Após boas-vindas, Croácia alerta imigrantes que chegou ao seu limite


País advertiu ainda que Exército já está sob aviso e pode fechar suas fronteiras se o fluxo diário de 7 mil pessoas chegando da Sérvia continuar

Por Redação

ZAGREB - Um dia depois de dar as boas-vindas aos imigrantes impedidos de entrar na Hungria, o governo da Croácia advertiu nesta quinta-feira, 17, que seu país não tem mais capacidade para continuar a receber os refugiados. Alertou ainda que o Exército já está sob aviso e pode fechar suas fronteiras se o fluxo diário de 7 mil pessoas chegando da Sérvia continuar. 

"Neste momento, esgotamos nossas capacidades e nas conversas com dirigentes do Acnur (Alto Comissariado da ONU para os Refugiados) Acnur e da União Europeia (UE), dissemos que a Croácia já está cheia", declarou o ministro de Interior Ranko Ostojic. 

Imigrantes recorrem à Croácia

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Refugiados na Croácia

Foto: REUTERS/Marko Djurica
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Refugiados na Croácia

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Refugiados na Croácia

Foto: AFP PHOTO/JURE MAKOVEC
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Refugiados na Croácia

Foto: AFP PHOTO /STRINGER
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Foto: EFE/Balazs Mohai
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Foto: AP Photo/Darko Bandic
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Foto: EFE/Balazs Mohai
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Refugiados na Croácia

Foto: REUTERS/Laszlo Balogh
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Refugiados na Croácia

Foto: REUTERS/Antonio Bronic
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Refugiados na Croácia

Foto: (AP Photo/Marko Drobnjakovic)
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Foto: (AP Photo/Darko Bandic)
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Refugiados na Croácia

Foto: (AP Photo/Darko Bandic)
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Ostojic deu as declarações da passagem fronteiriça de Tovarnik, por onde continuam a chegar refugiados desde o fechamento da fronteira húngara. A rota foi uma alternativa pela qual as pessoas fogem dos conflitos no Oriente Médio para a Europa.

O ministro indicou que quem quiser pedir asilo será levado a centros de registro, como determina a legislação europeia, e que quem não quiser solicitá-lo será considerado imigrante ilegal.

Dessa forma, parece estar descartado o anúncio inicial das autoridades croatas de permitir a rápida passagem dos refugiados por seu território para outros países mais ricos da União Europeia. 

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"Não somos um país que em um determinado momento não possa ser solidário, mas agora pedimos (aos outros países pelo que os refugiados chegam) que parem a afluência". "Não é aceitável que a Croácia seja tratada como um país em que os acordos internacionais devem ser respitados e que isso não seja feito nos países dos arredores pelos quais passam os imigrantes."

Nesta manhã, o primeiro-ministro croata, Zoran Milanovic, tinha advertido que seu país tem uma limitada capacidade de atender a chegada maciça de refugiados e de registrar todos.

Os refugiados chegam a Croácia pela fronteira entre Sérvia e Macedônia, onde continuam a chegar pessoas que passaram antes por Grécia e Turquia.

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Em Tovarnik, milhares de refugiados esperavam hoje durante horas na estação de trens para serem transportados de forma organizada até os centros de amparo em Zagreb e outras localidades croatas.

Uma centena deles perdeu a paciência e decidiu ir a pé pela ferrovia rumo a Zagreb, mas retornaram após um pedido da polícia, que também não permite transportes individuais, embora alguns, segundo a imprensa local, estivessem dispostos a pagar um táxi ou um ônibus regular.

Em um hotel de Zagreb onde centenas de refugiados foram hospedados, a tensão aumenta diante da exigência que deixem de marchar para seguir para outros países, principalmente a Alemanha. Os refugiados gritam "liberdade" e "passagem livre", e a polícia reforçou sua presença na região.

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O governo croata estimou na quarta-feira que tem capacidade para conduzir a chegada de 1,5 mil exilados por dia, mas não de dezenas de milhares. O ministro da Saúde, Sinisa Varga, declarou hoje que o governo prevê receber 20 mil refugiados nas próximas duas semanas. / EFE

ZAGREB - Um dia depois de dar as boas-vindas aos imigrantes impedidos de entrar na Hungria, o governo da Croácia advertiu nesta quinta-feira, 17, que seu país não tem mais capacidade para continuar a receber os refugiados. Alertou ainda que o Exército já está sob aviso e pode fechar suas fronteiras se o fluxo diário de 7 mil pessoas chegando da Sérvia continuar. 

"Neste momento, esgotamos nossas capacidades e nas conversas com dirigentes do Acnur (Alto Comissariado da ONU para os Refugiados) Acnur e da União Europeia (UE), dissemos que a Croácia já está cheia", declarou o ministro de Interior Ranko Ostojic. 

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Ostojic deu as declarações da passagem fronteiriça de Tovarnik, por onde continuam a chegar refugiados desde o fechamento da fronteira húngara. A rota foi uma alternativa pela qual as pessoas fogem dos conflitos no Oriente Médio para a Europa.

O ministro indicou que quem quiser pedir asilo será levado a centros de registro, como determina a legislação europeia, e que quem não quiser solicitá-lo será considerado imigrante ilegal.

Dessa forma, parece estar descartado o anúncio inicial das autoridades croatas de permitir a rápida passagem dos refugiados por seu território para outros países mais ricos da União Europeia. 

"Não somos um país que em um determinado momento não possa ser solidário, mas agora pedimos (aos outros países pelo que os refugiados chegam) que parem a afluência". "Não é aceitável que a Croácia seja tratada como um país em que os acordos internacionais devem ser respitados e que isso não seja feito nos países dos arredores pelos quais passam os imigrantes."

Nesta manhã, o primeiro-ministro croata, Zoran Milanovic, tinha advertido que seu país tem uma limitada capacidade de atender a chegada maciça de refugiados e de registrar todos.

Os refugiados chegam a Croácia pela fronteira entre Sérvia e Macedônia, onde continuam a chegar pessoas que passaram antes por Grécia e Turquia.

Em Tovarnik, milhares de refugiados esperavam hoje durante horas na estação de trens para serem transportados de forma organizada até os centros de amparo em Zagreb e outras localidades croatas.

Uma centena deles perdeu a paciência e decidiu ir a pé pela ferrovia rumo a Zagreb, mas retornaram após um pedido da polícia, que também não permite transportes individuais, embora alguns, segundo a imprensa local, estivessem dispostos a pagar um táxi ou um ônibus regular.

Em um hotel de Zagreb onde centenas de refugiados foram hospedados, a tensão aumenta diante da exigência que deixem de marchar para seguir para outros países, principalmente a Alemanha. Os refugiados gritam "liberdade" e "passagem livre", e a polícia reforçou sua presença na região.

O governo croata estimou na quarta-feira que tem capacidade para conduzir a chegada de 1,5 mil exilados por dia, mas não de dezenas de milhares. O ministro da Saúde, Sinisa Varga, declarou hoje que o governo prevê receber 20 mil refugiados nas próximas duas semanas. / EFE

ZAGREB - Um dia depois de dar as boas-vindas aos imigrantes impedidos de entrar na Hungria, o governo da Croácia advertiu nesta quinta-feira, 17, que seu país não tem mais capacidade para continuar a receber os refugiados. Alertou ainda que o Exército já está sob aviso e pode fechar suas fronteiras se o fluxo diário de 7 mil pessoas chegando da Sérvia continuar. 

"Neste momento, esgotamos nossas capacidades e nas conversas com dirigentes do Acnur (Alto Comissariado da ONU para os Refugiados) Acnur e da União Europeia (UE), dissemos que a Croácia já está cheia", declarou o ministro de Interior Ranko Ostojic. 

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Ostojic deu as declarações da passagem fronteiriça de Tovarnik, por onde continuam a chegar refugiados desde o fechamento da fronteira húngara. A rota foi uma alternativa pela qual as pessoas fogem dos conflitos no Oriente Médio para a Europa.

O ministro indicou que quem quiser pedir asilo será levado a centros de registro, como determina a legislação europeia, e que quem não quiser solicitá-lo será considerado imigrante ilegal.

Dessa forma, parece estar descartado o anúncio inicial das autoridades croatas de permitir a rápida passagem dos refugiados por seu território para outros países mais ricos da União Europeia. 

"Não somos um país que em um determinado momento não possa ser solidário, mas agora pedimos (aos outros países pelo que os refugiados chegam) que parem a afluência". "Não é aceitável que a Croácia seja tratada como um país em que os acordos internacionais devem ser respitados e que isso não seja feito nos países dos arredores pelos quais passam os imigrantes."

Nesta manhã, o primeiro-ministro croata, Zoran Milanovic, tinha advertido que seu país tem uma limitada capacidade de atender a chegada maciça de refugiados e de registrar todos.

Os refugiados chegam a Croácia pela fronteira entre Sérvia e Macedônia, onde continuam a chegar pessoas que passaram antes por Grécia e Turquia.

Em Tovarnik, milhares de refugiados esperavam hoje durante horas na estação de trens para serem transportados de forma organizada até os centros de amparo em Zagreb e outras localidades croatas.

Uma centena deles perdeu a paciência e decidiu ir a pé pela ferrovia rumo a Zagreb, mas retornaram após um pedido da polícia, que também não permite transportes individuais, embora alguns, segundo a imprensa local, estivessem dispostos a pagar um táxi ou um ônibus regular.

Em um hotel de Zagreb onde centenas de refugiados foram hospedados, a tensão aumenta diante da exigência que deixem de marchar para seguir para outros países, principalmente a Alemanha. Os refugiados gritam "liberdade" e "passagem livre", e a polícia reforçou sua presença na região.

O governo croata estimou na quarta-feira que tem capacidade para conduzir a chegada de 1,5 mil exilados por dia, mas não de dezenas de milhares. O ministro da Saúde, Sinisa Varga, declarou hoje que o governo prevê receber 20 mil refugiados nas próximas duas semanas. / EFE

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