Ataques com automóveis no centro de Israel matam mulher e deixam 17 feridos


Suspeitos são dois palestinos moradores da Cisjordânia que teriam entrado ilegalmente em Israel, dizem autoridades; no território ocupado, militares israelenses mataram dois palestinos em incursão militar

Por Redação
Atualização:

Uma mulher de 70 anos morreu e outras 17 pessoas ficaram feridas em ataques múltiplos na região central de Israel nesta segunda-feira, 15, segundo a polícia local. As autoridades afirmaram que os suspeitos são dois palestinos, que teriam entrado em Israel de maneira ilegal pela Cisjordânia ocupada. Apesar da guerra contra o Hamas concentrada na Faixa de Gaza, a violência entre israelenses e palestinos também cresceu no território que fica ao leste de Israel.

Os ataques incluíram atropelamentos e um esfaqueamento na cidade israelense de Ra’anan, distante 20 km de Tel-Aviv. Segundo a polícia, três feridos estão em estado grave, com ferimentos na cabeça e no corpo. Pelo menos sete crianças e adolescentes estão entre os feridos no ataque e se encontram em estado de saúde moderado.

O hospital Meir, em Kfar Saba, informou que uma mulher de aproximadamente 70 anos chegou à unidade em estado grave e morreu apesar dos esforços de ressuscitação.

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Imagem mostra automóvel no centro de Ra'anana após ataque nesta segunda-feira, 15. Ao menos uma mulher foi morta na região Foto: EFE

Os suspeitos foram detidos pela polícia israelense. Tratam-se de dois palestinos que são parentes e residem na cidade de Hebron, na Cisjordânia ocupada. A existência de outros suspeitos não está descartada.

Acredita-se que o ataque tenha sido coordenado em várias etapas, nas quais os suspeitos utilizaram três carros após terem entrado ilegalmente em Israel. “Policiais do distrito central vasculham o local do ataque e os arredores para garantir que não haja mais ameaças”, disse a polícia em um comunicado.

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Segundo a imprensa israelense, suspeita-se que os homens esfaquearam algumas vítimas para roubar os veículos e usá-los nos ataques coordenados com atropelamentos. O ataque foi considerado terrorista. Até o momento, nenhuma organização reivindicou a autoria.

Mortes na Cisjordânia

Os ataques acontecem em meio à guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas, na Faixa de Gaza. Apesar de concentrado no enclave, o conflito também estendeu a violência na Cisjordânia ocupada, onde Israel alega ter a presença de grupos armados aliados do Hamas. Os moradores da Cisjordânia denunciam as incursões como expansão territorial de Israel, que teria aumentado com o início do governo atual de Binyamin Netanyahu em dezembro de 2022, caracterizado pela aliança com a extrema direita.

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Também nesta segunda, dois palestinos foram mortos na região de Hebron por militares israelenses, segundo o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina. Tratam-se de um homem de 22 anos e uma mulher de 24. Ambos foram atingidos por disparos de bala de fogo. “As forças entraram no povoado com veículos militares, o que provocou enfrentamentos com os residentes. As forças atacaram com balas reais, granadas paralisantes e gases lacrimogêneos”, informou a agência de notícias palestina Wafa.

O Exército israelense informou que as tropas militares praticaram “atividade proativa” na região, quando centenas de palestinos começaram a se juntar e a lançar blocos de concreto e coquetéis molotov contra os veículos militares blindados. Os disparos teriam sido para dispersar a multidão, acrescentaram os militares.

Em 2024, 34 palestinos foram mortos na Cisjordânia ocupada por militares israelenses, segundo as autoridades. No ano passado, foram mais de 520 vítimas fatais, o maior número desde 2002, quando a Segunda Intifada acontecia. /EFE

Uma mulher de 70 anos morreu e outras 17 pessoas ficaram feridas em ataques múltiplos na região central de Israel nesta segunda-feira, 15, segundo a polícia local. As autoridades afirmaram que os suspeitos são dois palestinos, que teriam entrado em Israel de maneira ilegal pela Cisjordânia ocupada. Apesar da guerra contra o Hamas concentrada na Faixa de Gaza, a violência entre israelenses e palestinos também cresceu no território que fica ao leste de Israel.

Os ataques incluíram atropelamentos e um esfaqueamento na cidade israelense de Ra’anan, distante 20 km de Tel-Aviv. Segundo a polícia, três feridos estão em estado grave, com ferimentos na cabeça e no corpo. Pelo menos sete crianças e adolescentes estão entre os feridos no ataque e se encontram em estado de saúde moderado.

O hospital Meir, em Kfar Saba, informou que uma mulher de aproximadamente 70 anos chegou à unidade em estado grave e morreu apesar dos esforços de ressuscitação.

Imagem mostra automóvel no centro de Ra'anana após ataque nesta segunda-feira, 15. Ao menos uma mulher foi morta na região Foto: EFE

Os suspeitos foram detidos pela polícia israelense. Tratam-se de dois palestinos que são parentes e residem na cidade de Hebron, na Cisjordânia ocupada. A existência de outros suspeitos não está descartada.

Acredita-se que o ataque tenha sido coordenado em várias etapas, nas quais os suspeitos utilizaram três carros após terem entrado ilegalmente em Israel. “Policiais do distrito central vasculham o local do ataque e os arredores para garantir que não haja mais ameaças”, disse a polícia em um comunicado.

Segundo a imprensa israelense, suspeita-se que os homens esfaquearam algumas vítimas para roubar os veículos e usá-los nos ataques coordenados com atropelamentos. O ataque foi considerado terrorista. Até o momento, nenhuma organização reivindicou a autoria.

Mortes na Cisjordânia

Os ataques acontecem em meio à guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas, na Faixa de Gaza. Apesar de concentrado no enclave, o conflito também estendeu a violência na Cisjordânia ocupada, onde Israel alega ter a presença de grupos armados aliados do Hamas. Os moradores da Cisjordânia denunciam as incursões como expansão territorial de Israel, que teria aumentado com o início do governo atual de Binyamin Netanyahu em dezembro de 2022, caracterizado pela aliança com a extrema direita.

Também nesta segunda, dois palestinos foram mortos na região de Hebron por militares israelenses, segundo o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina. Tratam-se de um homem de 22 anos e uma mulher de 24. Ambos foram atingidos por disparos de bala de fogo. “As forças entraram no povoado com veículos militares, o que provocou enfrentamentos com os residentes. As forças atacaram com balas reais, granadas paralisantes e gases lacrimogêneos”, informou a agência de notícias palestina Wafa.

O Exército israelense informou que as tropas militares praticaram “atividade proativa” na região, quando centenas de palestinos começaram a se juntar e a lançar blocos de concreto e coquetéis molotov contra os veículos militares blindados. Os disparos teriam sido para dispersar a multidão, acrescentaram os militares.

Em 2024, 34 palestinos foram mortos na Cisjordânia ocupada por militares israelenses, segundo as autoridades. No ano passado, foram mais de 520 vítimas fatais, o maior número desde 2002, quando a Segunda Intifada acontecia. /EFE

Uma mulher de 70 anos morreu e outras 17 pessoas ficaram feridas em ataques múltiplos na região central de Israel nesta segunda-feira, 15, segundo a polícia local. As autoridades afirmaram que os suspeitos são dois palestinos, que teriam entrado em Israel de maneira ilegal pela Cisjordânia ocupada. Apesar da guerra contra o Hamas concentrada na Faixa de Gaza, a violência entre israelenses e palestinos também cresceu no território que fica ao leste de Israel.

Os ataques incluíram atropelamentos e um esfaqueamento na cidade israelense de Ra’anan, distante 20 km de Tel-Aviv. Segundo a polícia, três feridos estão em estado grave, com ferimentos na cabeça e no corpo. Pelo menos sete crianças e adolescentes estão entre os feridos no ataque e se encontram em estado de saúde moderado.

O hospital Meir, em Kfar Saba, informou que uma mulher de aproximadamente 70 anos chegou à unidade em estado grave e morreu apesar dos esforços de ressuscitação.

Imagem mostra automóvel no centro de Ra'anana após ataque nesta segunda-feira, 15. Ao menos uma mulher foi morta na região Foto: EFE

Os suspeitos foram detidos pela polícia israelense. Tratam-se de dois palestinos que são parentes e residem na cidade de Hebron, na Cisjordânia ocupada. A existência de outros suspeitos não está descartada.

Acredita-se que o ataque tenha sido coordenado em várias etapas, nas quais os suspeitos utilizaram três carros após terem entrado ilegalmente em Israel. “Policiais do distrito central vasculham o local do ataque e os arredores para garantir que não haja mais ameaças”, disse a polícia em um comunicado.

Segundo a imprensa israelense, suspeita-se que os homens esfaquearam algumas vítimas para roubar os veículos e usá-los nos ataques coordenados com atropelamentos. O ataque foi considerado terrorista. Até o momento, nenhuma organização reivindicou a autoria.

Mortes na Cisjordânia

Os ataques acontecem em meio à guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas, na Faixa de Gaza. Apesar de concentrado no enclave, o conflito também estendeu a violência na Cisjordânia ocupada, onde Israel alega ter a presença de grupos armados aliados do Hamas. Os moradores da Cisjordânia denunciam as incursões como expansão territorial de Israel, que teria aumentado com o início do governo atual de Binyamin Netanyahu em dezembro de 2022, caracterizado pela aliança com a extrema direita.

Também nesta segunda, dois palestinos foram mortos na região de Hebron por militares israelenses, segundo o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina. Tratam-se de um homem de 22 anos e uma mulher de 24. Ambos foram atingidos por disparos de bala de fogo. “As forças entraram no povoado com veículos militares, o que provocou enfrentamentos com os residentes. As forças atacaram com balas reais, granadas paralisantes e gases lacrimogêneos”, informou a agência de notícias palestina Wafa.

O Exército israelense informou que as tropas militares praticaram “atividade proativa” na região, quando centenas de palestinos começaram a se juntar e a lançar blocos de concreto e coquetéis molotov contra os veículos militares blindados. Os disparos teriam sido para dispersar a multidão, acrescentaram os militares.

Em 2024, 34 palestinos foram mortos na Cisjordânia ocupada por militares israelenses, segundo as autoridades. No ano passado, foram mais de 520 vítimas fatais, o maior número desde 2002, quando a Segunda Intifada acontecia. /EFE

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