Assembleia-Geral da ONU pede cessar-fogo em Gaza e liberação imediata de reféns


Texto aprovada por 153 países em votação expressiva é simbólico, mas não vinculante

Por Redação

NOVA YORK - A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta terça-feira,12, por ampla maioria, uma resolução que pede cessar-fogo humanitário imediato na Faixa de Gaza - tom que ainda não foi adotado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. O texto que apela ainda pela liberação dos reféns foi aprovado por 153 dos 193 países membros. Dez, incluindo Estados Unidos e Israel, votaram contra e 23 se abstiveram.

O teor dessa vez é mais firme que o adotado no final de outubro, foi aprovado o pedido por “trégua humanitária imediata e duradoura” em Gaza. Essa mudança, no entanto, tem um peso apenas político já que as resoluções da Assembleia-Geral não são vinculantes, ou seja, não há obrigação de cumpri-las.

São vinculantes, por sua vez, as decisões do Conselho de Segurança - a instância decisória da ONU. Nesse caso, os membros permanentes têm o poder de veto, como é o caso dos Estados Unidos, aliados de Israel, que usaram desse recurso para barrar na semana passada a resolução por cessar-fogo na guerra que opõe as tropas israelenses aos terroristas do Hamas.

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Plenário da Assembleia-Geral da ONU após aprovação da resolução que pede cessar-fogo em Gaza.  Foto: ANGELA WEISS / AFP

Na ocasião, o embaixador adjunto de Washington na ONU, Robert Wood, disse que o governo americano não acredita no efeito de um cessar-fogo imediato para a “paz duradoura”.

Com resistência americana ao apelo por cessar-fogo, o CS aprovou no mês passado a resolução proposta pela diplomacia de Malta por pausas e corredores humanitários na Faixa de Gaza. O texto foi aprovado com 12 votos a favor, nenhum contra e 3 abstenções, de Estados Unidos, Reino Unido e Rússia. O governo americano justificou a abstenção pela ausência de uma condenação ao ataque do grupo terrorista a Israel no dia 7 de outubro.

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Em outubro, quando ocupou a presidência do Conselho de Segurança, o Brasil tentou passar um texto que condenava o terrorismo além de pedir pelas pausas humanitárias. A proposta, no entanto, foi vetada de forma isolada pelos Estados Unidos que, nesse caso, criticaram a falta de menção ao direito de defesa de Israel.

Violência em Gaza e o desgaste de Israel com os EUA

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Apesar de manter o apoio nas Nações Unida, Washington deu hoje o sinal mais claro de divergência com Tel-Aviv. O presidente americano, Joe Biden, alertou que Israel está “começando a perder apoio” ao criticar o governo de Binyamin Netanyahu, que rejeitou publicamente o plano americano para o futuro da Faixa de Gaza.

Biden já sugeriu que, após a guerra, o enclave poderia ser reunificado à Cisjordânia, sob o comando de uma Autoridade Palestina fortalecida. Netanyahu, por sua vez, disse hoje que é contra. “Eu gostaria de ser claro: Israel não repetirá os erros dos Acordos de Oslo”, declarou em vídeo postada nas redes sociais.

Presidente dos EUA, Joe Biden, em encontro com primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, Tel-Aviv, Israel, 18 de outubro de 2023.  Foto: Miriam Alster/ AP
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“Após o grande sacrifício de nossos civis e soldados, não permitirei a entrada em Gaza daqueles que educam para o terrorismo, apoiam o terrorismo e financiam o terrorismo Gaza não será nem ‘Hamastão’ nem o ‘Fatahstão’”, disse em referência ao Fatah, grupo que controla a Autoridade Palestina desde os acordos de Oslo, em 1993. Rival do Hamas, a facção política foi expulsa de Gaza em 2007, mas ainda administra partes da Cisjordânia ocupada por Israel.

Enquanto isso, Israel avança sobre o sul da Faixa de Gaza. O conflito desencadeado pelo ataque terrorista do Hamas, que matou 1.200 pessoas em Israel, já deixou mais de 18.000 vítimas do lado palestino, em sua maioria civis, afirma o ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas./ COM INFORMAÇÕES DE AFP e NYT

NOVA YORK - A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta terça-feira,12, por ampla maioria, uma resolução que pede cessar-fogo humanitário imediato na Faixa de Gaza - tom que ainda não foi adotado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. O texto que apela ainda pela liberação dos reféns foi aprovado por 153 dos 193 países membros. Dez, incluindo Estados Unidos e Israel, votaram contra e 23 se abstiveram.

O teor dessa vez é mais firme que o adotado no final de outubro, foi aprovado o pedido por “trégua humanitária imediata e duradoura” em Gaza. Essa mudança, no entanto, tem um peso apenas político já que as resoluções da Assembleia-Geral não são vinculantes, ou seja, não há obrigação de cumpri-las.

São vinculantes, por sua vez, as decisões do Conselho de Segurança - a instância decisória da ONU. Nesse caso, os membros permanentes têm o poder de veto, como é o caso dos Estados Unidos, aliados de Israel, que usaram desse recurso para barrar na semana passada a resolução por cessar-fogo na guerra que opõe as tropas israelenses aos terroristas do Hamas.

Plenário da Assembleia-Geral da ONU após aprovação da resolução que pede cessar-fogo em Gaza.  Foto: ANGELA WEISS / AFP

Na ocasião, o embaixador adjunto de Washington na ONU, Robert Wood, disse que o governo americano não acredita no efeito de um cessar-fogo imediato para a “paz duradoura”.

Com resistência americana ao apelo por cessar-fogo, o CS aprovou no mês passado a resolução proposta pela diplomacia de Malta por pausas e corredores humanitários na Faixa de Gaza. O texto foi aprovado com 12 votos a favor, nenhum contra e 3 abstenções, de Estados Unidos, Reino Unido e Rússia. O governo americano justificou a abstenção pela ausência de uma condenação ao ataque do grupo terrorista a Israel no dia 7 de outubro.

Em outubro, quando ocupou a presidência do Conselho de Segurança, o Brasil tentou passar um texto que condenava o terrorismo além de pedir pelas pausas humanitárias. A proposta, no entanto, foi vetada de forma isolada pelos Estados Unidos que, nesse caso, criticaram a falta de menção ao direito de defesa de Israel.

Violência em Gaza e o desgaste de Israel com os EUA

Apesar de manter o apoio nas Nações Unida, Washington deu hoje o sinal mais claro de divergência com Tel-Aviv. O presidente americano, Joe Biden, alertou que Israel está “começando a perder apoio” ao criticar o governo de Binyamin Netanyahu, que rejeitou publicamente o plano americano para o futuro da Faixa de Gaza.

Biden já sugeriu que, após a guerra, o enclave poderia ser reunificado à Cisjordânia, sob o comando de uma Autoridade Palestina fortalecida. Netanyahu, por sua vez, disse hoje que é contra. “Eu gostaria de ser claro: Israel não repetirá os erros dos Acordos de Oslo”, declarou em vídeo postada nas redes sociais.

Presidente dos EUA, Joe Biden, em encontro com primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, Tel-Aviv, Israel, 18 de outubro de 2023.  Foto: Miriam Alster/ AP

“Após o grande sacrifício de nossos civis e soldados, não permitirei a entrada em Gaza daqueles que educam para o terrorismo, apoiam o terrorismo e financiam o terrorismo Gaza não será nem ‘Hamastão’ nem o ‘Fatahstão’”, disse em referência ao Fatah, grupo que controla a Autoridade Palestina desde os acordos de Oslo, em 1993. Rival do Hamas, a facção política foi expulsa de Gaza em 2007, mas ainda administra partes da Cisjordânia ocupada por Israel.

Enquanto isso, Israel avança sobre o sul da Faixa de Gaza. O conflito desencadeado pelo ataque terrorista do Hamas, que matou 1.200 pessoas em Israel, já deixou mais de 18.000 vítimas do lado palestino, em sua maioria civis, afirma o ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas./ COM INFORMAÇÕES DE AFP e NYT

NOVA YORK - A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta terça-feira,12, por ampla maioria, uma resolução que pede cessar-fogo humanitário imediato na Faixa de Gaza - tom que ainda não foi adotado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. O texto que apela ainda pela liberação dos reféns foi aprovado por 153 dos 193 países membros. Dez, incluindo Estados Unidos e Israel, votaram contra e 23 se abstiveram.

O teor dessa vez é mais firme que o adotado no final de outubro, foi aprovado o pedido por “trégua humanitária imediata e duradoura” em Gaza. Essa mudança, no entanto, tem um peso apenas político já que as resoluções da Assembleia-Geral não são vinculantes, ou seja, não há obrigação de cumpri-las.

São vinculantes, por sua vez, as decisões do Conselho de Segurança - a instância decisória da ONU. Nesse caso, os membros permanentes têm o poder de veto, como é o caso dos Estados Unidos, aliados de Israel, que usaram desse recurso para barrar na semana passada a resolução por cessar-fogo na guerra que opõe as tropas israelenses aos terroristas do Hamas.

Plenário da Assembleia-Geral da ONU após aprovação da resolução que pede cessar-fogo em Gaza.  Foto: ANGELA WEISS / AFP

Na ocasião, o embaixador adjunto de Washington na ONU, Robert Wood, disse que o governo americano não acredita no efeito de um cessar-fogo imediato para a “paz duradoura”.

Com resistência americana ao apelo por cessar-fogo, o CS aprovou no mês passado a resolução proposta pela diplomacia de Malta por pausas e corredores humanitários na Faixa de Gaza. O texto foi aprovado com 12 votos a favor, nenhum contra e 3 abstenções, de Estados Unidos, Reino Unido e Rússia. O governo americano justificou a abstenção pela ausência de uma condenação ao ataque do grupo terrorista a Israel no dia 7 de outubro.

Em outubro, quando ocupou a presidência do Conselho de Segurança, o Brasil tentou passar um texto que condenava o terrorismo além de pedir pelas pausas humanitárias. A proposta, no entanto, foi vetada de forma isolada pelos Estados Unidos que, nesse caso, criticaram a falta de menção ao direito de defesa de Israel.

Violência em Gaza e o desgaste de Israel com os EUA

Apesar de manter o apoio nas Nações Unida, Washington deu hoje o sinal mais claro de divergência com Tel-Aviv. O presidente americano, Joe Biden, alertou que Israel está “começando a perder apoio” ao criticar o governo de Binyamin Netanyahu, que rejeitou publicamente o plano americano para o futuro da Faixa de Gaza.

Biden já sugeriu que, após a guerra, o enclave poderia ser reunificado à Cisjordânia, sob o comando de uma Autoridade Palestina fortalecida. Netanyahu, por sua vez, disse hoje que é contra. “Eu gostaria de ser claro: Israel não repetirá os erros dos Acordos de Oslo”, declarou em vídeo postada nas redes sociais.

Presidente dos EUA, Joe Biden, em encontro com primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, Tel-Aviv, Israel, 18 de outubro de 2023.  Foto: Miriam Alster/ AP

“Após o grande sacrifício de nossos civis e soldados, não permitirei a entrada em Gaza daqueles que educam para o terrorismo, apoiam o terrorismo e financiam o terrorismo Gaza não será nem ‘Hamastão’ nem o ‘Fatahstão’”, disse em referência ao Fatah, grupo que controla a Autoridade Palestina desde os acordos de Oslo, em 1993. Rival do Hamas, a facção política foi expulsa de Gaza em 2007, mas ainda administra partes da Cisjordânia ocupada por Israel.

Enquanto isso, Israel avança sobre o sul da Faixa de Gaza. O conflito desencadeado pelo ataque terrorista do Hamas, que matou 1.200 pessoas em Israel, já deixou mais de 18.000 vítimas do lado palestino, em sua maioria civis, afirma o ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas./ COM INFORMAÇÕES DE AFP e NYT

NOVA YORK - A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta terça-feira,12, por ampla maioria, uma resolução que pede cessar-fogo humanitário imediato na Faixa de Gaza - tom que ainda não foi adotado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. O texto que apela ainda pela liberação dos reféns foi aprovado por 153 dos 193 países membros. Dez, incluindo Estados Unidos e Israel, votaram contra e 23 se abstiveram.

O teor dessa vez é mais firme que o adotado no final de outubro, foi aprovado o pedido por “trégua humanitária imediata e duradoura” em Gaza. Essa mudança, no entanto, tem um peso apenas político já que as resoluções da Assembleia-Geral não são vinculantes, ou seja, não há obrigação de cumpri-las.

São vinculantes, por sua vez, as decisões do Conselho de Segurança - a instância decisória da ONU. Nesse caso, os membros permanentes têm o poder de veto, como é o caso dos Estados Unidos, aliados de Israel, que usaram desse recurso para barrar na semana passada a resolução por cessar-fogo na guerra que opõe as tropas israelenses aos terroristas do Hamas.

Plenário da Assembleia-Geral da ONU após aprovação da resolução que pede cessar-fogo em Gaza.  Foto: ANGELA WEISS / AFP

Na ocasião, o embaixador adjunto de Washington na ONU, Robert Wood, disse que o governo americano não acredita no efeito de um cessar-fogo imediato para a “paz duradoura”.

Com resistência americana ao apelo por cessar-fogo, o CS aprovou no mês passado a resolução proposta pela diplomacia de Malta por pausas e corredores humanitários na Faixa de Gaza. O texto foi aprovado com 12 votos a favor, nenhum contra e 3 abstenções, de Estados Unidos, Reino Unido e Rússia. O governo americano justificou a abstenção pela ausência de uma condenação ao ataque do grupo terrorista a Israel no dia 7 de outubro.

Em outubro, quando ocupou a presidência do Conselho de Segurança, o Brasil tentou passar um texto que condenava o terrorismo além de pedir pelas pausas humanitárias. A proposta, no entanto, foi vetada de forma isolada pelos Estados Unidos que, nesse caso, criticaram a falta de menção ao direito de defesa de Israel.

Violência em Gaza e o desgaste de Israel com os EUA

Apesar de manter o apoio nas Nações Unida, Washington deu hoje o sinal mais claro de divergência com Tel-Aviv. O presidente americano, Joe Biden, alertou que Israel está “começando a perder apoio” ao criticar o governo de Binyamin Netanyahu, que rejeitou publicamente o plano americano para o futuro da Faixa de Gaza.

Biden já sugeriu que, após a guerra, o enclave poderia ser reunificado à Cisjordânia, sob o comando de uma Autoridade Palestina fortalecida. Netanyahu, por sua vez, disse hoje que é contra. “Eu gostaria de ser claro: Israel não repetirá os erros dos Acordos de Oslo”, declarou em vídeo postada nas redes sociais.

Presidente dos EUA, Joe Biden, em encontro com primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, Tel-Aviv, Israel, 18 de outubro de 2023.  Foto: Miriam Alster/ AP

“Após o grande sacrifício de nossos civis e soldados, não permitirei a entrada em Gaza daqueles que educam para o terrorismo, apoiam o terrorismo e financiam o terrorismo Gaza não será nem ‘Hamastão’ nem o ‘Fatahstão’”, disse em referência ao Fatah, grupo que controla a Autoridade Palestina desde os acordos de Oslo, em 1993. Rival do Hamas, a facção política foi expulsa de Gaza em 2007, mas ainda administra partes da Cisjordânia ocupada por Israel.

Enquanto isso, Israel avança sobre o sul da Faixa de Gaza. O conflito desencadeado pelo ataque terrorista do Hamas, que matou 1.200 pessoas em Israel, já deixou mais de 18.000 vítimas do lado palestino, em sua maioria civis, afirma o ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas./ COM INFORMAÇÕES DE AFP e NYT

NOVA YORK - A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta terça-feira,12, por ampla maioria, uma resolução que pede cessar-fogo humanitário imediato na Faixa de Gaza - tom que ainda não foi adotado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. O texto que apela ainda pela liberação dos reféns foi aprovado por 153 dos 193 países membros. Dez, incluindo Estados Unidos e Israel, votaram contra e 23 se abstiveram.

O teor dessa vez é mais firme que o adotado no final de outubro, foi aprovado o pedido por “trégua humanitária imediata e duradoura” em Gaza. Essa mudança, no entanto, tem um peso apenas político já que as resoluções da Assembleia-Geral não são vinculantes, ou seja, não há obrigação de cumpri-las.

São vinculantes, por sua vez, as decisões do Conselho de Segurança - a instância decisória da ONU. Nesse caso, os membros permanentes têm o poder de veto, como é o caso dos Estados Unidos, aliados de Israel, que usaram desse recurso para barrar na semana passada a resolução por cessar-fogo na guerra que opõe as tropas israelenses aos terroristas do Hamas.

Plenário da Assembleia-Geral da ONU após aprovação da resolução que pede cessar-fogo em Gaza.  Foto: ANGELA WEISS / AFP

Na ocasião, o embaixador adjunto de Washington na ONU, Robert Wood, disse que o governo americano não acredita no efeito de um cessar-fogo imediato para a “paz duradoura”.

Com resistência americana ao apelo por cessar-fogo, o CS aprovou no mês passado a resolução proposta pela diplomacia de Malta por pausas e corredores humanitários na Faixa de Gaza. O texto foi aprovado com 12 votos a favor, nenhum contra e 3 abstenções, de Estados Unidos, Reino Unido e Rússia. O governo americano justificou a abstenção pela ausência de uma condenação ao ataque do grupo terrorista a Israel no dia 7 de outubro.

Em outubro, quando ocupou a presidência do Conselho de Segurança, o Brasil tentou passar um texto que condenava o terrorismo além de pedir pelas pausas humanitárias. A proposta, no entanto, foi vetada de forma isolada pelos Estados Unidos que, nesse caso, criticaram a falta de menção ao direito de defesa de Israel.

Violência em Gaza e o desgaste de Israel com os EUA

Apesar de manter o apoio nas Nações Unida, Washington deu hoje o sinal mais claro de divergência com Tel-Aviv. O presidente americano, Joe Biden, alertou que Israel está “começando a perder apoio” ao criticar o governo de Binyamin Netanyahu, que rejeitou publicamente o plano americano para o futuro da Faixa de Gaza.

Biden já sugeriu que, após a guerra, o enclave poderia ser reunificado à Cisjordânia, sob o comando de uma Autoridade Palestina fortalecida. Netanyahu, por sua vez, disse hoje que é contra. “Eu gostaria de ser claro: Israel não repetirá os erros dos Acordos de Oslo”, declarou em vídeo postada nas redes sociais.

Presidente dos EUA, Joe Biden, em encontro com primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, Tel-Aviv, Israel, 18 de outubro de 2023.  Foto: Miriam Alster/ AP

“Após o grande sacrifício de nossos civis e soldados, não permitirei a entrada em Gaza daqueles que educam para o terrorismo, apoiam o terrorismo e financiam o terrorismo Gaza não será nem ‘Hamastão’ nem o ‘Fatahstão’”, disse em referência ao Fatah, grupo que controla a Autoridade Palestina desde os acordos de Oslo, em 1993. Rival do Hamas, a facção política foi expulsa de Gaza em 2007, mas ainda administra partes da Cisjordânia ocupada por Israel.

Enquanto isso, Israel avança sobre o sul da Faixa de Gaza. O conflito desencadeado pelo ataque terrorista do Hamas, que matou 1.200 pessoas em Israel, já deixou mais de 18.000 vítimas do lado palestino, em sua maioria civis, afirma o ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas./ COM INFORMAÇÕES DE AFP e NYT

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