Ativista saudita é libertada após pressão dos EUA


Loujain al-Hathloul, defensora dos direitos das mulheres, ficou mais de um ano presa sob acusação de terrorismo

Por Redação

RIAD - A família da saudita Loujain al-Hathloul, ativista dos direitos das mulheres, confirmou nesta quarta-feira, 10, que ela foi libertada. “Loujain está em casa depois de 1.001 dias de prisão”, escreveu sua irmã Lina no Twitter. Com a posse de Joe Biden, a Arábia Saudita passou a enfrentar uma pressão maior dos Estados Unidos em razão de sua política humanitária. 

A ativista havia sido condenada em 29 de dezembro a 5 anos e 8 meses de prisão com base em uma lei antiterrorismo. Ela foi acusada de atentar contra o sistema político saudita e prejudicar a unidade nacional. De acordo com o site governista Sabq, a pena foi suspensa e, por isso, ela foi libertada.

A imprensa saudita disse que a suspensão vale por 2 anos e 10 meses e será mantida “desde que ela não cometa novo crime”. A Justiça saudita também proibiu a ativista de deixar o país por cinco anos, de acordo com sua irmã. Loujain pretende apelar da decisão. 

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Ativista Loujain al-Hathloulhavia sido condenadaa 5 anos e 8 meses de prisão com base em uma lei antiterrorismo Foto: Marieke Wijntjes/Handout via Reuters

As autoridades sauditas não comentaram oficialmente sobre a prisão, julgamento ou libertação da jovem. 

A libertação da ativista ocorreu após Biden ter se comprometido a intensificar as investigações sobre o histórico de direitos humanos do príncipe herdeiro Mohamed bin Salman. "É uma importante defensora dos direitos das mulheres e tirá-la da prisão foi a coisa certa a fazer", declarou Biden.

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O ministro das Relações Exteriores, o príncipe Faizal bin Farhan, disse que Loujain foi acusada de manter contato com Estados "hostis" e fornecer informações confidenciais. Sua família, porém, afirma que não há evidências a esse respeito. 

Enquanto algumas ativistas presas foram libertadas provisoriamente, Loujain e outras permaneceram na prisão sob acusações que os grupos de direitos humanos descreveram como opacas.

A mídia saudita pró-governo as descreveram como "traidoras". A família de Loujain afirma que elas sofreram assédio sexual e tortura durante o período de detenção.

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A prisão de mulheres ativistas trouxe à tona o histórico sombrio dos direitos humanos do reino, uma monarquia absoluta que também enfrentou duras críticas pelo assassinato brutal do jornalista Jamal Khashoggi em 2018 em seu consulado em Istambul.

O reino teve certa impunidade sob a presidência de Donald Trump. O novo governo americano, porém, deve pressionar mais a monarquia a libertar cidadãos americanos, ativistas e até membros da família real, que estão presos sem acusação formal./ REUTERS e AFP

RIAD - A família da saudita Loujain al-Hathloul, ativista dos direitos das mulheres, confirmou nesta quarta-feira, 10, que ela foi libertada. “Loujain está em casa depois de 1.001 dias de prisão”, escreveu sua irmã Lina no Twitter. Com a posse de Joe Biden, a Arábia Saudita passou a enfrentar uma pressão maior dos Estados Unidos em razão de sua política humanitária. 

A ativista havia sido condenada em 29 de dezembro a 5 anos e 8 meses de prisão com base em uma lei antiterrorismo. Ela foi acusada de atentar contra o sistema político saudita e prejudicar a unidade nacional. De acordo com o site governista Sabq, a pena foi suspensa e, por isso, ela foi libertada.

A imprensa saudita disse que a suspensão vale por 2 anos e 10 meses e será mantida “desde que ela não cometa novo crime”. A Justiça saudita também proibiu a ativista de deixar o país por cinco anos, de acordo com sua irmã. Loujain pretende apelar da decisão. 

Ativista Loujain al-Hathloulhavia sido condenadaa 5 anos e 8 meses de prisão com base em uma lei antiterrorismo Foto: Marieke Wijntjes/Handout via Reuters

As autoridades sauditas não comentaram oficialmente sobre a prisão, julgamento ou libertação da jovem. 

A libertação da ativista ocorreu após Biden ter se comprometido a intensificar as investigações sobre o histórico de direitos humanos do príncipe herdeiro Mohamed bin Salman. "É uma importante defensora dos direitos das mulheres e tirá-la da prisão foi a coisa certa a fazer", declarou Biden.

O ministro das Relações Exteriores, o príncipe Faizal bin Farhan, disse que Loujain foi acusada de manter contato com Estados "hostis" e fornecer informações confidenciais. Sua família, porém, afirma que não há evidências a esse respeito. 

Enquanto algumas ativistas presas foram libertadas provisoriamente, Loujain e outras permaneceram na prisão sob acusações que os grupos de direitos humanos descreveram como opacas.

A mídia saudita pró-governo as descreveram como "traidoras". A família de Loujain afirma que elas sofreram assédio sexual e tortura durante o período de detenção.

A prisão de mulheres ativistas trouxe à tona o histórico sombrio dos direitos humanos do reino, uma monarquia absoluta que também enfrentou duras críticas pelo assassinato brutal do jornalista Jamal Khashoggi em 2018 em seu consulado em Istambul.

O reino teve certa impunidade sob a presidência de Donald Trump. O novo governo americano, porém, deve pressionar mais a monarquia a libertar cidadãos americanos, ativistas e até membros da família real, que estão presos sem acusação formal./ REUTERS e AFP

RIAD - A família da saudita Loujain al-Hathloul, ativista dos direitos das mulheres, confirmou nesta quarta-feira, 10, que ela foi libertada. “Loujain está em casa depois de 1.001 dias de prisão”, escreveu sua irmã Lina no Twitter. Com a posse de Joe Biden, a Arábia Saudita passou a enfrentar uma pressão maior dos Estados Unidos em razão de sua política humanitária. 

A ativista havia sido condenada em 29 de dezembro a 5 anos e 8 meses de prisão com base em uma lei antiterrorismo. Ela foi acusada de atentar contra o sistema político saudita e prejudicar a unidade nacional. De acordo com o site governista Sabq, a pena foi suspensa e, por isso, ela foi libertada.

A imprensa saudita disse que a suspensão vale por 2 anos e 10 meses e será mantida “desde que ela não cometa novo crime”. A Justiça saudita também proibiu a ativista de deixar o país por cinco anos, de acordo com sua irmã. Loujain pretende apelar da decisão. 

Ativista Loujain al-Hathloulhavia sido condenadaa 5 anos e 8 meses de prisão com base em uma lei antiterrorismo Foto: Marieke Wijntjes/Handout via Reuters

As autoridades sauditas não comentaram oficialmente sobre a prisão, julgamento ou libertação da jovem. 

A libertação da ativista ocorreu após Biden ter se comprometido a intensificar as investigações sobre o histórico de direitos humanos do príncipe herdeiro Mohamed bin Salman. "É uma importante defensora dos direitos das mulheres e tirá-la da prisão foi a coisa certa a fazer", declarou Biden.

O ministro das Relações Exteriores, o príncipe Faizal bin Farhan, disse que Loujain foi acusada de manter contato com Estados "hostis" e fornecer informações confidenciais. Sua família, porém, afirma que não há evidências a esse respeito. 

Enquanto algumas ativistas presas foram libertadas provisoriamente, Loujain e outras permaneceram na prisão sob acusações que os grupos de direitos humanos descreveram como opacas.

A mídia saudita pró-governo as descreveram como "traidoras". A família de Loujain afirma que elas sofreram assédio sexual e tortura durante o período de detenção.

A prisão de mulheres ativistas trouxe à tona o histórico sombrio dos direitos humanos do reino, uma monarquia absoluta que também enfrentou duras críticas pelo assassinato brutal do jornalista Jamal Khashoggi em 2018 em seu consulado em Istambul.

O reino teve certa impunidade sob a presidência de Donald Trump. O novo governo americano, porém, deve pressionar mais a monarquia a libertar cidadãos americanos, ativistas e até membros da família real, que estão presos sem acusação formal./ REUTERS e AFP

RIAD - A família da saudita Loujain al-Hathloul, ativista dos direitos das mulheres, confirmou nesta quarta-feira, 10, que ela foi libertada. “Loujain está em casa depois de 1.001 dias de prisão”, escreveu sua irmã Lina no Twitter. Com a posse de Joe Biden, a Arábia Saudita passou a enfrentar uma pressão maior dos Estados Unidos em razão de sua política humanitária. 

A ativista havia sido condenada em 29 de dezembro a 5 anos e 8 meses de prisão com base em uma lei antiterrorismo. Ela foi acusada de atentar contra o sistema político saudita e prejudicar a unidade nacional. De acordo com o site governista Sabq, a pena foi suspensa e, por isso, ela foi libertada.

A imprensa saudita disse que a suspensão vale por 2 anos e 10 meses e será mantida “desde que ela não cometa novo crime”. A Justiça saudita também proibiu a ativista de deixar o país por cinco anos, de acordo com sua irmã. Loujain pretende apelar da decisão. 

Ativista Loujain al-Hathloulhavia sido condenadaa 5 anos e 8 meses de prisão com base em uma lei antiterrorismo Foto: Marieke Wijntjes/Handout via Reuters

As autoridades sauditas não comentaram oficialmente sobre a prisão, julgamento ou libertação da jovem. 

A libertação da ativista ocorreu após Biden ter se comprometido a intensificar as investigações sobre o histórico de direitos humanos do príncipe herdeiro Mohamed bin Salman. "É uma importante defensora dos direitos das mulheres e tirá-la da prisão foi a coisa certa a fazer", declarou Biden.

O ministro das Relações Exteriores, o príncipe Faizal bin Farhan, disse que Loujain foi acusada de manter contato com Estados "hostis" e fornecer informações confidenciais. Sua família, porém, afirma que não há evidências a esse respeito. 

Enquanto algumas ativistas presas foram libertadas provisoriamente, Loujain e outras permaneceram na prisão sob acusações que os grupos de direitos humanos descreveram como opacas.

A mídia saudita pró-governo as descreveram como "traidoras". A família de Loujain afirma que elas sofreram assédio sexual e tortura durante o período de detenção.

A prisão de mulheres ativistas trouxe à tona o histórico sombrio dos direitos humanos do reino, uma monarquia absoluta que também enfrentou duras críticas pelo assassinato brutal do jornalista Jamal Khashoggi em 2018 em seu consulado em Istambul.

O reino teve certa impunidade sob a presidência de Donald Trump. O novo governo americano, porém, deve pressionar mais a monarquia a libertar cidadãos americanos, ativistas e até membros da família real, que estão presos sem acusação formal./ REUTERS e AFP

RIAD - A família da saudita Loujain al-Hathloul, ativista dos direitos das mulheres, confirmou nesta quarta-feira, 10, que ela foi libertada. “Loujain está em casa depois de 1.001 dias de prisão”, escreveu sua irmã Lina no Twitter. Com a posse de Joe Biden, a Arábia Saudita passou a enfrentar uma pressão maior dos Estados Unidos em razão de sua política humanitária. 

A ativista havia sido condenada em 29 de dezembro a 5 anos e 8 meses de prisão com base em uma lei antiterrorismo. Ela foi acusada de atentar contra o sistema político saudita e prejudicar a unidade nacional. De acordo com o site governista Sabq, a pena foi suspensa e, por isso, ela foi libertada.

A imprensa saudita disse que a suspensão vale por 2 anos e 10 meses e será mantida “desde que ela não cometa novo crime”. A Justiça saudita também proibiu a ativista de deixar o país por cinco anos, de acordo com sua irmã. Loujain pretende apelar da decisão. 

Ativista Loujain al-Hathloulhavia sido condenadaa 5 anos e 8 meses de prisão com base em uma lei antiterrorismo Foto: Marieke Wijntjes/Handout via Reuters

As autoridades sauditas não comentaram oficialmente sobre a prisão, julgamento ou libertação da jovem. 

A libertação da ativista ocorreu após Biden ter se comprometido a intensificar as investigações sobre o histórico de direitos humanos do príncipe herdeiro Mohamed bin Salman. "É uma importante defensora dos direitos das mulheres e tirá-la da prisão foi a coisa certa a fazer", declarou Biden.

O ministro das Relações Exteriores, o príncipe Faizal bin Farhan, disse que Loujain foi acusada de manter contato com Estados "hostis" e fornecer informações confidenciais. Sua família, porém, afirma que não há evidências a esse respeito. 

Enquanto algumas ativistas presas foram libertadas provisoriamente, Loujain e outras permaneceram na prisão sob acusações que os grupos de direitos humanos descreveram como opacas.

A mídia saudita pró-governo as descreveram como "traidoras". A família de Loujain afirma que elas sofreram assédio sexual e tortura durante o período de detenção.

A prisão de mulheres ativistas trouxe à tona o histórico sombrio dos direitos humanos do reino, uma monarquia absoluta que também enfrentou duras críticas pelo assassinato brutal do jornalista Jamal Khashoggi em 2018 em seu consulado em Istambul.

O reino teve certa impunidade sob a presidência de Donald Trump. O novo governo americano, porém, deve pressionar mais a monarquia a libertar cidadãos americanos, ativistas e até membros da família real, que estão presos sem acusação formal./ REUTERS e AFP

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