Assassinato de candidato presidencial no Equador foi como ‘filme de terror’, dizem testemunhas


Parentes e amigos de Fernando Villavencio relataram a situação dos apoiadores do candidato, após o assassinato na porta de uma escola em um comício de campanha em Quito

Por Redação

O Equador viveu um “filme de terror” na noite de quarta-feira, 9, quando o candidato a presidência do país Fernando Villavicencio foi assassinado na porta de uma escola, após um comício de campanha em Quito, capital do Equador.

“Vivemos um filme de terror, 30, 40 tiros foram disparados com metralhadoras, vimos feridos caírem, sei que há alguns mortos, e infelizmente o assassinato de Fernando”, afirmou Galo Valencia, tio do candidato presidencial.

Seus apoiadores se jogaram no chão para se proteger das balas e outros corriam desesperados. Rastros de sangue ficaram no chão do colégio onde estava Villavicencio.

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Fernando Villavicencio discursou em um comício realizado em uma escola de Quito, capital do Equador, antes de ser assassinado  Foto: AP / AP

Um policial foi socorrido por várias pessoas após cair ferido na rua. Um suspeito ficou gravemente ferido e morreu mais tarde em uma unidade da Procuradoria.

“Fernando, valente. Fernando, viverá para sempre”, gritaram os apoiadores de Villavicencio. O candidato ficou conhecido por suas denuncias de corrupção, especialmente ao governo do socialista Rafael Correa.

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Seus apoiadores também acusaram o ex-presidente, que foi condenado à revelia a oito anos de prisão depois que Villavicencio revelou um esquema de propinas durante seu mandato.

O jornalista e ex-membro da Assembleia Nacional, que foi dissolvida em maio pelo presidente do país, Guillermo Lasso, aparecia em quinto lugar nas pesquisas mais recentes de na intenção de votos. Ele era um dos oito candidatos presidenciais para as eleições gerais antecipadas de 20 de agosto.

“Emboscada”

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Villavicencio estava sob proteção policial após ser ameaçado, supostamente por um líder de uma gangue ligada ao narcotráfico. Na semana passada, Villavicencio denunciou duas vezes ameaças contra sua vida e de sua equipe de campanha.

“Apesar das novas ameaças, continuaremos lutando pelo bravo povo do nosso #Equador”, escreveu Villavicencio na rede social X, antigo Twitter, ao denunciar mensagens ameaçadoras.

Apoiado pelos movimentos Construye e Gente Buena, o jornalista e ex-deputado disputava pela primeira vez a Presidência do Equador.

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“Geralmente fazíamos (comícios) em locais fechados justamente pelo perigo que corria”, disse à imprensa seu amigo Carlos Figueroa.

Villavicencio caminhava até seu carro quando começou o ataque, que também deixou nove feridos, entre eles, uma candidata à deputada e dois policiais.

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“Após 30 segundos que ele passou pela porta de entrada, começam os disparos, foram muitos disparos”, relatou Figueroa, que considerou que houve uma “emboscada”.

Apoiadores do candidato a presidencia do Equador Fernando Villavivencio se abaixam após o tiroteio que resultou no assassinato do candidato na saída de uma escola em Quito, após um comício de campanha  Foto: AP / AP

Valencia criticou a segurança designada para seu sobrinho. “Não entendemos onde estava a polícia, onde estava a escolta policial”, expressou indignado.

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Acrescentou que poderiam haver “dezenas” de vítimas, já que a polícia precisou fazer uma explosão controlada de um artefato que estava na área.

As manifestações de pesar se estenderam à província de origem do candidato, Chimborazo, no sul do Equador. Com cartazes que exibiam sua foto e frases como “Fernando Villavicencio presidente”, seus apoiadores pediam “justiça”.

Facção

Em um vídeo divulgado na rede social X, antigo Twitter, um grupo de homens encapuzados que dizem ser parte da facção criminosa “Los Lobos”, uma das maiores do Equador, assumiram o assassinato de Fernando Villavicencio.

O grupo assume na gravação a autoria do ataque a Fernando Villavicencio, e o acusa de ter feito um acordo com o crime organizado e não ter cumprido suas promessas.

“Queremos deixar claro para todos que cada vez que políticos corruptos não cumprirem com suas promessas antes estabelecidas, quando receberem nosso dinheiro - que são milhões de dólares -, para financiar suas campanhas, serão executados”, diz um porta-voz rodeado de outros criminosos vestidos de preto e com balaclavas cobrindo os rostos enquanto exibem suas armas de fogo./AFP

O Equador viveu um “filme de terror” na noite de quarta-feira, 9, quando o candidato a presidência do país Fernando Villavicencio foi assassinado na porta de uma escola, após um comício de campanha em Quito, capital do Equador.

“Vivemos um filme de terror, 30, 40 tiros foram disparados com metralhadoras, vimos feridos caírem, sei que há alguns mortos, e infelizmente o assassinato de Fernando”, afirmou Galo Valencia, tio do candidato presidencial.

Seus apoiadores se jogaram no chão para se proteger das balas e outros corriam desesperados. Rastros de sangue ficaram no chão do colégio onde estava Villavicencio.

Fernando Villavicencio discursou em um comício realizado em uma escola de Quito, capital do Equador, antes de ser assassinado  Foto: AP / AP

Um policial foi socorrido por várias pessoas após cair ferido na rua. Um suspeito ficou gravemente ferido e morreu mais tarde em uma unidade da Procuradoria.

“Fernando, valente. Fernando, viverá para sempre”, gritaram os apoiadores de Villavicencio. O candidato ficou conhecido por suas denuncias de corrupção, especialmente ao governo do socialista Rafael Correa.

Seus apoiadores também acusaram o ex-presidente, que foi condenado à revelia a oito anos de prisão depois que Villavicencio revelou um esquema de propinas durante seu mandato.

O jornalista e ex-membro da Assembleia Nacional, que foi dissolvida em maio pelo presidente do país, Guillermo Lasso, aparecia em quinto lugar nas pesquisas mais recentes de na intenção de votos. Ele era um dos oito candidatos presidenciais para as eleições gerais antecipadas de 20 de agosto.

“Emboscada”

Villavicencio estava sob proteção policial após ser ameaçado, supostamente por um líder de uma gangue ligada ao narcotráfico. Na semana passada, Villavicencio denunciou duas vezes ameaças contra sua vida e de sua equipe de campanha.

“Apesar das novas ameaças, continuaremos lutando pelo bravo povo do nosso #Equador”, escreveu Villavicencio na rede social X, antigo Twitter, ao denunciar mensagens ameaçadoras.

Apoiado pelos movimentos Construye e Gente Buena, o jornalista e ex-deputado disputava pela primeira vez a Presidência do Equador.

“Geralmente fazíamos (comícios) em locais fechados justamente pelo perigo que corria”, disse à imprensa seu amigo Carlos Figueroa.

Villavicencio caminhava até seu carro quando começou o ataque, que também deixou nove feridos, entre eles, uma candidata à deputada e dois policiais.

“Após 30 segundos que ele passou pela porta de entrada, começam os disparos, foram muitos disparos”, relatou Figueroa, que considerou que houve uma “emboscada”.

Apoiadores do candidato a presidencia do Equador Fernando Villavivencio se abaixam após o tiroteio que resultou no assassinato do candidato na saída de uma escola em Quito, após um comício de campanha  Foto: AP / AP

Valencia criticou a segurança designada para seu sobrinho. “Não entendemos onde estava a polícia, onde estava a escolta policial”, expressou indignado.

Acrescentou que poderiam haver “dezenas” de vítimas, já que a polícia precisou fazer uma explosão controlada de um artefato que estava na área.

As manifestações de pesar se estenderam à província de origem do candidato, Chimborazo, no sul do Equador. Com cartazes que exibiam sua foto e frases como “Fernando Villavicencio presidente”, seus apoiadores pediam “justiça”.

Facção

Em um vídeo divulgado na rede social X, antigo Twitter, um grupo de homens encapuzados que dizem ser parte da facção criminosa “Los Lobos”, uma das maiores do Equador, assumiram o assassinato de Fernando Villavicencio.

O grupo assume na gravação a autoria do ataque a Fernando Villavicencio, e o acusa de ter feito um acordo com o crime organizado e não ter cumprido suas promessas.

“Queremos deixar claro para todos que cada vez que políticos corruptos não cumprirem com suas promessas antes estabelecidas, quando receberem nosso dinheiro - que são milhões de dólares -, para financiar suas campanhas, serão executados”, diz um porta-voz rodeado de outros criminosos vestidos de preto e com balaclavas cobrindo os rostos enquanto exibem suas armas de fogo./AFP

O Equador viveu um “filme de terror” na noite de quarta-feira, 9, quando o candidato a presidência do país Fernando Villavicencio foi assassinado na porta de uma escola, após um comício de campanha em Quito, capital do Equador.

“Vivemos um filme de terror, 30, 40 tiros foram disparados com metralhadoras, vimos feridos caírem, sei que há alguns mortos, e infelizmente o assassinato de Fernando”, afirmou Galo Valencia, tio do candidato presidencial.

Seus apoiadores se jogaram no chão para se proteger das balas e outros corriam desesperados. Rastros de sangue ficaram no chão do colégio onde estava Villavicencio.

Fernando Villavicencio discursou em um comício realizado em uma escola de Quito, capital do Equador, antes de ser assassinado  Foto: AP / AP

Um policial foi socorrido por várias pessoas após cair ferido na rua. Um suspeito ficou gravemente ferido e morreu mais tarde em uma unidade da Procuradoria.

“Fernando, valente. Fernando, viverá para sempre”, gritaram os apoiadores de Villavicencio. O candidato ficou conhecido por suas denuncias de corrupção, especialmente ao governo do socialista Rafael Correa.

Seus apoiadores também acusaram o ex-presidente, que foi condenado à revelia a oito anos de prisão depois que Villavicencio revelou um esquema de propinas durante seu mandato.

O jornalista e ex-membro da Assembleia Nacional, que foi dissolvida em maio pelo presidente do país, Guillermo Lasso, aparecia em quinto lugar nas pesquisas mais recentes de na intenção de votos. Ele era um dos oito candidatos presidenciais para as eleições gerais antecipadas de 20 de agosto.

“Emboscada”

Villavicencio estava sob proteção policial após ser ameaçado, supostamente por um líder de uma gangue ligada ao narcotráfico. Na semana passada, Villavicencio denunciou duas vezes ameaças contra sua vida e de sua equipe de campanha.

“Apesar das novas ameaças, continuaremos lutando pelo bravo povo do nosso #Equador”, escreveu Villavicencio na rede social X, antigo Twitter, ao denunciar mensagens ameaçadoras.

Apoiado pelos movimentos Construye e Gente Buena, o jornalista e ex-deputado disputava pela primeira vez a Presidência do Equador.

“Geralmente fazíamos (comícios) em locais fechados justamente pelo perigo que corria”, disse à imprensa seu amigo Carlos Figueroa.

Villavicencio caminhava até seu carro quando começou o ataque, que também deixou nove feridos, entre eles, uma candidata à deputada e dois policiais.

“Após 30 segundos que ele passou pela porta de entrada, começam os disparos, foram muitos disparos”, relatou Figueroa, que considerou que houve uma “emboscada”.

Apoiadores do candidato a presidencia do Equador Fernando Villavivencio se abaixam após o tiroteio que resultou no assassinato do candidato na saída de uma escola em Quito, após um comício de campanha  Foto: AP / AP

Valencia criticou a segurança designada para seu sobrinho. “Não entendemos onde estava a polícia, onde estava a escolta policial”, expressou indignado.

Acrescentou que poderiam haver “dezenas” de vítimas, já que a polícia precisou fazer uma explosão controlada de um artefato que estava na área.

As manifestações de pesar se estenderam à província de origem do candidato, Chimborazo, no sul do Equador. Com cartazes que exibiam sua foto e frases como “Fernando Villavicencio presidente”, seus apoiadores pediam “justiça”.

Facção

Em um vídeo divulgado na rede social X, antigo Twitter, um grupo de homens encapuzados que dizem ser parte da facção criminosa “Los Lobos”, uma das maiores do Equador, assumiram o assassinato de Fernando Villavicencio.

O grupo assume na gravação a autoria do ataque a Fernando Villavicencio, e o acusa de ter feito um acordo com o crime organizado e não ter cumprido suas promessas.

“Queremos deixar claro para todos que cada vez que políticos corruptos não cumprirem com suas promessas antes estabelecidas, quando receberem nosso dinheiro - que são milhões de dólares -, para financiar suas campanhas, serão executados”, diz um porta-voz rodeado de outros criminosos vestidos de preto e com balaclavas cobrindo os rostos enquanto exibem suas armas de fogo./AFP

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