Após balões espiões da China, Biden promete derrubar qualquer objeto que ameace EUA


Governo americano diz que vai mudar os parâmetros de vigilância sobre o espaço aéreo para evitar novos incidentes

Por Redação
Atualização:

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira, 16, que derrubará qualquer objeto que represente uma ameaça à segurança do país, como o balão chinês abatido no dia 4. O país vai mudar os parâmetros de vigilância sobre o espaço aéreo para evitar novos incidentes semelhantes, garantiu Biden.

De acordo com o presidente americano, o governo também está sob a posse de partes importantes do equipamento da China, que os EUA acusam de servir para espionagem. Biden disse ter a intenção de conversar em breve com o presidente chinês, Xi Jinping, para apresentar sua oposição à violação do espaço aéreo americano pelo balão. “Espero ir a fundo nisso, mas não peço desculpas por derrubar esse balão”, declarou.

O democrata também confirmou que o país mudou os filtros de radares para detectar outros balões – o que levou a derrubada de outros três objetos na última semana – e que estes não pertenciam à China e não faziam parte de um programa de espionagem. “Os três objetos são provavelmente balões ligados a empresas privadas, instituições de recreação ou pesquisa, estudando o clima ou realizando outras pesquisas científicas”, disse ele.

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Presidente dos EUA, Joe Biden, durante pronunciamento nesta quinta-feira, 16, sobre os balões abatidos pelo país nos últimos dias Foto: Kevin Lamarque/Reuters

Segundo ele, a detecção repentina de balões não foi causada por um aumento do número de objetos no espaço aéreo dos EUA, mas por causa da mudança nos filtros dos radares. Ele também garantiu que não vai derrubar todos os balões que identificar. “Mas não se engane. Se qualquer objeto representar ameaça à segurança, proteção e ao povo americano, eu o derrubarei”, declarou.

Embora não tenha expressado arrependimento por derrubar os três objetos ainda não identificados, Biden disse esperar que as novas regras ajudem a “distinguir entre aqueles que provavelmente representam riscos de segurança e proteção que exigem ação e aqueles que não o fazem”.

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Após a derrubada dos últimos balões, democratas e republicanos cobraram um trabalho melhor de saber quais objetos legítimos estão no espaço aéreo, para que seja possível diferenciar os atípicos. Novas regras serão aplicadas, disse Biden, mas os critérios vão permanecer confidenciais para não comprometer a segurança do país. Em paralelo, o secretário de Estado, Antony Blinken, trabalhará com outros países para criar normas globais para o espaço da alta atmosfera, em grande parte não regulamentada.

Uma diferença notável entre o balão chinês e os outros três abatidos é a altura que estavam voando. Os três últimos voavam na altura dos aviões comerciais, enquanto o balão chinês estava mais alto, a 18 quilômetros de altura. Mark Lewis, ex-cientista-chefe da Força Aérea dos EUA, diz que esse é “um ponto ideal” para balões de reconhecimento. “Se você olhar para as velocidades do vento na atmosfera, há um tipo de ponto baixo na faixa de 60.000 a 65.000 pés (18 km a 19,8 km). É um bom lugar para colocar um balão”, disse.

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As autoridades dos EUA afirmam que o balão chinês faz parte de um programa global de espionagem do país asiático que existe desde 2019, com foco principal na capacidade de rastrear a atividade militar dos EUA no Pacífico. A China nega que o balão tinha uma finalidade de espionagem e diz que os EUA teve uma reação exagerada.

Aumento das tensões com a China

A aparição do objeto agravou a relação entre os dois países. Blinken cancelou uma viagem à Pequim após a descoberta do balão e a Câmara dos Representantes dos EUA votou por unanimidade para condenar a China por “violação descarada” da soberania dos EUA e por “esforços para a comunidade internacional por meio de falsas alegações sobre suas campanhas de coleta de informações”.

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Em uma conferência de imprensa nesta quarta-feira, 15, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, disse para os americanos “refletirem sobre si mesmo”. “Pare de difamar e atacar a China e pare de enganar o povo americano e a comunidade internacional. A China se reserva o direito de tomar outras reações necessárias”, disse.

A derrubada do balão chinês foi a primeira conhecida em tempo de paz de um objeto não autorizado no espaço aéreo dos EUA – um feito repetido três vezes na semana seguinte.

Perguntas em aberto

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As capacidades de espionagem no balão chinês e se ele transmitia sinais de comunicação enquanto estava no ar ainda são perguntas não respondidas pelas autoridades americanas.

As agências de inteligência do país acreditam que o balão saiu da China em direção ao território norte-americano de Guam, um centro estratégico para a Marinha e a Força Aérea dos EUA, localizado no Pacífico. Balões e outros objetos não identificados foram vistos anteriormente sobre a ilha. Entretanto, ele parece ter saído da rota inicial e se dirigiu a áreas continentais americanas.

Não se sabe quanto controle a China manteve sobre o balão uma vez que se desviou da trajetória inicial. Uma autoridade dos EUA disse sob anonimato que o balão poderia ter sido manobrado externamente ou direcionado para vagar sobre um alvo específico, mas não está claro se isso de fato ocorreu. /NYT, AP

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira, 16, que derrubará qualquer objeto que represente uma ameaça à segurança do país, como o balão chinês abatido no dia 4. O país vai mudar os parâmetros de vigilância sobre o espaço aéreo para evitar novos incidentes semelhantes, garantiu Biden.

De acordo com o presidente americano, o governo também está sob a posse de partes importantes do equipamento da China, que os EUA acusam de servir para espionagem. Biden disse ter a intenção de conversar em breve com o presidente chinês, Xi Jinping, para apresentar sua oposição à violação do espaço aéreo americano pelo balão. “Espero ir a fundo nisso, mas não peço desculpas por derrubar esse balão”, declarou.

O democrata também confirmou que o país mudou os filtros de radares para detectar outros balões – o que levou a derrubada de outros três objetos na última semana – e que estes não pertenciam à China e não faziam parte de um programa de espionagem. “Os três objetos são provavelmente balões ligados a empresas privadas, instituições de recreação ou pesquisa, estudando o clima ou realizando outras pesquisas científicas”, disse ele.

Presidente dos EUA, Joe Biden, durante pronunciamento nesta quinta-feira, 16, sobre os balões abatidos pelo país nos últimos dias Foto: Kevin Lamarque/Reuters

Segundo ele, a detecção repentina de balões não foi causada por um aumento do número de objetos no espaço aéreo dos EUA, mas por causa da mudança nos filtros dos radares. Ele também garantiu que não vai derrubar todos os balões que identificar. “Mas não se engane. Se qualquer objeto representar ameaça à segurança, proteção e ao povo americano, eu o derrubarei”, declarou.

Embora não tenha expressado arrependimento por derrubar os três objetos ainda não identificados, Biden disse esperar que as novas regras ajudem a “distinguir entre aqueles que provavelmente representam riscos de segurança e proteção que exigem ação e aqueles que não o fazem”.

Após a derrubada dos últimos balões, democratas e republicanos cobraram um trabalho melhor de saber quais objetos legítimos estão no espaço aéreo, para que seja possível diferenciar os atípicos. Novas regras serão aplicadas, disse Biden, mas os critérios vão permanecer confidenciais para não comprometer a segurança do país. Em paralelo, o secretário de Estado, Antony Blinken, trabalhará com outros países para criar normas globais para o espaço da alta atmosfera, em grande parte não regulamentada.

Uma diferença notável entre o balão chinês e os outros três abatidos é a altura que estavam voando. Os três últimos voavam na altura dos aviões comerciais, enquanto o balão chinês estava mais alto, a 18 quilômetros de altura. Mark Lewis, ex-cientista-chefe da Força Aérea dos EUA, diz que esse é “um ponto ideal” para balões de reconhecimento. “Se você olhar para as velocidades do vento na atmosfera, há um tipo de ponto baixo na faixa de 60.000 a 65.000 pés (18 km a 19,8 km). É um bom lugar para colocar um balão”, disse.

As autoridades dos EUA afirmam que o balão chinês faz parte de um programa global de espionagem do país asiático que existe desde 2019, com foco principal na capacidade de rastrear a atividade militar dos EUA no Pacífico. A China nega que o balão tinha uma finalidade de espionagem e diz que os EUA teve uma reação exagerada.

Aumento das tensões com a China

A aparição do objeto agravou a relação entre os dois países. Blinken cancelou uma viagem à Pequim após a descoberta do balão e a Câmara dos Representantes dos EUA votou por unanimidade para condenar a China por “violação descarada” da soberania dos EUA e por “esforços para a comunidade internacional por meio de falsas alegações sobre suas campanhas de coleta de informações”.

Em uma conferência de imprensa nesta quarta-feira, 15, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, disse para os americanos “refletirem sobre si mesmo”. “Pare de difamar e atacar a China e pare de enganar o povo americano e a comunidade internacional. A China se reserva o direito de tomar outras reações necessárias”, disse.

A derrubada do balão chinês foi a primeira conhecida em tempo de paz de um objeto não autorizado no espaço aéreo dos EUA – um feito repetido três vezes na semana seguinte.

Perguntas em aberto

As capacidades de espionagem no balão chinês e se ele transmitia sinais de comunicação enquanto estava no ar ainda são perguntas não respondidas pelas autoridades americanas.

As agências de inteligência do país acreditam que o balão saiu da China em direção ao território norte-americano de Guam, um centro estratégico para a Marinha e a Força Aérea dos EUA, localizado no Pacífico. Balões e outros objetos não identificados foram vistos anteriormente sobre a ilha. Entretanto, ele parece ter saído da rota inicial e se dirigiu a áreas continentais americanas.

Não se sabe quanto controle a China manteve sobre o balão uma vez que se desviou da trajetória inicial. Uma autoridade dos EUA disse sob anonimato que o balão poderia ter sido manobrado externamente ou direcionado para vagar sobre um alvo específico, mas não está claro se isso de fato ocorreu. /NYT, AP

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira, 16, que derrubará qualquer objeto que represente uma ameaça à segurança do país, como o balão chinês abatido no dia 4. O país vai mudar os parâmetros de vigilância sobre o espaço aéreo para evitar novos incidentes semelhantes, garantiu Biden.

De acordo com o presidente americano, o governo também está sob a posse de partes importantes do equipamento da China, que os EUA acusam de servir para espionagem. Biden disse ter a intenção de conversar em breve com o presidente chinês, Xi Jinping, para apresentar sua oposição à violação do espaço aéreo americano pelo balão. “Espero ir a fundo nisso, mas não peço desculpas por derrubar esse balão”, declarou.

O democrata também confirmou que o país mudou os filtros de radares para detectar outros balões – o que levou a derrubada de outros três objetos na última semana – e que estes não pertenciam à China e não faziam parte de um programa de espionagem. “Os três objetos são provavelmente balões ligados a empresas privadas, instituições de recreação ou pesquisa, estudando o clima ou realizando outras pesquisas científicas”, disse ele.

Presidente dos EUA, Joe Biden, durante pronunciamento nesta quinta-feira, 16, sobre os balões abatidos pelo país nos últimos dias Foto: Kevin Lamarque/Reuters

Segundo ele, a detecção repentina de balões não foi causada por um aumento do número de objetos no espaço aéreo dos EUA, mas por causa da mudança nos filtros dos radares. Ele também garantiu que não vai derrubar todos os balões que identificar. “Mas não se engane. Se qualquer objeto representar ameaça à segurança, proteção e ao povo americano, eu o derrubarei”, declarou.

Embora não tenha expressado arrependimento por derrubar os três objetos ainda não identificados, Biden disse esperar que as novas regras ajudem a “distinguir entre aqueles que provavelmente representam riscos de segurança e proteção que exigem ação e aqueles que não o fazem”.

Após a derrubada dos últimos balões, democratas e republicanos cobraram um trabalho melhor de saber quais objetos legítimos estão no espaço aéreo, para que seja possível diferenciar os atípicos. Novas regras serão aplicadas, disse Biden, mas os critérios vão permanecer confidenciais para não comprometer a segurança do país. Em paralelo, o secretário de Estado, Antony Blinken, trabalhará com outros países para criar normas globais para o espaço da alta atmosfera, em grande parte não regulamentada.

Uma diferença notável entre o balão chinês e os outros três abatidos é a altura que estavam voando. Os três últimos voavam na altura dos aviões comerciais, enquanto o balão chinês estava mais alto, a 18 quilômetros de altura. Mark Lewis, ex-cientista-chefe da Força Aérea dos EUA, diz que esse é “um ponto ideal” para balões de reconhecimento. “Se você olhar para as velocidades do vento na atmosfera, há um tipo de ponto baixo na faixa de 60.000 a 65.000 pés (18 km a 19,8 km). É um bom lugar para colocar um balão”, disse.

As autoridades dos EUA afirmam que o balão chinês faz parte de um programa global de espionagem do país asiático que existe desde 2019, com foco principal na capacidade de rastrear a atividade militar dos EUA no Pacífico. A China nega que o balão tinha uma finalidade de espionagem e diz que os EUA teve uma reação exagerada.

Aumento das tensões com a China

A aparição do objeto agravou a relação entre os dois países. Blinken cancelou uma viagem à Pequim após a descoberta do balão e a Câmara dos Representantes dos EUA votou por unanimidade para condenar a China por “violação descarada” da soberania dos EUA e por “esforços para a comunidade internacional por meio de falsas alegações sobre suas campanhas de coleta de informações”.

Em uma conferência de imprensa nesta quarta-feira, 15, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, disse para os americanos “refletirem sobre si mesmo”. “Pare de difamar e atacar a China e pare de enganar o povo americano e a comunidade internacional. A China se reserva o direito de tomar outras reações necessárias”, disse.

A derrubada do balão chinês foi a primeira conhecida em tempo de paz de um objeto não autorizado no espaço aéreo dos EUA – um feito repetido três vezes na semana seguinte.

Perguntas em aberto

As capacidades de espionagem no balão chinês e se ele transmitia sinais de comunicação enquanto estava no ar ainda são perguntas não respondidas pelas autoridades americanas.

As agências de inteligência do país acreditam que o balão saiu da China em direção ao território norte-americano de Guam, um centro estratégico para a Marinha e a Força Aérea dos EUA, localizado no Pacífico. Balões e outros objetos não identificados foram vistos anteriormente sobre a ilha. Entretanto, ele parece ter saído da rota inicial e se dirigiu a áreas continentais americanas.

Não se sabe quanto controle a China manteve sobre o balão uma vez que se desviou da trajetória inicial. Uma autoridade dos EUA disse sob anonimato que o balão poderia ter sido manobrado externamente ou direcionado para vagar sobre um alvo específico, mas não está claro se isso de fato ocorreu. /NYT, AP

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira, 16, que derrubará qualquer objeto que represente uma ameaça à segurança do país, como o balão chinês abatido no dia 4. O país vai mudar os parâmetros de vigilância sobre o espaço aéreo para evitar novos incidentes semelhantes, garantiu Biden.

De acordo com o presidente americano, o governo também está sob a posse de partes importantes do equipamento da China, que os EUA acusam de servir para espionagem. Biden disse ter a intenção de conversar em breve com o presidente chinês, Xi Jinping, para apresentar sua oposição à violação do espaço aéreo americano pelo balão. “Espero ir a fundo nisso, mas não peço desculpas por derrubar esse balão”, declarou.

O democrata também confirmou que o país mudou os filtros de radares para detectar outros balões – o que levou a derrubada de outros três objetos na última semana – e que estes não pertenciam à China e não faziam parte de um programa de espionagem. “Os três objetos são provavelmente balões ligados a empresas privadas, instituições de recreação ou pesquisa, estudando o clima ou realizando outras pesquisas científicas”, disse ele.

Presidente dos EUA, Joe Biden, durante pronunciamento nesta quinta-feira, 16, sobre os balões abatidos pelo país nos últimos dias Foto: Kevin Lamarque/Reuters

Segundo ele, a detecção repentina de balões não foi causada por um aumento do número de objetos no espaço aéreo dos EUA, mas por causa da mudança nos filtros dos radares. Ele também garantiu que não vai derrubar todos os balões que identificar. “Mas não se engane. Se qualquer objeto representar ameaça à segurança, proteção e ao povo americano, eu o derrubarei”, declarou.

Embora não tenha expressado arrependimento por derrubar os três objetos ainda não identificados, Biden disse esperar que as novas regras ajudem a “distinguir entre aqueles que provavelmente representam riscos de segurança e proteção que exigem ação e aqueles que não o fazem”.

Após a derrubada dos últimos balões, democratas e republicanos cobraram um trabalho melhor de saber quais objetos legítimos estão no espaço aéreo, para que seja possível diferenciar os atípicos. Novas regras serão aplicadas, disse Biden, mas os critérios vão permanecer confidenciais para não comprometer a segurança do país. Em paralelo, o secretário de Estado, Antony Blinken, trabalhará com outros países para criar normas globais para o espaço da alta atmosfera, em grande parte não regulamentada.

Uma diferença notável entre o balão chinês e os outros três abatidos é a altura que estavam voando. Os três últimos voavam na altura dos aviões comerciais, enquanto o balão chinês estava mais alto, a 18 quilômetros de altura. Mark Lewis, ex-cientista-chefe da Força Aérea dos EUA, diz que esse é “um ponto ideal” para balões de reconhecimento. “Se você olhar para as velocidades do vento na atmosfera, há um tipo de ponto baixo na faixa de 60.000 a 65.000 pés (18 km a 19,8 km). É um bom lugar para colocar um balão”, disse.

As autoridades dos EUA afirmam que o balão chinês faz parte de um programa global de espionagem do país asiático que existe desde 2019, com foco principal na capacidade de rastrear a atividade militar dos EUA no Pacífico. A China nega que o balão tinha uma finalidade de espionagem e diz que os EUA teve uma reação exagerada.

Aumento das tensões com a China

A aparição do objeto agravou a relação entre os dois países. Blinken cancelou uma viagem à Pequim após a descoberta do balão e a Câmara dos Representantes dos EUA votou por unanimidade para condenar a China por “violação descarada” da soberania dos EUA e por “esforços para a comunidade internacional por meio de falsas alegações sobre suas campanhas de coleta de informações”.

Em uma conferência de imprensa nesta quarta-feira, 15, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, disse para os americanos “refletirem sobre si mesmo”. “Pare de difamar e atacar a China e pare de enganar o povo americano e a comunidade internacional. A China se reserva o direito de tomar outras reações necessárias”, disse.

A derrubada do balão chinês foi a primeira conhecida em tempo de paz de um objeto não autorizado no espaço aéreo dos EUA – um feito repetido três vezes na semana seguinte.

Perguntas em aberto

As capacidades de espionagem no balão chinês e se ele transmitia sinais de comunicação enquanto estava no ar ainda são perguntas não respondidas pelas autoridades americanas.

As agências de inteligência do país acreditam que o balão saiu da China em direção ao território norte-americano de Guam, um centro estratégico para a Marinha e a Força Aérea dos EUA, localizado no Pacífico. Balões e outros objetos não identificados foram vistos anteriormente sobre a ilha. Entretanto, ele parece ter saído da rota inicial e se dirigiu a áreas continentais americanas.

Não se sabe quanto controle a China manteve sobre o balão uma vez que se desviou da trajetória inicial. Uma autoridade dos EUA disse sob anonimato que o balão poderia ter sido manobrado externamente ou direcionado para vagar sobre um alvo específico, mas não está claro se isso de fato ocorreu. /NYT, AP

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