O avião oficial do presidente da Argentina, um Boeing 757-256 conhecido como ARG-01, está proibido de voar após a sua licença de navegação aérea expirar no dia 26 de junho. Com isto, o presidente Javier Milei deve viajar no próximo sábado, 6, em um avião da Força Aérea da Argentina para Balneário Camboriú, no Brasil, onde vai participar da Conferência Política da Ação Conservadora (CPAC), cúpula de políticos de direita que também contará com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro. As informações são do jornal Clarín.
O jornal argentino afirma que as sucessivas prorrogações autorizadas pelos organismos internacionais de aviação para a aeronave expiraram no mês passado e a secretaria geral da presidência teria desistido de duas licitações, uma em março e outra há cerca de 10 dias, para completar uma revisão do Boeing 757-256 deixada pela administração do ex-presidente argentino Alberto Fernández, de quase US$ 3 milhões, devido a uma adaptação de seu sistema de satélite.
De acordo com o Clarín, agora o governo deve pedir à Boeing um plano de manutenção do avião presidencial e avaliar se convoca nova licitação.
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Embora a reparação seja custosa, o aluguel de voos privados para atender à agenda internacional do presidente argentino também não sai barato, destaca o Clarín, lembrando que, em novembro de 2022, o governo de Alberto Fernández gastou quase US$ 1 milhão em uma viagem pela Indonésia, Paris e Madri, com uma unidade da Aerolíneas Argentinas que, em tese, era mais barata.