EUA enviarão 80 milhões de doses a outros países, diz Biden após pressão internacional


20 milhões de vacina das farmacêuticas Pfizer, Moderna e da Johnson & Johnson se somam a 60 milhões de doses da Astrazeneca que serão distribuídas globalmente

Por Beatriz Bulla/ CORRESPONDENTE
Presidente Joe Biden discursa ao Congresso americano Foto: Melina Mara/The Washington Post via AP

WASHINGTON - O presidente americano, Joe Biden, anunciou nesta segunda-feira, 17, que os Estados Unidos enviarão a outros países 20 milhões de doses de vacinas contra covid-19 nas próximas seis semanas, além dos 60 milhões já prometidos.

"Isso significa que, nas próximas seis semanas, os EUA enviarão 80 milhões de doses para o exterior. (...) Serão mais vacinas do que qualquer país compartilhou até hoje, cinco vezes mais do que qualquer outro país. Mais do que Rússia, China, que doaram 15 milhões de doses", disse Biden.

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 Casa Branca ainda não informou quais países irão receber os imunizantes, mas recentemente Biden sugeriu que o Brasil poderia estar entre os beneficiados. O presidente disse que os EUA irão trabalhar com o consórcio Covax Facility e com "outros parceiros" para assegurar que as vacinas sejam distribuídas de uma maneira "equitativa, que siga a ciência e os dados de saúde pública". 

“Sabemos que os Estados Unidos não estarão totalmente seguros até que a pandemia esteja sob controle globalmente”, disse o presidente. 

Biden vinha sendo pressionado a doar vacinas que não estão sendo usadas nos Estados Unidos para combater a pandemia em países pobres e afetados por variantes perigosas, como é o caso do Brasil e da Índia.

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Adolescentes de 15 anos recebem a vacina daPfizer nos EUA Foto: REUTERS/Kathleen Flynn

Risco global

No anúncio de hoje, Biden se comprometeu com o envio de 20 milhões de vacinas que já estão aprovadas para uso nos EUA, das farmacêuticas Pfizer, Moderna e da Johnson & Johnson -- esta última requer dose única. Há cerca de um mês, o governo já havia prometido que 60 milhões de doses da vacina da AstraZeneca que os EUA possuem seriam despachadas a outros países assim que o produto fosse aprovado para uso pelas autoridades locais. Até agora, no entanto, a agência americana que regulamenta medicamentos, a FDA, não aprovou a vacina produzida pela AstraZeneca e a pressão sobre os EUA para compartilhar o excedente de doses com nações pobres e em desenvolvimento continuou a crescer. 

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"A propagação rápida da doença e das mortes em outros países podem desestabilizá-los e representar um risco para nós também, novas variantes podem surgir no exterior que podem nos colocar em maior risco. Precisamos ajudar a combater a doença em todo o mundo para nos manter seguros", disse Biden.

O presidente americano afirmou que os EUA serão responsáveis por um "arsenal de vacinas" para acabar com a pandemia em todos os lugares do mundo e rebateu a ideia de que os EUA estão atrás de Rússia e China na chamada "diplomacia da vacina". "Queremos mostrar ao mundo nossos valores. Com esta demonstração de nossa inovação e engenhosidade e a decência fundamental do povo americano", disse. "Não usaremos nossas vacinas para garantir favores de outros países", afirmou Biden. 

Vacinas de Oxford/AstraZeneca, Pfizer/Biontech, Johnson&Johnson eSputnik V contra a covid-19; Biden apoia quebra de patente Foto: Dado Ruvic/Illustration/Reuters
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Avanço da vacinação nos EUA

Os EUA já vacinaram mais de 157 milhões de pessoas com ao menos uma dose de um dos imunizantes disponíveis -- o equivalente a 60% dos adultos e 47% da população total. Até adolescentes de 12 anos ou mais estão sendo vacinados no país. Turistas também têm recebido a vacina. Os EUA compraram doses o suficiente para vacinar três vezes o número de residentes e, atualmente, a oferta tem sido maior do que a demanda pela imunização. Biden comemorou que hoje, pela primeira vez desde o começo da pandemia, os casos de covid-19 caíram em todos os 50 Estados americanos. 

Biden afirmou que irá trabalhar com "democracias mundiais" para coordenar uma iniciativa multilateral para acabar com a pandemia que irá além da doação de doses. Segundo ele, o trabalho exigirá parceria com as farmacêuticas. O americano planeja anunciar os planos no encontro do G-7, que acontecerá em junho no Reino Unido. "Este é um mundo que muda rapidamente. E é um erro apostar contra democracias. Assim como as democracias lideram o mundo na escuridão da Segunda Guerra Mundial, a Democracia levará o mundo para fora desta pandemia", disse Biden.

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Pressão internacional

A comunidade internacional tem pedido à Casa Branca que envie as doses compradas pelo país e atualmente paradas a outros lugares. Em março, Biden acordou o empréstimo de 4 milhões de doses da vacina da AstraZeneca aos vizinhos México e Canadá e anunciou mais financiamento ao Covax Facility. 

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No começo do mês, o líder americano abriu a possibilidade de enviar esas vacinas ao PaísEm outro sinal de flexibilização na política de reservas vacinas ao mercado americano, Biden apoiou a quebra de patentes de imunizantes contra a covid-19.

Num primeiro momento, esperava-se que 60 milhões de doses da Astrazeneca, que ainda não foi aprovada nos EUA, fossem doadas.  Segundo fontes da Casa Branca, as doações serão definidas pela força-tarefa do coronavírus e o Conselho de Segurança Naciona, sob assessoria do Departamento de Estado.  / COM WASHINGTON POST

Presidente Joe Biden discursa ao Congresso americano Foto: Melina Mara/The Washington Post via AP

WASHINGTON - O presidente americano, Joe Biden, anunciou nesta segunda-feira, 17, que os Estados Unidos enviarão a outros países 20 milhões de doses de vacinas contra covid-19 nas próximas seis semanas, além dos 60 milhões já prometidos.

"Isso significa que, nas próximas seis semanas, os EUA enviarão 80 milhões de doses para o exterior. (...) Serão mais vacinas do que qualquer país compartilhou até hoje, cinco vezes mais do que qualquer outro país. Mais do que Rússia, China, que doaram 15 milhões de doses", disse Biden.

 Casa Branca ainda não informou quais países irão receber os imunizantes, mas recentemente Biden sugeriu que o Brasil poderia estar entre os beneficiados. O presidente disse que os EUA irão trabalhar com o consórcio Covax Facility e com "outros parceiros" para assegurar que as vacinas sejam distribuídas de uma maneira "equitativa, que siga a ciência e os dados de saúde pública". 

“Sabemos que os Estados Unidos não estarão totalmente seguros até que a pandemia esteja sob controle globalmente”, disse o presidente. 

Biden vinha sendo pressionado a doar vacinas que não estão sendo usadas nos Estados Unidos para combater a pandemia em países pobres e afetados por variantes perigosas, como é o caso do Brasil e da Índia.

Adolescentes de 15 anos recebem a vacina daPfizer nos EUA Foto: REUTERS/Kathleen Flynn

Risco global

No anúncio de hoje, Biden se comprometeu com o envio de 20 milhões de vacinas que já estão aprovadas para uso nos EUA, das farmacêuticas Pfizer, Moderna e da Johnson & Johnson -- esta última requer dose única. Há cerca de um mês, o governo já havia prometido que 60 milhões de doses da vacina da AstraZeneca que os EUA possuem seriam despachadas a outros países assim que o produto fosse aprovado para uso pelas autoridades locais. Até agora, no entanto, a agência americana que regulamenta medicamentos, a FDA, não aprovou a vacina produzida pela AstraZeneca e a pressão sobre os EUA para compartilhar o excedente de doses com nações pobres e em desenvolvimento continuou a crescer. 

"A propagação rápida da doença e das mortes em outros países podem desestabilizá-los e representar um risco para nós também, novas variantes podem surgir no exterior que podem nos colocar em maior risco. Precisamos ajudar a combater a doença em todo o mundo para nos manter seguros", disse Biden.

O presidente americano afirmou que os EUA serão responsáveis por um "arsenal de vacinas" para acabar com a pandemia em todos os lugares do mundo e rebateu a ideia de que os EUA estão atrás de Rússia e China na chamada "diplomacia da vacina". "Queremos mostrar ao mundo nossos valores. Com esta demonstração de nossa inovação e engenhosidade e a decência fundamental do povo americano", disse. "Não usaremos nossas vacinas para garantir favores de outros países", afirmou Biden. 

Vacinas de Oxford/AstraZeneca, Pfizer/Biontech, Johnson&Johnson eSputnik V contra a covid-19; Biden apoia quebra de patente Foto: Dado Ruvic/Illustration/Reuters

Avanço da vacinação nos EUA

Os EUA já vacinaram mais de 157 milhões de pessoas com ao menos uma dose de um dos imunizantes disponíveis -- o equivalente a 60% dos adultos e 47% da população total. Até adolescentes de 12 anos ou mais estão sendo vacinados no país. Turistas também têm recebido a vacina. Os EUA compraram doses o suficiente para vacinar três vezes o número de residentes e, atualmente, a oferta tem sido maior do que a demanda pela imunização. Biden comemorou que hoje, pela primeira vez desde o começo da pandemia, os casos de covid-19 caíram em todos os 50 Estados americanos. 

Biden afirmou que irá trabalhar com "democracias mundiais" para coordenar uma iniciativa multilateral para acabar com a pandemia que irá além da doação de doses. Segundo ele, o trabalho exigirá parceria com as farmacêuticas. O americano planeja anunciar os planos no encontro do G-7, que acontecerá em junho no Reino Unido. "Este é um mundo que muda rapidamente. E é um erro apostar contra democracias. Assim como as democracias lideram o mundo na escuridão da Segunda Guerra Mundial, a Democracia levará o mundo para fora desta pandemia", disse Biden.

Pressão internacional

A comunidade internacional tem pedido à Casa Branca que envie as doses compradas pelo país e atualmente paradas a outros lugares. Em março, Biden acordou o empréstimo de 4 milhões de doses da vacina da AstraZeneca aos vizinhos México e Canadá e anunciou mais financiamento ao Covax Facility. 

No começo do mês, o líder americano abriu a possibilidade de enviar esas vacinas ao PaísEm outro sinal de flexibilização na política de reservas vacinas ao mercado americano, Biden apoiou a quebra de patentes de imunizantes contra a covid-19.

Num primeiro momento, esperava-se que 60 milhões de doses da Astrazeneca, que ainda não foi aprovada nos EUA, fossem doadas.  Segundo fontes da Casa Branca, as doações serão definidas pela força-tarefa do coronavírus e o Conselho de Segurança Naciona, sob assessoria do Departamento de Estado.  / COM WASHINGTON POST

Presidente Joe Biden discursa ao Congresso americano Foto: Melina Mara/The Washington Post via AP

WASHINGTON - O presidente americano, Joe Biden, anunciou nesta segunda-feira, 17, que os Estados Unidos enviarão a outros países 20 milhões de doses de vacinas contra covid-19 nas próximas seis semanas, além dos 60 milhões já prometidos.

"Isso significa que, nas próximas seis semanas, os EUA enviarão 80 milhões de doses para o exterior. (...) Serão mais vacinas do que qualquer país compartilhou até hoje, cinco vezes mais do que qualquer outro país. Mais do que Rússia, China, que doaram 15 milhões de doses", disse Biden.

 Casa Branca ainda não informou quais países irão receber os imunizantes, mas recentemente Biden sugeriu que o Brasil poderia estar entre os beneficiados. O presidente disse que os EUA irão trabalhar com o consórcio Covax Facility e com "outros parceiros" para assegurar que as vacinas sejam distribuídas de uma maneira "equitativa, que siga a ciência e os dados de saúde pública". 

“Sabemos que os Estados Unidos não estarão totalmente seguros até que a pandemia esteja sob controle globalmente”, disse o presidente. 

Biden vinha sendo pressionado a doar vacinas que não estão sendo usadas nos Estados Unidos para combater a pandemia em países pobres e afetados por variantes perigosas, como é o caso do Brasil e da Índia.

Adolescentes de 15 anos recebem a vacina daPfizer nos EUA Foto: REUTERS/Kathleen Flynn

Risco global

No anúncio de hoje, Biden se comprometeu com o envio de 20 milhões de vacinas que já estão aprovadas para uso nos EUA, das farmacêuticas Pfizer, Moderna e da Johnson & Johnson -- esta última requer dose única. Há cerca de um mês, o governo já havia prometido que 60 milhões de doses da vacina da AstraZeneca que os EUA possuem seriam despachadas a outros países assim que o produto fosse aprovado para uso pelas autoridades locais. Até agora, no entanto, a agência americana que regulamenta medicamentos, a FDA, não aprovou a vacina produzida pela AstraZeneca e a pressão sobre os EUA para compartilhar o excedente de doses com nações pobres e em desenvolvimento continuou a crescer. 

"A propagação rápida da doença e das mortes em outros países podem desestabilizá-los e representar um risco para nós também, novas variantes podem surgir no exterior que podem nos colocar em maior risco. Precisamos ajudar a combater a doença em todo o mundo para nos manter seguros", disse Biden.

O presidente americano afirmou que os EUA serão responsáveis por um "arsenal de vacinas" para acabar com a pandemia em todos os lugares do mundo e rebateu a ideia de que os EUA estão atrás de Rússia e China na chamada "diplomacia da vacina". "Queremos mostrar ao mundo nossos valores. Com esta demonstração de nossa inovação e engenhosidade e a decência fundamental do povo americano", disse. "Não usaremos nossas vacinas para garantir favores de outros países", afirmou Biden. 

Vacinas de Oxford/AstraZeneca, Pfizer/Biontech, Johnson&Johnson eSputnik V contra a covid-19; Biden apoia quebra de patente Foto: Dado Ruvic/Illustration/Reuters

Avanço da vacinação nos EUA

Os EUA já vacinaram mais de 157 milhões de pessoas com ao menos uma dose de um dos imunizantes disponíveis -- o equivalente a 60% dos adultos e 47% da população total. Até adolescentes de 12 anos ou mais estão sendo vacinados no país. Turistas também têm recebido a vacina. Os EUA compraram doses o suficiente para vacinar três vezes o número de residentes e, atualmente, a oferta tem sido maior do que a demanda pela imunização. Biden comemorou que hoje, pela primeira vez desde o começo da pandemia, os casos de covid-19 caíram em todos os 50 Estados americanos. 

Biden afirmou que irá trabalhar com "democracias mundiais" para coordenar uma iniciativa multilateral para acabar com a pandemia que irá além da doação de doses. Segundo ele, o trabalho exigirá parceria com as farmacêuticas. O americano planeja anunciar os planos no encontro do G-7, que acontecerá em junho no Reino Unido. "Este é um mundo que muda rapidamente. E é um erro apostar contra democracias. Assim como as democracias lideram o mundo na escuridão da Segunda Guerra Mundial, a Democracia levará o mundo para fora desta pandemia", disse Biden.

Pressão internacional

A comunidade internacional tem pedido à Casa Branca que envie as doses compradas pelo país e atualmente paradas a outros lugares. Em março, Biden acordou o empréstimo de 4 milhões de doses da vacina da AstraZeneca aos vizinhos México e Canadá e anunciou mais financiamento ao Covax Facility. 

No começo do mês, o líder americano abriu a possibilidade de enviar esas vacinas ao PaísEm outro sinal de flexibilização na política de reservas vacinas ao mercado americano, Biden apoiou a quebra de patentes de imunizantes contra a covid-19.

Num primeiro momento, esperava-se que 60 milhões de doses da Astrazeneca, que ainda não foi aprovada nos EUA, fossem doadas.  Segundo fontes da Casa Branca, as doações serão definidas pela força-tarefa do coronavírus e o Conselho de Segurança Naciona, sob assessoria do Departamento de Estado.  / COM WASHINGTON POST

Presidente Joe Biden discursa ao Congresso americano Foto: Melina Mara/The Washington Post via AP

WASHINGTON - O presidente americano, Joe Biden, anunciou nesta segunda-feira, 17, que os Estados Unidos enviarão a outros países 20 milhões de doses de vacinas contra covid-19 nas próximas seis semanas, além dos 60 milhões já prometidos.

"Isso significa que, nas próximas seis semanas, os EUA enviarão 80 milhões de doses para o exterior. (...) Serão mais vacinas do que qualquer país compartilhou até hoje, cinco vezes mais do que qualquer outro país. Mais do que Rússia, China, que doaram 15 milhões de doses", disse Biden.

 Casa Branca ainda não informou quais países irão receber os imunizantes, mas recentemente Biden sugeriu que o Brasil poderia estar entre os beneficiados. O presidente disse que os EUA irão trabalhar com o consórcio Covax Facility e com "outros parceiros" para assegurar que as vacinas sejam distribuídas de uma maneira "equitativa, que siga a ciência e os dados de saúde pública". 

“Sabemos que os Estados Unidos não estarão totalmente seguros até que a pandemia esteja sob controle globalmente”, disse o presidente. 

Biden vinha sendo pressionado a doar vacinas que não estão sendo usadas nos Estados Unidos para combater a pandemia em países pobres e afetados por variantes perigosas, como é o caso do Brasil e da Índia.

Adolescentes de 15 anos recebem a vacina daPfizer nos EUA Foto: REUTERS/Kathleen Flynn

Risco global

No anúncio de hoje, Biden se comprometeu com o envio de 20 milhões de vacinas que já estão aprovadas para uso nos EUA, das farmacêuticas Pfizer, Moderna e da Johnson & Johnson -- esta última requer dose única. Há cerca de um mês, o governo já havia prometido que 60 milhões de doses da vacina da AstraZeneca que os EUA possuem seriam despachadas a outros países assim que o produto fosse aprovado para uso pelas autoridades locais. Até agora, no entanto, a agência americana que regulamenta medicamentos, a FDA, não aprovou a vacina produzida pela AstraZeneca e a pressão sobre os EUA para compartilhar o excedente de doses com nações pobres e em desenvolvimento continuou a crescer. 

"A propagação rápida da doença e das mortes em outros países podem desestabilizá-los e representar um risco para nós também, novas variantes podem surgir no exterior que podem nos colocar em maior risco. Precisamos ajudar a combater a doença em todo o mundo para nos manter seguros", disse Biden.

O presidente americano afirmou que os EUA serão responsáveis por um "arsenal de vacinas" para acabar com a pandemia em todos os lugares do mundo e rebateu a ideia de que os EUA estão atrás de Rússia e China na chamada "diplomacia da vacina". "Queremos mostrar ao mundo nossos valores. Com esta demonstração de nossa inovação e engenhosidade e a decência fundamental do povo americano", disse. "Não usaremos nossas vacinas para garantir favores de outros países", afirmou Biden. 

Vacinas de Oxford/AstraZeneca, Pfizer/Biontech, Johnson&Johnson eSputnik V contra a covid-19; Biden apoia quebra de patente Foto: Dado Ruvic/Illustration/Reuters

Avanço da vacinação nos EUA

Os EUA já vacinaram mais de 157 milhões de pessoas com ao menos uma dose de um dos imunizantes disponíveis -- o equivalente a 60% dos adultos e 47% da população total. Até adolescentes de 12 anos ou mais estão sendo vacinados no país. Turistas também têm recebido a vacina. Os EUA compraram doses o suficiente para vacinar três vezes o número de residentes e, atualmente, a oferta tem sido maior do que a demanda pela imunização. Biden comemorou que hoje, pela primeira vez desde o começo da pandemia, os casos de covid-19 caíram em todos os 50 Estados americanos. 

Biden afirmou que irá trabalhar com "democracias mundiais" para coordenar uma iniciativa multilateral para acabar com a pandemia que irá além da doação de doses. Segundo ele, o trabalho exigirá parceria com as farmacêuticas. O americano planeja anunciar os planos no encontro do G-7, que acontecerá em junho no Reino Unido. "Este é um mundo que muda rapidamente. E é um erro apostar contra democracias. Assim como as democracias lideram o mundo na escuridão da Segunda Guerra Mundial, a Democracia levará o mundo para fora desta pandemia", disse Biden.

Pressão internacional

A comunidade internacional tem pedido à Casa Branca que envie as doses compradas pelo país e atualmente paradas a outros lugares. Em março, Biden acordou o empréstimo de 4 milhões de doses da vacina da AstraZeneca aos vizinhos México e Canadá e anunciou mais financiamento ao Covax Facility. 

No começo do mês, o líder americano abriu a possibilidade de enviar esas vacinas ao PaísEm outro sinal de flexibilização na política de reservas vacinas ao mercado americano, Biden apoiou a quebra de patentes de imunizantes contra a covid-19.

Num primeiro momento, esperava-se que 60 milhões de doses da Astrazeneca, que ainda não foi aprovada nos EUA, fossem doadas.  Segundo fontes da Casa Branca, as doações serão definidas pela força-tarefa do coronavírus e o Conselho de Segurança Naciona, sob assessoria do Departamento de Estado.  / COM WASHINGTON POST

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