Um homem australiano, de 47 anos, foi intimado a comparecer ao tribunal na quarta-feira, 7, após ser preso sob acusação de roubar 64 mil moedas avaliadas em 393 mil dólares australianos (cerca de R$ 1,4 milhão na cotação atual) de um depósito no subúrbio de Sydney. Segundo a polícia, as moedas fazem parte de uma edição limitada e inéditas do popular programa de televisão infantil “Bluey”. As informações são da NBC News.
De acordo com o comunicado da polícia, o suspeito foi levado para a Delegacia de Polícia de Granville após um mandado de busca em uma propriedade em Sydney, onde foi acusado por invasão de domicílio e delito grave. Ele chegou a solicitar um pedido de fiança, no qual negada, sendo obrigado a comparecer ao Tribunal Local de Parramatta. A polícia alega que além de roubar as moedas de um caminhão que estava no armazém onde o acusado trabalhava, ele também as vendeu online horas depois de roubá-las.
Segundo a reportagem, as moedas foram produzidas pela casa da moeda australiana e estão sendo vendidas on-line por um preço 10 vezes maior que o seu valor nominal. Um vendedor do site on-line de vendas eBay estava cobrando quase 600 dólares australianos por um pacote de três moedas, que custam cerca de 20 dólares australianos no site da casa da moeda, afirma a NBC News.
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A polícia informou que uma investigação sobre o caso foi iniciada em junho por uma unidade especial da polícia de Nova Gales do Sul, chamada “Strike Force Bandit”, em homenagem a Bandit, que é o pai de Bluey - cachorro protagonista da série. De acordo com NBC News, a animação australiana, embora seja voltado para crianças, é amplamente adorado por adultos e foi o 14º programa de maior audiência de todos os tempos, inclusive nos EUA.
No final de julho, a operação Strike Force Bandit recuperou mais 189 moedas após uma revista. O detetive superintendente Joseph Doueihi disse aos repórteres, em uma entrevista coletiva, que inicialmente não estava ciente da popularidade do programa, mas que o roubo dessas moedas privou muitas crianças e membros da comunidade de terem acesso a elas. “Estamos fazendo o nosso melhor para tentar recuperá-las e colocá-las de volta em circulação”, disse Doueihi, que afirmou que a maioria das moedas que foram roubadas já está em circulação.