Argentina vive crise diplomática com Equador após fuga de ex-ministra para Venezuela


María de los Ángeles Duarte é foragida da Justiça equatoriana e estava asilada na embaixada argentina há dois anos até fugir para a Venezuela na semana passada

Por Redação

BUENOS AIRES - O presidente da Argentina, Alberto Fernández, chamou de grave, injusta e desmedida a decisão de seu contraparte equatoriano, Guillermo Lasso, de retirar o embaixador equatoriano em Buenos Aires em meio a uma crise diplomática. A crise se originou com a fuga para a Venezuela da ex-ministra María de los Ángeles Duarte, foragida da Justiça do Equador, que até 14 de março passado estava asilada na embaixada argentina.

“Em nossa embaixada uma pessoa que gozava de plena liberdade se encontrava refugiada. A Argentina não tem o dever de custódia sobre ela, nem nenhuma capacidade de limitar seus movimentos”, expressou Fernández em uma carta publicada no Twitter.

A saída de Duarte da sede da embaixada “foge da vontade e da capacidade de decisão das autoridades diplomáticas” argentinas, acrescentou.

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Nesta foto tirada em 14 de outubro de 2016, a então ministra de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Equador, Maria de los Angeles Duarte Foto: Juan Cevallos/AFP

“A reação desmedida do senhor presidente de expulsar o embaixador argentino é o que verdadeiramente afeta o vínculo positivo que argentinos e equatorianos mantemos com sucesso”, sustentou. “A gravidade e a injustiça dessa decisão demonstra que é seu excesso o que verdadeiramente prejudica a relação dos nossos povos”.

Fernández também pediu para Lasso “buscar os responsáveis de sua administração que não tiveram o devido empenho para impedir a circulação livre de uma pessoa cuja captura reclamavam”.

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Duarte, condenada por corrupção no Equador, fugiu para a Venezuela após escapar da embaixada argentina em Quito, onde esteve refugiada por mais de dois anos com seu filho menor de idade, cujo pai é argentino.

Mais cedo, foi Lasso que utilizou o Twitter para enviar uma mensagem a Fernández. “Lamento muito que @alferdez, Presidente da Argentina, tenha posto em primeiro lugar a sua amizade pessoal e identidade política com @MashiRafael sobre a relação fraterna entre os povos da Argentina e do Equador”, assinalou.

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A ex-ministra equatoriana foi condenada ao lado do ex-presidente Rafael Correa - que vive na Bélgica - e outros ex-funcionários do governo pela acusação de integrar uma estrutura criminosa que pediu subornos de quase 7,6 milhões de dólares de empresas em troca de contratos com o Estado, segundo o Ministério Público.

Em dezembro de 2022, o Equador negou um salvo-conduto para que a ex-ministra, que foi titular da pasta de Transportes e Obras Públicas, deixasse o país e viajasse para a Argentina, que havia concedido asilo. Hoje, e já em território venezuelano, Duarte disse que não tinha nenhuma intenção de viajar à Argentina, segundo a nota ministerial de Buenos Aires.

Após a fuga, o Equador chamou para consultas na semana passado o seu embaixador na Argentina alegando inconsistências nas explicações sobre como a ex-ministra conseguiu fugir para a Venezuela. O Ministério das Relações Exteriores equatoriano também declarou ‘persona non grata’ o embaixador argentino em Quito.

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Enquanto isso, Rafael Correa se encontra em Buenos Aires para participar, juntamente com outros ex-presidentes, de um fórum de Direitos Humanos liderado pelo presidente argentino./AFP

BUENOS AIRES - O presidente da Argentina, Alberto Fernández, chamou de grave, injusta e desmedida a decisão de seu contraparte equatoriano, Guillermo Lasso, de retirar o embaixador equatoriano em Buenos Aires em meio a uma crise diplomática. A crise se originou com a fuga para a Venezuela da ex-ministra María de los Ángeles Duarte, foragida da Justiça do Equador, que até 14 de março passado estava asilada na embaixada argentina.

“Em nossa embaixada uma pessoa que gozava de plena liberdade se encontrava refugiada. A Argentina não tem o dever de custódia sobre ela, nem nenhuma capacidade de limitar seus movimentos”, expressou Fernández em uma carta publicada no Twitter.

A saída de Duarte da sede da embaixada “foge da vontade e da capacidade de decisão das autoridades diplomáticas” argentinas, acrescentou.

Nesta foto tirada em 14 de outubro de 2016, a então ministra de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Equador, Maria de los Angeles Duarte Foto: Juan Cevallos/AFP

“A reação desmedida do senhor presidente de expulsar o embaixador argentino é o que verdadeiramente afeta o vínculo positivo que argentinos e equatorianos mantemos com sucesso”, sustentou. “A gravidade e a injustiça dessa decisão demonstra que é seu excesso o que verdadeiramente prejudica a relação dos nossos povos”.

Fernández também pediu para Lasso “buscar os responsáveis de sua administração que não tiveram o devido empenho para impedir a circulação livre de uma pessoa cuja captura reclamavam”.

Duarte, condenada por corrupção no Equador, fugiu para a Venezuela após escapar da embaixada argentina em Quito, onde esteve refugiada por mais de dois anos com seu filho menor de idade, cujo pai é argentino.

Mais cedo, foi Lasso que utilizou o Twitter para enviar uma mensagem a Fernández. “Lamento muito que @alferdez, Presidente da Argentina, tenha posto em primeiro lugar a sua amizade pessoal e identidade política com @MashiRafael sobre a relação fraterna entre os povos da Argentina e do Equador”, assinalou.

A ex-ministra equatoriana foi condenada ao lado do ex-presidente Rafael Correa - que vive na Bélgica - e outros ex-funcionários do governo pela acusação de integrar uma estrutura criminosa que pediu subornos de quase 7,6 milhões de dólares de empresas em troca de contratos com o Estado, segundo o Ministério Público.

Em dezembro de 2022, o Equador negou um salvo-conduto para que a ex-ministra, que foi titular da pasta de Transportes e Obras Públicas, deixasse o país e viajasse para a Argentina, que havia concedido asilo. Hoje, e já em território venezuelano, Duarte disse que não tinha nenhuma intenção de viajar à Argentina, segundo a nota ministerial de Buenos Aires.

Após a fuga, o Equador chamou para consultas na semana passado o seu embaixador na Argentina alegando inconsistências nas explicações sobre como a ex-ministra conseguiu fugir para a Venezuela. O Ministério das Relações Exteriores equatoriano também declarou ‘persona non grata’ o embaixador argentino em Quito.

Enquanto isso, Rafael Correa se encontra em Buenos Aires para participar, juntamente com outros ex-presidentes, de um fórum de Direitos Humanos liderado pelo presidente argentino./AFP

BUENOS AIRES - O presidente da Argentina, Alberto Fernández, chamou de grave, injusta e desmedida a decisão de seu contraparte equatoriano, Guillermo Lasso, de retirar o embaixador equatoriano em Buenos Aires em meio a uma crise diplomática. A crise se originou com a fuga para a Venezuela da ex-ministra María de los Ángeles Duarte, foragida da Justiça do Equador, que até 14 de março passado estava asilada na embaixada argentina.

“Em nossa embaixada uma pessoa que gozava de plena liberdade se encontrava refugiada. A Argentina não tem o dever de custódia sobre ela, nem nenhuma capacidade de limitar seus movimentos”, expressou Fernández em uma carta publicada no Twitter.

A saída de Duarte da sede da embaixada “foge da vontade e da capacidade de decisão das autoridades diplomáticas” argentinas, acrescentou.

Nesta foto tirada em 14 de outubro de 2016, a então ministra de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Equador, Maria de los Angeles Duarte Foto: Juan Cevallos/AFP

“A reação desmedida do senhor presidente de expulsar o embaixador argentino é o que verdadeiramente afeta o vínculo positivo que argentinos e equatorianos mantemos com sucesso”, sustentou. “A gravidade e a injustiça dessa decisão demonstra que é seu excesso o que verdadeiramente prejudica a relação dos nossos povos”.

Fernández também pediu para Lasso “buscar os responsáveis de sua administração que não tiveram o devido empenho para impedir a circulação livre de uma pessoa cuja captura reclamavam”.

Duarte, condenada por corrupção no Equador, fugiu para a Venezuela após escapar da embaixada argentina em Quito, onde esteve refugiada por mais de dois anos com seu filho menor de idade, cujo pai é argentino.

Mais cedo, foi Lasso que utilizou o Twitter para enviar uma mensagem a Fernández. “Lamento muito que @alferdez, Presidente da Argentina, tenha posto em primeiro lugar a sua amizade pessoal e identidade política com @MashiRafael sobre a relação fraterna entre os povos da Argentina e do Equador”, assinalou.

A ex-ministra equatoriana foi condenada ao lado do ex-presidente Rafael Correa - que vive na Bélgica - e outros ex-funcionários do governo pela acusação de integrar uma estrutura criminosa que pediu subornos de quase 7,6 milhões de dólares de empresas em troca de contratos com o Estado, segundo o Ministério Público.

Em dezembro de 2022, o Equador negou um salvo-conduto para que a ex-ministra, que foi titular da pasta de Transportes e Obras Públicas, deixasse o país e viajasse para a Argentina, que havia concedido asilo. Hoje, e já em território venezuelano, Duarte disse que não tinha nenhuma intenção de viajar à Argentina, segundo a nota ministerial de Buenos Aires.

Após a fuga, o Equador chamou para consultas na semana passado o seu embaixador na Argentina alegando inconsistências nas explicações sobre como a ex-ministra conseguiu fugir para a Venezuela. O Ministério das Relações Exteriores equatoriano também declarou ‘persona non grata’ o embaixador argentino em Quito.

Enquanto isso, Rafael Correa se encontra em Buenos Aires para participar, juntamente com outros ex-presidentes, de um fórum de Direitos Humanos liderado pelo presidente argentino./AFP

BUENOS AIRES - O presidente da Argentina, Alberto Fernández, chamou de grave, injusta e desmedida a decisão de seu contraparte equatoriano, Guillermo Lasso, de retirar o embaixador equatoriano em Buenos Aires em meio a uma crise diplomática. A crise se originou com a fuga para a Venezuela da ex-ministra María de los Ángeles Duarte, foragida da Justiça do Equador, que até 14 de março passado estava asilada na embaixada argentina.

“Em nossa embaixada uma pessoa que gozava de plena liberdade se encontrava refugiada. A Argentina não tem o dever de custódia sobre ela, nem nenhuma capacidade de limitar seus movimentos”, expressou Fernández em uma carta publicada no Twitter.

A saída de Duarte da sede da embaixada “foge da vontade e da capacidade de decisão das autoridades diplomáticas” argentinas, acrescentou.

Nesta foto tirada em 14 de outubro de 2016, a então ministra de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Equador, Maria de los Angeles Duarte Foto: Juan Cevallos/AFP

“A reação desmedida do senhor presidente de expulsar o embaixador argentino é o que verdadeiramente afeta o vínculo positivo que argentinos e equatorianos mantemos com sucesso”, sustentou. “A gravidade e a injustiça dessa decisão demonstra que é seu excesso o que verdadeiramente prejudica a relação dos nossos povos”.

Fernández também pediu para Lasso “buscar os responsáveis de sua administração que não tiveram o devido empenho para impedir a circulação livre de uma pessoa cuja captura reclamavam”.

Duarte, condenada por corrupção no Equador, fugiu para a Venezuela após escapar da embaixada argentina em Quito, onde esteve refugiada por mais de dois anos com seu filho menor de idade, cujo pai é argentino.

Mais cedo, foi Lasso que utilizou o Twitter para enviar uma mensagem a Fernández. “Lamento muito que @alferdez, Presidente da Argentina, tenha posto em primeiro lugar a sua amizade pessoal e identidade política com @MashiRafael sobre a relação fraterna entre os povos da Argentina e do Equador”, assinalou.

A ex-ministra equatoriana foi condenada ao lado do ex-presidente Rafael Correa - que vive na Bélgica - e outros ex-funcionários do governo pela acusação de integrar uma estrutura criminosa que pediu subornos de quase 7,6 milhões de dólares de empresas em troca de contratos com o Estado, segundo o Ministério Público.

Em dezembro de 2022, o Equador negou um salvo-conduto para que a ex-ministra, que foi titular da pasta de Transportes e Obras Públicas, deixasse o país e viajasse para a Argentina, que havia concedido asilo. Hoje, e já em território venezuelano, Duarte disse que não tinha nenhuma intenção de viajar à Argentina, segundo a nota ministerial de Buenos Aires.

Após a fuga, o Equador chamou para consultas na semana passado o seu embaixador na Argentina alegando inconsistências nas explicações sobre como a ex-ministra conseguiu fugir para a Venezuela. O Ministério das Relações Exteriores equatoriano também declarou ‘persona non grata’ o embaixador argentino em Quito.

Enquanto isso, Rafael Correa se encontra em Buenos Aires para participar, juntamente com outros ex-presidentes, de um fórum de Direitos Humanos liderado pelo presidente argentino./AFP

BUENOS AIRES - O presidente da Argentina, Alberto Fernández, chamou de grave, injusta e desmedida a decisão de seu contraparte equatoriano, Guillermo Lasso, de retirar o embaixador equatoriano em Buenos Aires em meio a uma crise diplomática. A crise se originou com a fuga para a Venezuela da ex-ministra María de los Ángeles Duarte, foragida da Justiça do Equador, que até 14 de março passado estava asilada na embaixada argentina.

“Em nossa embaixada uma pessoa que gozava de plena liberdade se encontrava refugiada. A Argentina não tem o dever de custódia sobre ela, nem nenhuma capacidade de limitar seus movimentos”, expressou Fernández em uma carta publicada no Twitter.

A saída de Duarte da sede da embaixada “foge da vontade e da capacidade de decisão das autoridades diplomáticas” argentinas, acrescentou.

Nesta foto tirada em 14 de outubro de 2016, a então ministra de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Equador, Maria de los Angeles Duarte Foto: Juan Cevallos/AFP

“A reação desmedida do senhor presidente de expulsar o embaixador argentino é o que verdadeiramente afeta o vínculo positivo que argentinos e equatorianos mantemos com sucesso”, sustentou. “A gravidade e a injustiça dessa decisão demonstra que é seu excesso o que verdadeiramente prejudica a relação dos nossos povos”.

Fernández também pediu para Lasso “buscar os responsáveis de sua administração que não tiveram o devido empenho para impedir a circulação livre de uma pessoa cuja captura reclamavam”.

Duarte, condenada por corrupção no Equador, fugiu para a Venezuela após escapar da embaixada argentina em Quito, onde esteve refugiada por mais de dois anos com seu filho menor de idade, cujo pai é argentino.

Mais cedo, foi Lasso que utilizou o Twitter para enviar uma mensagem a Fernández. “Lamento muito que @alferdez, Presidente da Argentina, tenha posto em primeiro lugar a sua amizade pessoal e identidade política com @MashiRafael sobre a relação fraterna entre os povos da Argentina e do Equador”, assinalou.

A ex-ministra equatoriana foi condenada ao lado do ex-presidente Rafael Correa - que vive na Bélgica - e outros ex-funcionários do governo pela acusação de integrar uma estrutura criminosa que pediu subornos de quase 7,6 milhões de dólares de empresas em troca de contratos com o Estado, segundo o Ministério Público.

Em dezembro de 2022, o Equador negou um salvo-conduto para que a ex-ministra, que foi titular da pasta de Transportes e Obras Públicas, deixasse o país e viajasse para a Argentina, que havia concedido asilo. Hoje, e já em território venezuelano, Duarte disse que não tinha nenhuma intenção de viajar à Argentina, segundo a nota ministerial de Buenos Aires.

Após a fuga, o Equador chamou para consultas na semana passado o seu embaixador na Argentina alegando inconsistências nas explicações sobre como a ex-ministra conseguiu fugir para a Venezuela. O Ministério das Relações Exteriores equatoriano também declarou ‘persona non grata’ o embaixador argentino em Quito.

Enquanto isso, Rafael Correa se encontra em Buenos Aires para participar, juntamente com outros ex-presidentes, de um fórum de Direitos Humanos liderado pelo presidente argentino./AFP

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