Atirador pediu fim de bombardeios no Iraque e na Síria


Governo dos EUA divulga transcrição das ligações feitas por Omar Mateen ao 911 durante ataque que matou 49 em boate de Orlando

Por Cláudia Trevisan CORRESPONDENTE e WASHINGTON

Em três ligações que duraram um total de 28 minutos, o autor do maior massacre a tiros da história recente dos EUA declarou lealdade ao Estado Islâmico, pediu o fim dos bombardeios americanos contra o grupo no Iraque e na Síria e disse que vestia um colete “igual ao usado em Paris” enquanto mantinha reféns na boate LGBT Pulse, em Orlando, na Flórida. 

Do outro lado da linha estavam negociadores que tentavam resgatar os cerca de 15 reféns que Omar Mateen manteve na casa noturna de Orlando depois de matar 49 pessoas e ferir outras 53. As ligações ocorreram entre 2h48 e 3h24 da madrugada do dia 12. A polícia recebeu as primeiras informações sobre tiros na Pulse às 2h02. 

O atirador, identificado como Omar Mateen, de 29 anos, é americano e filho de afegãos. Ele mantinha uma página com selfies na rede social MySpace Foto: MySpace/Reprodução
continua após a publicidade

Às 2h35, Mateen fez uma chamada de 50 segundos para a linha de emergência 911, na qual disse que era o atirador de Orlando e, em árabe, declarou lealdade ao Estado Islâmico e a seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi. 

As transcrições das conversas foram divulgadas nesta segunda-feira, 20, pelo Departamento de Justiça dos EUA, especificando os horários em que todas as comunicações ocorreram. No total, Mateen permaneceu na Pulse por quase três horas e quinze minutos. 

A primeira versão das transcrições divulgada pelo Departamento de Estado excluiu as referências ao grupo extremista sunita e a seu líder, o que foi criticado por representantes do Partido Republicano. Diante da reação, o governo revelou a íntegra do conteúdo das ligações.

continua após a publicidade

“Nós sabemos que o atirador era um extremista islâmico radical inspirado no ISIS”, declarou o líder republicano na Câmara, Paul Ryan, utilizando uma das siglas pelas quais o grupo extremista é conhecido. 

“O governo deveria divulgar a transcrição integral, sem omissões, para que o público tenha clareza sobre quem fez isso e por quê”, afirmou Ryan.

Em entrevista em Orlando, o agente do FBI Ron Hopper defendeu a decisão e disse que o objetivo era não dar crédito a autores de ataques terroristas. “Nós não vamos propagar sua retórica”, afirmou, antes de o Departamento de Justiça rever a decisão e divulgar a íntegra.

continua após a publicidade

Roteiro. A ameaça de explosivos dentro e fora da Pulse se revelou falsa, mas foi determinante para decisão das autoridades de invadir o local. Às 4h21, a polícia retirou o aparelho de ar-condicionado de um dos camarins do local, o que permitiu que um grupo de pessoas escapasse. 

Segundo relatos de alguns dos sobreviventes, o atirador disse que colocaria quatro coletes com explosivos em reféns nos 15 minutos seguintes. Às 5h02, os policiais abriram buracos nas paredes da Pulse e entraram no local em um carro blindado. Houve troca de tiros às 5h14 e, no minuto seguinte, a comunicação formal de que Mateen estava morto. 

Em uma das três conversas com os negociadores, Mateen afirmou que os Estados Unidos deveriam parar de bombardear e Síria e o Iraque e ressaltou que essa era a razão pela qual estava “aqui neste momento”. Quando o interlocutor perguntou o que o atirador havia feito, ele respondeu: “Não, você já sabe o que eu fiz”.

continua após a publicidade

Em três ligações que duraram um total de 28 minutos, o autor do maior massacre a tiros da história recente dos EUA declarou lealdade ao Estado Islâmico, pediu o fim dos bombardeios americanos contra o grupo no Iraque e na Síria e disse que vestia um colete “igual ao usado em Paris” enquanto mantinha reféns na boate LGBT Pulse, em Orlando, na Flórida. 

Do outro lado da linha estavam negociadores que tentavam resgatar os cerca de 15 reféns que Omar Mateen manteve na casa noturna de Orlando depois de matar 49 pessoas e ferir outras 53. As ligações ocorreram entre 2h48 e 3h24 da madrugada do dia 12. A polícia recebeu as primeiras informações sobre tiros na Pulse às 2h02. 

O atirador, identificado como Omar Mateen, de 29 anos, é americano e filho de afegãos. Ele mantinha uma página com selfies na rede social MySpace Foto: MySpace/Reprodução

Às 2h35, Mateen fez uma chamada de 50 segundos para a linha de emergência 911, na qual disse que era o atirador de Orlando e, em árabe, declarou lealdade ao Estado Islâmico e a seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi. 

As transcrições das conversas foram divulgadas nesta segunda-feira, 20, pelo Departamento de Justiça dos EUA, especificando os horários em que todas as comunicações ocorreram. No total, Mateen permaneceu na Pulse por quase três horas e quinze minutos. 

A primeira versão das transcrições divulgada pelo Departamento de Estado excluiu as referências ao grupo extremista sunita e a seu líder, o que foi criticado por representantes do Partido Republicano. Diante da reação, o governo revelou a íntegra do conteúdo das ligações.

“Nós sabemos que o atirador era um extremista islâmico radical inspirado no ISIS”, declarou o líder republicano na Câmara, Paul Ryan, utilizando uma das siglas pelas quais o grupo extremista é conhecido. 

“O governo deveria divulgar a transcrição integral, sem omissões, para que o público tenha clareza sobre quem fez isso e por quê”, afirmou Ryan.

Em entrevista em Orlando, o agente do FBI Ron Hopper defendeu a decisão e disse que o objetivo era não dar crédito a autores de ataques terroristas. “Nós não vamos propagar sua retórica”, afirmou, antes de o Departamento de Justiça rever a decisão e divulgar a íntegra.

Roteiro. A ameaça de explosivos dentro e fora da Pulse se revelou falsa, mas foi determinante para decisão das autoridades de invadir o local. Às 4h21, a polícia retirou o aparelho de ar-condicionado de um dos camarins do local, o que permitiu que um grupo de pessoas escapasse. 

Segundo relatos de alguns dos sobreviventes, o atirador disse que colocaria quatro coletes com explosivos em reféns nos 15 minutos seguintes. Às 5h02, os policiais abriram buracos nas paredes da Pulse e entraram no local em um carro blindado. Houve troca de tiros às 5h14 e, no minuto seguinte, a comunicação formal de que Mateen estava morto. 

Em uma das três conversas com os negociadores, Mateen afirmou que os Estados Unidos deveriam parar de bombardear e Síria e o Iraque e ressaltou que essa era a razão pela qual estava “aqui neste momento”. Quando o interlocutor perguntou o que o atirador havia feito, ele respondeu: “Não, você já sabe o que eu fiz”.

Em três ligações que duraram um total de 28 minutos, o autor do maior massacre a tiros da história recente dos EUA declarou lealdade ao Estado Islâmico, pediu o fim dos bombardeios americanos contra o grupo no Iraque e na Síria e disse que vestia um colete “igual ao usado em Paris” enquanto mantinha reféns na boate LGBT Pulse, em Orlando, na Flórida. 

Do outro lado da linha estavam negociadores que tentavam resgatar os cerca de 15 reféns que Omar Mateen manteve na casa noturna de Orlando depois de matar 49 pessoas e ferir outras 53. As ligações ocorreram entre 2h48 e 3h24 da madrugada do dia 12. A polícia recebeu as primeiras informações sobre tiros na Pulse às 2h02. 

O atirador, identificado como Omar Mateen, de 29 anos, é americano e filho de afegãos. Ele mantinha uma página com selfies na rede social MySpace Foto: MySpace/Reprodução

Às 2h35, Mateen fez uma chamada de 50 segundos para a linha de emergência 911, na qual disse que era o atirador de Orlando e, em árabe, declarou lealdade ao Estado Islâmico e a seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi. 

As transcrições das conversas foram divulgadas nesta segunda-feira, 20, pelo Departamento de Justiça dos EUA, especificando os horários em que todas as comunicações ocorreram. No total, Mateen permaneceu na Pulse por quase três horas e quinze minutos. 

A primeira versão das transcrições divulgada pelo Departamento de Estado excluiu as referências ao grupo extremista sunita e a seu líder, o que foi criticado por representantes do Partido Republicano. Diante da reação, o governo revelou a íntegra do conteúdo das ligações.

“Nós sabemos que o atirador era um extremista islâmico radical inspirado no ISIS”, declarou o líder republicano na Câmara, Paul Ryan, utilizando uma das siglas pelas quais o grupo extremista é conhecido. 

“O governo deveria divulgar a transcrição integral, sem omissões, para que o público tenha clareza sobre quem fez isso e por quê”, afirmou Ryan.

Em entrevista em Orlando, o agente do FBI Ron Hopper defendeu a decisão e disse que o objetivo era não dar crédito a autores de ataques terroristas. “Nós não vamos propagar sua retórica”, afirmou, antes de o Departamento de Justiça rever a decisão e divulgar a íntegra.

Roteiro. A ameaça de explosivos dentro e fora da Pulse se revelou falsa, mas foi determinante para decisão das autoridades de invadir o local. Às 4h21, a polícia retirou o aparelho de ar-condicionado de um dos camarins do local, o que permitiu que um grupo de pessoas escapasse. 

Segundo relatos de alguns dos sobreviventes, o atirador disse que colocaria quatro coletes com explosivos em reféns nos 15 minutos seguintes. Às 5h02, os policiais abriram buracos nas paredes da Pulse e entraram no local em um carro blindado. Houve troca de tiros às 5h14 e, no minuto seguinte, a comunicação formal de que Mateen estava morto. 

Em uma das três conversas com os negociadores, Mateen afirmou que os Estados Unidos deveriam parar de bombardear e Síria e o Iraque e ressaltou que essa era a razão pela qual estava “aqui neste momento”. Quando o interlocutor perguntou o que o atirador havia feito, ele respondeu: “Não, você já sabe o que eu fiz”.

Em três ligações que duraram um total de 28 minutos, o autor do maior massacre a tiros da história recente dos EUA declarou lealdade ao Estado Islâmico, pediu o fim dos bombardeios americanos contra o grupo no Iraque e na Síria e disse que vestia um colete “igual ao usado em Paris” enquanto mantinha reféns na boate LGBT Pulse, em Orlando, na Flórida. 

Do outro lado da linha estavam negociadores que tentavam resgatar os cerca de 15 reféns que Omar Mateen manteve na casa noturna de Orlando depois de matar 49 pessoas e ferir outras 53. As ligações ocorreram entre 2h48 e 3h24 da madrugada do dia 12. A polícia recebeu as primeiras informações sobre tiros na Pulse às 2h02. 

O atirador, identificado como Omar Mateen, de 29 anos, é americano e filho de afegãos. Ele mantinha uma página com selfies na rede social MySpace Foto: MySpace/Reprodução

Às 2h35, Mateen fez uma chamada de 50 segundos para a linha de emergência 911, na qual disse que era o atirador de Orlando e, em árabe, declarou lealdade ao Estado Islâmico e a seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi. 

As transcrições das conversas foram divulgadas nesta segunda-feira, 20, pelo Departamento de Justiça dos EUA, especificando os horários em que todas as comunicações ocorreram. No total, Mateen permaneceu na Pulse por quase três horas e quinze minutos. 

A primeira versão das transcrições divulgada pelo Departamento de Estado excluiu as referências ao grupo extremista sunita e a seu líder, o que foi criticado por representantes do Partido Republicano. Diante da reação, o governo revelou a íntegra do conteúdo das ligações.

“Nós sabemos que o atirador era um extremista islâmico radical inspirado no ISIS”, declarou o líder republicano na Câmara, Paul Ryan, utilizando uma das siglas pelas quais o grupo extremista é conhecido. 

“O governo deveria divulgar a transcrição integral, sem omissões, para que o público tenha clareza sobre quem fez isso e por quê”, afirmou Ryan.

Em entrevista em Orlando, o agente do FBI Ron Hopper defendeu a decisão e disse que o objetivo era não dar crédito a autores de ataques terroristas. “Nós não vamos propagar sua retórica”, afirmou, antes de o Departamento de Justiça rever a decisão e divulgar a íntegra.

Roteiro. A ameaça de explosivos dentro e fora da Pulse se revelou falsa, mas foi determinante para decisão das autoridades de invadir o local. Às 4h21, a polícia retirou o aparelho de ar-condicionado de um dos camarins do local, o que permitiu que um grupo de pessoas escapasse. 

Segundo relatos de alguns dos sobreviventes, o atirador disse que colocaria quatro coletes com explosivos em reféns nos 15 minutos seguintes. Às 5h02, os policiais abriram buracos nas paredes da Pulse e entraram no local em um carro blindado. Houve troca de tiros às 5h14 e, no minuto seguinte, a comunicação formal de que Mateen estava morto. 

Em uma das três conversas com os negociadores, Mateen afirmou que os Estados Unidos deveriam parar de bombardear e Síria e o Iraque e ressaltou que essa era a razão pela qual estava “aqui neste momento”. Quando o interlocutor perguntou o que o atirador havia feito, ele respondeu: “Não, você já sabe o que eu fiz”.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.