Autoridade Palestina e Hamas rejeitam acordo entre Israel e Emirados Árabes Unidos


Grupos que comandam a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, respectivamente, afirmam que tratado 'é uma traição ao povo palestino' e permite que a ocupação de áreas palestinas continue

Por Redação

RAMALLAH - A Autoridade Palestina (AP), presidida por Mahmoud Abbas classificou nesta quinta-feira, 13, o acordo para normalizar as relações entre Israel e os Emirados Árabes Unidos como uma "traição" à causa palestina e convocou uma reunião de emergência da Liga Árabe. 

"A liderança palestina rejeita o que os Emirados Árabes Unidos fizeram. É uma traição a Jerusalém e à causa palestina", disse a liderança palestina em um comunicado.

Mahmoud Abbas preside a Autoridade Palestina, que comanda a Cisjordânia Foto: Issam Romawi-Pool/AFP
continua após a publicidade

A AP anunciou ter chamado para consultas de forma imediata seu embaixador em Abu Dhabi, em protesto contra o acordo de normalização. "A pedido do presidente Abbas, o Ministério das Relações Exteriores palestino decidiu chamar para consultas de forma imediata seu embaixador nos Emirados Árabes", declarou o chanceler palestino, Riyad Al-Maliki, em comunicado transmitido à AFP.

O movimento islâmico palestino Hamas, que detém o poder na Faixa de Gaza, também rejeitou o acordo e disse que ele representa um "cheque em branco" para continuar com "a ocupação". "Rejeitamos e condenamos este acordo. Não ajuda a causa palestina e é visto como uma continuação da negação dos direitos do povo palestino", disse Hazem Qasem, porta-voz do Hamas, à AFP.

O acordo foi anunciado nesta quinta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Com a decisão, Israel renuncia, por enquanto, aos planos de anexar o território ocupado da Cisjordânia para se concentrar em melhorar seus laços com o resto do mundo árabe, segundo Trump.

continua após a publicidade

Israel não tinha, até agora, relações diplomáticas com países árabes do Golfo, e os recentes anúncios de anexação de parte da Cisjordânia eram encarados como um impeditivo para a normalização, apesar da ameaça comum que é o aumento da influência regional do Irã.

O acordo torna os Emirados Árabes Unidos o terceiro país árabe com o qual Israel mantém relações diplomáticas depois dos acordos com Egito e Jordânia. 

Anexação.

continua após a publicidade
Mural em Gaza condena plano de anexação de partes da Cisjordânia por Israel Foto: REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse que esta quinta foi um "dia histórico" e o acordo marca "uma nova era nas relações entre Israel e o mundo árabe". Israel concordou em "suspender a anexação de territórios palestinos" sob o plano de normalizar as relações, o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, o xeque Mohammed bin Zayed Al-Nahyan, tuitou após a notícia. 

O presidente Abdel Fattah al-Sissi do Egito, que assinou um tratado com Israel em 1979 contra a oposição de todo o mundo árabe, elogiou o acordo "sobre a suspensão da anexação de terras palestinas por Israel" e disse esperar que ele traga "paz" para o Oriente Médio. / AFP

RAMALLAH - A Autoridade Palestina (AP), presidida por Mahmoud Abbas classificou nesta quinta-feira, 13, o acordo para normalizar as relações entre Israel e os Emirados Árabes Unidos como uma "traição" à causa palestina e convocou uma reunião de emergência da Liga Árabe. 

"A liderança palestina rejeita o que os Emirados Árabes Unidos fizeram. É uma traição a Jerusalém e à causa palestina", disse a liderança palestina em um comunicado.

Mahmoud Abbas preside a Autoridade Palestina, que comanda a Cisjordânia Foto: Issam Romawi-Pool/AFP

A AP anunciou ter chamado para consultas de forma imediata seu embaixador em Abu Dhabi, em protesto contra o acordo de normalização. "A pedido do presidente Abbas, o Ministério das Relações Exteriores palestino decidiu chamar para consultas de forma imediata seu embaixador nos Emirados Árabes", declarou o chanceler palestino, Riyad Al-Maliki, em comunicado transmitido à AFP.

O movimento islâmico palestino Hamas, que detém o poder na Faixa de Gaza, também rejeitou o acordo e disse que ele representa um "cheque em branco" para continuar com "a ocupação". "Rejeitamos e condenamos este acordo. Não ajuda a causa palestina e é visto como uma continuação da negação dos direitos do povo palestino", disse Hazem Qasem, porta-voz do Hamas, à AFP.

O acordo foi anunciado nesta quinta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Com a decisão, Israel renuncia, por enquanto, aos planos de anexar o território ocupado da Cisjordânia para se concentrar em melhorar seus laços com o resto do mundo árabe, segundo Trump.

Israel não tinha, até agora, relações diplomáticas com países árabes do Golfo, e os recentes anúncios de anexação de parte da Cisjordânia eram encarados como um impeditivo para a normalização, apesar da ameaça comum que é o aumento da influência regional do Irã.

O acordo torna os Emirados Árabes Unidos o terceiro país árabe com o qual Israel mantém relações diplomáticas depois dos acordos com Egito e Jordânia. 

Anexação.

Mural em Gaza condena plano de anexação de partes da Cisjordânia por Israel Foto: REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse que esta quinta foi um "dia histórico" e o acordo marca "uma nova era nas relações entre Israel e o mundo árabe". Israel concordou em "suspender a anexação de territórios palestinos" sob o plano de normalizar as relações, o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, o xeque Mohammed bin Zayed Al-Nahyan, tuitou após a notícia. 

O presidente Abdel Fattah al-Sissi do Egito, que assinou um tratado com Israel em 1979 contra a oposição de todo o mundo árabe, elogiou o acordo "sobre a suspensão da anexação de terras palestinas por Israel" e disse esperar que ele traga "paz" para o Oriente Médio. / AFP

RAMALLAH - A Autoridade Palestina (AP), presidida por Mahmoud Abbas classificou nesta quinta-feira, 13, o acordo para normalizar as relações entre Israel e os Emirados Árabes Unidos como uma "traição" à causa palestina e convocou uma reunião de emergência da Liga Árabe. 

"A liderança palestina rejeita o que os Emirados Árabes Unidos fizeram. É uma traição a Jerusalém e à causa palestina", disse a liderança palestina em um comunicado.

Mahmoud Abbas preside a Autoridade Palestina, que comanda a Cisjordânia Foto: Issam Romawi-Pool/AFP

A AP anunciou ter chamado para consultas de forma imediata seu embaixador em Abu Dhabi, em protesto contra o acordo de normalização. "A pedido do presidente Abbas, o Ministério das Relações Exteriores palestino decidiu chamar para consultas de forma imediata seu embaixador nos Emirados Árabes", declarou o chanceler palestino, Riyad Al-Maliki, em comunicado transmitido à AFP.

O movimento islâmico palestino Hamas, que detém o poder na Faixa de Gaza, também rejeitou o acordo e disse que ele representa um "cheque em branco" para continuar com "a ocupação". "Rejeitamos e condenamos este acordo. Não ajuda a causa palestina e é visto como uma continuação da negação dos direitos do povo palestino", disse Hazem Qasem, porta-voz do Hamas, à AFP.

O acordo foi anunciado nesta quinta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Com a decisão, Israel renuncia, por enquanto, aos planos de anexar o território ocupado da Cisjordânia para se concentrar em melhorar seus laços com o resto do mundo árabe, segundo Trump.

Israel não tinha, até agora, relações diplomáticas com países árabes do Golfo, e os recentes anúncios de anexação de parte da Cisjordânia eram encarados como um impeditivo para a normalização, apesar da ameaça comum que é o aumento da influência regional do Irã.

O acordo torna os Emirados Árabes Unidos o terceiro país árabe com o qual Israel mantém relações diplomáticas depois dos acordos com Egito e Jordânia. 

Anexação.

Mural em Gaza condena plano de anexação de partes da Cisjordânia por Israel Foto: REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse que esta quinta foi um "dia histórico" e o acordo marca "uma nova era nas relações entre Israel e o mundo árabe". Israel concordou em "suspender a anexação de territórios palestinos" sob o plano de normalizar as relações, o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, o xeque Mohammed bin Zayed Al-Nahyan, tuitou após a notícia. 

O presidente Abdel Fattah al-Sissi do Egito, que assinou um tratado com Israel em 1979 contra a oposição de todo o mundo árabe, elogiou o acordo "sobre a suspensão da anexação de terras palestinas por Israel" e disse esperar que ele traga "paz" para o Oriente Médio. / AFP

RAMALLAH - A Autoridade Palestina (AP), presidida por Mahmoud Abbas classificou nesta quinta-feira, 13, o acordo para normalizar as relações entre Israel e os Emirados Árabes Unidos como uma "traição" à causa palestina e convocou uma reunião de emergência da Liga Árabe. 

"A liderança palestina rejeita o que os Emirados Árabes Unidos fizeram. É uma traição a Jerusalém e à causa palestina", disse a liderança palestina em um comunicado.

Mahmoud Abbas preside a Autoridade Palestina, que comanda a Cisjordânia Foto: Issam Romawi-Pool/AFP

A AP anunciou ter chamado para consultas de forma imediata seu embaixador em Abu Dhabi, em protesto contra o acordo de normalização. "A pedido do presidente Abbas, o Ministério das Relações Exteriores palestino decidiu chamar para consultas de forma imediata seu embaixador nos Emirados Árabes", declarou o chanceler palestino, Riyad Al-Maliki, em comunicado transmitido à AFP.

O movimento islâmico palestino Hamas, que detém o poder na Faixa de Gaza, também rejeitou o acordo e disse que ele representa um "cheque em branco" para continuar com "a ocupação". "Rejeitamos e condenamos este acordo. Não ajuda a causa palestina e é visto como uma continuação da negação dos direitos do povo palestino", disse Hazem Qasem, porta-voz do Hamas, à AFP.

O acordo foi anunciado nesta quinta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Com a decisão, Israel renuncia, por enquanto, aos planos de anexar o território ocupado da Cisjordânia para se concentrar em melhorar seus laços com o resto do mundo árabe, segundo Trump.

Israel não tinha, até agora, relações diplomáticas com países árabes do Golfo, e os recentes anúncios de anexação de parte da Cisjordânia eram encarados como um impeditivo para a normalização, apesar da ameaça comum que é o aumento da influência regional do Irã.

O acordo torna os Emirados Árabes Unidos o terceiro país árabe com o qual Israel mantém relações diplomáticas depois dos acordos com Egito e Jordânia. 

Anexação.

Mural em Gaza condena plano de anexação de partes da Cisjordânia por Israel Foto: REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse que esta quinta foi um "dia histórico" e o acordo marca "uma nova era nas relações entre Israel e o mundo árabe". Israel concordou em "suspender a anexação de territórios palestinos" sob o plano de normalizar as relações, o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, o xeque Mohammed bin Zayed Al-Nahyan, tuitou após a notícia. 

O presidente Abdel Fattah al-Sissi do Egito, que assinou um tratado com Israel em 1979 contra a oposição de todo o mundo árabe, elogiou o acordo "sobre a suspensão da anexação de terras palestinas por Israel" e disse esperar que ele traga "paz" para o Oriente Médio. / AFP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.