Apoio à Ucrânia opõe líderes da América Latina e Europa em negociação para cúpula Celac-UE


Representação brasileira defende que declaração final do encontro em Bruxelas, do qual Lula participará, deve focar apenas em temas de interesse comum das duas regiões e não mencionar a guerra no Leste Europeu

Por Felipe Frazão
Atualização:

BRASÍLIA - Líderes políticos da América Latina e da União Europeia divergem sobre a inclusão de uma menção de apoio à Ucrânia na declaração final da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) com a UE. Um texto prévio vem sendo negociado entre diplomatas dos dois lados e enfrenta resistências pelo teor da mensagem favorável à Ucrânia, na guerra contra a Rússia.

Nesta sexta-feira, dia 14, negociadores dos países envolvidos na cúpula devem se reunir novamente em Bruxelas, para discutir o rascunho do documento, dias antes da realização da cúpula. A cúpula Celac-UE não ocorre há oito anos e deve reunir em Bruxelas, na Bélgica, chefes de Estado e de governo de 60 países. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou presença na terceira edição do encontro, entre 33 países latinos e caribenhos e os 27 europeus.

“O projeto de declaração ainda está sendo negociado. Era um projeto maior, houve uma dificuldade de consenso e o texto diminuiu. Haverá uma sessão final de negociação em torno de princípios comuns e temas específicos. Será uma declaração mais curta do que inicialmente proposto. Há uma dificuldade de negociar um texto longo com tantos países. A reunião é amanhã, mais em torno de ideias e princípios que os 60 países possam estar de acordo. Não será nada mais específico”, explicou a embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina e Caribe, do Itamaraty.

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O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, durante cúpula da Otan Foto: Ludovic Marin/AFP

Sobre a menção à Ucrânia, a embaixadora disse que a posição do Brasil vai depender da linguagem. “Enfatizamos que a declaração deveria incluir principalmente temas birregionais. Não é um encontro para discutir o mundo inteiro, é um encontro de duas regiões com temas e interesses comuns. Esses temas e interesses devem participar”, afirmou Padovan.

O embaixador da União Europeia em Brasília, Ignácio Ybáñez, disse que nas grandes cúpulas o que sai publicado ao final, como comunicado oficial, é sempre o “mínimo denominador comum” e não o máximo que cada país sozinho pode avançar. O mais importante, ponderou, são as declarações dos lideres e as conversas que ganham repercussão midiática.

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Ele destacou que a maioria dos países caribenhos e latino-americanos - o Brasil inclusive - condena a invasão promovida pela Rússia e têm peso importante em votações na Assembleia Geral das Nações Unidas. O embaixador disse que a agressão russa é um desafio “existencial” para a Europa.

“O ponto onde temos diferenças, nem todos concordamos, é como chegamos à paz. Para nós europeus, que somos vizinhos da Ucrânia, temos convicção completa de que única forma de sair dessa situação é o apoio claro e determinado, militar. Se deixarmos a Ucrânia sozinha a guerra acaba, mas acaba com o desaparecimento da Ucrânia. Para nós, isso não é solução”, ponderou Ybáñez, citando repercussões do conflito em todos os continentes.

“Estou seguro que os líderes europeus vão reiterar essa mensagem e vamos tentar compreender melhor a parte dos países da América Latina e do Caribe. Sabemos que há líderes como o presidente Lula que sempre buscam fórmulas para nos ajudar para a paz. O esforço é bem-vindo. É importante nunca esquecer que há um agressor e um agredido, muito importante ter em conta sempre a opinião da Ucrânia e buscar a fórmula de paz ucraniana, que é nossa inspiração.”

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O embaixador destacou a participação do assessor especial de Lula Celso Amorim uma reunião na Dinamarca, a convite dos ucranianos, e disse que espera ajuda do Brasil a convencer a China a se engajar em novos contatos promovidos por Kiev. “Desejamos que a China possa participar na próxima e que o Brasil possa nos ajudar a convencer a China a ir nessa mesa para preparar melhor a saída da guerra”, afirmou Ibáñez.

O próprio Volodmir Zelenski afirmou durante uma entrevista em Kiev, em 30 de junho, que foi convidado pelo presidente de Governo da Espanha, Pedro Sánchez, a participar da cúpula. No entanto, segundo o presidente ucraniano, “alguns países latino-americanos barraram a sua presença”. Ele não citou quais. Zelenski busca uma aproximação com países latino-americanos e do Sul Global, com os quais a Rússia possui mais proximidade política e econômica.

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Agenda

Lula e comitiva desembarcam em Bruxelas na tarde de domingo, dia 16. No dia 17, o presidente encontra-se primeiro com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e depois discursa na abertura de um Fórum de Negócios entre União Europeia e Celac.

O presidente terá encontros bilaterais, ainda, com os presidentes do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu. Entre os pedidos de reuniões paralelas com países, Lula já tem confirmadas conversas com o primeiro-ministro e o rei da Bélgica e provavelmente com a primeira-ministra da Dinamarca.

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Ainda no dia 17, Lula participa da sessão de abertura da 3ª Cúpula Celac-UE, da foto de família e a proposta de uma adoção de declaração conjunta da aliança digital entre União Europeia, América Latina e Caribe. O presidente encerra o dia em uma recepção com apresentação musical e um jantar de gala.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen durante encontro em Brasília, em 12 de junho de 2023 Foto: Gustavo Moreno/AP

No dia 18, Lula participará de um café da manhã com líderes de esquerda e encontra-se com o chanceler federal da Áustria e com primeiro-ministro da Suécia. Deve ser confirmado com ainda à tarde uma reunião com a primeira-ministra de Barbados.

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A agenda inclui uma reunião plenária com almoço de trabalho da Cúpula Celac-UE no dia 18, sobre a reforma da arquitetura financeira internacional. Ele deve fazer um discurso neste encontro. O presidente deve participar de uma entrevista coletiva à imprensa.

Quatro mesas temáticas abordarão os seguintes temas: mudança do clima e transição justa e sustentável; transição digital inclusiva e justa; segurança cidadã, coesão social e combate ao crime transnacional; e comércio e desenvolvimento sustentável e recuperação pós-pandemia.

BRASÍLIA - Líderes políticos da América Latina e da União Europeia divergem sobre a inclusão de uma menção de apoio à Ucrânia na declaração final da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) com a UE. Um texto prévio vem sendo negociado entre diplomatas dos dois lados e enfrenta resistências pelo teor da mensagem favorável à Ucrânia, na guerra contra a Rússia.

Nesta sexta-feira, dia 14, negociadores dos países envolvidos na cúpula devem se reunir novamente em Bruxelas, para discutir o rascunho do documento, dias antes da realização da cúpula. A cúpula Celac-UE não ocorre há oito anos e deve reunir em Bruxelas, na Bélgica, chefes de Estado e de governo de 60 países. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou presença na terceira edição do encontro, entre 33 países latinos e caribenhos e os 27 europeus.

“O projeto de declaração ainda está sendo negociado. Era um projeto maior, houve uma dificuldade de consenso e o texto diminuiu. Haverá uma sessão final de negociação em torno de princípios comuns e temas específicos. Será uma declaração mais curta do que inicialmente proposto. Há uma dificuldade de negociar um texto longo com tantos países. A reunião é amanhã, mais em torno de ideias e princípios que os 60 países possam estar de acordo. Não será nada mais específico”, explicou a embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina e Caribe, do Itamaraty.

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, durante cúpula da Otan Foto: Ludovic Marin/AFP

Sobre a menção à Ucrânia, a embaixadora disse que a posição do Brasil vai depender da linguagem. “Enfatizamos que a declaração deveria incluir principalmente temas birregionais. Não é um encontro para discutir o mundo inteiro, é um encontro de duas regiões com temas e interesses comuns. Esses temas e interesses devem participar”, afirmou Padovan.

O embaixador da União Europeia em Brasília, Ignácio Ybáñez, disse que nas grandes cúpulas o que sai publicado ao final, como comunicado oficial, é sempre o “mínimo denominador comum” e não o máximo que cada país sozinho pode avançar. O mais importante, ponderou, são as declarações dos lideres e as conversas que ganham repercussão midiática.

Ele destacou que a maioria dos países caribenhos e latino-americanos - o Brasil inclusive - condena a invasão promovida pela Rússia e têm peso importante em votações na Assembleia Geral das Nações Unidas. O embaixador disse que a agressão russa é um desafio “existencial” para a Europa.

“O ponto onde temos diferenças, nem todos concordamos, é como chegamos à paz. Para nós europeus, que somos vizinhos da Ucrânia, temos convicção completa de que única forma de sair dessa situação é o apoio claro e determinado, militar. Se deixarmos a Ucrânia sozinha a guerra acaba, mas acaba com o desaparecimento da Ucrânia. Para nós, isso não é solução”, ponderou Ybáñez, citando repercussões do conflito em todos os continentes.

“Estou seguro que os líderes europeus vão reiterar essa mensagem e vamos tentar compreender melhor a parte dos países da América Latina e do Caribe. Sabemos que há líderes como o presidente Lula que sempre buscam fórmulas para nos ajudar para a paz. O esforço é bem-vindo. É importante nunca esquecer que há um agressor e um agredido, muito importante ter em conta sempre a opinião da Ucrânia e buscar a fórmula de paz ucraniana, que é nossa inspiração.”

O embaixador destacou a participação do assessor especial de Lula Celso Amorim uma reunião na Dinamarca, a convite dos ucranianos, e disse que espera ajuda do Brasil a convencer a China a se engajar em novos contatos promovidos por Kiev. “Desejamos que a China possa participar na próxima e que o Brasil possa nos ajudar a convencer a China a ir nessa mesa para preparar melhor a saída da guerra”, afirmou Ibáñez.

O próprio Volodmir Zelenski afirmou durante uma entrevista em Kiev, em 30 de junho, que foi convidado pelo presidente de Governo da Espanha, Pedro Sánchez, a participar da cúpula. No entanto, segundo o presidente ucraniano, “alguns países latino-americanos barraram a sua presença”. Ele não citou quais. Zelenski busca uma aproximação com países latino-americanos e do Sul Global, com os quais a Rússia possui mais proximidade política e econômica.

Agenda

Lula e comitiva desembarcam em Bruxelas na tarde de domingo, dia 16. No dia 17, o presidente encontra-se primeiro com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e depois discursa na abertura de um Fórum de Negócios entre União Europeia e Celac.

O presidente terá encontros bilaterais, ainda, com os presidentes do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu. Entre os pedidos de reuniões paralelas com países, Lula já tem confirmadas conversas com o primeiro-ministro e o rei da Bélgica e provavelmente com a primeira-ministra da Dinamarca.

Ainda no dia 17, Lula participa da sessão de abertura da 3ª Cúpula Celac-UE, da foto de família e a proposta de uma adoção de declaração conjunta da aliança digital entre União Europeia, América Latina e Caribe. O presidente encerra o dia em uma recepção com apresentação musical e um jantar de gala.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen durante encontro em Brasília, em 12 de junho de 2023 Foto: Gustavo Moreno/AP

No dia 18, Lula participará de um café da manhã com líderes de esquerda e encontra-se com o chanceler federal da Áustria e com primeiro-ministro da Suécia. Deve ser confirmado com ainda à tarde uma reunião com a primeira-ministra de Barbados.

A agenda inclui uma reunião plenária com almoço de trabalho da Cúpula Celac-UE no dia 18, sobre a reforma da arquitetura financeira internacional. Ele deve fazer um discurso neste encontro. O presidente deve participar de uma entrevista coletiva à imprensa.

Quatro mesas temáticas abordarão os seguintes temas: mudança do clima e transição justa e sustentável; transição digital inclusiva e justa; segurança cidadã, coesão social e combate ao crime transnacional; e comércio e desenvolvimento sustentável e recuperação pós-pandemia.

BRASÍLIA - Líderes políticos da América Latina e da União Europeia divergem sobre a inclusão de uma menção de apoio à Ucrânia na declaração final da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) com a UE. Um texto prévio vem sendo negociado entre diplomatas dos dois lados e enfrenta resistências pelo teor da mensagem favorável à Ucrânia, na guerra contra a Rússia.

Nesta sexta-feira, dia 14, negociadores dos países envolvidos na cúpula devem se reunir novamente em Bruxelas, para discutir o rascunho do documento, dias antes da realização da cúpula. A cúpula Celac-UE não ocorre há oito anos e deve reunir em Bruxelas, na Bélgica, chefes de Estado e de governo de 60 países. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou presença na terceira edição do encontro, entre 33 países latinos e caribenhos e os 27 europeus.

“O projeto de declaração ainda está sendo negociado. Era um projeto maior, houve uma dificuldade de consenso e o texto diminuiu. Haverá uma sessão final de negociação em torno de princípios comuns e temas específicos. Será uma declaração mais curta do que inicialmente proposto. Há uma dificuldade de negociar um texto longo com tantos países. A reunião é amanhã, mais em torno de ideias e princípios que os 60 países possam estar de acordo. Não será nada mais específico”, explicou a embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina e Caribe, do Itamaraty.

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, durante cúpula da Otan Foto: Ludovic Marin/AFP

Sobre a menção à Ucrânia, a embaixadora disse que a posição do Brasil vai depender da linguagem. “Enfatizamos que a declaração deveria incluir principalmente temas birregionais. Não é um encontro para discutir o mundo inteiro, é um encontro de duas regiões com temas e interesses comuns. Esses temas e interesses devem participar”, afirmou Padovan.

O embaixador da União Europeia em Brasília, Ignácio Ybáñez, disse que nas grandes cúpulas o que sai publicado ao final, como comunicado oficial, é sempre o “mínimo denominador comum” e não o máximo que cada país sozinho pode avançar. O mais importante, ponderou, são as declarações dos lideres e as conversas que ganham repercussão midiática.

Ele destacou que a maioria dos países caribenhos e latino-americanos - o Brasil inclusive - condena a invasão promovida pela Rússia e têm peso importante em votações na Assembleia Geral das Nações Unidas. O embaixador disse que a agressão russa é um desafio “existencial” para a Europa.

“O ponto onde temos diferenças, nem todos concordamos, é como chegamos à paz. Para nós europeus, que somos vizinhos da Ucrânia, temos convicção completa de que única forma de sair dessa situação é o apoio claro e determinado, militar. Se deixarmos a Ucrânia sozinha a guerra acaba, mas acaba com o desaparecimento da Ucrânia. Para nós, isso não é solução”, ponderou Ybáñez, citando repercussões do conflito em todos os continentes.

“Estou seguro que os líderes europeus vão reiterar essa mensagem e vamos tentar compreender melhor a parte dos países da América Latina e do Caribe. Sabemos que há líderes como o presidente Lula que sempre buscam fórmulas para nos ajudar para a paz. O esforço é bem-vindo. É importante nunca esquecer que há um agressor e um agredido, muito importante ter em conta sempre a opinião da Ucrânia e buscar a fórmula de paz ucraniana, que é nossa inspiração.”

O embaixador destacou a participação do assessor especial de Lula Celso Amorim uma reunião na Dinamarca, a convite dos ucranianos, e disse que espera ajuda do Brasil a convencer a China a se engajar em novos contatos promovidos por Kiev. “Desejamos que a China possa participar na próxima e que o Brasil possa nos ajudar a convencer a China a ir nessa mesa para preparar melhor a saída da guerra”, afirmou Ibáñez.

O próprio Volodmir Zelenski afirmou durante uma entrevista em Kiev, em 30 de junho, que foi convidado pelo presidente de Governo da Espanha, Pedro Sánchez, a participar da cúpula. No entanto, segundo o presidente ucraniano, “alguns países latino-americanos barraram a sua presença”. Ele não citou quais. Zelenski busca uma aproximação com países latino-americanos e do Sul Global, com os quais a Rússia possui mais proximidade política e econômica.

Agenda

Lula e comitiva desembarcam em Bruxelas na tarde de domingo, dia 16. No dia 17, o presidente encontra-se primeiro com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e depois discursa na abertura de um Fórum de Negócios entre União Europeia e Celac.

O presidente terá encontros bilaterais, ainda, com os presidentes do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu. Entre os pedidos de reuniões paralelas com países, Lula já tem confirmadas conversas com o primeiro-ministro e o rei da Bélgica e provavelmente com a primeira-ministra da Dinamarca.

Ainda no dia 17, Lula participa da sessão de abertura da 3ª Cúpula Celac-UE, da foto de família e a proposta de uma adoção de declaração conjunta da aliança digital entre União Europeia, América Latina e Caribe. O presidente encerra o dia em uma recepção com apresentação musical e um jantar de gala.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen durante encontro em Brasília, em 12 de junho de 2023 Foto: Gustavo Moreno/AP

No dia 18, Lula participará de um café da manhã com líderes de esquerda e encontra-se com o chanceler federal da Áustria e com primeiro-ministro da Suécia. Deve ser confirmado com ainda à tarde uma reunião com a primeira-ministra de Barbados.

A agenda inclui uma reunião plenária com almoço de trabalho da Cúpula Celac-UE no dia 18, sobre a reforma da arquitetura financeira internacional. Ele deve fazer um discurso neste encontro. O presidente deve participar de uma entrevista coletiva à imprensa.

Quatro mesas temáticas abordarão os seguintes temas: mudança do clima e transição justa e sustentável; transição digital inclusiva e justa; segurança cidadã, coesão social e combate ao crime transnacional; e comércio e desenvolvimento sustentável e recuperação pós-pandemia.

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