Pelo menos nove soldados do Paquistão morreram ontem num atentado suicida em Kohat, no noroeste do país. As vítimas eram jogadores de um time militar de futebol. Eles voltavam a pé de uma partida quando um homem-bomba se aproximou e detonou os explosivos. Outros 11 soldados ficaram feridos - cinco em estado grave. Embora ninguém tenha reivindicado a autoria do atentado, a polícia paquistanesa afirmou que as características da ação apontavam para grupos ligados ao Taleban e à Al-Qaeda. O atentado de ontem foi o sexto ataque suicida das últimas duas semanas. Ao todo, os grupos fundamentalistas islâmicos mataram 32 pessoas - 20 militares e 12 civis. A ex-premiê Benazir Bhutto, uma das líderes da oposição, alertou ontem para o perigo de que a onda de violência extremista leve o país ao caos e à anarquia caso as eleições parlamentares do dia 8 não sejam limpas. FUGA A Grã-Bretanha pediu ontem explicações ao Paquistão pela fuga de um suspeito de terrorismo. Rashid Rauf escapou no sábado quando era levado para o tribunal de Islamabad, que julga seu caso. Ele é procurado pela Justiça britânica por envolvimento em um plano para seqüestrar um avião que fazia a rota Estados Unidos-Grã-Bretanha. O suspeito foi detido em agosto de 2006 por autoridades paquistanesas sob acusação de ser membro da Al-Qaeda. No entanto, a Justiça do Paquistão ainda não conseguiu provar seu envolvimento com o grupo terrorista.
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