Peru concede asilo político a líder opositor venezuelano


Acusado de corrupção, Manuel Rosales teve prisão pedida por Chávez; governo pede 'devolução' do 'deliquente'

O Peru anunciou nesta segunda-feira, 27, que concedeu asilo ao líder opositor venezuelano Manuel Rosales, que afirma ser um perseguido político do governo de Hugo Chávez e enfrenta uma ordem de prisão por acusações de corrupção. "O governo peruano, fiel a uma tradição histórica, em um compromisso com o direito internacional, decidiu conceder o asilo ao cidadão venezuelano Manuel Rosales", disse no Congresso o chanceler peruano, José Antonio García Belaunde.

 

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O chefe da diplomacia peruana lembrou que outros dois cidadãos venezuelanos também desfrutam de asilo político no Peru. Em seguida, e em declarações ao "Canal N" de televisão, o chanceler explicou que a decisão foi tomada levando em conta considerações "humanitárias". Rosales chegou ao Peru no início de abril como turista, e, na semana passada, pediu asilo político no país.

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Ainda nesta segunda-feira, o governo da Venezuela disse que espera que o Peru "capture e devolva" Rosales ao país , a quem qualificou de "delinquente", em cumprimento a leis internacionais e em colaboração à luta contra a corrupção. "Esperamos que o Estado peruano, em conjunto, e o governo do Peru, de maneira específica, cumpram as leis internacionais e capturem e devolvam à Venezuela o delinquente Manuel Rosales", que "está sendo processado por crimes extremamente graves ao patrimônio", afirmou o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro.

 

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"O Estado peruano é obrigado a cumprir os acordos internacionais", afirmou Maduro ao pedir às autoridades peruanas "que cooperem na luta contra o delito de corrupção", na qual a Venezuela atua "de maneira transparente", ressaltou ele. Rosales reclama de perseguição pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que o derrotou nas últimas eleições nacionais. Promotores dizem que o opositor, a face mais visível da dividida oposição do país, não pôde explicar a fonte de US$ 60 mil que juntou quando era governador do Estado petrolífero de Zulia.

 

O fundador do partido de Rosales, Um Novo Tempo (UNT), disse que o opositor fugiu do país assim que "vazou a informação de que já tinha sido preparada a sentença" que seria emitida pela audiência à qual não compareceu. A decisão ordenaria que enfrentasse na prisão o processo judicial, e não em liberdade condicional.

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Uma campanha publicitária da TV estatal acusa Rosales de ser dono de mansões e de shopping centers em Miami. Líderes oposicionistas afirmam que o caso mostra um uso seletivo da Justiça destinado a enfraquecer a oposição. Simpatizantes de Chávez classificam o processo como uma simples investigação de um caso de corrupção.

 

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(Texto ampliado às 16h30)

O Peru anunciou nesta segunda-feira, 27, que concedeu asilo ao líder opositor venezuelano Manuel Rosales, que afirma ser um perseguido político do governo de Hugo Chávez e enfrenta uma ordem de prisão por acusações de corrupção. "O governo peruano, fiel a uma tradição histórica, em um compromisso com o direito internacional, decidiu conceder o asilo ao cidadão venezuelano Manuel Rosales", disse no Congresso o chanceler peruano, José Antonio García Belaunde.

 

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Ainda nesta segunda-feira, o governo da Venezuela disse que espera que o Peru "capture e devolva" Rosales ao país , a quem qualificou de "delinquente", em cumprimento a leis internacionais e em colaboração à luta contra a corrupção. "Esperamos que o Estado peruano, em conjunto, e o governo do Peru, de maneira específica, cumpram as leis internacionais e capturem e devolvam à Venezuela o delinquente Manuel Rosales", que "está sendo processado por crimes extremamente graves ao patrimônio", afirmou o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro.

 

"O Estado peruano é obrigado a cumprir os acordos internacionais", afirmou Maduro ao pedir às autoridades peruanas "que cooperem na luta contra o delito de corrupção", na qual a Venezuela atua "de maneira transparente", ressaltou ele. Rosales reclama de perseguição pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que o derrotou nas últimas eleições nacionais. Promotores dizem que o opositor, a face mais visível da dividida oposição do país, não pôde explicar a fonte de US$ 60 mil que juntou quando era governador do Estado petrolífero de Zulia.

 

O fundador do partido de Rosales, Um Novo Tempo (UNT), disse que o opositor fugiu do país assim que "vazou a informação de que já tinha sido preparada a sentença" que seria emitida pela audiência à qual não compareceu. A decisão ordenaria que enfrentasse na prisão o processo judicial, e não em liberdade condicional.

 

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Ainda nesta segunda-feira, o governo da Venezuela disse que espera que o Peru "capture e devolva" Rosales ao país , a quem qualificou de "delinquente", em cumprimento a leis internacionais e em colaboração à luta contra a corrupção. "Esperamos que o Estado peruano, em conjunto, e o governo do Peru, de maneira específica, cumpram as leis internacionais e capturem e devolvam à Venezuela o delinquente Manuel Rosales", que "está sendo processado por crimes extremamente graves ao patrimônio", afirmou o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro.

 

"O Estado peruano é obrigado a cumprir os acordos internacionais", afirmou Maduro ao pedir às autoridades peruanas "que cooperem na luta contra o delito de corrupção", na qual a Venezuela atua "de maneira transparente", ressaltou ele. Rosales reclama de perseguição pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que o derrotou nas últimas eleições nacionais. Promotores dizem que o opositor, a face mais visível da dividida oposição do país, não pôde explicar a fonte de US$ 60 mil que juntou quando era governador do Estado petrolífero de Zulia.

 

O fundador do partido de Rosales, Um Novo Tempo (UNT), disse que o opositor fugiu do país assim que "vazou a informação de que já tinha sido preparada a sentença" que seria emitida pela audiência à qual não compareceu. A decisão ordenaria que enfrentasse na prisão o processo judicial, e não em liberdade condicional.

 

Uma campanha publicitária da TV estatal acusa Rosales de ser dono de mansões e de shopping centers em Miami. Líderes oposicionistas afirmam que o caso mostra um uso seletivo da Justiça destinado a enfraquecer a oposição. Simpatizantes de Chávez classificam o processo como uma simples investigação de um caso de corrupção.

 

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