Amsterdã vai proibir uso de maconha em público em distrito famoso pela prostituição


Conselho municipal tem uma série de propostas em cima da mesa, que incluem proibir o uso de maconha na cidade velha e fechar hotéis e casas de prostituição mais cedo aos finais de semana

Por Redação

A cidade velha de Amsterdã, a parte da capital holandesa que inclui o distrito da luz vermelha, famoso ponto de prostituição, está considerando proibir o consumo de maconha na zona e limitar o horário de venda de drogas lícitas. A medida, que está sendo considerada pelo município, é uma tentativa de responder às consequências do turismo desenfreado na região.

O conselho municipal tem uma série de propostas em cima da mesa, que ainda precisam ser discutidas com moradores, empresários e entre o conselho, e que incluem proibir o uso de maconha na cidade velha, fechar hotéis e casas de prostituição mais cedo aos finais de semana, além de restringir ainda mais a venda de álcool na área, que já está proibida em lojas e lanchonetes de quinta a domingo a partir das 16h.

A prefeitura também estuda a possibilidade de limitar a distribuição de drogas leves nos coffeeshops, locais de venda e consumo de maconha, no final da tarde, em mais um passo para reduzir as consequências do uso abusivo de drogas e álcool nas ruas.

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Amsterdã estuda impor limitações no distrito da luz vermelha para evitar problemas urbanos. Foto: Yves Herman/ Reuters - 03/04/2019

O município procura acima de tudo melhorar a vida das pessoas que vivem na área, após o êxodo nos últimos anos para a periferia devido a insegurança, barulho e sujeira na cidade velha.

“Os turistas também atraem vendedores ambulantes que, por sua vez, levam à criminalidade e à insegurança. O ambiente pode ficar sombrio, principalmente à noite. Pessoas alcoolizadas ficam muito tempo. Os moradores não conseguem dormir bem e o bairro torna-se inseguro e inabitável”, lamenta o conselho.

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O objetivo, explica, é “compensar ainda mais os enormes distúrbios, especialmente à noite”, na área de De Wallen, que inclui o distrito da luz vermelha. Vizinhos e empresários terão quatro semanas para se pronunciar sobre as propostas, antes que o plenário debata as medidas. Se aprovados pelo conselho, eles entrariam em vigor em meados de maio.

Estas medidas juntam-se a outras já em vigor, como a proibição do consumo de álcool na rua, a aplicação de restrições aos vendedores ambulantes, a limitação do trânsito em sentido único nos períodos de maior atividade e o fechamento de parte do distrito da luz vermelha em épocas de alto turismo.

Cigarros de maconha enrolados em coffeeshop de Breda, na Holanda. Foto: Jasper Juinen/ The New York Times - 23/02/2018
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“Caso os inconvenientes não diminuam suficientemente com a proibição de fumar, vão também ser estudadas as possibilidades de proibição de fumar nas esplanadas dos cafés da zona”, alertou a Câmara Municipal, que tem intensificado nos últimos anos a procura de soluções para os problemas das atrações turísticas mais polêmicas da cidade: o distrito da luz vermelha e os cafés.

Uma das medidas já decididas pela autarquia é que os estabelecimentos com licença de hotelaria fechem às 02h00 às sextas-feiras e sábados (em vez das 04h00), enquanto os estabelecimentos de prostituição podem manter-se abertos até às 03h00, funcionando até às 06h00. da manhã. “Para melhor distribuir as multidões, não são permitidos novos clientes depois da 1:00 da manhã.”

Há dois anos, Amsterdã quis ir mais longe e proibir o acesso de turistas estrangeiros aos cafés, devido ao aumento da procura de drogas leves provocada pelo “turismo de maconha”, mas a medida não foi concretizada, pelo menos de forma imediata.

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Quase um terço dessas cafeterias na Holanda estão localizadas em Amsterdã. De acordo com uma investigação feita pela autarquia, um grande número de turistas estrangeiros perderia o interesse em Amsterdã se fossem proibidos de entrar nos estabelecimentos, o que significaria que, em 2025, a capital só precisaria de 73 lojas para servir à demanda local.

Amsterdã também estuda a possibilidade de mudar o distrito da luz vermelha para uma espécie de “centro erótico” em outra parte da capital, longe da prostituição no centro turístico, na tentativa de atrair “um turista diferente” para a cidade, tornando-o um lugar onde os próprios moradores querem ir./ EFE

A cidade velha de Amsterdã, a parte da capital holandesa que inclui o distrito da luz vermelha, famoso ponto de prostituição, está considerando proibir o consumo de maconha na zona e limitar o horário de venda de drogas lícitas. A medida, que está sendo considerada pelo município, é uma tentativa de responder às consequências do turismo desenfreado na região.

O conselho municipal tem uma série de propostas em cima da mesa, que ainda precisam ser discutidas com moradores, empresários e entre o conselho, e que incluem proibir o uso de maconha na cidade velha, fechar hotéis e casas de prostituição mais cedo aos finais de semana, além de restringir ainda mais a venda de álcool na área, que já está proibida em lojas e lanchonetes de quinta a domingo a partir das 16h.

A prefeitura também estuda a possibilidade de limitar a distribuição de drogas leves nos coffeeshops, locais de venda e consumo de maconha, no final da tarde, em mais um passo para reduzir as consequências do uso abusivo de drogas e álcool nas ruas.

Amsterdã estuda impor limitações no distrito da luz vermelha para evitar problemas urbanos. Foto: Yves Herman/ Reuters - 03/04/2019

O município procura acima de tudo melhorar a vida das pessoas que vivem na área, após o êxodo nos últimos anos para a periferia devido a insegurança, barulho e sujeira na cidade velha.

“Os turistas também atraem vendedores ambulantes que, por sua vez, levam à criminalidade e à insegurança. O ambiente pode ficar sombrio, principalmente à noite. Pessoas alcoolizadas ficam muito tempo. Os moradores não conseguem dormir bem e o bairro torna-se inseguro e inabitável”, lamenta o conselho.

O objetivo, explica, é “compensar ainda mais os enormes distúrbios, especialmente à noite”, na área de De Wallen, que inclui o distrito da luz vermelha. Vizinhos e empresários terão quatro semanas para se pronunciar sobre as propostas, antes que o plenário debata as medidas. Se aprovados pelo conselho, eles entrariam em vigor em meados de maio.

Estas medidas juntam-se a outras já em vigor, como a proibição do consumo de álcool na rua, a aplicação de restrições aos vendedores ambulantes, a limitação do trânsito em sentido único nos períodos de maior atividade e o fechamento de parte do distrito da luz vermelha em épocas de alto turismo.

Cigarros de maconha enrolados em coffeeshop de Breda, na Holanda. Foto: Jasper Juinen/ The New York Times - 23/02/2018

“Caso os inconvenientes não diminuam suficientemente com a proibição de fumar, vão também ser estudadas as possibilidades de proibição de fumar nas esplanadas dos cafés da zona”, alertou a Câmara Municipal, que tem intensificado nos últimos anos a procura de soluções para os problemas das atrações turísticas mais polêmicas da cidade: o distrito da luz vermelha e os cafés.

Uma das medidas já decididas pela autarquia é que os estabelecimentos com licença de hotelaria fechem às 02h00 às sextas-feiras e sábados (em vez das 04h00), enquanto os estabelecimentos de prostituição podem manter-se abertos até às 03h00, funcionando até às 06h00. da manhã. “Para melhor distribuir as multidões, não são permitidos novos clientes depois da 1:00 da manhã.”

Há dois anos, Amsterdã quis ir mais longe e proibir o acesso de turistas estrangeiros aos cafés, devido ao aumento da procura de drogas leves provocada pelo “turismo de maconha”, mas a medida não foi concretizada, pelo menos de forma imediata.

Quase um terço dessas cafeterias na Holanda estão localizadas em Amsterdã. De acordo com uma investigação feita pela autarquia, um grande número de turistas estrangeiros perderia o interesse em Amsterdã se fossem proibidos de entrar nos estabelecimentos, o que significaria que, em 2025, a capital só precisaria de 73 lojas para servir à demanda local.

Amsterdã também estuda a possibilidade de mudar o distrito da luz vermelha para uma espécie de “centro erótico” em outra parte da capital, longe da prostituição no centro turístico, na tentativa de atrair “um turista diferente” para a cidade, tornando-o um lugar onde os próprios moradores querem ir./ EFE

A cidade velha de Amsterdã, a parte da capital holandesa que inclui o distrito da luz vermelha, famoso ponto de prostituição, está considerando proibir o consumo de maconha na zona e limitar o horário de venda de drogas lícitas. A medida, que está sendo considerada pelo município, é uma tentativa de responder às consequências do turismo desenfreado na região.

O conselho municipal tem uma série de propostas em cima da mesa, que ainda precisam ser discutidas com moradores, empresários e entre o conselho, e que incluem proibir o uso de maconha na cidade velha, fechar hotéis e casas de prostituição mais cedo aos finais de semana, além de restringir ainda mais a venda de álcool na área, que já está proibida em lojas e lanchonetes de quinta a domingo a partir das 16h.

A prefeitura também estuda a possibilidade de limitar a distribuição de drogas leves nos coffeeshops, locais de venda e consumo de maconha, no final da tarde, em mais um passo para reduzir as consequências do uso abusivo de drogas e álcool nas ruas.

Amsterdã estuda impor limitações no distrito da luz vermelha para evitar problemas urbanos. Foto: Yves Herman/ Reuters - 03/04/2019

O município procura acima de tudo melhorar a vida das pessoas que vivem na área, após o êxodo nos últimos anos para a periferia devido a insegurança, barulho e sujeira na cidade velha.

“Os turistas também atraem vendedores ambulantes que, por sua vez, levam à criminalidade e à insegurança. O ambiente pode ficar sombrio, principalmente à noite. Pessoas alcoolizadas ficam muito tempo. Os moradores não conseguem dormir bem e o bairro torna-se inseguro e inabitável”, lamenta o conselho.

O objetivo, explica, é “compensar ainda mais os enormes distúrbios, especialmente à noite”, na área de De Wallen, que inclui o distrito da luz vermelha. Vizinhos e empresários terão quatro semanas para se pronunciar sobre as propostas, antes que o plenário debata as medidas. Se aprovados pelo conselho, eles entrariam em vigor em meados de maio.

Estas medidas juntam-se a outras já em vigor, como a proibição do consumo de álcool na rua, a aplicação de restrições aos vendedores ambulantes, a limitação do trânsito em sentido único nos períodos de maior atividade e o fechamento de parte do distrito da luz vermelha em épocas de alto turismo.

Cigarros de maconha enrolados em coffeeshop de Breda, na Holanda. Foto: Jasper Juinen/ The New York Times - 23/02/2018

“Caso os inconvenientes não diminuam suficientemente com a proibição de fumar, vão também ser estudadas as possibilidades de proibição de fumar nas esplanadas dos cafés da zona”, alertou a Câmara Municipal, que tem intensificado nos últimos anos a procura de soluções para os problemas das atrações turísticas mais polêmicas da cidade: o distrito da luz vermelha e os cafés.

Uma das medidas já decididas pela autarquia é que os estabelecimentos com licença de hotelaria fechem às 02h00 às sextas-feiras e sábados (em vez das 04h00), enquanto os estabelecimentos de prostituição podem manter-se abertos até às 03h00, funcionando até às 06h00. da manhã. “Para melhor distribuir as multidões, não são permitidos novos clientes depois da 1:00 da manhã.”

Há dois anos, Amsterdã quis ir mais longe e proibir o acesso de turistas estrangeiros aos cafés, devido ao aumento da procura de drogas leves provocada pelo “turismo de maconha”, mas a medida não foi concretizada, pelo menos de forma imediata.

Quase um terço dessas cafeterias na Holanda estão localizadas em Amsterdã. De acordo com uma investigação feita pela autarquia, um grande número de turistas estrangeiros perderia o interesse em Amsterdã se fossem proibidos de entrar nos estabelecimentos, o que significaria que, em 2025, a capital só precisaria de 73 lojas para servir à demanda local.

Amsterdã também estuda a possibilidade de mudar o distrito da luz vermelha para uma espécie de “centro erótico” em outra parte da capital, longe da prostituição no centro turístico, na tentativa de atrair “um turista diferente” para a cidade, tornando-o um lugar onde os próprios moradores querem ir./ EFE

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