Argentina classifica Hamas como organização terrorista e reforça alinhamento a EUA e Israel


Casa Rosada mencionou ataque de 7 de outubro e laços com o Irã, que o país responsabiliza pelos atendados da década de 1990 em Buenos Aires

Por Redação

BUENOS AIRES - A Argentina designou o Hamas como organização terrorista e ordenou o congelamento dos ativos financeiros do grupo. A medida simbólica reforça o alinhamento do governo Javier Milei com os Estados Unidos e Israel.

Ao anunciar a decisão, a Casa Rosada citou o ataque terrorista que deixou 1,2 mil mortos, capturou 250 reféns e desencadeou a guerra em Gaza. “O Hamas assumiu a responsabilidade pelas atrocidades cometidas durante o ataque a Israel em 7 de outubro. Isso se soma a uma extensa história de ataques terroristas em seu nome.”

Com isso, a Argentina, que abriga a maior comunidade judaica da América Latina, alinha-se à União Europeia, Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, que também consideram o Hamas uma organização terrorista. “Este governo reiterou em múltiplas ocasiões a sua convicção de que a Argentina mais uma vez se alinha com a civilização ocidental”, afirma o comunicado.

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Presidente argentino Javier Milei em Buenos Aires.  Foto: Natacha Pisarenko/Associated Press

A declaração mencionou ainda os laços estreitos do Hamas com o Irã, que a Argentina culpa por ataques contra a comunidade judaica no país. O anúncio ocorre dias antes do aniversário de 30 anos do atentado contra Associação Mutual Israelita Argentina, que matou 85 pessoas e deixou centenas de feridos. Foi o pior ataque na história moderna argentina.

Dois anos antes, em 1992, o atentado contra Embaixada de Israel em Buenos Aires havia deixado mais de 20 mortos. A Justiça argentina concluiu este ano que os ataques foram planejados pelo Irã e executados pelo Hezbollah, grupo libanês financiado por Teerã. “Esses ataques custaram a vida de mais de 100 cidadãos argentinos”, destaca a nota.

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“O presidente Javier Milei tem o compromisso inabalável de reconhecer terroristas pelo que eles são”, segue o texto, alegando que essa é a “primeira vez em que há vontade política para fazê-lo”.

Governos anteriores mantiveram laços amigáveis com Israel, mas também manifestaram apoio à criação de um Estado palestino. Durante os debates, o então ministro da Economia Sergio Massa, candidato peronista à presidência, chegou a prometer que designaria o Hamas como organização terrorista caso fosse eleito.

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Quadro com nomes das vítimas do atentado contra o centro comunitário judaico AMIA.  Foto: Natacha Pisarenko/Associated Press

Relação de Milei com Israel

Milei se declara um fervoroso admirador do Estado judeu. Sua segunda viagem ao exterior desde que tomou posse foi para Israel, em fevereiro, onde visitou um dos kibutz atacados pelo Hamas e disse que o país tem o direito de se defender do que chamou de “nazismo do século XXI”.

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Durante a viagem, Milei anunciou a intenção de designar o Hamas como organização terrorista e transferir a embaixada argentina de Tel Aviv para Jerusalém. Ele foi visto rezando emocionado no Muro das Lamentações, o lugar mais sagrado do judaísmo.

Com o aumento da pressão internacional pelo drama humanitário em Gaza e o isolamento do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, o governo Javier Milei tem se destacado até mesmo dos aliados mais próximos de Israel.

A resposta militar israelense deixou mais 38 mil mortos na Faixa de Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas. Neste sábado, 13, ataques israelenses atingiram uma zona humanitária no sul do enclave e deixaram dezenas de mortos. De acordo com Tel-Aviv, o alvo seria Muhammad Deif, comandante das Brigadas al-Qassam, braço militar do Hamas, e apontado como arquiteto do atentado de 7 de outubro./AP e AFP

BUENOS AIRES - A Argentina designou o Hamas como organização terrorista e ordenou o congelamento dos ativos financeiros do grupo. A medida simbólica reforça o alinhamento do governo Javier Milei com os Estados Unidos e Israel.

Ao anunciar a decisão, a Casa Rosada citou o ataque terrorista que deixou 1,2 mil mortos, capturou 250 reféns e desencadeou a guerra em Gaza. “O Hamas assumiu a responsabilidade pelas atrocidades cometidas durante o ataque a Israel em 7 de outubro. Isso se soma a uma extensa história de ataques terroristas em seu nome.”

Com isso, a Argentina, que abriga a maior comunidade judaica da América Latina, alinha-se à União Europeia, Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, que também consideram o Hamas uma organização terrorista. “Este governo reiterou em múltiplas ocasiões a sua convicção de que a Argentina mais uma vez se alinha com a civilização ocidental”, afirma o comunicado.

Presidente argentino Javier Milei em Buenos Aires.  Foto: Natacha Pisarenko/Associated Press

A declaração mencionou ainda os laços estreitos do Hamas com o Irã, que a Argentina culpa por ataques contra a comunidade judaica no país. O anúncio ocorre dias antes do aniversário de 30 anos do atentado contra Associação Mutual Israelita Argentina, que matou 85 pessoas e deixou centenas de feridos. Foi o pior ataque na história moderna argentina.

Dois anos antes, em 1992, o atentado contra Embaixada de Israel em Buenos Aires havia deixado mais de 20 mortos. A Justiça argentina concluiu este ano que os ataques foram planejados pelo Irã e executados pelo Hezbollah, grupo libanês financiado por Teerã. “Esses ataques custaram a vida de mais de 100 cidadãos argentinos”, destaca a nota.

“O presidente Javier Milei tem o compromisso inabalável de reconhecer terroristas pelo que eles são”, segue o texto, alegando que essa é a “primeira vez em que há vontade política para fazê-lo”.

Governos anteriores mantiveram laços amigáveis com Israel, mas também manifestaram apoio à criação de um Estado palestino. Durante os debates, o então ministro da Economia Sergio Massa, candidato peronista à presidência, chegou a prometer que designaria o Hamas como organização terrorista caso fosse eleito.

Quadro com nomes das vítimas do atentado contra o centro comunitário judaico AMIA.  Foto: Natacha Pisarenko/Associated Press

Relação de Milei com Israel

Milei se declara um fervoroso admirador do Estado judeu. Sua segunda viagem ao exterior desde que tomou posse foi para Israel, em fevereiro, onde visitou um dos kibutz atacados pelo Hamas e disse que o país tem o direito de se defender do que chamou de “nazismo do século XXI”.

Durante a viagem, Milei anunciou a intenção de designar o Hamas como organização terrorista e transferir a embaixada argentina de Tel Aviv para Jerusalém. Ele foi visto rezando emocionado no Muro das Lamentações, o lugar mais sagrado do judaísmo.

Com o aumento da pressão internacional pelo drama humanitário em Gaza e o isolamento do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, o governo Javier Milei tem se destacado até mesmo dos aliados mais próximos de Israel.

A resposta militar israelense deixou mais 38 mil mortos na Faixa de Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas. Neste sábado, 13, ataques israelenses atingiram uma zona humanitária no sul do enclave e deixaram dezenas de mortos. De acordo com Tel-Aviv, o alvo seria Muhammad Deif, comandante das Brigadas al-Qassam, braço militar do Hamas, e apontado como arquiteto do atentado de 7 de outubro./AP e AFP

BUENOS AIRES - A Argentina designou o Hamas como organização terrorista e ordenou o congelamento dos ativos financeiros do grupo. A medida simbólica reforça o alinhamento do governo Javier Milei com os Estados Unidos e Israel.

Ao anunciar a decisão, a Casa Rosada citou o ataque terrorista que deixou 1,2 mil mortos, capturou 250 reféns e desencadeou a guerra em Gaza. “O Hamas assumiu a responsabilidade pelas atrocidades cometidas durante o ataque a Israel em 7 de outubro. Isso se soma a uma extensa história de ataques terroristas em seu nome.”

Com isso, a Argentina, que abriga a maior comunidade judaica da América Latina, alinha-se à União Europeia, Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, que também consideram o Hamas uma organização terrorista. “Este governo reiterou em múltiplas ocasiões a sua convicção de que a Argentina mais uma vez se alinha com a civilização ocidental”, afirma o comunicado.

Presidente argentino Javier Milei em Buenos Aires.  Foto: Natacha Pisarenko/Associated Press

A declaração mencionou ainda os laços estreitos do Hamas com o Irã, que a Argentina culpa por ataques contra a comunidade judaica no país. O anúncio ocorre dias antes do aniversário de 30 anos do atentado contra Associação Mutual Israelita Argentina, que matou 85 pessoas e deixou centenas de feridos. Foi o pior ataque na história moderna argentina.

Dois anos antes, em 1992, o atentado contra Embaixada de Israel em Buenos Aires havia deixado mais de 20 mortos. A Justiça argentina concluiu este ano que os ataques foram planejados pelo Irã e executados pelo Hezbollah, grupo libanês financiado por Teerã. “Esses ataques custaram a vida de mais de 100 cidadãos argentinos”, destaca a nota.

“O presidente Javier Milei tem o compromisso inabalável de reconhecer terroristas pelo que eles são”, segue o texto, alegando que essa é a “primeira vez em que há vontade política para fazê-lo”.

Governos anteriores mantiveram laços amigáveis com Israel, mas também manifestaram apoio à criação de um Estado palestino. Durante os debates, o então ministro da Economia Sergio Massa, candidato peronista à presidência, chegou a prometer que designaria o Hamas como organização terrorista caso fosse eleito.

Quadro com nomes das vítimas do atentado contra o centro comunitário judaico AMIA.  Foto: Natacha Pisarenko/Associated Press

Relação de Milei com Israel

Milei se declara um fervoroso admirador do Estado judeu. Sua segunda viagem ao exterior desde que tomou posse foi para Israel, em fevereiro, onde visitou um dos kibutz atacados pelo Hamas e disse que o país tem o direito de se defender do que chamou de “nazismo do século XXI”.

Durante a viagem, Milei anunciou a intenção de designar o Hamas como organização terrorista e transferir a embaixada argentina de Tel Aviv para Jerusalém. Ele foi visto rezando emocionado no Muro das Lamentações, o lugar mais sagrado do judaísmo.

Com o aumento da pressão internacional pelo drama humanitário em Gaza e o isolamento do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, o governo Javier Milei tem se destacado até mesmo dos aliados mais próximos de Israel.

A resposta militar israelense deixou mais 38 mil mortos na Faixa de Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas. Neste sábado, 13, ataques israelenses atingiram uma zona humanitária no sul do enclave e deixaram dezenas de mortos. De acordo com Tel-Aviv, o alvo seria Muhammad Deif, comandante das Brigadas al-Qassam, braço militar do Hamas, e apontado como arquiteto do atentado de 7 de outubro./AP e AFP

BUENOS AIRES - A Argentina designou o Hamas como organização terrorista e ordenou o congelamento dos ativos financeiros do grupo. A medida simbólica reforça o alinhamento do governo Javier Milei com os Estados Unidos e Israel.

Ao anunciar a decisão, a Casa Rosada citou o ataque terrorista que deixou 1,2 mil mortos, capturou 250 reféns e desencadeou a guerra em Gaza. “O Hamas assumiu a responsabilidade pelas atrocidades cometidas durante o ataque a Israel em 7 de outubro. Isso se soma a uma extensa história de ataques terroristas em seu nome.”

Com isso, a Argentina, que abriga a maior comunidade judaica da América Latina, alinha-se à União Europeia, Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, que também consideram o Hamas uma organização terrorista. “Este governo reiterou em múltiplas ocasiões a sua convicção de que a Argentina mais uma vez se alinha com a civilização ocidental”, afirma o comunicado.

Presidente argentino Javier Milei em Buenos Aires.  Foto: Natacha Pisarenko/Associated Press

A declaração mencionou ainda os laços estreitos do Hamas com o Irã, que a Argentina culpa por ataques contra a comunidade judaica no país. O anúncio ocorre dias antes do aniversário de 30 anos do atentado contra Associação Mutual Israelita Argentina, que matou 85 pessoas e deixou centenas de feridos. Foi o pior ataque na história moderna argentina.

Dois anos antes, em 1992, o atentado contra Embaixada de Israel em Buenos Aires havia deixado mais de 20 mortos. A Justiça argentina concluiu este ano que os ataques foram planejados pelo Irã e executados pelo Hezbollah, grupo libanês financiado por Teerã. “Esses ataques custaram a vida de mais de 100 cidadãos argentinos”, destaca a nota.

“O presidente Javier Milei tem o compromisso inabalável de reconhecer terroristas pelo que eles são”, segue o texto, alegando que essa é a “primeira vez em que há vontade política para fazê-lo”.

Governos anteriores mantiveram laços amigáveis com Israel, mas também manifestaram apoio à criação de um Estado palestino. Durante os debates, o então ministro da Economia Sergio Massa, candidato peronista à presidência, chegou a prometer que designaria o Hamas como organização terrorista caso fosse eleito.

Quadro com nomes das vítimas do atentado contra o centro comunitário judaico AMIA.  Foto: Natacha Pisarenko/Associated Press

Relação de Milei com Israel

Milei se declara um fervoroso admirador do Estado judeu. Sua segunda viagem ao exterior desde que tomou posse foi para Israel, em fevereiro, onde visitou um dos kibutz atacados pelo Hamas e disse que o país tem o direito de se defender do que chamou de “nazismo do século XXI”.

Durante a viagem, Milei anunciou a intenção de designar o Hamas como organização terrorista e transferir a embaixada argentina de Tel Aviv para Jerusalém. Ele foi visto rezando emocionado no Muro das Lamentações, o lugar mais sagrado do judaísmo.

Com o aumento da pressão internacional pelo drama humanitário em Gaza e o isolamento do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, o governo Javier Milei tem se destacado até mesmo dos aliados mais próximos de Israel.

A resposta militar israelense deixou mais 38 mil mortos na Faixa de Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas. Neste sábado, 13, ataques israelenses atingiram uma zona humanitária no sul do enclave e deixaram dezenas de mortos. De acordo com Tel-Aviv, o alvo seria Muhammad Deif, comandante das Brigadas al-Qassam, braço militar do Hamas, e apontado como arquiteto do atentado de 7 de outubro./AP e AFP

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