Polícia confirma morte de 18 pessoas em ataque a tiros nos EUA; atirador continua foragido


Treinador de tiro com problemas de saúde mental portando um fuzil entrou em um boliche e em um bar e atirou contra diversas pessoas; ao menos 200 policiais caçam o suspeito

Por Redação
Atualização:

A polícia do Maine, nos Estados Unidos, confirmou a morte de 18 pessoas em um ataque a tiros na noite desta quarta-feira, 25, em Lewiston. O atirador responsável pelo ataque está foragido e é procurado por policiais locais e federais. As autoridades afirmam que ele está fortemente armado e impuseram um lockdown na cidade.

Os policiais fecharam cidades inteiras e o campus do Bates College durante a busca e orientaram moradores a se abrigar no local por segurança e não se aproximar do suspeito em nenhuma hipótese. Ele foi identificado como Robert Card, de 40 anos.

“Por favor, fiquem dentro de suas casas com as portas trancadas”, pediu a polícia do Maine aos moradores da região. Até o momento, a polícia encontrou um carro branco, que acredita ter sido utilizado pelo assassino, no distrito de Lisbon, a 11 km de distância de Lewiston.

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De acordo com várias fontes policiais, cerca de 60 pessoas ficaram feridas no ataque, embora não esteja claro quantas ficaram feridas devido aos tiros.

Imagem de câmera de segurança do boliche mostra momento em que o atirador portando um fuzil invade o boliche e começa a disparar contra as pessoas no Maine, EUA  Foto: Departamento de Policia de Androscoggin / via AP

O Gabinete do Xerife do Condado de Androscoggin, em Lewiston, disse em um comunicado publicado nas suas redes sociais que um suspeito continua foragido. “Estamos encorajando todas as empresas a encerrar seus locais ou fecharem enquanto investigamos”, disse o comunicado. Segundo o Xerife Eric Samson, os policiais localizaram o veículo do suspeito em Lisbon - uma cidade a cerca de 11 km a sudeste de Lewiston - e o cercaram, mas o suspeito não estava dentro do carro.

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O atirador foi primeiro na Sparetime Recreation, uma pista de boliche, onde atirou contra dezenas de clientes que estavam no local. Em seguida, ele foi para o bar e restaurante Schemengees Bar & Grille.

Justin Juray, proprietário da pista de boliche, descreveu a cena como um “caos total”. A pista de boliche fica a cerca de 6 km do bar.

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Atirador ‘ouvia vozes’

A polícia identificou o suspeito como Robert Card, 40 anos, um instrutor de tiro que estava na Reserva do Exército e havia passado por uma instalação de treinamento em Saco, no Maine.

O atirador havia sido internado num centro psiquiátrico durante duas semanas, em junho deste ano, de acordo um relatório obtido pela agência Associated Press. O documento revela que o suspeito do ataque dizia “ouvir vozes” e já havia ameaçado abrir fogo contra uma base militar. O documento não fornecia detalhes sobre seu tratamento ou condição.

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O presidente dos EUA, Joe Biden, conversou por telefone com a governadora do Maine, Janet Mills, com os legisladores Sens, Angus King e Susan Collins, e o deputado Jared Golden oferecendo “total apoio federal após esse terrível ataque”, informou a assessoria de imprensa da Casa Branca. O gabinete de King disse em um comunicado que ele está indo para o Maine em um dos primeiros voos disponíveis para oferecer apoio.

Pessoas se reúnem em uma entrada do Central Maine Medical Center em Lewiston, Maine, após ataque a tiros que deixou dezenas de mortos Foto: via CNN

O prefeito de Lewiston, Carl Sheline, afirmou estar “com o coração partido por nossa cidade e nosso povo” em uma declaração após o ataque, informou a mídia local. “Lewiston é conhecida por sua força e coragem, e precisaremos de ambas nos dias que virão”, disse ele.

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O Maine Medical Center em Portland, que possui o centro de trauma mais avançado do estado, confirmou que recebeu um paciente transferido de um hospital de Lewiston após os ataques. Em um comunicado, o centro disse que notificou a equipe de plantão e criou uma capacidade de atendimento crítico e sala de cirurgia “em antecipação a possíveis transportes de pacientes provenientes do ataque a tiros de Lewiston esta noite”.

Devido ao que eles descrevem como uma situação dinâmica, o centro e outros hospitais da MaineHealth fecharam seus campi para funcionários não hospitalares e não pacientes até novo aviso, disse o comunicado.

Policiais carregam rifles do lado de fora do Central Maine Medical Center durante caçada ao atirador no Maine Foto: Steven Senne / AP
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O atirador parecia estar empunhando um fuzil do tipo AR-15, de acordo com fotos fornecidas pelas autoridades policiais. Aparentemente, o fuzil está equipado com uma mira ótica e um dispositivo que mantém dois carregadores de fuzil juntos, um dentro da arma e o outro ao lado, para recarga mais rápida. Armas de fogo semiautomáticas, como os fuzis do tipo AR-15, podem disparar tão rápido quanto o atirador consegue puxar o gatilho.

Uma mulher é abraçada por um homem em um centro de reunificação na Auburn Middle School, em Auburn, Maine, após ataque a tiros em Lewiston na quarta-feira, 25 Foto: Derek Davis/Portland Press Herald via AP

Ponto de encontro entre famílias

Um centro de reunificação para amigos e familiares procurarem seus entes queridos foi aberto na Auburn Middle School, disseram as autoridades, observando que conselheiros estariam no local para dar apoio.

Segundo o prefeito de Auburn, Jason Levesque, a escola é um “lugar mais feliz agora”, onde testemunhas estão se reunindo com familiares preocupados. “Mas, do outro lado da felicidade”, acrescentou, “você está vendo a agitação e o trauma pelos quais eles estão passando, especialmente as testemunhas”./W.P, AP e NYT

A polícia do Maine, nos Estados Unidos, confirmou a morte de 18 pessoas em um ataque a tiros na noite desta quarta-feira, 25, em Lewiston. O atirador responsável pelo ataque está foragido e é procurado por policiais locais e federais. As autoridades afirmam que ele está fortemente armado e impuseram um lockdown na cidade.

Os policiais fecharam cidades inteiras e o campus do Bates College durante a busca e orientaram moradores a se abrigar no local por segurança e não se aproximar do suspeito em nenhuma hipótese. Ele foi identificado como Robert Card, de 40 anos.

“Por favor, fiquem dentro de suas casas com as portas trancadas”, pediu a polícia do Maine aos moradores da região. Até o momento, a polícia encontrou um carro branco, que acredita ter sido utilizado pelo assassino, no distrito de Lisbon, a 11 km de distância de Lewiston.

De acordo com várias fontes policiais, cerca de 60 pessoas ficaram feridas no ataque, embora não esteja claro quantas ficaram feridas devido aos tiros.

Imagem de câmera de segurança do boliche mostra momento em que o atirador portando um fuzil invade o boliche e começa a disparar contra as pessoas no Maine, EUA  Foto: Departamento de Policia de Androscoggin / via AP

O Gabinete do Xerife do Condado de Androscoggin, em Lewiston, disse em um comunicado publicado nas suas redes sociais que um suspeito continua foragido. “Estamos encorajando todas as empresas a encerrar seus locais ou fecharem enquanto investigamos”, disse o comunicado. Segundo o Xerife Eric Samson, os policiais localizaram o veículo do suspeito em Lisbon - uma cidade a cerca de 11 km a sudeste de Lewiston - e o cercaram, mas o suspeito não estava dentro do carro.

O atirador foi primeiro na Sparetime Recreation, uma pista de boliche, onde atirou contra dezenas de clientes que estavam no local. Em seguida, ele foi para o bar e restaurante Schemengees Bar & Grille.

Justin Juray, proprietário da pista de boliche, descreveu a cena como um “caos total”. A pista de boliche fica a cerca de 6 km do bar.

Atirador ‘ouvia vozes’

A polícia identificou o suspeito como Robert Card, 40 anos, um instrutor de tiro que estava na Reserva do Exército e havia passado por uma instalação de treinamento em Saco, no Maine.

O atirador havia sido internado num centro psiquiátrico durante duas semanas, em junho deste ano, de acordo um relatório obtido pela agência Associated Press. O documento revela que o suspeito do ataque dizia “ouvir vozes” e já havia ameaçado abrir fogo contra uma base militar. O documento não fornecia detalhes sobre seu tratamento ou condição.

O presidente dos EUA, Joe Biden, conversou por telefone com a governadora do Maine, Janet Mills, com os legisladores Sens, Angus King e Susan Collins, e o deputado Jared Golden oferecendo “total apoio federal após esse terrível ataque”, informou a assessoria de imprensa da Casa Branca. O gabinete de King disse em um comunicado que ele está indo para o Maine em um dos primeiros voos disponíveis para oferecer apoio.

Pessoas se reúnem em uma entrada do Central Maine Medical Center em Lewiston, Maine, após ataque a tiros que deixou dezenas de mortos Foto: via CNN

O prefeito de Lewiston, Carl Sheline, afirmou estar “com o coração partido por nossa cidade e nosso povo” em uma declaração após o ataque, informou a mídia local. “Lewiston é conhecida por sua força e coragem, e precisaremos de ambas nos dias que virão”, disse ele.

O Maine Medical Center em Portland, que possui o centro de trauma mais avançado do estado, confirmou que recebeu um paciente transferido de um hospital de Lewiston após os ataques. Em um comunicado, o centro disse que notificou a equipe de plantão e criou uma capacidade de atendimento crítico e sala de cirurgia “em antecipação a possíveis transportes de pacientes provenientes do ataque a tiros de Lewiston esta noite”.

Devido ao que eles descrevem como uma situação dinâmica, o centro e outros hospitais da MaineHealth fecharam seus campi para funcionários não hospitalares e não pacientes até novo aviso, disse o comunicado.

Policiais carregam rifles do lado de fora do Central Maine Medical Center durante caçada ao atirador no Maine Foto: Steven Senne / AP

O atirador parecia estar empunhando um fuzil do tipo AR-15, de acordo com fotos fornecidas pelas autoridades policiais. Aparentemente, o fuzil está equipado com uma mira ótica e um dispositivo que mantém dois carregadores de fuzil juntos, um dentro da arma e o outro ao lado, para recarga mais rápida. Armas de fogo semiautomáticas, como os fuzis do tipo AR-15, podem disparar tão rápido quanto o atirador consegue puxar o gatilho.

Uma mulher é abraçada por um homem em um centro de reunificação na Auburn Middle School, em Auburn, Maine, após ataque a tiros em Lewiston na quarta-feira, 25 Foto: Derek Davis/Portland Press Herald via AP

Ponto de encontro entre famílias

Um centro de reunificação para amigos e familiares procurarem seus entes queridos foi aberto na Auburn Middle School, disseram as autoridades, observando que conselheiros estariam no local para dar apoio.

Segundo o prefeito de Auburn, Jason Levesque, a escola é um “lugar mais feliz agora”, onde testemunhas estão se reunindo com familiares preocupados. “Mas, do outro lado da felicidade”, acrescentou, “você está vendo a agitação e o trauma pelos quais eles estão passando, especialmente as testemunhas”./W.P, AP e NYT

A polícia do Maine, nos Estados Unidos, confirmou a morte de 18 pessoas em um ataque a tiros na noite desta quarta-feira, 25, em Lewiston. O atirador responsável pelo ataque está foragido e é procurado por policiais locais e federais. As autoridades afirmam que ele está fortemente armado e impuseram um lockdown na cidade.

Os policiais fecharam cidades inteiras e o campus do Bates College durante a busca e orientaram moradores a se abrigar no local por segurança e não se aproximar do suspeito em nenhuma hipótese. Ele foi identificado como Robert Card, de 40 anos.

“Por favor, fiquem dentro de suas casas com as portas trancadas”, pediu a polícia do Maine aos moradores da região. Até o momento, a polícia encontrou um carro branco, que acredita ter sido utilizado pelo assassino, no distrito de Lisbon, a 11 km de distância de Lewiston.

De acordo com várias fontes policiais, cerca de 60 pessoas ficaram feridas no ataque, embora não esteja claro quantas ficaram feridas devido aos tiros.

Imagem de câmera de segurança do boliche mostra momento em que o atirador portando um fuzil invade o boliche e começa a disparar contra as pessoas no Maine, EUA  Foto: Departamento de Policia de Androscoggin / via AP

O Gabinete do Xerife do Condado de Androscoggin, em Lewiston, disse em um comunicado publicado nas suas redes sociais que um suspeito continua foragido. “Estamos encorajando todas as empresas a encerrar seus locais ou fecharem enquanto investigamos”, disse o comunicado. Segundo o Xerife Eric Samson, os policiais localizaram o veículo do suspeito em Lisbon - uma cidade a cerca de 11 km a sudeste de Lewiston - e o cercaram, mas o suspeito não estava dentro do carro.

O atirador foi primeiro na Sparetime Recreation, uma pista de boliche, onde atirou contra dezenas de clientes que estavam no local. Em seguida, ele foi para o bar e restaurante Schemengees Bar & Grille.

Justin Juray, proprietário da pista de boliche, descreveu a cena como um “caos total”. A pista de boliche fica a cerca de 6 km do bar.

Atirador ‘ouvia vozes’

A polícia identificou o suspeito como Robert Card, 40 anos, um instrutor de tiro que estava na Reserva do Exército e havia passado por uma instalação de treinamento em Saco, no Maine.

O atirador havia sido internado num centro psiquiátrico durante duas semanas, em junho deste ano, de acordo um relatório obtido pela agência Associated Press. O documento revela que o suspeito do ataque dizia “ouvir vozes” e já havia ameaçado abrir fogo contra uma base militar. O documento não fornecia detalhes sobre seu tratamento ou condição.

O presidente dos EUA, Joe Biden, conversou por telefone com a governadora do Maine, Janet Mills, com os legisladores Sens, Angus King e Susan Collins, e o deputado Jared Golden oferecendo “total apoio federal após esse terrível ataque”, informou a assessoria de imprensa da Casa Branca. O gabinete de King disse em um comunicado que ele está indo para o Maine em um dos primeiros voos disponíveis para oferecer apoio.

Pessoas se reúnem em uma entrada do Central Maine Medical Center em Lewiston, Maine, após ataque a tiros que deixou dezenas de mortos Foto: via CNN

O prefeito de Lewiston, Carl Sheline, afirmou estar “com o coração partido por nossa cidade e nosso povo” em uma declaração após o ataque, informou a mídia local. “Lewiston é conhecida por sua força e coragem, e precisaremos de ambas nos dias que virão”, disse ele.

O Maine Medical Center em Portland, que possui o centro de trauma mais avançado do estado, confirmou que recebeu um paciente transferido de um hospital de Lewiston após os ataques. Em um comunicado, o centro disse que notificou a equipe de plantão e criou uma capacidade de atendimento crítico e sala de cirurgia “em antecipação a possíveis transportes de pacientes provenientes do ataque a tiros de Lewiston esta noite”.

Devido ao que eles descrevem como uma situação dinâmica, o centro e outros hospitais da MaineHealth fecharam seus campi para funcionários não hospitalares e não pacientes até novo aviso, disse o comunicado.

Policiais carregam rifles do lado de fora do Central Maine Medical Center durante caçada ao atirador no Maine Foto: Steven Senne / AP

O atirador parecia estar empunhando um fuzil do tipo AR-15, de acordo com fotos fornecidas pelas autoridades policiais. Aparentemente, o fuzil está equipado com uma mira ótica e um dispositivo que mantém dois carregadores de fuzil juntos, um dentro da arma e o outro ao lado, para recarga mais rápida. Armas de fogo semiautomáticas, como os fuzis do tipo AR-15, podem disparar tão rápido quanto o atirador consegue puxar o gatilho.

Uma mulher é abraçada por um homem em um centro de reunificação na Auburn Middle School, em Auburn, Maine, após ataque a tiros em Lewiston na quarta-feira, 25 Foto: Derek Davis/Portland Press Herald via AP

Ponto de encontro entre famílias

Um centro de reunificação para amigos e familiares procurarem seus entes queridos foi aberto na Auburn Middle School, disseram as autoridades, observando que conselheiros estariam no local para dar apoio.

Segundo o prefeito de Auburn, Jason Levesque, a escola é um “lugar mais feliz agora”, onde testemunhas estão se reunindo com familiares preocupados. “Mas, do outro lado da felicidade”, acrescentou, “você está vendo a agitação e o trauma pelos quais eles estão passando, especialmente as testemunhas”./W.P, AP e NYT

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