente e Washington

WASHINGTON - A aproximação do governo de Donald Trump com o de Jair Bolsonaro faz com que os EUA tenham no Brasil o respaldo regional para endurecer a política contra o regime de Nicolás Maduro. Em visita esta semana a Washington, o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, reuniu-se com o alto escalão do governo americano para apressar a transição na Venezuela

Americanos sugeriram que o Brasil pode ajudar a fazer os militares venezuelanos passarem a apoiar Juan Guaidó e, assim, contribuir para a queda de Maduro(foto) Foto: Cristian Hernández / EFE

Nas conversas, os americanos sugeriram que o Brasil pode ajudar a fazer os militares venezuelanos passarem a apoiar Juan Guaidó e, assim, contribuir para a queda de Maduro. A ideia dos americanos é que a entrada de ajuda humanitária comece a escancarar no país as duas realidades que se apresentam: a de miséria, com Maduro, e a de alimentos, remédios e prosperidade. Para selar a aproximação com os EUA, o Brasil precisa preparar a logística para auxiliar na chegada de ajuda americana. 

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O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, conversou com a AFP nesta sexta-feira. O líder da oposição Nicolás Maduro afirmou que não descarta autorizar uma intervenção militar dos Estados Unidos em seu país.

Para Benjamin Gedan, ex-diretor para América do Sul no Conselho de Segurança Nacional dos EUA e atual integrante do programa de América Latina do centro de estudo Wilson Center, o Brasil pode ter um papel importante de apoio aos EUA caso o governo decida por algum tipo de intervenção na Venezuela. Segundo ele, a opção é improvável, mas não impossível, e os EUA não fariam nada sem apoio regional. Por isso, ter o Brasil como aliado ao lado da Colômbia é relevante.

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Araújo disse que não há conversas sobre opção militar nos EUA nem sobre imposição de novas sanções. Com Mike Pompeo, John Bolton e o senador Marco Rubio, assegurou o comprometimento do Brasil na mesma agenda americana de pressionar pela transição.

O entorno de Bolsonaro e assessores de Trump apostam no bom relacionamento pessoal entre os dois líderes, pelo perfil semelhante. Mas, na prática, as estratégias de política externa são desenhadas pela equipe de Trump. Até agora, o time que tem se aproximado do Brasil é considerado linha-dura quando o tema é a Venezuela. John Bolton, assessor de Segurança Nacional, em discurso em Miami disse que Bolsonaro seria um aliado contra a “troca da tirania”, criticando regimes de Cuba, Venezuela e Nicarágua.

WASHINGTON - A aproximação do governo de Donald Trump com o de Jair Bolsonaro faz com que os EUA tenham no Brasil o respaldo regional para endurecer a política contra o regime de Nicolás Maduro. Em visita esta semana a Washington, o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, reuniu-se com o alto escalão do governo americano para apressar a transição na Venezuela

Americanos sugeriram que o Brasil pode ajudar a fazer os militares venezuelanos passarem a apoiar Juan Guaidó e, assim, contribuir para a queda de Maduro(foto) Foto: Cristian Hernández / EFE

Nas conversas, os americanos sugeriram que o Brasil pode ajudar a fazer os militares venezuelanos passarem a apoiar Juan Guaidó e, assim, contribuir para a queda de Maduro. A ideia dos americanos é que a entrada de ajuda humanitária comece a escancarar no país as duas realidades que se apresentam: a de miséria, com Maduro, e a de alimentos, remédios e prosperidade. Para selar a aproximação com os EUA, o Brasil precisa preparar a logística para auxiliar na chegada de ajuda americana. 

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O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, conversou com a AFP nesta sexta-feira. O líder da oposição Nicolás Maduro afirmou que não descarta autorizar uma intervenção militar dos Estados Unidos em seu país.

Para Benjamin Gedan, ex-diretor para América do Sul no Conselho de Segurança Nacional dos EUA e atual integrante do programa de América Latina do centro de estudo Wilson Center, o Brasil pode ter um papel importante de apoio aos EUA caso o governo decida por algum tipo de intervenção na Venezuela. Segundo ele, a opção é improvável, mas não impossível, e os EUA não fariam nada sem apoio regional. Por isso, ter o Brasil como aliado ao lado da Colômbia é relevante.

Araújo disse que não há conversas sobre opção militar nos EUA nem sobre imposição de novas sanções. Com Mike Pompeo, John Bolton e o senador Marco Rubio, assegurou o comprometimento do Brasil na mesma agenda americana de pressionar pela transição.

O entorno de Bolsonaro e assessores de Trump apostam no bom relacionamento pessoal entre os dois líderes, pelo perfil semelhante. Mas, na prática, as estratégias de política externa são desenhadas pela equipe de Trump. Até agora, o time que tem se aproximado do Brasil é considerado linha-dura quando o tema é a Venezuela. John Bolton, assessor de Segurança Nacional, em discurso em Miami disse que Bolsonaro seria um aliado contra a “troca da tirania”, criticando regimes de Cuba, Venezuela e Nicarágua.

WASHINGTON - A aproximação do governo de Donald Trump com o de Jair Bolsonaro faz com que os EUA tenham no Brasil o respaldo regional para endurecer a política contra o regime de Nicolás Maduro. Em visita esta semana a Washington, o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, reuniu-se com o alto escalão do governo americano para apressar a transição na Venezuela

Americanos sugeriram que o Brasil pode ajudar a fazer os militares venezuelanos passarem a apoiar Juan Guaidó e, assim, contribuir para a queda de Maduro(foto) Foto: Cristian Hernández / EFE

Nas conversas, os americanos sugeriram que o Brasil pode ajudar a fazer os militares venezuelanos passarem a apoiar Juan Guaidó e, assim, contribuir para a queda de Maduro. A ideia dos americanos é que a entrada de ajuda humanitária comece a escancarar no país as duas realidades que se apresentam: a de miséria, com Maduro, e a de alimentos, remédios e prosperidade. Para selar a aproximação com os EUA, o Brasil precisa preparar a logística para auxiliar na chegada de ajuda americana. 

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O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, conversou com a AFP nesta sexta-feira. O líder da oposição Nicolás Maduro afirmou que não descarta autorizar uma intervenção militar dos Estados Unidos em seu país.

Para Benjamin Gedan, ex-diretor para América do Sul no Conselho de Segurança Nacional dos EUA e atual integrante do programa de América Latina do centro de estudo Wilson Center, o Brasil pode ter um papel importante de apoio aos EUA caso o governo decida por algum tipo de intervenção na Venezuela. Segundo ele, a opção é improvável, mas não impossível, e os EUA não fariam nada sem apoio regional. Por isso, ter o Brasil como aliado ao lado da Colômbia é relevante.

Araújo disse que não há conversas sobre opção militar nos EUA nem sobre imposição de novas sanções. Com Mike Pompeo, John Bolton e o senador Marco Rubio, assegurou o comprometimento do Brasil na mesma agenda americana de pressionar pela transição.

O entorno de Bolsonaro e assessores de Trump apostam no bom relacionamento pessoal entre os dois líderes, pelo perfil semelhante. Mas, na prática, as estratégias de política externa são desenhadas pela equipe de Trump. Até agora, o time que tem se aproximado do Brasil é considerado linha-dura quando o tema é a Venezuela. John Bolton, assessor de Segurança Nacional, em discurso em Miami disse que Bolsonaro seria um aliado contra a “troca da tirania”, criticando regimes de Cuba, Venezuela e Nicarágua.

WASHINGTON - A aproximação do governo de Donald Trump com o de Jair Bolsonaro faz com que os EUA tenham no Brasil o respaldo regional para endurecer a política contra o regime de Nicolás Maduro. Em visita esta semana a Washington, o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, reuniu-se com o alto escalão do governo americano para apressar a transição na Venezuela

Americanos sugeriram que o Brasil pode ajudar a fazer os militares venezuelanos passarem a apoiar Juan Guaidó e, assim, contribuir para a queda de Maduro(foto) Foto: Cristian Hernández / EFE

Nas conversas, os americanos sugeriram que o Brasil pode ajudar a fazer os militares venezuelanos passarem a apoiar Juan Guaidó e, assim, contribuir para a queda de Maduro. A ideia dos americanos é que a entrada de ajuda humanitária comece a escancarar no país as duas realidades que se apresentam: a de miséria, com Maduro, e a de alimentos, remédios e prosperidade. Para selar a aproximação com os EUA, o Brasil precisa preparar a logística para auxiliar na chegada de ajuda americana. 

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Para Benjamin Gedan, ex-diretor para América do Sul no Conselho de Segurança Nacional dos EUA e atual integrante do programa de América Latina do centro de estudo Wilson Center, o Brasil pode ter um papel importante de apoio aos EUA caso o governo decida por algum tipo de intervenção na Venezuela. Segundo ele, a opção é improvável, mas não impossível, e os EUA não fariam nada sem apoio regional. Por isso, ter o Brasil como aliado ao lado da Colômbia é relevante.

Araújo disse que não há conversas sobre opção militar nos EUA nem sobre imposição de novas sanções. Com Mike Pompeo, John Bolton e o senador Marco Rubio, assegurou o comprometimento do Brasil na mesma agenda americana de pressionar pela transição.

O entorno de Bolsonaro e assessores de Trump apostam no bom relacionamento pessoal entre os dois líderes, pelo perfil semelhante. Mas, na prática, as estratégias de política externa são desenhadas pela equipe de Trump. Até agora, o time que tem se aproximado do Brasil é considerado linha-dura quando o tema é a Venezuela. John Bolton, assessor de Segurança Nacional, em discurso em Miami disse que Bolsonaro seria um aliado contra a “troca da tirania”, criticando regimes de Cuba, Venezuela e Nicarágua.

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