Argentina adota pacote econômico para tentar diminuir crise às vésperas da eleição


Massa afirmou que as medidas são destinadas a “cuidar das famílias argentinas”, que têm sofrido as consequências da desvalorização cambial, da seca e da falta de reservas em dólares

Por Redação
Atualização:

O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, anunciou no domingo, 27, uma série de medidas econômicas, em um esforço para responder à difícil situação atravessada pelo país, poucas semanas após as primárias presidenciais castigarem o governo nas urnas.

Também candidato presidencial pelo governismo, Massa afirmou que as medidas são destinadas a “cuidar das famílias argentinas”, que têm sofrido as consequências da desvalorização cambial, da seca e da falta de reservas em dólares. Elas incluem benefícios para aposentados, pequenas e médias empresas, trabalhadores independentes, assalariados, o setor agrário e grupos que dependem de programas do Estado, indicou, e também créditos, benefícios ou redução de impostos, entre outras.

Os aposentados, estimados em 7 milhões, receberão em setembro, outubro e novembro um adicional de 37 mil pesos argentinos (US$ 105), elevando a pensão mínima a 124 mil pesos (US$ 354). Além disso, caso comprem com cartão terão devolução do valor pago com o imposto sobre valor agregado até 18 mil pesos (US$ 51), e terão ainda oferta de créditos preferenciais. O objetivo para este grupo é “continuar a cuidar de nossos aposentados”, que, segundo Massa, recebem também medicamentos grátis.

continua após a publicidade
O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, participa de coletiva de imprensa depois de um encontro com o presidente do Paraguai, Santiago Peña, em Assunção, Paraguai  Foto: NORBERTO DUARTE / AFP

Os trabalhadores independentes estarão isentos de pagar impostos durante seis meses e terão acesso a crédito, entre outras medidas, acrescentou. Também haverá créditos especiais para assalariados a taxas especiais, para que possam saldar dívidas e créditos, segundo o ministro.

Haverá reforço no chamado “Cartão Alimentação” para as mães, que irá aumentando conforme o número dos filhos. No setor agrário, um financiamento foi criado para fertilizantes para os produtores em setores declarados em “emergência” pela seca, e ainda apoio para os campos serem semeados, detalhou Massa nas redes sociais.

continua após a publicidade

No caso da farinha, do azeite e da soja, o ministro apontou que ocorrerá uma facilitação para a obtenção de crédito como incentivo à manutenção de empregos, incentivando também a criação de postos no longo prazo.

Massa ainda anunciou US$ 770 milhões para financiamento a exportações, o que segundo ele ajudará a apoiar as reservas. Os anúncios ocorrem após vários supermercados e comércios de diferentes cidades terem sido alvo de violentos saques nos últimos dias no país. A violência levou muitos negócios ao fechamento. A pobreza afeta quase 40% da população e a inflação está em 113,4%, na comparação anual de julho. Há ainda a incerteza eleitoral antes da disputa de 22 de outubro, após o ultradireitista Javier Milei aparecer à frente nas primárias.

continua após a publicidade

Massa no Brasil

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, irá se reunir com Massa nesta segunda-feira, 28, no Palácio do Planalto, em Brasília. O ministro argentino também vai se encontrar com o ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad.

continua após a publicidade

A expectativa é que a agenda de Massa no Brasil se concentre nos temas da economia. O argentino também deve agradecer o apoio de Lula à entrada do vizinho no Brics.

Massa vem ao Brasil também para tratar sobre a possibilidade de adotar yuans como garantia no comércio bilateral Brasil-Argentina, além de investimentos em gasodutos para atender ao mercado brasileiro. Na reunião dos Brics, Lula voltou a defender o uso de outras moedas, fora do dólar, no comércio entre os países do grupo./AP

O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, anunciou no domingo, 27, uma série de medidas econômicas, em um esforço para responder à difícil situação atravessada pelo país, poucas semanas após as primárias presidenciais castigarem o governo nas urnas.

Também candidato presidencial pelo governismo, Massa afirmou que as medidas são destinadas a “cuidar das famílias argentinas”, que têm sofrido as consequências da desvalorização cambial, da seca e da falta de reservas em dólares. Elas incluem benefícios para aposentados, pequenas e médias empresas, trabalhadores independentes, assalariados, o setor agrário e grupos que dependem de programas do Estado, indicou, e também créditos, benefícios ou redução de impostos, entre outras.

Os aposentados, estimados em 7 milhões, receberão em setembro, outubro e novembro um adicional de 37 mil pesos argentinos (US$ 105), elevando a pensão mínima a 124 mil pesos (US$ 354). Além disso, caso comprem com cartão terão devolução do valor pago com o imposto sobre valor agregado até 18 mil pesos (US$ 51), e terão ainda oferta de créditos preferenciais. O objetivo para este grupo é “continuar a cuidar de nossos aposentados”, que, segundo Massa, recebem também medicamentos grátis.

O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, participa de coletiva de imprensa depois de um encontro com o presidente do Paraguai, Santiago Peña, em Assunção, Paraguai  Foto: NORBERTO DUARTE / AFP

Os trabalhadores independentes estarão isentos de pagar impostos durante seis meses e terão acesso a crédito, entre outras medidas, acrescentou. Também haverá créditos especiais para assalariados a taxas especiais, para que possam saldar dívidas e créditos, segundo o ministro.

Haverá reforço no chamado “Cartão Alimentação” para as mães, que irá aumentando conforme o número dos filhos. No setor agrário, um financiamento foi criado para fertilizantes para os produtores em setores declarados em “emergência” pela seca, e ainda apoio para os campos serem semeados, detalhou Massa nas redes sociais.

No caso da farinha, do azeite e da soja, o ministro apontou que ocorrerá uma facilitação para a obtenção de crédito como incentivo à manutenção de empregos, incentivando também a criação de postos no longo prazo.

Massa ainda anunciou US$ 770 milhões para financiamento a exportações, o que segundo ele ajudará a apoiar as reservas. Os anúncios ocorrem após vários supermercados e comércios de diferentes cidades terem sido alvo de violentos saques nos últimos dias no país. A violência levou muitos negócios ao fechamento. A pobreza afeta quase 40% da população e a inflação está em 113,4%, na comparação anual de julho. Há ainda a incerteza eleitoral antes da disputa de 22 de outubro, após o ultradireitista Javier Milei aparecer à frente nas primárias.

Massa no Brasil

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, irá se reunir com Massa nesta segunda-feira, 28, no Palácio do Planalto, em Brasília. O ministro argentino também vai se encontrar com o ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad.

A expectativa é que a agenda de Massa no Brasil se concentre nos temas da economia. O argentino também deve agradecer o apoio de Lula à entrada do vizinho no Brics.

Massa vem ao Brasil também para tratar sobre a possibilidade de adotar yuans como garantia no comércio bilateral Brasil-Argentina, além de investimentos em gasodutos para atender ao mercado brasileiro. Na reunião dos Brics, Lula voltou a defender o uso de outras moedas, fora do dólar, no comércio entre os países do grupo./AP

O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, anunciou no domingo, 27, uma série de medidas econômicas, em um esforço para responder à difícil situação atravessada pelo país, poucas semanas após as primárias presidenciais castigarem o governo nas urnas.

Também candidato presidencial pelo governismo, Massa afirmou que as medidas são destinadas a “cuidar das famílias argentinas”, que têm sofrido as consequências da desvalorização cambial, da seca e da falta de reservas em dólares. Elas incluem benefícios para aposentados, pequenas e médias empresas, trabalhadores independentes, assalariados, o setor agrário e grupos que dependem de programas do Estado, indicou, e também créditos, benefícios ou redução de impostos, entre outras.

Os aposentados, estimados em 7 milhões, receberão em setembro, outubro e novembro um adicional de 37 mil pesos argentinos (US$ 105), elevando a pensão mínima a 124 mil pesos (US$ 354). Além disso, caso comprem com cartão terão devolução do valor pago com o imposto sobre valor agregado até 18 mil pesos (US$ 51), e terão ainda oferta de créditos preferenciais. O objetivo para este grupo é “continuar a cuidar de nossos aposentados”, que, segundo Massa, recebem também medicamentos grátis.

O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, participa de coletiva de imprensa depois de um encontro com o presidente do Paraguai, Santiago Peña, em Assunção, Paraguai  Foto: NORBERTO DUARTE / AFP

Os trabalhadores independentes estarão isentos de pagar impostos durante seis meses e terão acesso a crédito, entre outras medidas, acrescentou. Também haverá créditos especiais para assalariados a taxas especiais, para que possam saldar dívidas e créditos, segundo o ministro.

Haverá reforço no chamado “Cartão Alimentação” para as mães, que irá aumentando conforme o número dos filhos. No setor agrário, um financiamento foi criado para fertilizantes para os produtores em setores declarados em “emergência” pela seca, e ainda apoio para os campos serem semeados, detalhou Massa nas redes sociais.

No caso da farinha, do azeite e da soja, o ministro apontou que ocorrerá uma facilitação para a obtenção de crédito como incentivo à manutenção de empregos, incentivando também a criação de postos no longo prazo.

Massa ainda anunciou US$ 770 milhões para financiamento a exportações, o que segundo ele ajudará a apoiar as reservas. Os anúncios ocorrem após vários supermercados e comércios de diferentes cidades terem sido alvo de violentos saques nos últimos dias no país. A violência levou muitos negócios ao fechamento. A pobreza afeta quase 40% da população e a inflação está em 113,4%, na comparação anual de julho. Há ainda a incerteza eleitoral antes da disputa de 22 de outubro, após o ultradireitista Javier Milei aparecer à frente nas primárias.

Massa no Brasil

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, irá se reunir com Massa nesta segunda-feira, 28, no Palácio do Planalto, em Brasília. O ministro argentino também vai se encontrar com o ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad.

A expectativa é que a agenda de Massa no Brasil se concentre nos temas da economia. O argentino também deve agradecer o apoio de Lula à entrada do vizinho no Brics.

Massa vem ao Brasil também para tratar sobre a possibilidade de adotar yuans como garantia no comércio bilateral Brasil-Argentina, além de investimentos em gasodutos para atender ao mercado brasileiro. Na reunião dos Brics, Lula voltou a defender o uso de outras moedas, fora do dólar, no comércio entre os países do grupo./AP

O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, anunciou no domingo, 27, uma série de medidas econômicas, em um esforço para responder à difícil situação atravessada pelo país, poucas semanas após as primárias presidenciais castigarem o governo nas urnas.

Também candidato presidencial pelo governismo, Massa afirmou que as medidas são destinadas a “cuidar das famílias argentinas”, que têm sofrido as consequências da desvalorização cambial, da seca e da falta de reservas em dólares. Elas incluem benefícios para aposentados, pequenas e médias empresas, trabalhadores independentes, assalariados, o setor agrário e grupos que dependem de programas do Estado, indicou, e também créditos, benefícios ou redução de impostos, entre outras.

Os aposentados, estimados em 7 milhões, receberão em setembro, outubro e novembro um adicional de 37 mil pesos argentinos (US$ 105), elevando a pensão mínima a 124 mil pesos (US$ 354). Além disso, caso comprem com cartão terão devolução do valor pago com o imposto sobre valor agregado até 18 mil pesos (US$ 51), e terão ainda oferta de créditos preferenciais. O objetivo para este grupo é “continuar a cuidar de nossos aposentados”, que, segundo Massa, recebem também medicamentos grátis.

O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, participa de coletiva de imprensa depois de um encontro com o presidente do Paraguai, Santiago Peña, em Assunção, Paraguai  Foto: NORBERTO DUARTE / AFP

Os trabalhadores independentes estarão isentos de pagar impostos durante seis meses e terão acesso a crédito, entre outras medidas, acrescentou. Também haverá créditos especiais para assalariados a taxas especiais, para que possam saldar dívidas e créditos, segundo o ministro.

Haverá reforço no chamado “Cartão Alimentação” para as mães, que irá aumentando conforme o número dos filhos. No setor agrário, um financiamento foi criado para fertilizantes para os produtores em setores declarados em “emergência” pela seca, e ainda apoio para os campos serem semeados, detalhou Massa nas redes sociais.

No caso da farinha, do azeite e da soja, o ministro apontou que ocorrerá uma facilitação para a obtenção de crédito como incentivo à manutenção de empregos, incentivando também a criação de postos no longo prazo.

Massa ainda anunciou US$ 770 milhões para financiamento a exportações, o que segundo ele ajudará a apoiar as reservas. Os anúncios ocorrem após vários supermercados e comércios de diferentes cidades terem sido alvo de violentos saques nos últimos dias no país. A violência levou muitos negócios ao fechamento. A pobreza afeta quase 40% da população e a inflação está em 113,4%, na comparação anual de julho. Há ainda a incerteza eleitoral antes da disputa de 22 de outubro, após o ultradireitista Javier Milei aparecer à frente nas primárias.

Massa no Brasil

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, irá se reunir com Massa nesta segunda-feira, 28, no Palácio do Planalto, em Brasília. O ministro argentino também vai se encontrar com o ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad.

A expectativa é que a agenda de Massa no Brasil se concentre nos temas da economia. O argentino também deve agradecer o apoio de Lula à entrada do vizinho no Brics.

Massa vem ao Brasil também para tratar sobre a possibilidade de adotar yuans como garantia no comércio bilateral Brasil-Argentina, além de investimentos em gasodutos para atender ao mercado brasileiro. Na reunião dos Brics, Lula voltou a defender o uso de outras moedas, fora do dólar, no comércio entre os países do grupo./AP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.