Polícia da Nicarágua faz operação em sede do jornal 'La Prensa' e prende seu diretor


Ação ocorre um dia após o periódico acusar o governo Ortega de reter o papel necessário para produzir a edição impressa; a Comissão Interamericana de Direitos Humanos criticou a operação

Por Redação
Atualização:

MANÁGUA - A sede do periódico La Prensa, localizada em Manágua, capital da Nicarágua, foi alvo de uma operação policial nesta sexta-feira, 13. Segundo nota divulgada pela Polícia Nacional, os diretores do jornal estão sendo investigados por “fraude aduaneira e lavagem de dinheiro”.  O diretor do jornal, Juan Lorenzo Holmann, foi preso após 19 horas de ocupação. "Holmann, foi levado pela polícia em seu carro, escoltado por duas patrulhas, para a prisão de El Chipote", supostamente para assinar documentos, escreveu no Twitter o jornalista Carlos Fernando Chamorro, primo de Holmann. 

A ação ocorreu após o veículo de oposição ao governo de  Daniel Ortega afirmar nesta quinta-feira, 12, que autoridades aduaneiras locais estão retendo o papel necessário para produção do jornal, o que, segundo o periódico, levou à suspensão da edição impressa.

Patrulhas policiais entraram nas instalações do diário por volta do meio-dia. Em redes sociais oficiais do governo, foram publicadas imagens fotografadas durante a operação com o objetivo de mostrar que o jornal tem papel armazenado. 

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Operação da Polícia Nacional da Nicarágua na sede do jornal 'La Prensa' Foto: Jorge Torres/EFE

Em uma cerimônia realizada nesta sexta, Ortega declarou que autoridades “encontraram quantidades de papel” nos depósitos do periódico e que as acusações feitas pelo diário são uma “calúnia ao Estado”. 

Em resposta, a equipe do jornal alegou que o número de bobinas de papel fotografadas não são suficientes para retomar a circulação.

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A três meses antes das eleições, se continuar detido, Holmann elevará para 33 o número de opositores e críticos do governo presos, entre eles Cristiana Chamorro, vice-presidente do La Prensa e uma dos sete candidatos à presidência presos

Através das redes sociais, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) afirmou que o servidor interno do jornal foi suspenso durante a operação. “O acesso à internet foi cortado e seus trabalhadores ficaram incomunicáveis, afetando gravemente o livre exercício da liberdade de expressão na Nicarágua”, diz a publicação. 

Em seguida, a CIDH declarou que condena o que classificou como uma “constante perseguição à imprensa na Nicarágua”. “As pressões diretas ou indiretas destinadas a silenciar o trabalho da imprensa afetam o debate democrático e são incompatíveis com o direito à liberdade de expressão”, concluiu. 

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O jornal La Prensa existe há 95 anos e é o único veículo impresso de circulação nacional no país. Essa é a segunda vez que o periódico tem a edição impressa interrompida por falta de matéria-prima. Segundo o diário, os problemas com retenção de papel ocorrem há pelo menos três anos. 

Em 2019, o antigo jornal Nuevo Diario finalizou as operações após denunciar um bloqueio à importação do insumo por parte da alfândega nicaraguense. Atualmente, o diário La Prensa é o único no país com posição contrária ao governo de Ortega. / AFP 

MANÁGUA - A sede do periódico La Prensa, localizada em Manágua, capital da Nicarágua, foi alvo de uma operação policial nesta sexta-feira, 13. Segundo nota divulgada pela Polícia Nacional, os diretores do jornal estão sendo investigados por “fraude aduaneira e lavagem de dinheiro”.  O diretor do jornal, Juan Lorenzo Holmann, foi preso após 19 horas de ocupação. "Holmann, foi levado pela polícia em seu carro, escoltado por duas patrulhas, para a prisão de El Chipote", supostamente para assinar documentos, escreveu no Twitter o jornalista Carlos Fernando Chamorro, primo de Holmann. 

A ação ocorreu após o veículo de oposição ao governo de  Daniel Ortega afirmar nesta quinta-feira, 12, que autoridades aduaneiras locais estão retendo o papel necessário para produção do jornal, o que, segundo o periódico, levou à suspensão da edição impressa.

Patrulhas policiais entraram nas instalações do diário por volta do meio-dia. Em redes sociais oficiais do governo, foram publicadas imagens fotografadas durante a operação com o objetivo de mostrar que o jornal tem papel armazenado. 

Operação da Polícia Nacional da Nicarágua na sede do jornal 'La Prensa' Foto: Jorge Torres/EFE

Em uma cerimônia realizada nesta sexta, Ortega declarou que autoridades “encontraram quantidades de papel” nos depósitos do periódico e que as acusações feitas pelo diário são uma “calúnia ao Estado”. 

Em resposta, a equipe do jornal alegou que o número de bobinas de papel fotografadas não são suficientes para retomar a circulação.

A três meses antes das eleições, se continuar detido, Holmann elevará para 33 o número de opositores e críticos do governo presos, entre eles Cristiana Chamorro, vice-presidente do La Prensa e uma dos sete candidatos à presidência presos

Através das redes sociais, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) afirmou que o servidor interno do jornal foi suspenso durante a operação. “O acesso à internet foi cortado e seus trabalhadores ficaram incomunicáveis, afetando gravemente o livre exercício da liberdade de expressão na Nicarágua”, diz a publicação. 

Em seguida, a CIDH declarou que condena o que classificou como uma “constante perseguição à imprensa na Nicarágua”. “As pressões diretas ou indiretas destinadas a silenciar o trabalho da imprensa afetam o debate democrático e são incompatíveis com o direito à liberdade de expressão”, concluiu. 

O jornal La Prensa existe há 95 anos e é o único veículo impresso de circulação nacional no país. Essa é a segunda vez que o periódico tem a edição impressa interrompida por falta de matéria-prima. Segundo o diário, os problemas com retenção de papel ocorrem há pelo menos três anos. 

Em 2019, o antigo jornal Nuevo Diario finalizou as operações após denunciar um bloqueio à importação do insumo por parte da alfândega nicaraguense. Atualmente, o diário La Prensa é o único no país com posição contrária ao governo de Ortega. / AFP 

MANÁGUA - A sede do periódico La Prensa, localizada em Manágua, capital da Nicarágua, foi alvo de uma operação policial nesta sexta-feira, 13. Segundo nota divulgada pela Polícia Nacional, os diretores do jornal estão sendo investigados por “fraude aduaneira e lavagem de dinheiro”.  O diretor do jornal, Juan Lorenzo Holmann, foi preso após 19 horas de ocupação. "Holmann, foi levado pela polícia em seu carro, escoltado por duas patrulhas, para a prisão de El Chipote", supostamente para assinar documentos, escreveu no Twitter o jornalista Carlos Fernando Chamorro, primo de Holmann. 

A ação ocorreu após o veículo de oposição ao governo de  Daniel Ortega afirmar nesta quinta-feira, 12, que autoridades aduaneiras locais estão retendo o papel necessário para produção do jornal, o que, segundo o periódico, levou à suspensão da edição impressa.

Patrulhas policiais entraram nas instalações do diário por volta do meio-dia. Em redes sociais oficiais do governo, foram publicadas imagens fotografadas durante a operação com o objetivo de mostrar que o jornal tem papel armazenado. 

Operação da Polícia Nacional da Nicarágua na sede do jornal 'La Prensa' Foto: Jorge Torres/EFE

Em uma cerimônia realizada nesta sexta, Ortega declarou que autoridades “encontraram quantidades de papel” nos depósitos do periódico e que as acusações feitas pelo diário são uma “calúnia ao Estado”. 

Em resposta, a equipe do jornal alegou que o número de bobinas de papel fotografadas não são suficientes para retomar a circulação.

A três meses antes das eleições, se continuar detido, Holmann elevará para 33 o número de opositores e críticos do governo presos, entre eles Cristiana Chamorro, vice-presidente do La Prensa e uma dos sete candidatos à presidência presos

Através das redes sociais, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) afirmou que o servidor interno do jornal foi suspenso durante a operação. “O acesso à internet foi cortado e seus trabalhadores ficaram incomunicáveis, afetando gravemente o livre exercício da liberdade de expressão na Nicarágua”, diz a publicação. 

Em seguida, a CIDH declarou que condena o que classificou como uma “constante perseguição à imprensa na Nicarágua”. “As pressões diretas ou indiretas destinadas a silenciar o trabalho da imprensa afetam o debate democrático e são incompatíveis com o direito à liberdade de expressão”, concluiu. 

O jornal La Prensa existe há 95 anos e é o único veículo impresso de circulação nacional no país. Essa é a segunda vez que o periódico tem a edição impressa interrompida por falta de matéria-prima. Segundo o diário, os problemas com retenção de papel ocorrem há pelo menos três anos. 

Em 2019, o antigo jornal Nuevo Diario finalizou as operações após denunciar um bloqueio à importação do insumo por parte da alfândega nicaraguense. Atualmente, o diário La Prensa é o único no país com posição contrária ao governo de Ortega. / AFP 

MANÁGUA - A sede do periódico La Prensa, localizada em Manágua, capital da Nicarágua, foi alvo de uma operação policial nesta sexta-feira, 13. Segundo nota divulgada pela Polícia Nacional, os diretores do jornal estão sendo investigados por “fraude aduaneira e lavagem de dinheiro”.  O diretor do jornal, Juan Lorenzo Holmann, foi preso após 19 horas de ocupação. "Holmann, foi levado pela polícia em seu carro, escoltado por duas patrulhas, para a prisão de El Chipote", supostamente para assinar documentos, escreveu no Twitter o jornalista Carlos Fernando Chamorro, primo de Holmann. 

A ação ocorreu após o veículo de oposição ao governo de  Daniel Ortega afirmar nesta quinta-feira, 12, que autoridades aduaneiras locais estão retendo o papel necessário para produção do jornal, o que, segundo o periódico, levou à suspensão da edição impressa.

Patrulhas policiais entraram nas instalações do diário por volta do meio-dia. Em redes sociais oficiais do governo, foram publicadas imagens fotografadas durante a operação com o objetivo de mostrar que o jornal tem papel armazenado. 

Operação da Polícia Nacional da Nicarágua na sede do jornal 'La Prensa' Foto: Jorge Torres/EFE

Em uma cerimônia realizada nesta sexta, Ortega declarou que autoridades “encontraram quantidades de papel” nos depósitos do periódico e que as acusações feitas pelo diário são uma “calúnia ao Estado”. 

Em resposta, a equipe do jornal alegou que o número de bobinas de papel fotografadas não são suficientes para retomar a circulação.

A três meses antes das eleições, se continuar detido, Holmann elevará para 33 o número de opositores e críticos do governo presos, entre eles Cristiana Chamorro, vice-presidente do La Prensa e uma dos sete candidatos à presidência presos

Através das redes sociais, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) afirmou que o servidor interno do jornal foi suspenso durante a operação. “O acesso à internet foi cortado e seus trabalhadores ficaram incomunicáveis, afetando gravemente o livre exercício da liberdade de expressão na Nicarágua”, diz a publicação. 

Em seguida, a CIDH declarou que condena o que classificou como uma “constante perseguição à imprensa na Nicarágua”. “As pressões diretas ou indiretas destinadas a silenciar o trabalho da imprensa afetam o debate democrático e são incompatíveis com o direito à liberdade de expressão”, concluiu. 

O jornal La Prensa existe há 95 anos e é o único veículo impresso de circulação nacional no país. Essa é a segunda vez que o periódico tem a edição impressa interrompida por falta de matéria-prima. Segundo o diário, os problemas com retenção de papel ocorrem há pelo menos três anos. 

Em 2019, o antigo jornal Nuevo Diario finalizou as operações após denunciar um bloqueio à importação do insumo por parte da alfândega nicaraguense. Atualmente, o diário La Prensa é o único no país com posição contrária ao governo de Ortega. / AFP 

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