Presidente do Chile fala em impulsionar a América do Sul a um futuro de mais justiça


Presidentes de Chile, Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, Paraguai  e Peru se reúnem em Santiago para discutir a criação do bloco Prosul

Por Ricardo Galhardo, Daniel Weterman e enviados especiais a Santiago

SANTIAGO - O presidente do Chile, Sebastián Piñera, abriu na manhã desta sexta-feira, 22, a primeira reunião de chefes de Estado para a criação do que deve ser o Prosul (Foro para o Desenvolvimento e Progresso da América do Sul), bloco para substituir a Unasul, com um discurso de forte tom econômico, desideologizado e sem mencionar a Venezuela. Segundo o presidente chileno, idealizador do novo bloco regional, o continente deve estar preparado para o que ele chamou de "onda" que vem pela frente junto com um "mundo novo". "É uma onda que estamos vendo e se não nos prepararmos ela vai passar por cima ou nos arrastar. Temos que olhar para ela, nos prepararmos, subir nela e aproveitar sua força para impulsionar a América do Sul até um futuro de maior liberdade, progresso e justiça", disse Piñera.

Sebastián Piñera, Mauricio Macri, Lenín Moreno, Ivan Duque, Martín Vizcarra e Jair Bolsonaro em cúpula no Chile Foto: AP Photo/Esteban Felix

Ele negou que o Prosul tenha o objetivo ideológico de reorganizar os governos de centro-direita da região em substituição à Unasul (União de Nações Sul-Americanas) criada sob influência chavista e lulista no auge dos regimes de centro-esquerda sulamericanos. "Queremos criar um foro de diálogo, de encontro, de colaboração que valorize a integração e o desenvolvimento de todos. Queremos que este foro tenha um compromisso forte e claro com os princípios da liberdade e da democracia. Isso não é ideologia. Isso são valores e princípios", disse Piñera. Participam da reunião os presidentes do Chile, Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, Paraguai  e Peru. O presidente Jair Bolsonaro chegou ao Palácio La Moneda, sede do governo chileno, às 11h13 e foi recebido por Piñera. Bolívia, Uruguai e Suriname enviaram representantes. Segundo o presidente chileno, a primeira rodada de conversas vai abordar questões gerais sobre a criação do Prosul. Na segunda rodada, os presidentes devem se aprofundar em temas específicos. Os pontos de pauta enumerados por Piñera são infraestrutura, saúde, previdência social, energia, defesa, desastres naturais, proteção do meio ambiente. "Esta é a agenda que queremos propor neste dia", disse ele.

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Às vésperas de um novo fórum regional, chanceleres da América do sul participaram de um encontro nesta quinta-feira. O Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, participou do evento, que aconteceu em Santiago, no Chile.

Na quinta-feira 21, na chegada ao hotel onde está hospedado, Bolsonaro disse que o objetivo da viagem não é comercial. Por isso não trouxe ao Chile o ministro da Economia, Paulo Guedes. O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, disse esperar que a reunião defina métodos de funcionamento e a coordenação do Prosul. "Até por causa da questão da Venezuela", disse o ministro. 

Crise na Venezuela 

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Bolsonaro manterá sua posição por uma solução diplomática para a Venezuela durante a cúpula no Chile. De acordo com assessores do presidente, ele seguirá na mesma linha do que vem falando: condenando o governo de Nicolás Maduro, defendendo o opositor Juan Guaidó como presidente interino para uma transição de "ditadura" para "democracia" e a busca incessante de solução diplomática. Na última semana, Bolsonaro esteve nos Estados Unidos, onde o presidente americano, Donald Trump, repetiu que todas as opções estão sobre a mesa. Bolsonaro, no entanto, evita declarar publicamente apoio a uma ação militar no país vizinho.

SANTIAGO - O presidente do Chile, Sebastián Piñera, abriu na manhã desta sexta-feira, 22, a primeira reunião de chefes de Estado para a criação do que deve ser o Prosul (Foro para o Desenvolvimento e Progresso da América do Sul), bloco para substituir a Unasul, com um discurso de forte tom econômico, desideologizado e sem mencionar a Venezuela. Segundo o presidente chileno, idealizador do novo bloco regional, o continente deve estar preparado para o que ele chamou de "onda" que vem pela frente junto com um "mundo novo". "É uma onda que estamos vendo e se não nos prepararmos ela vai passar por cima ou nos arrastar. Temos que olhar para ela, nos prepararmos, subir nela e aproveitar sua força para impulsionar a América do Sul até um futuro de maior liberdade, progresso e justiça", disse Piñera.

Sebastián Piñera, Mauricio Macri, Lenín Moreno, Ivan Duque, Martín Vizcarra e Jair Bolsonaro em cúpula no Chile Foto: AP Photo/Esteban Felix

Ele negou que o Prosul tenha o objetivo ideológico de reorganizar os governos de centro-direita da região em substituição à Unasul (União de Nações Sul-Americanas) criada sob influência chavista e lulista no auge dos regimes de centro-esquerda sulamericanos. "Queremos criar um foro de diálogo, de encontro, de colaboração que valorize a integração e o desenvolvimento de todos. Queremos que este foro tenha um compromisso forte e claro com os princípios da liberdade e da democracia. Isso não é ideologia. Isso são valores e princípios", disse Piñera. Participam da reunião os presidentes do Chile, Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, Paraguai  e Peru. O presidente Jair Bolsonaro chegou ao Palácio La Moneda, sede do governo chileno, às 11h13 e foi recebido por Piñera. Bolívia, Uruguai e Suriname enviaram representantes. Segundo o presidente chileno, a primeira rodada de conversas vai abordar questões gerais sobre a criação do Prosul. Na segunda rodada, os presidentes devem se aprofundar em temas específicos. Os pontos de pauta enumerados por Piñera são infraestrutura, saúde, previdência social, energia, defesa, desastres naturais, proteção do meio ambiente. "Esta é a agenda que queremos propor neste dia", disse ele.

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Às vésperas de um novo fórum regional, chanceleres da América do sul participaram de um encontro nesta quinta-feira. O Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, participou do evento, que aconteceu em Santiago, no Chile.

Na quinta-feira 21, na chegada ao hotel onde está hospedado, Bolsonaro disse que o objetivo da viagem não é comercial. Por isso não trouxe ao Chile o ministro da Economia, Paulo Guedes. O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, disse esperar que a reunião defina métodos de funcionamento e a coordenação do Prosul. "Até por causa da questão da Venezuela", disse o ministro. 

Crise na Venezuela 

Bolsonaro manterá sua posição por uma solução diplomática para a Venezuela durante a cúpula no Chile. De acordo com assessores do presidente, ele seguirá na mesma linha do que vem falando: condenando o governo de Nicolás Maduro, defendendo o opositor Juan Guaidó como presidente interino para uma transição de "ditadura" para "democracia" e a busca incessante de solução diplomática. Na última semana, Bolsonaro esteve nos Estados Unidos, onde o presidente americano, Donald Trump, repetiu que todas as opções estão sobre a mesa. Bolsonaro, no entanto, evita declarar publicamente apoio a uma ação militar no país vizinho.

SANTIAGO - O presidente do Chile, Sebastián Piñera, abriu na manhã desta sexta-feira, 22, a primeira reunião de chefes de Estado para a criação do que deve ser o Prosul (Foro para o Desenvolvimento e Progresso da América do Sul), bloco para substituir a Unasul, com um discurso de forte tom econômico, desideologizado e sem mencionar a Venezuela. Segundo o presidente chileno, idealizador do novo bloco regional, o continente deve estar preparado para o que ele chamou de "onda" que vem pela frente junto com um "mundo novo". "É uma onda que estamos vendo e se não nos prepararmos ela vai passar por cima ou nos arrastar. Temos que olhar para ela, nos prepararmos, subir nela e aproveitar sua força para impulsionar a América do Sul até um futuro de maior liberdade, progresso e justiça", disse Piñera.

Sebastián Piñera, Mauricio Macri, Lenín Moreno, Ivan Duque, Martín Vizcarra e Jair Bolsonaro em cúpula no Chile Foto: AP Photo/Esteban Felix

Ele negou que o Prosul tenha o objetivo ideológico de reorganizar os governos de centro-direita da região em substituição à Unasul (União de Nações Sul-Americanas) criada sob influência chavista e lulista no auge dos regimes de centro-esquerda sulamericanos. "Queremos criar um foro de diálogo, de encontro, de colaboração que valorize a integração e o desenvolvimento de todos. Queremos que este foro tenha um compromisso forte e claro com os princípios da liberdade e da democracia. Isso não é ideologia. Isso são valores e princípios", disse Piñera. Participam da reunião os presidentes do Chile, Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, Paraguai  e Peru. O presidente Jair Bolsonaro chegou ao Palácio La Moneda, sede do governo chileno, às 11h13 e foi recebido por Piñera. Bolívia, Uruguai e Suriname enviaram representantes. Segundo o presidente chileno, a primeira rodada de conversas vai abordar questões gerais sobre a criação do Prosul. Na segunda rodada, os presidentes devem se aprofundar em temas específicos. Os pontos de pauta enumerados por Piñera são infraestrutura, saúde, previdência social, energia, defesa, desastres naturais, proteção do meio ambiente. "Esta é a agenda que queremos propor neste dia", disse ele.

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Na quinta-feira 21, na chegada ao hotel onde está hospedado, Bolsonaro disse que o objetivo da viagem não é comercial. Por isso não trouxe ao Chile o ministro da Economia, Paulo Guedes. O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, disse esperar que a reunião defina métodos de funcionamento e a coordenação do Prosul. "Até por causa da questão da Venezuela", disse o ministro. 

Crise na Venezuela 

Bolsonaro manterá sua posição por uma solução diplomática para a Venezuela durante a cúpula no Chile. De acordo com assessores do presidente, ele seguirá na mesma linha do que vem falando: condenando o governo de Nicolás Maduro, defendendo o opositor Juan Guaidó como presidente interino para uma transição de "ditadura" para "democracia" e a busca incessante de solução diplomática. Na última semana, Bolsonaro esteve nos Estados Unidos, onde o presidente americano, Donald Trump, repetiu que todas as opções estão sobre a mesa. Bolsonaro, no entanto, evita declarar publicamente apoio a uma ação militar no país vizinho.

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