Amorim evita atestar fraude na Venezuela, cobra ata e vai se reunir com observadores internacionais


Ao contrário de países da região, Brasil demorou a se posicionar; apesar de Maduro ser um aliado de décadas de Lula, existe um incômodo no governo com a falta de transparência no processo eleitoral do país

Por Eduardo Gayer
Atualização:

BRASÍLIA - Escalado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para acompanhar in loco as eleições na Venezuela, o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, evitou endossar desde já a tese da oposição de que houve fraude no pleito do País vizinho. Ao mesmo tempo, cobrou a autoridade eleitoral local, o CNE, a cumprir o combinado e publicar as atas das eleições.

“Como em toda eleição, tem que haver transparência, o CNE ficou de fornecer as atas que embasam o resultado anunciado. Também não vou endossar nenhuma narrativa de que houve fraude. É uma situação complexa e nós queremos apoiar a normalização do processo politico venezuelano”, disse Amorim.

Ao contrário de países da região, como a Argentina, governada pelo libertário Javier Milei, e o Chile, governado pelo socialista Gabriel Boric, que falaram em “fraude” e em resultados “difíceis de acreditar”, o Brasil demorou a se posicionar sobre a vitória de Nicolás Maduro mesmo diante da enorme participação popular e da mobilização inédita da oposição no país.

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Além disso, o Brasil preferiu adotar um tom neutro, parabenizando o “caráter pacífico da jornada eleitoral de ontem na Venezuela” e dizendo “acompanhar com atenção o processo de apuração”. Desde que voltou ao poder, há um ano e meio, o governo Lula tem adotado um tomo moderado e passado a mão na cabeça da ditadura chavista apesar da contínua perseguição a opositores e ao cerceamento do direito de voto dos venezuelanos.

Apesar de o ditador Nicolás Maduro ser um aliado de décadas do presidente Lula, existe um incômodo no governo brasileiro com a falta de transparência no processo eleitoral da Venezuela, segundo fontes no Palácio do Planalto ouvidas pelo Estadão.

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O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, senta ao lado do assessor Celso Amorim e do chanceler do Brasil, Mauro Vieira, em Assunção, Paraguai  Foto: Daniel Duarte/AFP

Reunião

Ainda nesta segunda-feira, 29, o ex-chanceler vai se reunir com observadores da ONU e do Centro Carter, fundado pelo ex-presidente americano Jimmy Carter, que acompanharam as eleições venezuelanas.

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De acordo com o ex-chanceler, que está em Caracas desde sexta-feira, 26, o governo Lula acompanha o desenrolar dos acontecimentos “para poder chegar a uma avaliação baseada em fatos”.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, acena para apoiadores no Palácio de Miraflores, em Caracas  Foto: Fernando Vergara/AP

Segundo dados do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o ditador foi reeleito com 51,2% dos votos contra 44,2% de Edmundo González Urrutia, da oposição. A apuração ocorreu de forma lenta e sob acusação de irregularidades por parte da oposição. González e a líder da oposição, María Corina Machado, alegam que o ex-diplomata venceu com 70% dos votos.

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Amorim quer ouvir as impressões dos observadores internacionais sobre a eleição na Venezuela, vista com suspeição pela comunidade internacional frente ao controle do ditador Nicolás Maduro sobre a autoridade eleitoral.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, cancelou a ida dos técnicos ao país vizinho após Maduro mentir que o sistema eleitoral brasileiro não é auditável.

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Na sexta-feira, Amorim se reuniu com Yvan Gil, chanceler do ditador Maduro. Em uma publicação na plataforma X, Gil apontou que conversou com o ex-chanceler brasileiro sobre “a relevância dessas eleições” e a organização, que chamou de “impecável”, do processo eleitoral local.

No sábado, 27, Amorim se reuniu com representantes da oposição venezuelana e com funcionários do Centro Carter.

BRASÍLIA - Escalado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para acompanhar in loco as eleições na Venezuela, o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, evitou endossar desde já a tese da oposição de que houve fraude no pleito do País vizinho. Ao mesmo tempo, cobrou a autoridade eleitoral local, o CNE, a cumprir o combinado e publicar as atas das eleições.

“Como em toda eleição, tem que haver transparência, o CNE ficou de fornecer as atas que embasam o resultado anunciado. Também não vou endossar nenhuma narrativa de que houve fraude. É uma situação complexa e nós queremos apoiar a normalização do processo politico venezuelano”, disse Amorim.

Ao contrário de países da região, como a Argentina, governada pelo libertário Javier Milei, e o Chile, governado pelo socialista Gabriel Boric, que falaram em “fraude” e em resultados “difíceis de acreditar”, o Brasil demorou a se posicionar sobre a vitória de Nicolás Maduro mesmo diante da enorme participação popular e da mobilização inédita da oposição no país.

Além disso, o Brasil preferiu adotar um tom neutro, parabenizando o “caráter pacífico da jornada eleitoral de ontem na Venezuela” e dizendo “acompanhar com atenção o processo de apuração”. Desde que voltou ao poder, há um ano e meio, o governo Lula tem adotado um tomo moderado e passado a mão na cabeça da ditadura chavista apesar da contínua perseguição a opositores e ao cerceamento do direito de voto dos venezuelanos.

Apesar de o ditador Nicolás Maduro ser um aliado de décadas do presidente Lula, existe um incômodo no governo brasileiro com a falta de transparência no processo eleitoral da Venezuela, segundo fontes no Palácio do Planalto ouvidas pelo Estadão.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, senta ao lado do assessor Celso Amorim e do chanceler do Brasil, Mauro Vieira, em Assunção, Paraguai  Foto: Daniel Duarte/AFP

Reunião

Ainda nesta segunda-feira, 29, o ex-chanceler vai se reunir com observadores da ONU e do Centro Carter, fundado pelo ex-presidente americano Jimmy Carter, que acompanharam as eleições venezuelanas.

De acordo com o ex-chanceler, que está em Caracas desde sexta-feira, 26, o governo Lula acompanha o desenrolar dos acontecimentos “para poder chegar a uma avaliação baseada em fatos”.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, acena para apoiadores no Palácio de Miraflores, em Caracas  Foto: Fernando Vergara/AP

Segundo dados do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o ditador foi reeleito com 51,2% dos votos contra 44,2% de Edmundo González Urrutia, da oposição. A apuração ocorreu de forma lenta e sob acusação de irregularidades por parte da oposição. González e a líder da oposição, María Corina Machado, alegam que o ex-diplomata venceu com 70% dos votos.

Amorim quer ouvir as impressões dos observadores internacionais sobre a eleição na Venezuela, vista com suspeição pela comunidade internacional frente ao controle do ditador Nicolás Maduro sobre a autoridade eleitoral.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, cancelou a ida dos técnicos ao país vizinho após Maduro mentir que o sistema eleitoral brasileiro não é auditável.

Na sexta-feira, Amorim se reuniu com Yvan Gil, chanceler do ditador Maduro. Em uma publicação na plataforma X, Gil apontou que conversou com o ex-chanceler brasileiro sobre “a relevância dessas eleições” e a organização, que chamou de “impecável”, do processo eleitoral local.

No sábado, 27, Amorim se reuniu com representantes da oposição venezuelana e com funcionários do Centro Carter.

BRASÍLIA - Escalado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para acompanhar in loco as eleições na Venezuela, o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, evitou endossar desde já a tese da oposição de que houve fraude no pleito do País vizinho. Ao mesmo tempo, cobrou a autoridade eleitoral local, o CNE, a cumprir o combinado e publicar as atas das eleições.

“Como em toda eleição, tem que haver transparência, o CNE ficou de fornecer as atas que embasam o resultado anunciado. Também não vou endossar nenhuma narrativa de que houve fraude. É uma situação complexa e nós queremos apoiar a normalização do processo politico venezuelano”, disse Amorim.

Ao contrário de países da região, como a Argentina, governada pelo libertário Javier Milei, e o Chile, governado pelo socialista Gabriel Boric, que falaram em “fraude” e em resultados “difíceis de acreditar”, o Brasil demorou a se posicionar sobre a vitória de Nicolás Maduro mesmo diante da enorme participação popular e da mobilização inédita da oposição no país.

Além disso, o Brasil preferiu adotar um tom neutro, parabenizando o “caráter pacífico da jornada eleitoral de ontem na Venezuela” e dizendo “acompanhar com atenção o processo de apuração”. Desde que voltou ao poder, há um ano e meio, o governo Lula tem adotado um tomo moderado e passado a mão na cabeça da ditadura chavista apesar da contínua perseguição a opositores e ao cerceamento do direito de voto dos venezuelanos.

Apesar de o ditador Nicolás Maduro ser um aliado de décadas do presidente Lula, existe um incômodo no governo brasileiro com a falta de transparência no processo eleitoral da Venezuela, segundo fontes no Palácio do Planalto ouvidas pelo Estadão.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, senta ao lado do assessor Celso Amorim e do chanceler do Brasil, Mauro Vieira, em Assunção, Paraguai  Foto: Daniel Duarte/AFP

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Ainda nesta segunda-feira, 29, o ex-chanceler vai se reunir com observadores da ONU e do Centro Carter, fundado pelo ex-presidente americano Jimmy Carter, que acompanharam as eleições venezuelanas.

De acordo com o ex-chanceler, que está em Caracas desde sexta-feira, 26, o governo Lula acompanha o desenrolar dos acontecimentos “para poder chegar a uma avaliação baseada em fatos”.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, acena para apoiadores no Palácio de Miraflores, em Caracas  Foto: Fernando Vergara/AP

Segundo dados do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o ditador foi reeleito com 51,2% dos votos contra 44,2% de Edmundo González Urrutia, da oposição. A apuração ocorreu de forma lenta e sob acusação de irregularidades por parte da oposição. González e a líder da oposição, María Corina Machado, alegam que o ex-diplomata venceu com 70% dos votos.

Amorim quer ouvir as impressões dos observadores internacionais sobre a eleição na Venezuela, vista com suspeição pela comunidade internacional frente ao controle do ditador Nicolás Maduro sobre a autoridade eleitoral.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, cancelou a ida dos técnicos ao país vizinho após Maduro mentir que o sistema eleitoral brasileiro não é auditável.

Na sexta-feira, Amorim se reuniu com Yvan Gil, chanceler do ditador Maduro. Em uma publicação na plataforma X, Gil apontou que conversou com o ex-chanceler brasileiro sobre “a relevância dessas eleições” e a organização, que chamou de “impecável”, do processo eleitoral local.

No sábado, 27, Amorim se reuniu com representantes da oposição venezuelana e com funcionários do Centro Carter.

BRASÍLIA - Escalado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para acompanhar in loco as eleições na Venezuela, o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, evitou endossar desde já a tese da oposição de que houve fraude no pleito do País vizinho. Ao mesmo tempo, cobrou a autoridade eleitoral local, o CNE, a cumprir o combinado e publicar as atas das eleições.

“Como em toda eleição, tem que haver transparência, o CNE ficou de fornecer as atas que embasam o resultado anunciado. Também não vou endossar nenhuma narrativa de que houve fraude. É uma situação complexa e nós queremos apoiar a normalização do processo politico venezuelano”, disse Amorim.

Ao contrário de países da região, como a Argentina, governada pelo libertário Javier Milei, e o Chile, governado pelo socialista Gabriel Boric, que falaram em “fraude” e em resultados “difíceis de acreditar”, o Brasil demorou a se posicionar sobre a vitória de Nicolás Maduro mesmo diante da enorme participação popular e da mobilização inédita da oposição no país.

Além disso, o Brasil preferiu adotar um tom neutro, parabenizando o “caráter pacífico da jornada eleitoral de ontem na Venezuela” e dizendo “acompanhar com atenção o processo de apuração”. Desde que voltou ao poder, há um ano e meio, o governo Lula tem adotado um tomo moderado e passado a mão na cabeça da ditadura chavista apesar da contínua perseguição a opositores e ao cerceamento do direito de voto dos venezuelanos.

Apesar de o ditador Nicolás Maduro ser um aliado de décadas do presidente Lula, existe um incômodo no governo brasileiro com a falta de transparência no processo eleitoral da Venezuela, segundo fontes no Palácio do Planalto ouvidas pelo Estadão.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, senta ao lado do assessor Celso Amorim e do chanceler do Brasil, Mauro Vieira, em Assunção, Paraguai  Foto: Daniel Duarte/AFP

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Ainda nesta segunda-feira, 29, o ex-chanceler vai se reunir com observadores da ONU e do Centro Carter, fundado pelo ex-presidente americano Jimmy Carter, que acompanharam as eleições venezuelanas.

De acordo com o ex-chanceler, que está em Caracas desde sexta-feira, 26, o governo Lula acompanha o desenrolar dos acontecimentos “para poder chegar a uma avaliação baseada em fatos”.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, acena para apoiadores no Palácio de Miraflores, em Caracas  Foto: Fernando Vergara/AP

Segundo dados do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o ditador foi reeleito com 51,2% dos votos contra 44,2% de Edmundo González Urrutia, da oposição. A apuração ocorreu de forma lenta e sob acusação de irregularidades por parte da oposição. González e a líder da oposição, María Corina Machado, alegam que o ex-diplomata venceu com 70% dos votos.

Amorim quer ouvir as impressões dos observadores internacionais sobre a eleição na Venezuela, vista com suspeição pela comunidade internacional frente ao controle do ditador Nicolás Maduro sobre a autoridade eleitoral.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, cancelou a ida dos técnicos ao país vizinho após Maduro mentir que o sistema eleitoral brasileiro não é auditável.

Na sexta-feira, Amorim se reuniu com Yvan Gil, chanceler do ditador Maduro. Em uma publicação na plataforma X, Gil apontou que conversou com o ex-chanceler brasileiro sobre “a relevância dessas eleições” e a organização, que chamou de “impecável”, do processo eleitoral local.

No sábado, 27, Amorim se reuniu com representantes da oposição venezuelana e com funcionários do Centro Carter.

BRASÍLIA - Escalado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para acompanhar in loco as eleições na Venezuela, o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, evitou endossar desde já a tese da oposição de que houve fraude no pleito do País vizinho. Ao mesmo tempo, cobrou a autoridade eleitoral local, o CNE, a cumprir o combinado e publicar as atas das eleições.

“Como em toda eleição, tem que haver transparência, o CNE ficou de fornecer as atas que embasam o resultado anunciado. Também não vou endossar nenhuma narrativa de que houve fraude. É uma situação complexa e nós queremos apoiar a normalização do processo politico venezuelano”, disse Amorim.

Ao contrário de países da região, como a Argentina, governada pelo libertário Javier Milei, e o Chile, governado pelo socialista Gabriel Boric, que falaram em “fraude” e em resultados “difíceis de acreditar”, o Brasil demorou a se posicionar sobre a vitória de Nicolás Maduro mesmo diante da enorme participação popular e da mobilização inédita da oposição no país.

Além disso, o Brasil preferiu adotar um tom neutro, parabenizando o “caráter pacífico da jornada eleitoral de ontem na Venezuela” e dizendo “acompanhar com atenção o processo de apuração”. Desde que voltou ao poder, há um ano e meio, o governo Lula tem adotado um tomo moderado e passado a mão na cabeça da ditadura chavista apesar da contínua perseguição a opositores e ao cerceamento do direito de voto dos venezuelanos.

Apesar de o ditador Nicolás Maduro ser um aliado de décadas do presidente Lula, existe um incômodo no governo brasileiro com a falta de transparência no processo eleitoral da Venezuela, segundo fontes no Palácio do Planalto ouvidas pelo Estadão.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, senta ao lado do assessor Celso Amorim e do chanceler do Brasil, Mauro Vieira, em Assunção, Paraguai  Foto: Daniel Duarte/AFP

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Ainda nesta segunda-feira, 29, o ex-chanceler vai se reunir com observadores da ONU e do Centro Carter, fundado pelo ex-presidente americano Jimmy Carter, que acompanharam as eleições venezuelanas.

De acordo com o ex-chanceler, que está em Caracas desde sexta-feira, 26, o governo Lula acompanha o desenrolar dos acontecimentos “para poder chegar a uma avaliação baseada em fatos”.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, acena para apoiadores no Palácio de Miraflores, em Caracas  Foto: Fernando Vergara/AP

Segundo dados do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o ditador foi reeleito com 51,2% dos votos contra 44,2% de Edmundo González Urrutia, da oposição. A apuração ocorreu de forma lenta e sob acusação de irregularidades por parte da oposição. González e a líder da oposição, María Corina Machado, alegam que o ex-diplomata venceu com 70% dos votos.

Amorim quer ouvir as impressões dos observadores internacionais sobre a eleição na Venezuela, vista com suspeição pela comunidade internacional frente ao controle do ditador Nicolás Maduro sobre a autoridade eleitoral.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, cancelou a ida dos técnicos ao país vizinho após Maduro mentir que o sistema eleitoral brasileiro não é auditável.

Na sexta-feira, Amorim se reuniu com Yvan Gil, chanceler do ditador Maduro. Em uma publicação na plataforma X, Gil apontou que conversou com o ex-chanceler brasileiro sobre “a relevância dessas eleições” e a organização, que chamou de “impecável”, do processo eleitoral local.

No sábado, 27, Amorim se reuniu com representantes da oposição venezuelana e com funcionários do Centro Carter.

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