Avião da FAB com 64 brasileiros resgatados de Israel chega a São Paulo


Aeronave partiu de Tel-Aviv com 69 brasileiros; cinco ficaram em Recife

Por Luiz Guilherme Gerbelli

Um terceiro voo da Força Aérea Brasileira (FAB) pousou na base aérea de Guarulhos, São Paulo, às 11h30 desta sexta-feira, 13, com 64 brasileiros que deixaram Israel depois do ataque terrorista provocado pelo Hamas.

A aeronave - um KC-390 Millennium - partiu de Tel-Aviv com 69 brasileiros. Cinco ficaram em Recife. Parte dos passageiros que chegou em São Paulo deve seguir viagem para Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Cuiabá.

“Deixei minha filha com duas crianças e meu genro lá”, afirma a aposentada Evelyn Crimerman, que viajou para visitar a filha que se mudou para Israel há três meses. “Presenciei muitos momentos tensos. Eu estava um dia no parque com a minha neta e meu neto, de cinco e oito anos, e, de repente, estourou uma sirene (parar ir ao bunker).”

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No sábado, no primeiro dia do conflito, Evelyn conta que entrou sete vezes num bunker com a família para se proteger. “Passamos a noite toda.”

Avião da FAB na base aérea de São Paulo Foto: Luiz Gerbelli/Estadão

Na base aérea de São Paulo, a família do estudante Pedro Jehuda, de 16 anos, esperava a chegada do jovem, que se mudou para Israel para cursar o Ensino Médio. “Nós falamos direto, todos os dias”, diz o pai Charles Jehuda. “Não dormi a semana toda.”

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Pedro morava no campus da escola em Natanya. A família conta que praticamente todos os estudantes optaram por deixar o campus depois do ataque terrorista. “É um momento difícil de tomar uma decisão (se ele fica aqui). Está tudo tão abalado, há tantas incertezas. Vamos esperar o desenrolar de tudo isso”, afirma Verônica Dubin, mãe de Pedro.

O jovem agora deve acompanhar as aulas de maneira remota. “Devo acompanhar os estudos de forma online e quando acabar a guerra eu volto para lá. Tirando o fato da guerra, é um lugar muito bom, muito seguro.”

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Há um ano e dois meses vivendo em Israel, a jogadora de futebol Renata Santana diz que o sábado “foi o dia mais conturbado. Não sabia se era um ataque.” Ela optou por voltar para o Brasil por não saber se o conflito vai crescer nos próximos dias, mas afirma que pretende voltar para Israel. “Ainda tenho contrato de trabalho.”

Novos resgates

A FAB ainda planeja mais dois voos partindo de Tel-Aviv. O quarto avião tem previsão para pousar no Rio de Janeiro neste sábado, às 23h30, e o quinto deve chegar no domingo, 15, também no Rio.

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O governo brasileiro também enviou um avião VC-2 (Embraer), da Presidência da República, para o resgate de cerca de 20 pessoas que estão sitiadas na Faixa de Gaza.

A aeronave partiu em direção a Roma, onde vai aguardar a autorização para buscar os brasileiros no Egito. “Caso seja possível a abertura do corredor nós traremos outros brasileiros”, disse o comandante Marcelo Damasceno.

Um terceiro voo da Força Aérea Brasileira (FAB) pousou na base aérea de Guarulhos, São Paulo, às 11h30 desta sexta-feira, 13, com 64 brasileiros que deixaram Israel depois do ataque terrorista provocado pelo Hamas.

A aeronave - um KC-390 Millennium - partiu de Tel-Aviv com 69 brasileiros. Cinco ficaram em Recife. Parte dos passageiros que chegou em São Paulo deve seguir viagem para Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Cuiabá.

“Deixei minha filha com duas crianças e meu genro lá”, afirma a aposentada Evelyn Crimerman, que viajou para visitar a filha que se mudou para Israel há três meses. “Presenciei muitos momentos tensos. Eu estava um dia no parque com a minha neta e meu neto, de cinco e oito anos, e, de repente, estourou uma sirene (parar ir ao bunker).”

No sábado, no primeiro dia do conflito, Evelyn conta que entrou sete vezes num bunker com a família para se proteger. “Passamos a noite toda.”

Avião da FAB na base aérea de São Paulo Foto: Luiz Gerbelli/Estadão

Na base aérea de São Paulo, a família do estudante Pedro Jehuda, de 16 anos, esperava a chegada do jovem, que se mudou para Israel para cursar o Ensino Médio. “Nós falamos direto, todos os dias”, diz o pai Charles Jehuda. “Não dormi a semana toda.”

Pedro morava no campus da escola em Natanya. A família conta que praticamente todos os estudantes optaram por deixar o campus depois do ataque terrorista. “É um momento difícil de tomar uma decisão (se ele fica aqui). Está tudo tão abalado, há tantas incertezas. Vamos esperar o desenrolar de tudo isso”, afirma Verônica Dubin, mãe de Pedro.

O jovem agora deve acompanhar as aulas de maneira remota. “Devo acompanhar os estudos de forma online e quando acabar a guerra eu volto para lá. Tirando o fato da guerra, é um lugar muito bom, muito seguro.”

Há um ano e dois meses vivendo em Israel, a jogadora de futebol Renata Santana diz que o sábado “foi o dia mais conturbado. Não sabia se era um ataque.” Ela optou por voltar para o Brasil por não saber se o conflito vai crescer nos próximos dias, mas afirma que pretende voltar para Israel. “Ainda tenho contrato de trabalho.”

Novos resgates

A FAB ainda planeja mais dois voos partindo de Tel-Aviv. O quarto avião tem previsão para pousar no Rio de Janeiro neste sábado, às 23h30, e o quinto deve chegar no domingo, 15, também no Rio.

O governo brasileiro também enviou um avião VC-2 (Embraer), da Presidência da República, para o resgate de cerca de 20 pessoas que estão sitiadas na Faixa de Gaza.

A aeronave partiu em direção a Roma, onde vai aguardar a autorização para buscar os brasileiros no Egito. “Caso seja possível a abertura do corredor nós traremos outros brasileiros”, disse o comandante Marcelo Damasceno.

Um terceiro voo da Força Aérea Brasileira (FAB) pousou na base aérea de Guarulhos, São Paulo, às 11h30 desta sexta-feira, 13, com 64 brasileiros que deixaram Israel depois do ataque terrorista provocado pelo Hamas.

A aeronave - um KC-390 Millennium - partiu de Tel-Aviv com 69 brasileiros. Cinco ficaram em Recife. Parte dos passageiros que chegou em São Paulo deve seguir viagem para Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Cuiabá.

“Deixei minha filha com duas crianças e meu genro lá”, afirma a aposentada Evelyn Crimerman, que viajou para visitar a filha que se mudou para Israel há três meses. “Presenciei muitos momentos tensos. Eu estava um dia no parque com a minha neta e meu neto, de cinco e oito anos, e, de repente, estourou uma sirene (parar ir ao bunker).”

No sábado, no primeiro dia do conflito, Evelyn conta que entrou sete vezes num bunker com a família para se proteger. “Passamos a noite toda.”

Avião da FAB na base aérea de São Paulo Foto: Luiz Gerbelli/Estadão

Na base aérea de São Paulo, a família do estudante Pedro Jehuda, de 16 anos, esperava a chegada do jovem, que se mudou para Israel para cursar o Ensino Médio. “Nós falamos direto, todos os dias”, diz o pai Charles Jehuda. “Não dormi a semana toda.”

Pedro morava no campus da escola em Natanya. A família conta que praticamente todos os estudantes optaram por deixar o campus depois do ataque terrorista. “É um momento difícil de tomar uma decisão (se ele fica aqui). Está tudo tão abalado, há tantas incertezas. Vamos esperar o desenrolar de tudo isso”, afirma Verônica Dubin, mãe de Pedro.

O jovem agora deve acompanhar as aulas de maneira remota. “Devo acompanhar os estudos de forma online e quando acabar a guerra eu volto para lá. Tirando o fato da guerra, é um lugar muito bom, muito seguro.”

Há um ano e dois meses vivendo em Israel, a jogadora de futebol Renata Santana diz que o sábado “foi o dia mais conturbado. Não sabia se era um ataque.” Ela optou por voltar para o Brasil por não saber se o conflito vai crescer nos próximos dias, mas afirma que pretende voltar para Israel. “Ainda tenho contrato de trabalho.”

Novos resgates

A FAB ainda planeja mais dois voos partindo de Tel-Aviv. O quarto avião tem previsão para pousar no Rio de Janeiro neste sábado, às 23h30, e o quinto deve chegar no domingo, 15, também no Rio.

O governo brasileiro também enviou um avião VC-2 (Embraer), da Presidência da República, para o resgate de cerca de 20 pessoas que estão sitiadas na Faixa de Gaza.

A aeronave partiu em direção a Roma, onde vai aguardar a autorização para buscar os brasileiros no Egito. “Caso seja possível a abertura do corredor nós traremos outros brasileiros”, disse o comandante Marcelo Damasceno.

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