AstraZeneca atrasará de novo entrega de vacinas à União Europeia


Gigante farmacêutica alega problemas na produção e restrições às exportações

Por Redação

BRUXELAS - A gigante farmacêutica AstraZeneca anunciou neste sábado,13, um novo atraso no embarque de suas vacinas contra a covid-19 para a União Europeia (UE). O labortátório anglo-sueco alegou problemas de produção e restrições à exportação. Países do bloco têm demonstrado descontentamento com o não cumprimento de prazos pela empresa.

Linha de produção da vacina contra o novo coronavírus da AstraZeneca e Oxford, no Instituto Serum, em Pune, na Índia. Foto: Punit PARANJPE / AFP

Além disso, várias nações suspenderam a aplicação do medicamento AstraZeneca nesta semana por medo de coágulos sanguíneos, apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter afirmado na sexta-feira,12, que não há motivo para preocupações.

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Dinamarca, Noruega, Islândia e Bulgária suspenderam os pedidos de AstraZenaca como "precaução" e, neste sábado, 13, a Índia anunciou que fará uma análise mais aprofundada dos efeitos colaterais do imunizante. A República Democrática do Congo também anunciou o adiamento da campanha de vacinação que deveria começar em 15 de março com doses de AstraZeneca, "como medida de precaução". 

Soma-se a essa série de contratempos um comunicado da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que na sexta-feira defendeu o acréscimo de alergias graves à lista de possíveis efeitos colaterais da vacina AstraZeneca. 

Empresa diz que há problemas com exportações

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A AstraZeneca explicou que havia decidido recorrer aos seus centros de produção fora da UE para abastecimento do bloco, mas "infelizmente, as restrições às exportações vão reduzir as entregas no primeiro trimestre" e "provavelmente" no segundo, de acordo com um porta-voz do grupo.

O laboratório começou a distribuir suas vacinas ao bloco em fevereiro e sua meta era entregar 100 milhões de doses no primeiro semestre de 2021  - 30 milhões no primeiro trimestre, 70 no segundo).

A Comissão Europeia, que negociou os contratos em nome de seus 27 países-membros, foi criticada pela lentidão nas entregas para a Europa e pelos atrasos. Agora ele espera que as entregas acelerem no segundo trimestre.

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A comissão quer que 70% dos habitantes do bloco estejam vacinados antes de setembro.

Países da UE reclamam de distribuição injusta 

Além dos atrasos e o receito de possíveis efeitos colaterais, uma nova polêmica foi adicionada neste sábado, 13, com governos do bloco citando uma suposta distribuição injusta de doses na Europa.

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Em uma carta aberta, Áustria, República Checa, Eslovênia, Bulgária e Letônia pediram a realização de uma cúpula da UE para discutir as "enormes disparidades" no recebimento de vacinas pelos países.

O chanceler austríaco, Sebastian Kurz, acusou na sexta-feira,12, alguns Estados da UE, sem nomeá-los, de ter fechado "contratos" secretamente com empresas farmacêuticas, além de criticar uma distribuição desigual de doses.  Kurz e os líderes dos outros quatro países enviaram uma carta à presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, alegando que “o fornecimento de doses de vacinas por empresas farmacêuticas aos países da UE não é feito de forma justa".

Se as coisas continuarem assim, escreveram os governantes, "vão ser criadas enormes disparidades entre os Estados, alguns tendo obtido imunidade coletiva e outros muito longe" de a alcançar. "Portanto, solicitamos que uma reunião seja realizada entre os líderes (da UE) para discutir este importante assunto o mais rápido possível", acrescentaram. / AFP

BRUXELAS - A gigante farmacêutica AstraZeneca anunciou neste sábado,13, um novo atraso no embarque de suas vacinas contra a covid-19 para a União Europeia (UE). O labortátório anglo-sueco alegou problemas de produção e restrições à exportação. Países do bloco têm demonstrado descontentamento com o não cumprimento de prazos pela empresa.

Linha de produção da vacina contra o novo coronavírus da AstraZeneca e Oxford, no Instituto Serum, em Pune, na Índia. Foto: Punit PARANJPE / AFP

Além disso, várias nações suspenderam a aplicação do medicamento AstraZeneca nesta semana por medo de coágulos sanguíneos, apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter afirmado na sexta-feira,12, que não há motivo para preocupações.

Dinamarca, Noruega, Islândia e Bulgária suspenderam os pedidos de AstraZenaca como "precaução" e, neste sábado, 13, a Índia anunciou que fará uma análise mais aprofundada dos efeitos colaterais do imunizante. A República Democrática do Congo também anunciou o adiamento da campanha de vacinação que deveria começar em 15 de março com doses de AstraZeneca, "como medida de precaução". 

Soma-se a essa série de contratempos um comunicado da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que na sexta-feira defendeu o acréscimo de alergias graves à lista de possíveis efeitos colaterais da vacina AstraZeneca. 

Empresa diz que há problemas com exportações

A AstraZeneca explicou que havia decidido recorrer aos seus centros de produção fora da UE para abastecimento do bloco, mas "infelizmente, as restrições às exportações vão reduzir as entregas no primeiro trimestre" e "provavelmente" no segundo, de acordo com um porta-voz do grupo.

O laboratório começou a distribuir suas vacinas ao bloco em fevereiro e sua meta era entregar 100 milhões de doses no primeiro semestre de 2021  - 30 milhões no primeiro trimestre, 70 no segundo).

A Comissão Europeia, que negociou os contratos em nome de seus 27 países-membros, foi criticada pela lentidão nas entregas para a Europa e pelos atrasos. Agora ele espera que as entregas acelerem no segundo trimestre.

A comissão quer que 70% dos habitantes do bloco estejam vacinados antes de setembro.

Países da UE reclamam de distribuição injusta 

Além dos atrasos e o receito de possíveis efeitos colaterais, uma nova polêmica foi adicionada neste sábado, 13, com governos do bloco citando uma suposta distribuição injusta de doses na Europa.

Em uma carta aberta, Áustria, República Checa, Eslovênia, Bulgária e Letônia pediram a realização de uma cúpula da UE para discutir as "enormes disparidades" no recebimento de vacinas pelos países.

O chanceler austríaco, Sebastian Kurz, acusou na sexta-feira,12, alguns Estados da UE, sem nomeá-los, de ter fechado "contratos" secretamente com empresas farmacêuticas, além de criticar uma distribuição desigual de doses.  Kurz e os líderes dos outros quatro países enviaram uma carta à presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, alegando que “o fornecimento de doses de vacinas por empresas farmacêuticas aos países da UE não é feito de forma justa".

Se as coisas continuarem assim, escreveram os governantes, "vão ser criadas enormes disparidades entre os Estados, alguns tendo obtido imunidade coletiva e outros muito longe" de a alcançar. "Portanto, solicitamos que uma reunião seja realizada entre os líderes (da UE) para discutir este importante assunto o mais rápido possível", acrescentaram. / AFP

BRUXELAS - A gigante farmacêutica AstraZeneca anunciou neste sábado,13, um novo atraso no embarque de suas vacinas contra a covid-19 para a União Europeia (UE). O labortátório anglo-sueco alegou problemas de produção e restrições à exportação. Países do bloco têm demonstrado descontentamento com o não cumprimento de prazos pela empresa.

Linha de produção da vacina contra o novo coronavírus da AstraZeneca e Oxford, no Instituto Serum, em Pune, na Índia. Foto: Punit PARANJPE / AFP

Além disso, várias nações suspenderam a aplicação do medicamento AstraZeneca nesta semana por medo de coágulos sanguíneos, apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter afirmado na sexta-feira,12, que não há motivo para preocupações.

Dinamarca, Noruega, Islândia e Bulgária suspenderam os pedidos de AstraZenaca como "precaução" e, neste sábado, 13, a Índia anunciou que fará uma análise mais aprofundada dos efeitos colaterais do imunizante. A República Democrática do Congo também anunciou o adiamento da campanha de vacinação que deveria começar em 15 de março com doses de AstraZeneca, "como medida de precaução". 

Soma-se a essa série de contratempos um comunicado da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que na sexta-feira defendeu o acréscimo de alergias graves à lista de possíveis efeitos colaterais da vacina AstraZeneca. 

Empresa diz que há problemas com exportações

A AstraZeneca explicou que havia decidido recorrer aos seus centros de produção fora da UE para abastecimento do bloco, mas "infelizmente, as restrições às exportações vão reduzir as entregas no primeiro trimestre" e "provavelmente" no segundo, de acordo com um porta-voz do grupo.

O laboratório começou a distribuir suas vacinas ao bloco em fevereiro e sua meta era entregar 100 milhões de doses no primeiro semestre de 2021  - 30 milhões no primeiro trimestre, 70 no segundo).

A Comissão Europeia, que negociou os contratos em nome de seus 27 países-membros, foi criticada pela lentidão nas entregas para a Europa e pelos atrasos. Agora ele espera que as entregas acelerem no segundo trimestre.

A comissão quer que 70% dos habitantes do bloco estejam vacinados antes de setembro.

Países da UE reclamam de distribuição injusta 

Além dos atrasos e o receito de possíveis efeitos colaterais, uma nova polêmica foi adicionada neste sábado, 13, com governos do bloco citando uma suposta distribuição injusta de doses na Europa.

Em uma carta aberta, Áustria, República Checa, Eslovênia, Bulgária e Letônia pediram a realização de uma cúpula da UE para discutir as "enormes disparidades" no recebimento de vacinas pelos países.

O chanceler austríaco, Sebastian Kurz, acusou na sexta-feira,12, alguns Estados da UE, sem nomeá-los, de ter fechado "contratos" secretamente com empresas farmacêuticas, além de criticar uma distribuição desigual de doses.  Kurz e os líderes dos outros quatro países enviaram uma carta à presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, alegando que “o fornecimento de doses de vacinas por empresas farmacêuticas aos países da UE não é feito de forma justa".

Se as coisas continuarem assim, escreveram os governantes, "vão ser criadas enormes disparidades entre os Estados, alguns tendo obtido imunidade coletiva e outros muito longe" de a alcançar. "Portanto, solicitamos que uma reunião seja realizada entre os líderes (da UE) para discutir este importante assunto o mais rápido possível", acrescentaram. / AFP

BRUXELAS - A gigante farmacêutica AstraZeneca anunciou neste sábado,13, um novo atraso no embarque de suas vacinas contra a covid-19 para a União Europeia (UE). O labortátório anglo-sueco alegou problemas de produção e restrições à exportação. Países do bloco têm demonstrado descontentamento com o não cumprimento de prazos pela empresa.

Linha de produção da vacina contra o novo coronavírus da AstraZeneca e Oxford, no Instituto Serum, em Pune, na Índia. Foto: Punit PARANJPE / AFP

Além disso, várias nações suspenderam a aplicação do medicamento AstraZeneca nesta semana por medo de coágulos sanguíneos, apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter afirmado na sexta-feira,12, que não há motivo para preocupações.

Dinamarca, Noruega, Islândia e Bulgária suspenderam os pedidos de AstraZenaca como "precaução" e, neste sábado, 13, a Índia anunciou que fará uma análise mais aprofundada dos efeitos colaterais do imunizante. A República Democrática do Congo também anunciou o adiamento da campanha de vacinação que deveria começar em 15 de março com doses de AstraZeneca, "como medida de precaução". 

Soma-se a essa série de contratempos um comunicado da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que na sexta-feira defendeu o acréscimo de alergias graves à lista de possíveis efeitos colaterais da vacina AstraZeneca. 

Empresa diz que há problemas com exportações

A AstraZeneca explicou que havia decidido recorrer aos seus centros de produção fora da UE para abastecimento do bloco, mas "infelizmente, as restrições às exportações vão reduzir as entregas no primeiro trimestre" e "provavelmente" no segundo, de acordo com um porta-voz do grupo.

O laboratório começou a distribuir suas vacinas ao bloco em fevereiro e sua meta era entregar 100 milhões de doses no primeiro semestre de 2021  - 30 milhões no primeiro trimestre, 70 no segundo).

A Comissão Europeia, que negociou os contratos em nome de seus 27 países-membros, foi criticada pela lentidão nas entregas para a Europa e pelos atrasos. Agora ele espera que as entregas acelerem no segundo trimestre.

A comissão quer que 70% dos habitantes do bloco estejam vacinados antes de setembro.

Países da UE reclamam de distribuição injusta 

Além dos atrasos e o receito de possíveis efeitos colaterais, uma nova polêmica foi adicionada neste sábado, 13, com governos do bloco citando uma suposta distribuição injusta de doses na Europa.

Em uma carta aberta, Áustria, República Checa, Eslovênia, Bulgária e Letônia pediram a realização de uma cúpula da UE para discutir as "enormes disparidades" no recebimento de vacinas pelos países.

O chanceler austríaco, Sebastian Kurz, acusou na sexta-feira,12, alguns Estados da UE, sem nomeá-los, de ter fechado "contratos" secretamente com empresas farmacêuticas, além de criticar uma distribuição desigual de doses.  Kurz e os líderes dos outros quatro países enviaram uma carta à presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, alegando que “o fornecimento de doses de vacinas por empresas farmacêuticas aos países da UE não é feito de forma justa".

Se as coisas continuarem assim, escreveram os governantes, "vão ser criadas enormes disparidades entre os Estados, alguns tendo obtido imunidade coletiva e outros muito longe" de a alcançar. "Portanto, solicitamos que uma reunião seja realizada entre os líderes (da UE) para discutir este importante assunto o mais rápido possível", acrescentaram. / AFP

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