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Opinião|Como o ditador Nicolás Maduro pretende roubar as eleições na Venezuela com truques e artimanhas


O regime chavista tem um longo catálogo de armadilhas engenhosas para impedir observação internacional, o direito ao voto e as candidaturas de oposição

Por Andrés Oppenheimer

O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, pretende roubar as eleições presidenciais de 28 de julho por meio de uma série de armadilhas com as quais espera poder cantar vitória sem a necessidade de manipular a contagem dos votos. Alguns de seus truques são francamente engenhosos.

A poucas semanas da eleição, o candidato opositor de centro-direita, Edmundo González Urrutia, lidera as pesquisas com 68,4% das intenções de voto, contra 11,3% de Maduro, segundo um levantamento do instituto Meganalisis. Outras sondagens registram vantagem similar ao candidato opositor.

Mas Maduro, que segundo os Estados Unidos e mais de 50 democracias já se reelegeu fraudulentamente em 2018, está aplicando truques velhos e novos com objetivo de se reeleger para um terceiro mandato consecutivo. Aqui vão alguns dos principais:

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Em primeiro lugar, o regime de Maduro impediu 4,5 milhões de exilados venezuelanos — ou mais de 21% do total de votantes — de poder se registrar para votar no exterior.

Um apoiador exibe um cartaz com imagens dos líderes da oposição María Corina Machado e Edmundo González Urrutia durante um comício de campanha em Maracaibo, na Venezuela, em maio  Foto: Ariana Cubillos/AP

Sob as normas do regime, só poderá votar no exterior a minoria que tem residência permanente em outro país, e a grande maioria, que tem residência temporária ou pediu asilo, não poderá fazê-lo. Somente cerca de 107 mil venezuelanos poderão votar no exterior, segundo dados oficiais.

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Em segundo lugar, Maduro desqualificou os principais líderes da oposição para concorrer. Entre eles, María Corina Machado, que venceu as primárias da oposição em outubro, com mais de 92% dos votos e é a figura mais importante da oposição.

O regime também proibiu a candidatura da substituta indicada por Machado, Corina Yoris, de 80 anos. Machado nomeou posteriormente o diplomata aposentado González Urrutia, de 74 anos, para concorrer em seu lugar.

Em terceiro lugar, não existe liberdade de imprensa na Venezuela. González Urrutia, Machado e outros líderes da oposição praticamente não têm acesso à TV aberta.

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Numa entrevista recente, Machado me contou que fazia mais de um ano que não era entrevistada por uma das principais redes de televisão. Acrescentou que faz campanha para González Urrutia de carro, porque todas as companhias aéreas nacionais estão proibidas de deixá-la embarcar em voos.

Em quarto lugar, o regime prendeu dezenas de ativistas da oposição, para intimidar outros e evitar que façam campanha pela legenda da oposição unida.

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Em quinto lugar, há irregularidades de todos os tipos em 86% dos centros de votação, segundo um estudo divulgado poucos dias atrás pelo Observatório Global de Comunicação e Democracia, uma organização não governamental.

O ditador Nicolás Maduro assinou um acordo sobre respeitar o resultado das eleições na sede do Conselho Nacional Eleitoral  Foto: Ariana Cubillos/AP

Em alguns centros de votação há um excesso suspeito de eleitores registrados, disse-me o principal autor do estudo, Héctor Briceño. Além disso, muitos eleitores em distritos com maioria de oposição descobrem, como aconteceu nas últimas eleições, que seus locais de votação são mudados no último minuto para locais distantes.

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Em sexto lugar, Maduro proibiu a vinda ao país de missões de observação eleitoral com credibilidade, como da Organização dos Estados Americanos e da União Europeia. Com exceção do Centro Carter, a grande maioria dos observadores estrangeiros convidados pertence a grupos que aplaudem a ditadura de Maduro.

Em sétimo lugar, as cédulas são formuladas para favorecer Maduro: na primeira e na segunda linhas, a foto com Maduro sorridente aparece 13 vezes, representando vários partidos reais e fictícios. Comparativamente, a foto de González Urrutia aparece apenas três vezes — e perdida nas linhas inferiores entre muitos outros candidatos menores.

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Em oitavo lugar, vários dos principais partidos da oposição sofreram “intervenção” da ditadura e agora são liderados por aliados de Maduro. O truque é fazer com que muitos eleitores acreditem que estão votando em um candidato da oposição, quando, na realidade, votarem em um servidor do regime.

Em nono lugar, muitos locais de votação estão localizados em instalações de “missões” que fornecem subsídios sociais e em edifícios residenciais pagos pelo governo, onde funcionários do partido governista podem intimidar as pessoas recomendando-lhes que votem em Maduro sob a ameaça de perderem seus benefícios.

A lista completa de truques é muito mais longa. Mas a conclusão é que a fraude eleitoral de Maduro já está em curso. A única dúvida é se, da mesma forma que aconteceu nas eleições legislativas de 2015, a votação na oposição será tão grande ao ponto de não ser contida com o catálogo de armadilhas eleitorais de Maduro. / TRADUÇÃO DE GUILHERME RUSSO

O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, pretende roubar as eleições presidenciais de 28 de julho por meio de uma série de armadilhas com as quais espera poder cantar vitória sem a necessidade de manipular a contagem dos votos. Alguns de seus truques são francamente engenhosos.

A poucas semanas da eleição, o candidato opositor de centro-direita, Edmundo González Urrutia, lidera as pesquisas com 68,4% das intenções de voto, contra 11,3% de Maduro, segundo um levantamento do instituto Meganalisis. Outras sondagens registram vantagem similar ao candidato opositor.

Mas Maduro, que segundo os Estados Unidos e mais de 50 democracias já se reelegeu fraudulentamente em 2018, está aplicando truques velhos e novos com objetivo de se reeleger para um terceiro mandato consecutivo. Aqui vão alguns dos principais:

Em primeiro lugar, o regime de Maduro impediu 4,5 milhões de exilados venezuelanos — ou mais de 21% do total de votantes — de poder se registrar para votar no exterior.

Um apoiador exibe um cartaz com imagens dos líderes da oposição María Corina Machado e Edmundo González Urrutia durante um comício de campanha em Maracaibo, na Venezuela, em maio  Foto: Ariana Cubillos/AP

Sob as normas do regime, só poderá votar no exterior a minoria que tem residência permanente em outro país, e a grande maioria, que tem residência temporária ou pediu asilo, não poderá fazê-lo. Somente cerca de 107 mil venezuelanos poderão votar no exterior, segundo dados oficiais.

Em segundo lugar, Maduro desqualificou os principais líderes da oposição para concorrer. Entre eles, María Corina Machado, que venceu as primárias da oposição em outubro, com mais de 92% dos votos e é a figura mais importante da oposição.

O regime também proibiu a candidatura da substituta indicada por Machado, Corina Yoris, de 80 anos. Machado nomeou posteriormente o diplomata aposentado González Urrutia, de 74 anos, para concorrer em seu lugar.

Em terceiro lugar, não existe liberdade de imprensa na Venezuela. González Urrutia, Machado e outros líderes da oposição praticamente não têm acesso à TV aberta.

Numa entrevista recente, Machado me contou que fazia mais de um ano que não era entrevistada por uma das principais redes de televisão. Acrescentou que faz campanha para González Urrutia de carro, porque todas as companhias aéreas nacionais estão proibidas de deixá-la embarcar em voos.

Em quarto lugar, o regime prendeu dezenas de ativistas da oposição, para intimidar outros e evitar que façam campanha pela legenda da oposição unida.

Em quinto lugar, há irregularidades de todos os tipos em 86% dos centros de votação, segundo um estudo divulgado poucos dias atrás pelo Observatório Global de Comunicação e Democracia, uma organização não governamental.

O ditador Nicolás Maduro assinou um acordo sobre respeitar o resultado das eleições na sede do Conselho Nacional Eleitoral  Foto: Ariana Cubillos/AP

Em alguns centros de votação há um excesso suspeito de eleitores registrados, disse-me o principal autor do estudo, Héctor Briceño. Além disso, muitos eleitores em distritos com maioria de oposição descobrem, como aconteceu nas últimas eleições, que seus locais de votação são mudados no último minuto para locais distantes.

Em sexto lugar, Maduro proibiu a vinda ao país de missões de observação eleitoral com credibilidade, como da Organização dos Estados Americanos e da União Europeia. Com exceção do Centro Carter, a grande maioria dos observadores estrangeiros convidados pertence a grupos que aplaudem a ditadura de Maduro.

Em sétimo lugar, as cédulas são formuladas para favorecer Maduro: na primeira e na segunda linhas, a foto com Maduro sorridente aparece 13 vezes, representando vários partidos reais e fictícios. Comparativamente, a foto de González Urrutia aparece apenas três vezes — e perdida nas linhas inferiores entre muitos outros candidatos menores.

Em oitavo lugar, vários dos principais partidos da oposição sofreram “intervenção” da ditadura e agora são liderados por aliados de Maduro. O truque é fazer com que muitos eleitores acreditem que estão votando em um candidato da oposição, quando, na realidade, votarem em um servidor do regime.

Em nono lugar, muitos locais de votação estão localizados em instalações de “missões” que fornecem subsídios sociais e em edifícios residenciais pagos pelo governo, onde funcionários do partido governista podem intimidar as pessoas recomendando-lhes que votem em Maduro sob a ameaça de perderem seus benefícios.

A lista completa de truques é muito mais longa. Mas a conclusão é que a fraude eleitoral de Maduro já está em curso. A única dúvida é se, da mesma forma que aconteceu nas eleições legislativas de 2015, a votação na oposição será tão grande ao ponto de não ser contida com o catálogo de armadilhas eleitorais de Maduro. / TRADUÇÃO DE GUILHERME RUSSO

O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, pretende roubar as eleições presidenciais de 28 de julho por meio de uma série de armadilhas com as quais espera poder cantar vitória sem a necessidade de manipular a contagem dos votos. Alguns de seus truques são francamente engenhosos.

A poucas semanas da eleição, o candidato opositor de centro-direita, Edmundo González Urrutia, lidera as pesquisas com 68,4% das intenções de voto, contra 11,3% de Maduro, segundo um levantamento do instituto Meganalisis. Outras sondagens registram vantagem similar ao candidato opositor.

Mas Maduro, que segundo os Estados Unidos e mais de 50 democracias já se reelegeu fraudulentamente em 2018, está aplicando truques velhos e novos com objetivo de se reeleger para um terceiro mandato consecutivo. Aqui vão alguns dos principais:

Em primeiro lugar, o regime de Maduro impediu 4,5 milhões de exilados venezuelanos — ou mais de 21% do total de votantes — de poder se registrar para votar no exterior.

Um apoiador exibe um cartaz com imagens dos líderes da oposição María Corina Machado e Edmundo González Urrutia durante um comício de campanha em Maracaibo, na Venezuela, em maio  Foto: Ariana Cubillos/AP

Sob as normas do regime, só poderá votar no exterior a minoria que tem residência permanente em outro país, e a grande maioria, que tem residência temporária ou pediu asilo, não poderá fazê-lo. Somente cerca de 107 mil venezuelanos poderão votar no exterior, segundo dados oficiais.

Em segundo lugar, Maduro desqualificou os principais líderes da oposição para concorrer. Entre eles, María Corina Machado, que venceu as primárias da oposição em outubro, com mais de 92% dos votos e é a figura mais importante da oposição.

O regime também proibiu a candidatura da substituta indicada por Machado, Corina Yoris, de 80 anos. Machado nomeou posteriormente o diplomata aposentado González Urrutia, de 74 anos, para concorrer em seu lugar.

Em terceiro lugar, não existe liberdade de imprensa na Venezuela. González Urrutia, Machado e outros líderes da oposição praticamente não têm acesso à TV aberta.

Numa entrevista recente, Machado me contou que fazia mais de um ano que não era entrevistada por uma das principais redes de televisão. Acrescentou que faz campanha para González Urrutia de carro, porque todas as companhias aéreas nacionais estão proibidas de deixá-la embarcar em voos.

Em quarto lugar, o regime prendeu dezenas de ativistas da oposição, para intimidar outros e evitar que façam campanha pela legenda da oposição unida.

Em quinto lugar, há irregularidades de todos os tipos em 86% dos centros de votação, segundo um estudo divulgado poucos dias atrás pelo Observatório Global de Comunicação e Democracia, uma organização não governamental.

O ditador Nicolás Maduro assinou um acordo sobre respeitar o resultado das eleições na sede do Conselho Nacional Eleitoral  Foto: Ariana Cubillos/AP

Em alguns centros de votação há um excesso suspeito de eleitores registrados, disse-me o principal autor do estudo, Héctor Briceño. Além disso, muitos eleitores em distritos com maioria de oposição descobrem, como aconteceu nas últimas eleições, que seus locais de votação são mudados no último minuto para locais distantes.

Em sexto lugar, Maduro proibiu a vinda ao país de missões de observação eleitoral com credibilidade, como da Organização dos Estados Americanos e da União Europeia. Com exceção do Centro Carter, a grande maioria dos observadores estrangeiros convidados pertence a grupos que aplaudem a ditadura de Maduro.

Em sétimo lugar, as cédulas são formuladas para favorecer Maduro: na primeira e na segunda linhas, a foto com Maduro sorridente aparece 13 vezes, representando vários partidos reais e fictícios. Comparativamente, a foto de González Urrutia aparece apenas três vezes — e perdida nas linhas inferiores entre muitos outros candidatos menores.

Em oitavo lugar, vários dos principais partidos da oposição sofreram “intervenção” da ditadura e agora são liderados por aliados de Maduro. O truque é fazer com que muitos eleitores acreditem que estão votando em um candidato da oposição, quando, na realidade, votarem em um servidor do regime.

Em nono lugar, muitos locais de votação estão localizados em instalações de “missões” que fornecem subsídios sociais e em edifícios residenciais pagos pelo governo, onde funcionários do partido governista podem intimidar as pessoas recomendando-lhes que votem em Maduro sob a ameaça de perderem seus benefícios.

A lista completa de truques é muito mais longa. Mas a conclusão é que a fraude eleitoral de Maduro já está em curso. A única dúvida é se, da mesma forma que aconteceu nas eleições legislativas de 2015, a votação na oposição será tão grande ao ponto de não ser contida com o catálogo de armadilhas eleitorais de Maduro. / TRADUÇÃO DE GUILHERME RUSSO

O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, pretende roubar as eleições presidenciais de 28 de julho por meio de uma série de armadilhas com as quais espera poder cantar vitória sem a necessidade de manipular a contagem dos votos. Alguns de seus truques são francamente engenhosos.

A poucas semanas da eleição, o candidato opositor de centro-direita, Edmundo González Urrutia, lidera as pesquisas com 68,4% das intenções de voto, contra 11,3% de Maduro, segundo um levantamento do instituto Meganalisis. Outras sondagens registram vantagem similar ao candidato opositor.

Mas Maduro, que segundo os Estados Unidos e mais de 50 democracias já se reelegeu fraudulentamente em 2018, está aplicando truques velhos e novos com objetivo de se reeleger para um terceiro mandato consecutivo. Aqui vão alguns dos principais:

Em primeiro lugar, o regime de Maduro impediu 4,5 milhões de exilados venezuelanos — ou mais de 21% do total de votantes — de poder se registrar para votar no exterior.

Um apoiador exibe um cartaz com imagens dos líderes da oposição María Corina Machado e Edmundo González Urrutia durante um comício de campanha em Maracaibo, na Venezuela, em maio  Foto: Ariana Cubillos/AP

Sob as normas do regime, só poderá votar no exterior a minoria que tem residência permanente em outro país, e a grande maioria, que tem residência temporária ou pediu asilo, não poderá fazê-lo. Somente cerca de 107 mil venezuelanos poderão votar no exterior, segundo dados oficiais.

Em segundo lugar, Maduro desqualificou os principais líderes da oposição para concorrer. Entre eles, María Corina Machado, que venceu as primárias da oposição em outubro, com mais de 92% dos votos e é a figura mais importante da oposição.

O regime também proibiu a candidatura da substituta indicada por Machado, Corina Yoris, de 80 anos. Machado nomeou posteriormente o diplomata aposentado González Urrutia, de 74 anos, para concorrer em seu lugar.

Em terceiro lugar, não existe liberdade de imprensa na Venezuela. González Urrutia, Machado e outros líderes da oposição praticamente não têm acesso à TV aberta.

Numa entrevista recente, Machado me contou que fazia mais de um ano que não era entrevistada por uma das principais redes de televisão. Acrescentou que faz campanha para González Urrutia de carro, porque todas as companhias aéreas nacionais estão proibidas de deixá-la embarcar em voos.

Em quarto lugar, o regime prendeu dezenas de ativistas da oposição, para intimidar outros e evitar que façam campanha pela legenda da oposição unida.

Em quinto lugar, há irregularidades de todos os tipos em 86% dos centros de votação, segundo um estudo divulgado poucos dias atrás pelo Observatório Global de Comunicação e Democracia, uma organização não governamental.

O ditador Nicolás Maduro assinou um acordo sobre respeitar o resultado das eleições na sede do Conselho Nacional Eleitoral  Foto: Ariana Cubillos/AP

Em alguns centros de votação há um excesso suspeito de eleitores registrados, disse-me o principal autor do estudo, Héctor Briceño. Além disso, muitos eleitores em distritos com maioria de oposição descobrem, como aconteceu nas últimas eleições, que seus locais de votação são mudados no último minuto para locais distantes.

Em sexto lugar, Maduro proibiu a vinda ao país de missões de observação eleitoral com credibilidade, como da Organização dos Estados Americanos e da União Europeia. Com exceção do Centro Carter, a grande maioria dos observadores estrangeiros convidados pertence a grupos que aplaudem a ditadura de Maduro.

Em sétimo lugar, as cédulas são formuladas para favorecer Maduro: na primeira e na segunda linhas, a foto com Maduro sorridente aparece 13 vezes, representando vários partidos reais e fictícios. Comparativamente, a foto de González Urrutia aparece apenas três vezes — e perdida nas linhas inferiores entre muitos outros candidatos menores.

Em oitavo lugar, vários dos principais partidos da oposição sofreram “intervenção” da ditadura e agora são liderados por aliados de Maduro. O truque é fazer com que muitos eleitores acreditem que estão votando em um candidato da oposição, quando, na realidade, votarem em um servidor do regime.

Em nono lugar, muitos locais de votação estão localizados em instalações de “missões” que fornecem subsídios sociais e em edifícios residenciais pagos pelo governo, onde funcionários do partido governista podem intimidar as pessoas recomendando-lhes que votem em Maduro sob a ameaça de perderem seus benefícios.

A lista completa de truques é muito mais longa. Mas a conclusão é que a fraude eleitoral de Maduro já está em curso. A única dúvida é se, da mesma forma que aconteceu nas eleições legislativas de 2015, a votação na oposição será tão grande ao ponto de não ser contida com o catálogo de armadilhas eleitorais de Maduro. / TRADUÇÃO DE GUILHERME RUSSO

Opinião por Andrés Oppenheimer

Andrés Oppenheimer foi considerado pela revista Foreign Policy 'um dos 50 intelectuais latino-americanos mais influentes' do mundo. É colunista do The Miami Herald, apresentador do programa 'Oppenheimer Apresenta' na CNN em Espanhol, e autor de oito best-sellers. Sua coluna 'Informe Oppenheimer' é publicada regularmente em mais de 50 jornais

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