Após sanções americanas, petróleo venezuelano lota navios por falta de comprador


Refinarias que costumam processar o petróleo venezuelano diminuíram o fluxo de produção nas últimas semanas porque ficaram sem espaço para processar os barris que chegam sem compradores

Por Redação
Atualização:

CARACAS - O governo da Venezuela está ficando sem espaço para armazenar o petróleo afetado por sanções americanas que poucos clientes no mundo ousam comprar. Com isso, a estatal PDVSA se viu forçada a reduzir a produção em um momento no qual a demanda pelo petróleo sulfuroso e pesado – abundante no país – aumentou, diz a Fortune

Navio de petróleo é visto na refinariaPuerto La Cruz, cerca de 320 km de Caracas Foto: REUTERS/Jorge Silva

Cargueiros com 8,36 milhões de barris de petróleo venezuelano, cujo preço estimado é de US$ 500 milhões, estão ancorados na costa do país, enquanto Caracas busca compradores depois que as sanções do governo americano entraram em vigor, em janeiro. São 16 navios que pertencem à PDVSA, à Chevron e à russa Rosneft

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Refinarias que costumam processar o petróleo venezuelano diminuíram o fluxo de produção nas últimas semanas porque ficaram sem espaço para processar os barris que chegam sem compradores. A alternativa encontrada foi armazenar o petróleo em navios em alto mar, algo feito pelo Irã durante as sanções dos EUA contra seu programa nuclear. 

Essas dificuldades evidenciam o impacto que as sanções americanas tiveram na PDVSA. As vendas de petróleo para os EUA, principal cliente da empresa, secaram. Sem acesso ao sistema financeiro americano, usado por refinarias e seguradoras para fazer negócios, a empresa estatal tem dificuldades para encontrar novos clientes. As exceções são Índia e China, a quem os venezuelanos já deviam petróleo por acordos de empréstimo feitos nos governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro. 

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Presidente da Venezuela anunciou ações em resposta às sanções impostas pelos Estados Unidos contra a companhia petroleira estatal PDVSA e sua subsidiária CITGO no país norte-americano

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A Petromonagas, joint venture da PDVSA com a Rosneft, já não tem espaço para armazenar petróleo. A Petropiar, parceria com a Chevron, vai no mesmo caminho, assim como a Equinor, sociedade com a Total. Além disso, o veto à venda de vendas de diluentes tornaram difícil o transporte de petróleo dos oleodutos para as refinarias. Com isso, a procura pelo petróleo colombiano, que disputa mercado com o venezuelano, aumentou. O barril local subiu US$ 4 nas últimas semanas. / AP 

CARACAS - O governo da Venezuela está ficando sem espaço para armazenar o petróleo afetado por sanções americanas que poucos clientes no mundo ousam comprar. Com isso, a estatal PDVSA se viu forçada a reduzir a produção em um momento no qual a demanda pelo petróleo sulfuroso e pesado – abundante no país – aumentou, diz a Fortune

Navio de petróleo é visto na refinariaPuerto La Cruz, cerca de 320 km de Caracas Foto: REUTERS/Jorge Silva

Cargueiros com 8,36 milhões de barris de petróleo venezuelano, cujo preço estimado é de US$ 500 milhões, estão ancorados na costa do país, enquanto Caracas busca compradores depois que as sanções do governo americano entraram em vigor, em janeiro. São 16 navios que pertencem à PDVSA, à Chevron e à russa Rosneft

Refinarias que costumam processar o petróleo venezuelano diminuíram o fluxo de produção nas últimas semanas porque ficaram sem espaço para processar os barris que chegam sem compradores. A alternativa encontrada foi armazenar o petróleo em navios em alto mar, algo feito pelo Irã durante as sanções dos EUA contra seu programa nuclear. 

Essas dificuldades evidenciam o impacto que as sanções americanas tiveram na PDVSA. As vendas de petróleo para os EUA, principal cliente da empresa, secaram. Sem acesso ao sistema financeiro americano, usado por refinarias e seguradoras para fazer negócios, a empresa estatal tem dificuldades para encontrar novos clientes. As exceções são Índia e China, a quem os venezuelanos já deviam petróleo por acordos de empréstimo feitos nos governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro. 

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A Petromonagas, joint venture da PDVSA com a Rosneft, já não tem espaço para armazenar petróleo. A Petropiar, parceria com a Chevron, vai no mesmo caminho, assim como a Equinor, sociedade com a Total. Além disso, o veto à venda de vendas de diluentes tornaram difícil o transporte de petróleo dos oleodutos para as refinarias. Com isso, a procura pelo petróleo colombiano, que disputa mercado com o venezuelano, aumentou. O barril local subiu US$ 4 nas últimas semanas. / AP 

CARACAS - O governo da Venezuela está ficando sem espaço para armazenar o petróleo afetado por sanções americanas que poucos clientes no mundo ousam comprar. Com isso, a estatal PDVSA se viu forçada a reduzir a produção em um momento no qual a demanda pelo petróleo sulfuroso e pesado – abundante no país – aumentou, diz a Fortune

Navio de petróleo é visto na refinariaPuerto La Cruz, cerca de 320 km de Caracas Foto: REUTERS/Jorge Silva

Cargueiros com 8,36 milhões de barris de petróleo venezuelano, cujo preço estimado é de US$ 500 milhões, estão ancorados na costa do país, enquanto Caracas busca compradores depois que as sanções do governo americano entraram em vigor, em janeiro. São 16 navios que pertencem à PDVSA, à Chevron e à russa Rosneft

Refinarias que costumam processar o petróleo venezuelano diminuíram o fluxo de produção nas últimas semanas porque ficaram sem espaço para processar os barris que chegam sem compradores. A alternativa encontrada foi armazenar o petróleo em navios em alto mar, algo feito pelo Irã durante as sanções dos EUA contra seu programa nuclear. 

Essas dificuldades evidenciam o impacto que as sanções americanas tiveram na PDVSA. As vendas de petróleo para os EUA, principal cliente da empresa, secaram. Sem acesso ao sistema financeiro americano, usado por refinarias e seguradoras para fazer negócios, a empresa estatal tem dificuldades para encontrar novos clientes. As exceções são Índia e China, a quem os venezuelanos já deviam petróleo por acordos de empréstimo feitos nos governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro. 

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A Petromonagas, joint venture da PDVSA com a Rosneft, já não tem espaço para armazenar petróleo. A Petropiar, parceria com a Chevron, vai no mesmo caminho, assim como a Equinor, sociedade com a Total. Além disso, o veto à venda de vendas de diluentes tornaram difícil o transporte de petróleo dos oleodutos para as refinarias. Com isso, a procura pelo petróleo colombiano, que disputa mercado com o venezuelano, aumentou. O barril local subiu US$ 4 nas últimas semanas. / AP 

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