Ataque de houthis deixa petroleiro grego em chamas e a deriva no Mar Vermelho; veja vídeo


Ataque rebelde gera risco ambiental por conta das 150 mil toneladas de petróleo que podem vazar da embarcação

Por Redação
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Ataque rebelde gera risco ambiental por conta das 150 mil toneladas de petróleo que podem vazar da embarcação

Um petroleiro da Grécia que foi abandonado por sua tripulação está em chamas e a deriva no Mar Vermelho desde sexta-feira, 23. A embarcação havia sido atacada pelo grupo rebelde Houthi, que controla parte do Iêmen, na quarta-feira, 21, e os incêndios decorrentes deste ataque já haviam sido contidos. Não se sabe o que fez a embarcação ficar em chamas pela segunda vez.

Os houthis não reconheceram imediatamente o incêndio. Mas existe a suspeita de que o grupo rebelde atacou novamente o navio após a saída da tripulação, como parte de sua campanha contra o transporte marítimo no Mar Vermelho para se solidarizar com o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Ambos são grupos armados patrocinados pelo Irã.

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O Centro de Operações Comerciais Marítimas do Reino Unido relatou os incêndios em uma nota aos marinheiros na noite de sexta-feira. “O UKMTO recebeu um relatório de que três incêndios foram observados em navios”, disse o centro. “O navio parece estar à deriva.”

Petroleiro grego em chamas após ataque dos rebeldes houthis no Mar Vermelho  Foto: Ansarullah Media CenterAFP

Risco ambiental

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O navio era tripulado por 25 filipinos e dois russos, além de quatro seguranças privados, que foram levados por um contratorpedeiro francês para o Djibouti, segundo a missão naval Aspides, da União Europeia no Mar Vermelho.

O Sounion tem 150 mil toneladas de petróleo bruto a bordo e representa um “risco de navegação e ambiental”, alertou a missão. “É essencial que todos na área tenham cautela e se abstenham de quaisquer ações que possam levar a uma deterioração da situação atual.”

Na noite de sexta-feira, os houthis divulgaram imagens de uma explosão atingindo Sounion. Uma análise quadro a quadro do vídeo conduzida pela Associated Press sugeriu que três explosões simultâneas atingiram o convés, sugerindo um ataque conduzido por explosivos plantados, em vez de um ataque com mísseis ou drones.

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Navio grego pega fogo após ataque do grupo rebelde Houthi no Mar Vermelho  Foto: Ansarullah Media Center/AFP

Ataques

Os houthis atacaram mais de 80 navios com mísseis e drones desde o início da guerra em Gaza, em outubro. O grupo também apreendeu um navio e afundou outros dois.

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Um dos navios afundados, o Tutor, afundou depois que os houthis plantaram explosivos a bordo, após a saída da tripulação em um ataque anterior.

Outros mísseis e drones foram interceptados por uma coligação liderada pelos EUA no Mar Vermelho ou não conseguiram atingir seus alvos.

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Os rebeldes afirmam que têm como alvo navios ligados a Israel, aos EUA ou ao Reino Unido para forçar o fim da guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas em Gaza. No entanto, muitos dos navios atacados têm pouca ou nenhuma ligação com o conflito. Alguns, inclusive, iriam para o Irã./com AP

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Ataque rebelde gera risco ambiental por conta das 150 mil toneladas de petróleo que podem vazar da embarcação

Um petroleiro da Grécia que foi abandonado por sua tripulação está em chamas e a deriva no Mar Vermelho desde sexta-feira, 23. A embarcação havia sido atacada pelo grupo rebelde Houthi, que controla parte do Iêmen, na quarta-feira, 21, e os incêndios decorrentes deste ataque já haviam sido contidos. Não se sabe o que fez a embarcação ficar em chamas pela segunda vez.

Os houthis não reconheceram imediatamente o incêndio. Mas existe a suspeita de que o grupo rebelde atacou novamente o navio após a saída da tripulação, como parte de sua campanha contra o transporte marítimo no Mar Vermelho para se solidarizar com o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Ambos são grupos armados patrocinados pelo Irã.

O Centro de Operações Comerciais Marítimas do Reino Unido relatou os incêndios em uma nota aos marinheiros na noite de sexta-feira. “O UKMTO recebeu um relatório de que três incêndios foram observados em navios”, disse o centro. “O navio parece estar à deriva.”

Petroleiro grego em chamas após ataque dos rebeldes houthis no Mar Vermelho  Foto: Ansarullah Media CenterAFP

Risco ambiental

O navio era tripulado por 25 filipinos e dois russos, além de quatro seguranças privados, que foram levados por um contratorpedeiro francês para o Djibouti, segundo a missão naval Aspides, da União Europeia no Mar Vermelho.

O Sounion tem 150 mil toneladas de petróleo bruto a bordo e representa um “risco de navegação e ambiental”, alertou a missão. “É essencial que todos na área tenham cautela e se abstenham de quaisquer ações que possam levar a uma deterioração da situação atual.”

Na noite de sexta-feira, os houthis divulgaram imagens de uma explosão atingindo Sounion. Uma análise quadro a quadro do vídeo conduzida pela Associated Press sugeriu que três explosões simultâneas atingiram o convés, sugerindo um ataque conduzido por explosivos plantados, em vez de um ataque com mísseis ou drones.

Navio grego pega fogo após ataque do grupo rebelde Houthi no Mar Vermelho  Foto: Ansarullah Media Center/AFP

Ataques

Os houthis atacaram mais de 80 navios com mísseis e drones desde o início da guerra em Gaza, em outubro. O grupo também apreendeu um navio e afundou outros dois.

Um dos navios afundados, o Tutor, afundou depois que os houthis plantaram explosivos a bordo, após a saída da tripulação em um ataque anterior.

Outros mísseis e drones foram interceptados por uma coligação liderada pelos EUA no Mar Vermelho ou não conseguiram atingir seus alvos.

Os rebeldes afirmam que têm como alvo navios ligados a Israel, aos EUA ou ao Reino Unido para forçar o fim da guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas em Gaza. No entanto, muitos dos navios atacados têm pouca ou nenhuma ligação com o conflito. Alguns, inclusive, iriam para o Irã./com AP

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Ataque rebelde gera risco ambiental por conta das 150 mil toneladas de petróleo que podem vazar da embarcação

Um petroleiro da Grécia que foi abandonado por sua tripulação está em chamas e a deriva no Mar Vermelho desde sexta-feira, 23. A embarcação havia sido atacada pelo grupo rebelde Houthi, que controla parte do Iêmen, na quarta-feira, 21, e os incêndios decorrentes deste ataque já haviam sido contidos. Não se sabe o que fez a embarcação ficar em chamas pela segunda vez.

Os houthis não reconheceram imediatamente o incêndio. Mas existe a suspeita de que o grupo rebelde atacou novamente o navio após a saída da tripulação, como parte de sua campanha contra o transporte marítimo no Mar Vermelho para se solidarizar com o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Ambos são grupos armados patrocinados pelo Irã.

O Centro de Operações Comerciais Marítimas do Reino Unido relatou os incêndios em uma nota aos marinheiros na noite de sexta-feira. “O UKMTO recebeu um relatório de que três incêndios foram observados em navios”, disse o centro. “O navio parece estar à deriva.”

Petroleiro grego em chamas após ataque dos rebeldes houthis no Mar Vermelho  Foto: Ansarullah Media CenterAFP

Risco ambiental

O navio era tripulado por 25 filipinos e dois russos, além de quatro seguranças privados, que foram levados por um contratorpedeiro francês para o Djibouti, segundo a missão naval Aspides, da União Europeia no Mar Vermelho.

O Sounion tem 150 mil toneladas de petróleo bruto a bordo e representa um “risco de navegação e ambiental”, alertou a missão. “É essencial que todos na área tenham cautela e se abstenham de quaisquer ações que possam levar a uma deterioração da situação atual.”

Na noite de sexta-feira, os houthis divulgaram imagens de uma explosão atingindo Sounion. Uma análise quadro a quadro do vídeo conduzida pela Associated Press sugeriu que três explosões simultâneas atingiram o convés, sugerindo um ataque conduzido por explosivos plantados, em vez de um ataque com mísseis ou drones.

Navio grego pega fogo após ataque do grupo rebelde Houthi no Mar Vermelho  Foto: Ansarullah Media Center/AFP

Ataques

Os houthis atacaram mais de 80 navios com mísseis e drones desde o início da guerra em Gaza, em outubro. O grupo também apreendeu um navio e afundou outros dois.

Um dos navios afundados, o Tutor, afundou depois que os houthis plantaram explosivos a bordo, após a saída da tripulação em um ataque anterior.

Outros mísseis e drones foram interceptados por uma coligação liderada pelos EUA no Mar Vermelho ou não conseguiram atingir seus alvos.

Os rebeldes afirmam que têm como alvo navios ligados a Israel, aos EUA ou ao Reino Unido para forçar o fim da guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas em Gaza. No entanto, muitos dos navios atacados têm pouca ou nenhuma ligação com o conflito. Alguns, inclusive, iriam para o Irã./com AP

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