Argentina: ex-governador é condenado a 16 anos de prisão por abuso sexual de sobrinha


José Alperovich foi acusado de abusar sexualmente de uma sobrinha e de uma ex-secretária entre 2017 e 2018; segundo o jornal La Nación, a defesa de Aperovich irá recorrer

Por Katharina Cruz
Atualização:

José Alperovich, ex-governador de Tucumán, no noroeste da Argentina, foi condenado a 16 anos de prisão por abusar sexualmente de sua sobrinha e de uma ex-secretária entre 2017 e 2018. O juiz Juan Ramos Padilla condenou o ex-governador na terça-feira, 18, por nove atos de abuso sexual - sendo três deles tentativas - e estabeleceu uma inabilitação perpétua para ocupação de cargos públicos. As informações são do jornal argentino Clarín. Segundo o jornal La Nación, a defesa de Alperovich irá recorrer.

De acordo com o Clarín, após o anúncio da sentença pelo juiz, Alperovich foi levado para uma delegacia de Buenos Aires e depois transferido para uma prisão federal. A solicitação de prisão foi feita pelo promotor Sandro Abraldes para evitar o risco de fuga, considerando que Alperovich tem dinheiro, poder e recursos para escapar e fugir da pena. O juiz Padilla também ordenou que três testemunhas fossem investigadas por falsos depoimentos. Segundo a promotoria, elas mentiram para proteger “seu empregador”.

Justiça argentina condenou ex-governador José Alperovich a 16 anos de prisão por abusar sexualmente de uma sobrinha e de uma ex-secretária.  Foto: Julio Pantoja/Infoto/Noticias Argentina/AFP
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O veredito saiu cinco anos após a apresentação da denúncia e depois de quatro meses e meio de julgamento, período em que foram ouvidas cerca de 80 testemunhas e em que, segundo o Clarín, havia uma intenção de acusar a vítima de “extorsão”, de querer “vingança” e de fazer parte de uma “conspiração política para destruir a carreira de Alperovich”.

Após a condenação, os advogados da vítima, Pablo Rovatti e Carolina Cymerman, emitiram um comunicado destacando a condenação contra Alperovich. “Este é mais um marco na luta das vítimas de violência sexual contra a impunidade dos mais poderosos, e parece-nos que, como tal, promove o acesso à justiça para muitas pessoas que permanecem em silêncio por medo de que não acreditem nelas ou porque acham que não vale a pena denunciar”, diz a nota.

José Alperovich, ex-governador de Tucumán, no noroeste da Argentina, foi condenado a 16 anos de prisão por abusar sexualmente de sua sobrinha e de uma ex-secretária entre 2017 e 2018. O juiz Juan Ramos Padilla condenou o ex-governador na terça-feira, 18, por nove atos de abuso sexual - sendo três deles tentativas - e estabeleceu uma inabilitação perpétua para ocupação de cargos públicos. As informações são do jornal argentino Clarín. Segundo o jornal La Nación, a defesa de Alperovich irá recorrer.

De acordo com o Clarín, após o anúncio da sentença pelo juiz, Alperovich foi levado para uma delegacia de Buenos Aires e depois transferido para uma prisão federal. A solicitação de prisão foi feita pelo promotor Sandro Abraldes para evitar o risco de fuga, considerando que Alperovich tem dinheiro, poder e recursos para escapar e fugir da pena. O juiz Padilla também ordenou que três testemunhas fossem investigadas por falsos depoimentos. Segundo a promotoria, elas mentiram para proteger “seu empregador”.

Justiça argentina condenou ex-governador José Alperovich a 16 anos de prisão por abusar sexualmente de uma sobrinha e de uma ex-secretária.  Foto: Julio Pantoja/Infoto/Noticias Argentina/AFP

O veredito saiu cinco anos após a apresentação da denúncia e depois de quatro meses e meio de julgamento, período em que foram ouvidas cerca de 80 testemunhas e em que, segundo o Clarín, havia uma intenção de acusar a vítima de “extorsão”, de querer “vingança” e de fazer parte de uma “conspiração política para destruir a carreira de Alperovich”.

Após a condenação, os advogados da vítima, Pablo Rovatti e Carolina Cymerman, emitiram um comunicado destacando a condenação contra Alperovich. “Este é mais um marco na luta das vítimas de violência sexual contra a impunidade dos mais poderosos, e parece-nos que, como tal, promove o acesso à justiça para muitas pessoas que permanecem em silêncio por medo de que não acreditem nelas ou porque acham que não vale a pena denunciar”, diz a nota.

José Alperovich, ex-governador de Tucumán, no noroeste da Argentina, foi condenado a 16 anos de prisão por abusar sexualmente de sua sobrinha e de uma ex-secretária entre 2017 e 2018. O juiz Juan Ramos Padilla condenou o ex-governador na terça-feira, 18, por nove atos de abuso sexual - sendo três deles tentativas - e estabeleceu uma inabilitação perpétua para ocupação de cargos públicos. As informações são do jornal argentino Clarín. Segundo o jornal La Nación, a defesa de Alperovich irá recorrer.

De acordo com o Clarín, após o anúncio da sentença pelo juiz, Alperovich foi levado para uma delegacia de Buenos Aires e depois transferido para uma prisão federal. A solicitação de prisão foi feita pelo promotor Sandro Abraldes para evitar o risco de fuga, considerando que Alperovich tem dinheiro, poder e recursos para escapar e fugir da pena. O juiz Padilla também ordenou que três testemunhas fossem investigadas por falsos depoimentos. Segundo a promotoria, elas mentiram para proteger “seu empregador”.

Justiça argentina condenou ex-governador José Alperovich a 16 anos de prisão por abusar sexualmente de uma sobrinha e de uma ex-secretária.  Foto: Julio Pantoja/Infoto/Noticias Argentina/AFP

O veredito saiu cinco anos após a apresentação da denúncia e depois de quatro meses e meio de julgamento, período em que foram ouvidas cerca de 80 testemunhas e em que, segundo o Clarín, havia uma intenção de acusar a vítima de “extorsão”, de querer “vingança” e de fazer parte de uma “conspiração política para destruir a carreira de Alperovich”.

Após a condenação, os advogados da vítima, Pablo Rovatti e Carolina Cymerman, emitiram um comunicado destacando a condenação contra Alperovich. “Este é mais um marco na luta das vítimas de violência sexual contra a impunidade dos mais poderosos, e parece-nos que, como tal, promove o acesso à justiça para muitas pessoas que permanecem em silêncio por medo de que não acreditem nelas ou porque acham que não vale a pena denunciar”, diz a nota.

José Alperovich, ex-governador de Tucumán, no noroeste da Argentina, foi condenado a 16 anos de prisão por abusar sexualmente de sua sobrinha e de uma ex-secretária entre 2017 e 2018. O juiz Juan Ramos Padilla condenou o ex-governador na terça-feira, 18, por nove atos de abuso sexual - sendo três deles tentativas - e estabeleceu uma inabilitação perpétua para ocupação de cargos públicos. As informações são do jornal argentino Clarín. Segundo o jornal La Nación, a defesa de Alperovich irá recorrer.

De acordo com o Clarín, após o anúncio da sentença pelo juiz, Alperovich foi levado para uma delegacia de Buenos Aires e depois transferido para uma prisão federal. A solicitação de prisão foi feita pelo promotor Sandro Abraldes para evitar o risco de fuga, considerando que Alperovich tem dinheiro, poder e recursos para escapar e fugir da pena. O juiz Padilla também ordenou que três testemunhas fossem investigadas por falsos depoimentos. Segundo a promotoria, elas mentiram para proteger “seu empregador”.

Justiça argentina condenou ex-governador José Alperovich a 16 anos de prisão por abusar sexualmente de uma sobrinha e de uma ex-secretária.  Foto: Julio Pantoja/Infoto/Noticias Argentina/AFP

O veredito saiu cinco anos após a apresentação da denúncia e depois de quatro meses e meio de julgamento, período em que foram ouvidas cerca de 80 testemunhas e em que, segundo o Clarín, havia uma intenção de acusar a vítima de “extorsão”, de querer “vingança” e de fazer parte de uma “conspiração política para destruir a carreira de Alperovich”.

Após a condenação, os advogados da vítima, Pablo Rovatti e Carolina Cymerman, emitiram um comunicado destacando a condenação contra Alperovich. “Este é mais um marco na luta das vítimas de violência sexual contra a impunidade dos mais poderosos, e parece-nos que, como tal, promove o acesso à justiça para muitas pessoas que permanecem em silêncio por medo de que não acreditem nelas ou porque acham que não vale a pena denunciar”, diz a nota.

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