Após tsunami, crise humanitária atinge Ilhas Salomão


As primeiras equipes de resgate já chegaram às províncias mais atingidas da região

Por Agencia Estado

Uma crise humanitária provocada por um forte terremoto e um tsunami ameaça milhares de desabrigados nas Ilhas Salomão, onde a ajuda chega em conta-gotas, em meio a violentos tremores secundários. As primeiras equipes de resgate já chegaram às províncias mais atingidas, a Ocidental e a de Choiseul. O primeiro-ministro, Manasseh Sogavare, disse que patrulhas aéreas relataram uma destruição "enorme e disseminada" por causa do tremor de magnitude 8, ocorrido na segunda-feira (horário local), e do posterior tsunami. Fotos aéreas mostram casas destruídas e telhados metálicos retorcidos no chão ao longo da área litorânea atingida, enquanto a população vaga aparentemente sem rumo em estradas tomadas por destroços e por barcos que ficaram encalhados depois de serem atirados à terra por ondas de até dez metros. A prioridade das equipes, segundo Sogavare, é restaurar as comunicações com as áreas afetadas. As autoridades estimam haver 28 mortos e 5.409 desabrigados, mas o saldo de vítimas fatais pode subir. O premiê pediu ajuda da Austrália e da Nova Zelândia, especialmente um hospital móvel. A ONG australiana Caritas alertou para o risco de doenças entre as vítimas, pois há escassez de antibióticos. A principal movimentação dos médicos ocorre em um morro perto de Gizo, a cidade mais atingida. "Muitas caixas d´água foram danificadas, e também temos um problema com o fornecimento de alimentos. As hortas foram inundadas, então há um problema com alimentos frescos", disse Liz Stone, porta-voz da Caritas, a uma rádio da Austrália. Já foram registrados mais de 27 tremores secundários, o maior deles de magnitude 6,2. Cientistas alertam que pode haver mais tsunamis. Um barco da polícia conseguiu chegar a Gizo levando comida e outros itens de emergência. Escolas e hospitais estão danificados na cidade, e dezenas de casas foram tragadas pelo mar. Pelo menos 13 aldeias podem estar devastadas. A área é muito freqüentada por turistas internacionais e mergulhadores, pois é rica em corais. O governo neozelandês anunciou que um cidadão seu, morador da área, morreu. Um comerciante da cidade disse que os operários tentam limpar as estradas e o aeroporto locais para permitir a chegada de vôos militares com barracas, remédios e comida. "Basicamente são casas uma em cima da outra, telhados de ferro. Ainda está bem bagunçado", afirmou Danny Kennedy, que tem uma loja de mergulho, à Reuters. "Uma aldeia em Simbo foi completamente apagada. A vila inteira se foi, e não temos idéia de onde estão as pessoas." Segundo Kennedy, os moradores estão traumatizados demais para vasculharem as casas a fim de descobrir vítimas soterradas. Muitas casas da cidade, de 20 mil habitantes, eram de madeira e bambu, o que as tornava mais frágeis. A maioria da população das Ilhas Salomão vive da agricultura de subsistência - menos de um quarto da população recebe salários.

Uma crise humanitária provocada por um forte terremoto e um tsunami ameaça milhares de desabrigados nas Ilhas Salomão, onde a ajuda chega em conta-gotas, em meio a violentos tremores secundários. As primeiras equipes de resgate já chegaram às províncias mais atingidas, a Ocidental e a de Choiseul. O primeiro-ministro, Manasseh Sogavare, disse que patrulhas aéreas relataram uma destruição "enorme e disseminada" por causa do tremor de magnitude 8, ocorrido na segunda-feira (horário local), e do posterior tsunami. Fotos aéreas mostram casas destruídas e telhados metálicos retorcidos no chão ao longo da área litorânea atingida, enquanto a população vaga aparentemente sem rumo em estradas tomadas por destroços e por barcos que ficaram encalhados depois de serem atirados à terra por ondas de até dez metros. A prioridade das equipes, segundo Sogavare, é restaurar as comunicações com as áreas afetadas. As autoridades estimam haver 28 mortos e 5.409 desabrigados, mas o saldo de vítimas fatais pode subir. O premiê pediu ajuda da Austrália e da Nova Zelândia, especialmente um hospital móvel. A ONG australiana Caritas alertou para o risco de doenças entre as vítimas, pois há escassez de antibióticos. A principal movimentação dos médicos ocorre em um morro perto de Gizo, a cidade mais atingida. "Muitas caixas d´água foram danificadas, e também temos um problema com o fornecimento de alimentos. As hortas foram inundadas, então há um problema com alimentos frescos", disse Liz Stone, porta-voz da Caritas, a uma rádio da Austrália. Já foram registrados mais de 27 tremores secundários, o maior deles de magnitude 6,2. Cientistas alertam que pode haver mais tsunamis. Um barco da polícia conseguiu chegar a Gizo levando comida e outros itens de emergência. Escolas e hospitais estão danificados na cidade, e dezenas de casas foram tragadas pelo mar. Pelo menos 13 aldeias podem estar devastadas. A área é muito freqüentada por turistas internacionais e mergulhadores, pois é rica em corais. O governo neozelandês anunciou que um cidadão seu, morador da área, morreu. Um comerciante da cidade disse que os operários tentam limpar as estradas e o aeroporto locais para permitir a chegada de vôos militares com barracas, remédios e comida. "Basicamente são casas uma em cima da outra, telhados de ferro. Ainda está bem bagunçado", afirmou Danny Kennedy, que tem uma loja de mergulho, à Reuters. "Uma aldeia em Simbo foi completamente apagada. A vila inteira se foi, e não temos idéia de onde estão as pessoas." Segundo Kennedy, os moradores estão traumatizados demais para vasculharem as casas a fim de descobrir vítimas soterradas. Muitas casas da cidade, de 20 mil habitantes, eram de madeira e bambu, o que as tornava mais frágeis. A maioria da população das Ilhas Salomão vive da agricultura de subsistência - menos de um quarto da população recebe salários.

Uma crise humanitária provocada por um forte terremoto e um tsunami ameaça milhares de desabrigados nas Ilhas Salomão, onde a ajuda chega em conta-gotas, em meio a violentos tremores secundários. As primeiras equipes de resgate já chegaram às províncias mais atingidas, a Ocidental e a de Choiseul. O primeiro-ministro, Manasseh Sogavare, disse que patrulhas aéreas relataram uma destruição "enorme e disseminada" por causa do tremor de magnitude 8, ocorrido na segunda-feira (horário local), e do posterior tsunami. Fotos aéreas mostram casas destruídas e telhados metálicos retorcidos no chão ao longo da área litorânea atingida, enquanto a população vaga aparentemente sem rumo em estradas tomadas por destroços e por barcos que ficaram encalhados depois de serem atirados à terra por ondas de até dez metros. A prioridade das equipes, segundo Sogavare, é restaurar as comunicações com as áreas afetadas. As autoridades estimam haver 28 mortos e 5.409 desabrigados, mas o saldo de vítimas fatais pode subir. O premiê pediu ajuda da Austrália e da Nova Zelândia, especialmente um hospital móvel. A ONG australiana Caritas alertou para o risco de doenças entre as vítimas, pois há escassez de antibióticos. A principal movimentação dos médicos ocorre em um morro perto de Gizo, a cidade mais atingida. "Muitas caixas d´água foram danificadas, e também temos um problema com o fornecimento de alimentos. As hortas foram inundadas, então há um problema com alimentos frescos", disse Liz Stone, porta-voz da Caritas, a uma rádio da Austrália. Já foram registrados mais de 27 tremores secundários, o maior deles de magnitude 6,2. Cientistas alertam que pode haver mais tsunamis. Um barco da polícia conseguiu chegar a Gizo levando comida e outros itens de emergência. Escolas e hospitais estão danificados na cidade, e dezenas de casas foram tragadas pelo mar. Pelo menos 13 aldeias podem estar devastadas. A área é muito freqüentada por turistas internacionais e mergulhadores, pois é rica em corais. O governo neozelandês anunciou que um cidadão seu, morador da área, morreu. Um comerciante da cidade disse que os operários tentam limpar as estradas e o aeroporto locais para permitir a chegada de vôos militares com barracas, remédios e comida. "Basicamente são casas uma em cima da outra, telhados de ferro. Ainda está bem bagunçado", afirmou Danny Kennedy, que tem uma loja de mergulho, à Reuters. "Uma aldeia em Simbo foi completamente apagada. A vila inteira se foi, e não temos idéia de onde estão as pessoas." Segundo Kennedy, os moradores estão traumatizados demais para vasculharem as casas a fim de descobrir vítimas soterradas. Muitas casas da cidade, de 20 mil habitantes, eram de madeira e bambu, o que as tornava mais frágeis. A maioria da população das Ilhas Salomão vive da agricultura de subsistência - menos de um quarto da população recebe salários.

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