Após ataque que causou 11 mortes, Rússia avança sobre Zaporizhzhia com drones iranianos pela 1ª vez


Os dispositivos usados são do tipo Shahed-136, os chamados ‘drones kamikaze’

Por Redação

LVIV - Forças militares russas atacaram, nesta sexta-feira, 7, a cidade de Zaporizhzhia, na Ucrânia, usando drones iranianos pela primeira vez. É nessa localidade onde está a maior usina nuclear da Europa, cujo controle foi completamente tomado pela Rússia. A denúncia foi feita pelo chefe da Administração Militar Regional, Oleksandr Starukh, que informou que os dispositivos usados são do tipo Shahed-136, os chamados ‘drones kamikaze’.

A nova ofensiva ocorre horas depois do ataque russo com mísseis S-300 que atingiu, nesta quinta-feira, 6, dois prédios em área residencial na mesma cidade de Zaporizhzhia. Ao menos 11 pessoas morreram, conforme último levantamento divulgado pelo Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia. As equipes de resgate continuam trabalhando e até mesmo tirando pessoas vivas dos escombros.

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Voluntários removem os escombros de um prédio em busca de sobreviventes após um ataque russo em Zaporizhzhia, nesta quinta-feira, 6. Foto: Dimitar Dilkoff/AFP Foto: DIMITAR DILKOFF

Já nesta sexta-feira, Starukh detalhou, por meio de seu canal Telegram, que as infraestruturas civis foram os alvos e que estas ficaram destruídas em dois distritos de Zaporizhzhia. De acordo com relatórios preliminares, o ataque também teria atingido um prédio residencial e deixado um morador ferido. O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, já havia denunciado em seu discurso noturno o uso de drones iranianos em recentes bombardeios russos contra infraestruturas civis.

Zelenski ainda acrescentou que o Irã nega as acusações e garantiu que vai combater a ofensiva. “Por alguma razão, o Irã afirma que não há drones iranianos na Ucrânia. As pessoas os veem no céu. Nós os derrubamos. Mas eles nos dizem que supostamente não há drones iranianos aqui. Bem, encontraremos maneiras para garantir que não haja nenhum”, disse o presidente.

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Recentemente, as forças russas atacaram a cidade de Bila Tserkva, cerca de 80 quilômetros ao sul da capital ucraniana, Kiev, com os ‘drones kamikaze’ de fabricação iraniana, deixando ao menos uma pessoa ferida. O ataque foi feito utilizando seis drones, que atingiram um prédio, segundo o governador da região, Oleksiy Kuleba. Nas últimas três semanas, a Ucrânia viu muitos ataques de drones russos usando aeronaves Shahed-136 de fabricação iraniana, mas o ataque a Bila Tserkva foi o mais próximo de Kiev.

O mais recente relatório do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) mostrou o uso de drones de fabricação iraniana pela Rússia não está gerando efeitos assimétricos como o uso ucraniano de sistemas HIMARS fornecidos pelos Estados Unidos e é improvável que afete significativamente o curso da guerra.

O documento ainda explica que as forças russas usam esses drones contra alvos civis na retaguarda e cita declarações do porta-voz do comando da força aérea ucraniana, Yuri Ignat, no sentido de que o exército russo está usando cada vez mais drones fabricados no Irã para conservar seus estoque de mísseis de alta precisão.

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Ainda segundo o relatório, a partir de declarações do vice-chefe do Departamento Operacional Principal do Estado-Maior da Ucrânia, brigadeiro-general Oleksiy Hromov, as forças russas usaram um total de 86 drones iranianos Shahed-136 contra a Ucrânia, 60% dos quais foram destruídos pelos ucranianos. /EFE

LVIV - Forças militares russas atacaram, nesta sexta-feira, 7, a cidade de Zaporizhzhia, na Ucrânia, usando drones iranianos pela primeira vez. É nessa localidade onde está a maior usina nuclear da Europa, cujo controle foi completamente tomado pela Rússia. A denúncia foi feita pelo chefe da Administração Militar Regional, Oleksandr Starukh, que informou que os dispositivos usados são do tipo Shahed-136, os chamados ‘drones kamikaze’.

A nova ofensiva ocorre horas depois do ataque russo com mísseis S-300 que atingiu, nesta quinta-feira, 6, dois prédios em área residencial na mesma cidade de Zaporizhzhia. Ao menos 11 pessoas morreram, conforme último levantamento divulgado pelo Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia. As equipes de resgate continuam trabalhando e até mesmo tirando pessoas vivas dos escombros.

Voluntários removem os escombros de um prédio em busca de sobreviventes após um ataque russo em Zaporizhzhia, nesta quinta-feira, 6. Foto: Dimitar Dilkoff/AFP Foto: DIMITAR DILKOFF

Já nesta sexta-feira, Starukh detalhou, por meio de seu canal Telegram, que as infraestruturas civis foram os alvos e que estas ficaram destruídas em dois distritos de Zaporizhzhia. De acordo com relatórios preliminares, o ataque também teria atingido um prédio residencial e deixado um morador ferido. O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, já havia denunciado em seu discurso noturno o uso de drones iranianos em recentes bombardeios russos contra infraestruturas civis.

Zelenski ainda acrescentou que o Irã nega as acusações e garantiu que vai combater a ofensiva. “Por alguma razão, o Irã afirma que não há drones iranianos na Ucrânia. As pessoas os veem no céu. Nós os derrubamos. Mas eles nos dizem que supostamente não há drones iranianos aqui. Bem, encontraremos maneiras para garantir que não haja nenhum”, disse o presidente.

Recentemente, as forças russas atacaram a cidade de Bila Tserkva, cerca de 80 quilômetros ao sul da capital ucraniana, Kiev, com os ‘drones kamikaze’ de fabricação iraniana, deixando ao menos uma pessoa ferida. O ataque foi feito utilizando seis drones, que atingiram um prédio, segundo o governador da região, Oleksiy Kuleba. Nas últimas três semanas, a Ucrânia viu muitos ataques de drones russos usando aeronaves Shahed-136 de fabricação iraniana, mas o ataque a Bila Tserkva foi o mais próximo de Kiev.

O mais recente relatório do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) mostrou o uso de drones de fabricação iraniana pela Rússia não está gerando efeitos assimétricos como o uso ucraniano de sistemas HIMARS fornecidos pelos Estados Unidos e é improvável que afete significativamente o curso da guerra.

O documento ainda explica que as forças russas usam esses drones contra alvos civis na retaguarda e cita declarações do porta-voz do comando da força aérea ucraniana, Yuri Ignat, no sentido de que o exército russo está usando cada vez mais drones fabricados no Irã para conservar seus estoque de mísseis de alta precisão.

Ainda segundo o relatório, a partir de declarações do vice-chefe do Departamento Operacional Principal do Estado-Maior da Ucrânia, brigadeiro-general Oleksiy Hromov, as forças russas usaram um total de 86 drones iranianos Shahed-136 contra a Ucrânia, 60% dos quais foram destruídos pelos ucranianos. /EFE

LVIV - Forças militares russas atacaram, nesta sexta-feira, 7, a cidade de Zaporizhzhia, na Ucrânia, usando drones iranianos pela primeira vez. É nessa localidade onde está a maior usina nuclear da Europa, cujo controle foi completamente tomado pela Rússia. A denúncia foi feita pelo chefe da Administração Militar Regional, Oleksandr Starukh, que informou que os dispositivos usados são do tipo Shahed-136, os chamados ‘drones kamikaze’.

A nova ofensiva ocorre horas depois do ataque russo com mísseis S-300 que atingiu, nesta quinta-feira, 6, dois prédios em área residencial na mesma cidade de Zaporizhzhia. Ao menos 11 pessoas morreram, conforme último levantamento divulgado pelo Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia. As equipes de resgate continuam trabalhando e até mesmo tirando pessoas vivas dos escombros.

Voluntários removem os escombros de um prédio em busca de sobreviventes após um ataque russo em Zaporizhzhia, nesta quinta-feira, 6. Foto: Dimitar Dilkoff/AFP Foto: DIMITAR DILKOFF

Já nesta sexta-feira, Starukh detalhou, por meio de seu canal Telegram, que as infraestruturas civis foram os alvos e que estas ficaram destruídas em dois distritos de Zaporizhzhia. De acordo com relatórios preliminares, o ataque também teria atingido um prédio residencial e deixado um morador ferido. O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, já havia denunciado em seu discurso noturno o uso de drones iranianos em recentes bombardeios russos contra infraestruturas civis.

Zelenski ainda acrescentou que o Irã nega as acusações e garantiu que vai combater a ofensiva. “Por alguma razão, o Irã afirma que não há drones iranianos na Ucrânia. As pessoas os veem no céu. Nós os derrubamos. Mas eles nos dizem que supostamente não há drones iranianos aqui. Bem, encontraremos maneiras para garantir que não haja nenhum”, disse o presidente.

Recentemente, as forças russas atacaram a cidade de Bila Tserkva, cerca de 80 quilômetros ao sul da capital ucraniana, Kiev, com os ‘drones kamikaze’ de fabricação iraniana, deixando ao menos uma pessoa ferida. O ataque foi feito utilizando seis drones, que atingiram um prédio, segundo o governador da região, Oleksiy Kuleba. Nas últimas três semanas, a Ucrânia viu muitos ataques de drones russos usando aeronaves Shahed-136 de fabricação iraniana, mas o ataque a Bila Tserkva foi o mais próximo de Kiev.

O mais recente relatório do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) mostrou o uso de drones de fabricação iraniana pela Rússia não está gerando efeitos assimétricos como o uso ucraniano de sistemas HIMARS fornecidos pelos Estados Unidos e é improvável que afete significativamente o curso da guerra.

O documento ainda explica que as forças russas usam esses drones contra alvos civis na retaguarda e cita declarações do porta-voz do comando da força aérea ucraniana, Yuri Ignat, no sentido de que o exército russo está usando cada vez mais drones fabricados no Irã para conservar seus estoque de mísseis de alta precisão.

Ainda segundo o relatório, a partir de declarações do vice-chefe do Departamento Operacional Principal do Estado-Maior da Ucrânia, brigadeiro-general Oleksiy Hromov, as forças russas usaram um total de 86 drones iranianos Shahed-136 contra a Ucrânia, 60% dos quais foram destruídos pelos ucranianos. /EFE

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