A Anistia Internacional enviará representante ao Iraque para verificar de perto a situação de aproximadamente 1,5 mil prisioneiros de guerra iraquianos, que estão sob a custódia de britânicos e americanos. A afirmação é da porta-voz da Anistia Internacional, Magda Kowalczuc. Em entrevista à Radiobras, Kowalczuc disse que a Anistia está intensificando os contatos com a Cruz Vermelha, instalada no sul do país, para buscar mais informações sobre o tratamento que tem sido dado aos iraquianos. A Anistia estima que aproximadamente três mil prisioneiros de guerra estejam sob a guarda do grupo de coalizão. "Infelizmente, ainda não temos acesso ao Iraque. As informações que estamos tendo de lá são muito contraditórias e isto dificulta", disse. A Anistia está preocupada também com o número de vítimas civis. Segundo Kowalczuc, as práticas de não cumprimento das leis humanitárias foram cometidas tanto pelo lado da coalizão ? quando atirou contra alvos civis em Bagdá ? quanto pelo lado iraquiano ? que usou escudos humanos para defender-se da ofensiva da coalizão. "Nós acreditamos que os suspeitos de praticarem estes atos precisam ser investigados e punidos", explicou. Veja o especial :