Ativistas hackeiam TV estatal do Irã e divulgam foto de aiatolá em chamas


Protestos contra morte de jovem entram na quarta semana

Por Redação

TEERÃ - Um grupo de apoio aos protestos no Irã, que entraram na quarta semana e foram desencadeados pela morte de Mahsa Amini, de 22 anos, conseguiu hackear um canal de televisão estatal e exibir uma imagem do guia supremo Ali Khamenei cercado por chamas em pleno noticiário.

O Irã tem sido abalado por protestos desde a morte, no dia 16, da jovem curda iraniana três dias depois de ser presa pela polícia da moral em Teerã por supostamente violar o rigoroso código de vestimenta da República Islâmica. A ONG Iran Human Rights, com sede em Oslo, registrou 95 mortes na repressão aos protestos.

“O sangue de nossos jovens pinga de seus dedos”, dizia a mensagem que apareceu na tela durante a transmissão de sábado à noite do jornal da TV estatal. Foi acompanha por uma foto manipulada de Khamenei cercado por chamas e sua cabeça em um visor.

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Vídeo que hackers divulgaram em TV estatal mostra o aiatolá Ali Khamenei em chamas Foto: -

“É hora de arrumar seus móveis (...) e encontrar outro lugar para instalar sua família fora do Irã”, dizia outra mensagem acompanhando a foto.

O ataque cibernético, que durou alguns segundos, foi reivindicado por um grupo autodenominado Edalat-e Ali (Justiça de Ali) que apoia o movimento de protesto, o maior no Irã desde as manifestações contra o aumento dos preços da gasolina em 2019.

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Ao final do vídeo, o apresentador do jornal aparece tenso, com os olhos fixos na câmera.

Na noite de sábado, protestos ocorreram em várias cidades do país, incluindo Teerã, com mobilizações de solidariedade no exterior. Segundo o analista iraniano Omid Memarian, um vídeo mostrava manifestantes em Teerã gritando “Morte ao ditador”.

Estudantes gritavam “mulher, vida, liberdade” em Saqez, cidade natal de Mahsa Amini, na Província do Curdistão, e marchavam agitando seus lenços sobre suas cabeças.

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Repressão.

As redes sociais denunciaram repressões violentas por parte da polícia, com grupos de direitos humanos relatando a morte de pelo menos quatro pessoas pelas forças de segurança no fim de semana. Os civis foram mortos em cidades curdas no oeste. Várias fotos e vídeos não verificados do centro de Sanandaj, capital da província ocidental do Curdistão, mostraram um jovem ensanguentado e caído ao volante de seu carro depois de ter sido baleado na cabeça. AFP e AP

TEERÃ - Um grupo de apoio aos protestos no Irã, que entraram na quarta semana e foram desencadeados pela morte de Mahsa Amini, de 22 anos, conseguiu hackear um canal de televisão estatal e exibir uma imagem do guia supremo Ali Khamenei cercado por chamas em pleno noticiário.

O Irã tem sido abalado por protestos desde a morte, no dia 16, da jovem curda iraniana três dias depois de ser presa pela polícia da moral em Teerã por supostamente violar o rigoroso código de vestimenta da República Islâmica. A ONG Iran Human Rights, com sede em Oslo, registrou 95 mortes na repressão aos protestos.

“O sangue de nossos jovens pinga de seus dedos”, dizia a mensagem que apareceu na tela durante a transmissão de sábado à noite do jornal da TV estatal. Foi acompanha por uma foto manipulada de Khamenei cercado por chamas e sua cabeça em um visor.

Vídeo que hackers divulgaram em TV estatal mostra o aiatolá Ali Khamenei em chamas Foto: -

“É hora de arrumar seus móveis (...) e encontrar outro lugar para instalar sua família fora do Irã”, dizia outra mensagem acompanhando a foto.

O ataque cibernético, que durou alguns segundos, foi reivindicado por um grupo autodenominado Edalat-e Ali (Justiça de Ali) que apoia o movimento de protesto, o maior no Irã desde as manifestações contra o aumento dos preços da gasolina em 2019.

Ao final do vídeo, o apresentador do jornal aparece tenso, com os olhos fixos na câmera.

Na noite de sábado, protestos ocorreram em várias cidades do país, incluindo Teerã, com mobilizações de solidariedade no exterior. Segundo o analista iraniano Omid Memarian, um vídeo mostrava manifestantes em Teerã gritando “Morte ao ditador”.

Estudantes gritavam “mulher, vida, liberdade” em Saqez, cidade natal de Mahsa Amini, na Província do Curdistão, e marchavam agitando seus lenços sobre suas cabeças.

Repressão.

As redes sociais denunciaram repressões violentas por parte da polícia, com grupos de direitos humanos relatando a morte de pelo menos quatro pessoas pelas forças de segurança no fim de semana. Os civis foram mortos em cidades curdas no oeste. Várias fotos e vídeos não verificados do centro de Sanandaj, capital da província ocidental do Curdistão, mostraram um jovem ensanguentado e caído ao volante de seu carro depois de ter sido baleado na cabeça. AFP e AP

TEERÃ - Um grupo de apoio aos protestos no Irã, que entraram na quarta semana e foram desencadeados pela morte de Mahsa Amini, de 22 anos, conseguiu hackear um canal de televisão estatal e exibir uma imagem do guia supremo Ali Khamenei cercado por chamas em pleno noticiário.

O Irã tem sido abalado por protestos desde a morte, no dia 16, da jovem curda iraniana três dias depois de ser presa pela polícia da moral em Teerã por supostamente violar o rigoroso código de vestimenta da República Islâmica. A ONG Iran Human Rights, com sede em Oslo, registrou 95 mortes na repressão aos protestos.

“O sangue de nossos jovens pinga de seus dedos”, dizia a mensagem que apareceu na tela durante a transmissão de sábado à noite do jornal da TV estatal. Foi acompanha por uma foto manipulada de Khamenei cercado por chamas e sua cabeça em um visor.

Vídeo que hackers divulgaram em TV estatal mostra o aiatolá Ali Khamenei em chamas Foto: -

“É hora de arrumar seus móveis (...) e encontrar outro lugar para instalar sua família fora do Irã”, dizia outra mensagem acompanhando a foto.

O ataque cibernético, que durou alguns segundos, foi reivindicado por um grupo autodenominado Edalat-e Ali (Justiça de Ali) que apoia o movimento de protesto, o maior no Irã desde as manifestações contra o aumento dos preços da gasolina em 2019.

Ao final do vídeo, o apresentador do jornal aparece tenso, com os olhos fixos na câmera.

Na noite de sábado, protestos ocorreram em várias cidades do país, incluindo Teerã, com mobilizações de solidariedade no exterior. Segundo o analista iraniano Omid Memarian, um vídeo mostrava manifestantes em Teerã gritando “Morte ao ditador”.

Estudantes gritavam “mulher, vida, liberdade” em Saqez, cidade natal de Mahsa Amini, na Província do Curdistão, e marchavam agitando seus lenços sobre suas cabeças.

Repressão.

As redes sociais denunciaram repressões violentas por parte da polícia, com grupos de direitos humanos relatando a morte de pelo menos quatro pessoas pelas forças de segurança no fim de semana. Os civis foram mortos em cidades curdas no oeste. Várias fotos e vídeos não verificados do centro de Sanandaj, capital da província ocidental do Curdistão, mostraram um jovem ensanguentado e caído ao volante de seu carro depois de ter sido baleado na cabeça. AFP e AP

TEERÃ - Um grupo de apoio aos protestos no Irã, que entraram na quarta semana e foram desencadeados pela morte de Mahsa Amini, de 22 anos, conseguiu hackear um canal de televisão estatal e exibir uma imagem do guia supremo Ali Khamenei cercado por chamas em pleno noticiário.

O Irã tem sido abalado por protestos desde a morte, no dia 16, da jovem curda iraniana três dias depois de ser presa pela polícia da moral em Teerã por supostamente violar o rigoroso código de vestimenta da República Islâmica. A ONG Iran Human Rights, com sede em Oslo, registrou 95 mortes na repressão aos protestos.

“O sangue de nossos jovens pinga de seus dedos”, dizia a mensagem que apareceu na tela durante a transmissão de sábado à noite do jornal da TV estatal. Foi acompanha por uma foto manipulada de Khamenei cercado por chamas e sua cabeça em um visor.

Vídeo que hackers divulgaram em TV estatal mostra o aiatolá Ali Khamenei em chamas Foto: -

“É hora de arrumar seus móveis (...) e encontrar outro lugar para instalar sua família fora do Irã”, dizia outra mensagem acompanhando a foto.

O ataque cibernético, que durou alguns segundos, foi reivindicado por um grupo autodenominado Edalat-e Ali (Justiça de Ali) que apoia o movimento de protesto, o maior no Irã desde as manifestações contra o aumento dos preços da gasolina em 2019.

Ao final do vídeo, o apresentador do jornal aparece tenso, com os olhos fixos na câmera.

Na noite de sábado, protestos ocorreram em várias cidades do país, incluindo Teerã, com mobilizações de solidariedade no exterior. Segundo o analista iraniano Omid Memarian, um vídeo mostrava manifestantes em Teerã gritando “Morte ao ditador”.

Estudantes gritavam “mulher, vida, liberdade” em Saqez, cidade natal de Mahsa Amini, na Província do Curdistão, e marchavam agitando seus lenços sobre suas cabeças.

Repressão.

As redes sociais denunciaram repressões violentas por parte da polícia, com grupos de direitos humanos relatando a morte de pelo menos quatro pessoas pelas forças de segurança no fim de semana. Os civis foram mortos em cidades curdas no oeste. Várias fotos e vídeos não verificados do centro de Sanandaj, capital da província ocidental do Curdistão, mostraram um jovem ensanguentado e caído ao volante de seu carro depois de ter sido baleado na cabeça. AFP e AP

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