Amir Peretz propõe criação de Estado palestino em 30 meses


Ministro da Defesa apresenta plano de três fases para devolver terras aos palestinos

Por Agencia Estado

O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, líder do Partido Trabalhista, voltou a falar nesta quarta sobre seu novo "Mapa de Caminho", para pôr fim ao conflito com os palestinos, que podem obter sua independência nacional dentro de dois anos e meio. A proposta descarta os planos do governo do ex-primeiro-ministro Ariel Sharon, de estabelecer "um Estado palestino provisório" em Gaza e áreas da Cisjordânia, com suas futuras fronteiras ainda por negociar. Essa idéia nunca prosperou e o conflito se agravou quando o Hamas, representado pelo primeiro-ministro Ismail Haniyeh, chegou ao poder em março do ano passado. Segundo a iniciativa, o plano de paz teria três períodos diferentes que culminariam com a criação do Estado palestino. Primeiro, a prioridade será o "fortalecimento econômico (nos territórios palestinos) e o surgimento de dirigentes com quem negociar", disse Peretz. O segundo passo será "determinar os princípios para negociar um tratado definitivo de paz e a transferência de territórios (ocupados da Cisjordânia) da zona B para a zona A", controlada pela Autoridade Nacional Palestina (ANP), segundo o acordo de autonomia de 1995, em troca de desmantelar a infra-estrutura e desarmar a resistência. Embora o ministro israelense não tenha esclarecido, acredita-se que seu plano prevê negociações com o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, e não com o Governo do primeiro-ministro Haniyeh, cujo movimento não reconhece o Estado de Israel. "A terceira etapa será a aplicação dos princípios estipulados para negociar a paz até o estabelecimento do Estado palestino", explicou Peretz, que não se referiu à questão das fronteiras. Fontes próximas a Peretz supõem que o ministro, disposto a transferir à ANP e a seu presidente Mahmoud Abbas grande parte dos 5.400 quilômetros da Cisjordânia, quer manter os principais e mais povoados assentamentos judaicos sob domínio israelense. O Exército israelense se retirou em setembro de 2005 da Faixa de Gaza, agora sob controle da ANP. Refugiados palestinos Amir Peretz também não se referiu ao problema dos refugiados palestinos. Segundo dados da ONU, os refugiados da primeira guerra árabe-israelense de 1948-1949 e os deslocados da guerra de 1967, são aproximadamente quatro milhões e a grande maioria deles vive em 28 campos em Gaza, na Cisjordânia, no Líbano, na Jordânia e na Síria. Por enquanto, a posição oficial israelense é de que os refugiados poderão retornar, se desejarem, "ao futuro Estado palestino", e não a suas antigas terras no território de Israel. Mapa de Caminho Peretz pretende apresentar em breve a ministros e legisladores de seu partido. O "velho" Mapa de Caminho, que data de 2003, é um programa de obrigações mútuas para israelenses e palestinos, proposto por Estados Unidos, União Européia (UE), Rússia e ONU, para impulsionar a retomada das negociações de paz estagnadas e a criação de "um Estado palestino junto ao de Israel".

O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, líder do Partido Trabalhista, voltou a falar nesta quarta sobre seu novo "Mapa de Caminho", para pôr fim ao conflito com os palestinos, que podem obter sua independência nacional dentro de dois anos e meio. A proposta descarta os planos do governo do ex-primeiro-ministro Ariel Sharon, de estabelecer "um Estado palestino provisório" em Gaza e áreas da Cisjordânia, com suas futuras fronteiras ainda por negociar. Essa idéia nunca prosperou e o conflito se agravou quando o Hamas, representado pelo primeiro-ministro Ismail Haniyeh, chegou ao poder em março do ano passado. Segundo a iniciativa, o plano de paz teria três períodos diferentes que culminariam com a criação do Estado palestino. Primeiro, a prioridade será o "fortalecimento econômico (nos territórios palestinos) e o surgimento de dirigentes com quem negociar", disse Peretz. O segundo passo será "determinar os princípios para negociar um tratado definitivo de paz e a transferência de territórios (ocupados da Cisjordânia) da zona B para a zona A", controlada pela Autoridade Nacional Palestina (ANP), segundo o acordo de autonomia de 1995, em troca de desmantelar a infra-estrutura e desarmar a resistência. Embora o ministro israelense não tenha esclarecido, acredita-se que seu plano prevê negociações com o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, e não com o Governo do primeiro-ministro Haniyeh, cujo movimento não reconhece o Estado de Israel. "A terceira etapa será a aplicação dos princípios estipulados para negociar a paz até o estabelecimento do Estado palestino", explicou Peretz, que não se referiu à questão das fronteiras. Fontes próximas a Peretz supõem que o ministro, disposto a transferir à ANP e a seu presidente Mahmoud Abbas grande parte dos 5.400 quilômetros da Cisjordânia, quer manter os principais e mais povoados assentamentos judaicos sob domínio israelense. O Exército israelense se retirou em setembro de 2005 da Faixa de Gaza, agora sob controle da ANP. Refugiados palestinos Amir Peretz também não se referiu ao problema dos refugiados palestinos. Segundo dados da ONU, os refugiados da primeira guerra árabe-israelense de 1948-1949 e os deslocados da guerra de 1967, são aproximadamente quatro milhões e a grande maioria deles vive em 28 campos em Gaza, na Cisjordânia, no Líbano, na Jordânia e na Síria. Por enquanto, a posição oficial israelense é de que os refugiados poderão retornar, se desejarem, "ao futuro Estado palestino", e não a suas antigas terras no território de Israel. Mapa de Caminho Peretz pretende apresentar em breve a ministros e legisladores de seu partido. O "velho" Mapa de Caminho, que data de 2003, é um programa de obrigações mútuas para israelenses e palestinos, proposto por Estados Unidos, União Européia (UE), Rússia e ONU, para impulsionar a retomada das negociações de paz estagnadas e a criação de "um Estado palestino junto ao de Israel".

O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, líder do Partido Trabalhista, voltou a falar nesta quarta sobre seu novo "Mapa de Caminho", para pôr fim ao conflito com os palestinos, que podem obter sua independência nacional dentro de dois anos e meio. A proposta descarta os planos do governo do ex-primeiro-ministro Ariel Sharon, de estabelecer "um Estado palestino provisório" em Gaza e áreas da Cisjordânia, com suas futuras fronteiras ainda por negociar. Essa idéia nunca prosperou e o conflito se agravou quando o Hamas, representado pelo primeiro-ministro Ismail Haniyeh, chegou ao poder em março do ano passado. Segundo a iniciativa, o plano de paz teria três períodos diferentes que culminariam com a criação do Estado palestino. Primeiro, a prioridade será o "fortalecimento econômico (nos territórios palestinos) e o surgimento de dirigentes com quem negociar", disse Peretz. O segundo passo será "determinar os princípios para negociar um tratado definitivo de paz e a transferência de territórios (ocupados da Cisjordânia) da zona B para a zona A", controlada pela Autoridade Nacional Palestina (ANP), segundo o acordo de autonomia de 1995, em troca de desmantelar a infra-estrutura e desarmar a resistência. Embora o ministro israelense não tenha esclarecido, acredita-se que seu plano prevê negociações com o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, e não com o Governo do primeiro-ministro Haniyeh, cujo movimento não reconhece o Estado de Israel. "A terceira etapa será a aplicação dos princípios estipulados para negociar a paz até o estabelecimento do Estado palestino", explicou Peretz, que não se referiu à questão das fronteiras. Fontes próximas a Peretz supõem que o ministro, disposto a transferir à ANP e a seu presidente Mahmoud Abbas grande parte dos 5.400 quilômetros da Cisjordânia, quer manter os principais e mais povoados assentamentos judaicos sob domínio israelense. O Exército israelense se retirou em setembro de 2005 da Faixa de Gaza, agora sob controle da ANP. Refugiados palestinos Amir Peretz também não se referiu ao problema dos refugiados palestinos. Segundo dados da ONU, os refugiados da primeira guerra árabe-israelense de 1948-1949 e os deslocados da guerra de 1967, são aproximadamente quatro milhões e a grande maioria deles vive em 28 campos em Gaza, na Cisjordânia, no Líbano, na Jordânia e na Síria. Por enquanto, a posição oficial israelense é de que os refugiados poderão retornar, se desejarem, "ao futuro Estado palestino", e não a suas antigas terras no território de Israel. Mapa de Caminho Peretz pretende apresentar em breve a ministros e legisladores de seu partido. O "velho" Mapa de Caminho, que data de 2003, é um programa de obrigações mútuas para israelenses e palestinos, proposto por Estados Unidos, União Européia (UE), Rússia e ONU, para impulsionar a retomada das negociações de paz estagnadas e a criação de "um Estado palestino junto ao de Israel".

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.