A rendição de Guadalajara


Pesquisador da Universidade de Guadalajara, explica que o Estado de Jalisco se transformou na principal rota de distribuição de drogas sintéticas

Por Cristiano Dias

Há cerca de dez anos, Guadalajara era um oásis. Na segunda maior cidade mexicana viviam os principais narcotraficantes do México. Em meio à onda de violência desatada pela guerra às drogas declarada pelo presidente Felipe Calderón, em 2006, a capital de Jalisco sempre havia sido poupada. 

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O ambiente mudou com a presidência de Enrique Peña Nieto, durante a qual o cartel Jalisco Nueva Generación (CJNG) cresceu e se tornou a organização criminosa dominante no México. Com métodos extremamente violentos, o CJNG é capaz de organizar ações de terror no meio da tarde, executar atentados contra autoridades e derreter cadáveres em ácido. 

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JoséRaúl García é pai de um dos desaparecidos deGuadalajara Foto: FOTO CRISTIANO DIAS/ESTADÃO

Quem comanda o cartel é Nemesio Oseguera Cervantes, conhecido como “El Mencho”, um ex-catador de abacates que virou líder do crime organizado e homem mais procurado pela DEA, a agência antidrogas dos EUA. Um dos massacres que levam a assinatura do CJNG é o assassinato de três estudantes de cinema: Javier Salomón Aceves, Jesús Daniel Díaz e Marco Francisco Ávalos. Em março, eles foram sequestrados quando gravavam um curta-metragem em uma cabana de Tonalá, nos arredores de Guadalajara. Eles foram assassinados e seus corpos foram dissolvidos em ácido. 

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Alfonso Partida Caballero, pesquisador da Universidade de Guadalajara, explica que o Estado de Jalisco se transformou na principal rota de distribuição de drogas sintéticas, especialmente pela proximidade com os portos de Manzanillo e Lázaro Cárdenas. “Com a violência, os narcotraficantes e seus parentes se mudaram para a Cidade do México”, disse Caballero ao Estado. 

De acordo com ele, o negócio ilícito se fundiu tanto com a economia legal que é difícil combater um sem afetar o outro. “Um exemplo disso é a forma como eles lavam dinheiro”, conta Caballero. “Eles investem milhões de dólares na plantação de abacates, agaves ou em qualquer cultivo. É muito difícil comprovar a origem ilegal de produtos da terra.”

O economista Edgardo Buscaglia, da Universidade Columbia, nos EUA, estima que 40% do PIB mexicano esteja vinculado ao crime organizado. Segundo ele, 78% dos setores da economia já foram infiltrados pelos cartéis, principalmente a mineração, a agropecuária e a indústria farmacêutica.

Há cerca de dez anos, Guadalajara era um oásis. Na segunda maior cidade mexicana viviam os principais narcotraficantes do México. Em meio à onda de violência desatada pela guerra às drogas declarada pelo presidente Felipe Calderón, em 2006, a capital de Jalisco sempre havia sido poupada. 

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JoséRaúl García é pai de um dos desaparecidos deGuadalajara Foto: FOTO CRISTIANO DIAS/ESTADÃO

Quem comanda o cartel é Nemesio Oseguera Cervantes, conhecido como “El Mencho”, um ex-catador de abacates que virou líder do crime organizado e homem mais procurado pela DEA, a agência antidrogas dos EUA. Um dos massacres que levam a assinatura do CJNG é o assassinato de três estudantes de cinema: Javier Salomón Aceves, Jesús Daniel Díaz e Marco Francisco Ávalos. Em março, eles foram sequestrados quando gravavam um curta-metragem em uma cabana de Tonalá, nos arredores de Guadalajara. Eles foram assassinados e seus corpos foram dissolvidos em ácido. 

Alfonso Partida Caballero, pesquisador da Universidade de Guadalajara, explica que o Estado de Jalisco se transformou na principal rota de distribuição de drogas sintéticas, especialmente pela proximidade com os portos de Manzanillo e Lázaro Cárdenas. “Com a violência, os narcotraficantes e seus parentes se mudaram para a Cidade do México”, disse Caballero ao Estado. 

De acordo com ele, o negócio ilícito se fundiu tanto com a economia legal que é difícil combater um sem afetar o outro. “Um exemplo disso é a forma como eles lavam dinheiro”, conta Caballero. “Eles investem milhões de dólares na plantação de abacates, agaves ou em qualquer cultivo. É muito difícil comprovar a origem ilegal de produtos da terra.”

O economista Edgardo Buscaglia, da Universidade Columbia, nos EUA, estima que 40% do PIB mexicano esteja vinculado ao crime organizado. Segundo ele, 78% dos setores da economia já foram infiltrados pelos cartéis, principalmente a mineração, a agropecuária e a indústria farmacêutica.

Há cerca de dez anos, Guadalajara era um oásis. Na segunda maior cidade mexicana viviam os principais narcotraficantes do México. Em meio à onda de violência desatada pela guerra às drogas declarada pelo presidente Felipe Calderón, em 2006, a capital de Jalisco sempre havia sido poupada. 

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JoséRaúl García é pai de um dos desaparecidos deGuadalajara Foto: FOTO CRISTIANO DIAS/ESTADÃO

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Alfonso Partida Caballero, pesquisador da Universidade de Guadalajara, explica que o Estado de Jalisco se transformou na principal rota de distribuição de drogas sintéticas, especialmente pela proximidade com os portos de Manzanillo e Lázaro Cárdenas. “Com a violência, os narcotraficantes e seus parentes se mudaram para a Cidade do México”, disse Caballero ao Estado. 

De acordo com ele, o negócio ilícito se fundiu tanto com a economia legal que é difícil combater um sem afetar o outro. “Um exemplo disso é a forma como eles lavam dinheiro”, conta Caballero. “Eles investem milhões de dólares na plantação de abacates, agaves ou em qualquer cultivo. É muito difícil comprovar a origem ilegal de produtos da terra.”

O economista Edgardo Buscaglia, da Universidade Columbia, nos EUA, estima que 40% do PIB mexicano esteja vinculado ao crime organizado. Segundo ele, 78% dos setores da economia já foram infiltrados pelos cartéis, principalmente a mineração, a agropecuária e a indústria farmacêutica.

Há cerca de dez anos, Guadalajara era um oásis. Na segunda maior cidade mexicana viviam os principais narcotraficantes do México. Em meio à onda de violência desatada pela guerra às drogas declarada pelo presidente Felipe Calderón, em 2006, a capital de Jalisco sempre havia sido poupada. 

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Quem comanda o cartel é Nemesio Oseguera Cervantes, conhecido como “El Mencho”, um ex-catador de abacates que virou líder do crime organizado e homem mais procurado pela DEA, a agência antidrogas dos EUA. Um dos massacres que levam a assinatura do CJNG é o assassinato de três estudantes de cinema: Javier Salomón Aceves, Jesús Daniel Díaz e Marco Francisco Ávalos. Em março, eles foram sequestrados quando gravavam um curta-metragem em uma cabana de Tonalá, nos arredores de Guadalajara. Eles foram assassinados e seus corpos foram dissolvidos em ácido. 

Alfonso Partida Caballero, pesquisador da Universidade de Guadalajara, explica que o Estado de Jalisco se transformou na principal rota de distribuição de drogas sintéticas, especialmente pela proximidade com os portos de Manzanillo e Lázaro Cárdenas. “Com a violência, os narcotraficantes e seus parentes se mudaram para a Cidade do México”, disse Caballero ao Estado. 

De acordo com ele, o negócio ilícito se fundiu tanto com a economia legal que é difícil combater um sem afetar o outro. “Um exemplo disso é a forma como eles lavam dinheiro”, conta Caballero. “Eles investem milhões de dólares na plantação de abacates, agaves ou em qualquer cultivo. É muito difícil comprovar a origem ilegal de produtos da terra.”

O economista Edgardo Buscaglia, da Universidade Columbia, nos EUA, estima que 40% do PIB mexicano esteja vinculado ao crime organizado. Segundo ele, 78% dos setores da economia já foram infiltrados pelos cartéis, principalmente a mineração, a agropecuária e a indústria farmacêutica.

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